sábado, 28 de abril de 2012

As marcas do coração delas

Lia Nara Bau
As marcas de calçados femininos disputam ferrenhamente o coração das mulheres. Mas para conquistá-las, é preciso uma série de atributos. É o que revela o dossiê Azimute 720, um estudo focado no mercado calçadista feminino do Brasil realizado pela Focal Pesquisas (Porto Alegre/RS).

Durante os meses de setembro e outubro de 2011, foram realizadas 2,45 mil entrevistas, com mulheres das classes A1 até C2, de 15 a 54 anos de idade, em seis capitais de estados brasileiros: Porto Alegre/RS, São Paulo/ SP, Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, Brasília/ DF e Recife/PE.

Estas mulheres, espontaneamente, citaram centenas de marcas quando questionadas quais marcas de calçados femininos lembraram, mostrando um mercado bem pulverizado. “Quando pedimos para as entrevistadas citarem marcas, elas apontaram mais de 200 diferentes”, salienta Bárbara Dresch, psicóloga e diretora do Núcleo de Consumo da Focal. Mas as cinco marcas campeãs no ranking espontâneo foram: Azaleia, Dakota, Arezzo, Via Marte e Ramarim.

Evidentemente que este ranking sofre variações regionais, como, por exemplo, nota-se que, em Minas Gerais, a Arezzo lidera o ranking e, no Rio de Janeiro, a primeira posição fica com a Sonho dos Pés. “Das dez marcas mais citadas, oito são do Rio Grande do Sul, o que é representativo”, ressalta Bárbara. Mas sabe-se que existem marcas que as consumidoras gostam muito, mas não compram por serem mais caras do que costumam pagar porumcalçado. Nesse quesito, as marcas mais citadas foram:Arezzo (26,9%), Carmen Steffens (6,1%), Schutz (5,8%), Dakota e Datelli (5%).

Aplicativos para comprar melhor

Camila Hungria
Eu não tenho um iPhone, mas às vezes tenho vontade de comprar um só para poder fazer download da infinidade de aplicativos existentes e gastar horas brincando com eles (e parar de trabalhar para ter tempo suficiente para usar tantas funções…). Atualmente, existe aplicativo de iPhone para fazer (quase) tudo, até trancar o carro ou acionar o alarme a qualquer distância!

Para mim seria uma brincadeira, mas para muitos empresários os aplicativos podem ser úteis para turbinar os negócios, fazer uma ação de marketing diferenciada ou simplesmente interagir com seu público-alvo.

Um deles é o Shopkick, que, basicamente, é um sistema que pontua clientes que visitam lojas. A cada visita, o cliente ganha uma pontuação, que será revertida em descontos nos preços dos serviços ou produtos da loja. A rede de cafeterias Starbucks, por exemplo, criou um sistema para o consumidor escolher o pedido e fazer o pagamento via iPhone, além de um jogo personalizado para seus consumidores.

Aplicativos de iPhone também estão sendo usados como ferramentas que otimizam as vendas pela internet. O site de vendas online eBay desenvolveu um aplicativo exclusivo que permite ao usuário escolher peças, testar diversos looks e montar um guarda-roupa. As peças, claro, estão à venda no portal.

Hoje li sobre uma marca de relógios, a Nuevo, que também desenvolveu um aplicativo para facilitar as vendas dos seus produtos pela loja virtual. O usuário faz o download e pode provar em seu próprio braço os modelos de relógio da coleção nova; basta colocar o aparelho em frente ao braço. A ideia torna a compra de produtos dessa marca diferente e proporciona ao consumidor uma experiência quase lúdica, além de aproximar o cliente do contato com o produto, coisa que só seria possível caso comprasse na loja.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Confiança é a alma da venda

Eduardo Zugaib 
A diferença entre os vendedores que gostaríamos de reencontrar um dia e aqueles que rezamos para nunca mais vermos, está na confiança gerada após a venda. A confiança é um valor que se cria e se fortalece a partir do comportamento de consultor, uma habilidade que se trabalhada continuamente, pode gerar melhores resultados em vendas.

O vendedor consultor mais ouve do que fala. Isso não significa que ele fale pouco. Dentro do diálogo de vendas, ele fica mais atento às linhas e entrelinhas do cliente. É a partir da sua compreensão, e não do folhear do catálogo, que virá a melhor solução. Logo, o vendedor consultor não apresenta um só item do seu portfólio até que compreenda as motivações do cliente, que podem vir de universos emocionais, racionais ou de uma combinação entre ambos.

