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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Você conhece o dicionário do “corporativês”?

Werner K.P.
27 de março de 2014
Os jargões na gestão empresarial são cada vez mais padronizados, tanto nos corredores das empresas quanto nas reuniões; em particular, nota-se um aumento acentuado de termos de origem inglesa, ou melhor, americana: os EUA não dominam o mundo inteiro, mas o seu idioma domina o mundo dos negócios.

O “Corporativês”, seja em português ou em inglês, tem valor destacado na comunicação executiva, oral e escrita. O problema de se expressar um conceito complexo em uma