A sensação de estar comprando algo que não diz respeito às nossas necessidades ou desejos é sufocante. Quem já foi abordado por uma equipe de vendedores de assinaturas de revistas dentro de lojas de departamentos, e tentou se desvencilhar a todo custo, sabe como isso funciona na prática.

Como o argumento de venda consultiva é construído tendo como base as informações colhidas na hora de pesquisar e de ouvir cada cliente, a conclusão é óbvia: um discurso padronizado oferece ao vendedor o mesmo conforto que uma cama de pregos. Cada cliente precisa reconhecer as características, vantagens e benefícios do produto que digam respeito a ele, e somente ele, e não ao grupo sócio-demográfico em que supostamente se enquadra. Afinal, entre homens da classe A, casados, entre 40 e 45 anos, moradores das grandes cidades, existem os que preferem o conforto do ar-condicionado de uma Mercedes e os que preferem respirar óleo montados numa Harley-Davidson. E há também os que não preferem nem uma coisa, nem outra.

Conhecendo melhor o cliente, também passamos a encarar de forma positiva e respeitosa as suas objeções. É preciso transformá-las num desafio a ser superado por ambos – vendedor e cliente - durante o processo da venda, e não como uma tolice, como muitos ainda as encaram por aí. A confiança do cliente consolida-se no respeito que ele percebe do vendedor quanto às suas dúvidas e medos, além da sua capacidade de convencimento saudável e de atendimento às suas expectativas. É preciso saber vender, sem vergonha de ser e de fazer o cliente feliz.

Dunkin Donuts dá uma lição de marketing sensorial

Promoview
Há muito que em cinema se fala de uma quarta dimensão que permitiria ao espectador sentir os cheiros da história. Ainda não é isso, mas a Dunkin’ Donuts misturou o olfato ao barulho enquanto contava a história, em uma ação promocional que jogou com os sentidos dos passageiros de um ônibus em Seul, na Coreia do Sul.

A história começa assim. A Dunkin’ Donuts queria levar pessoas às suas lojas também pelo café e não só pelo donuts e, para isso, decidiu acenar-lhes com o cheiro do seu café. Então, instalou nos ônibus de Seul um dispensador de aroma que era acionado cada vez que o anúncio da Dunkin’ Donuts passava na rádio.


O dispensador era ativado por um sistema de reconhecimento de voz que processava o anúncio de rádio e espalhava no ar do ônibus um leve aroma de café que reforçava a conexão sensorial à marca.

Mais de 350.000 pessoas foram expostas ao anúncio, as visitas às lojas aumentaram 16% e as vendas subiram 29%. Fim da história.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dos jovens da classe A, as moças são as que mais se preocupam com o futuro

Viviam Klanfer Nunes
A maioria dos jovens  da classe A (de famílias com rendimento mensal superior a R$ 10 mil) se preocupa com o futuro. Entre os homens e mulheres, elas são as que mais pensam na questão.

Da adolescentes entrevistadas, na faixa etária de 15 a 17 anos, 68% afirmaram que pensam no futuro. As demais (32%) revelaram que deixam a questão para seus pais se preocuparem. No caso dos rapazes, 57% afirmaram que pensam no futuro. 

Os adolescentes entrevistados também pertenciam a faixa etária dos 15 a 17 anos. Deles, 43% responderam serem os pais que cuidam do seu futuro.

Dinheiro é bom para quê?

A pesquisa da Quorum Brasil ainda tentou entender como os jovens usam o dinheiro. Entre as moças, 62% responderam que o dinheiro é bom para gastar, enquanto 38% delas afirmaram que é bom para guardar. 

Já entre os rapazes, 69% dos entrevistados afirmaram que o dinheiro é bom para gastar, enquanto 31% disseram que é bom para guardar. 

Apesar de preferirem gastar o dinheiro do que guardá-lo, a maioria das moças e dos rapazes confessou que conversa com seus pais sobre despesas e sobre onde e como economizar. Entre as mulheres, 75% disseram que conversam, contra 25% que não o fazem. 

Entre os rapazes, 72% conversam sobre o tema e 25% não. Ainda do lado das moças, 62% delas afirmaram que entendem que seus pais as orientam quando fazem despesas e não estão dando broncas. Já entre os rapazes, 56% acham o mesmo. 

Já 44% deles acreditam que seus pais estão dando broncas quando conversam sobre as despesas que fazem.

A pesquisa

Foram realizadas 150 entrevistas pessoais, com adolescentes de famílias da classe A da cidade de São Paulo.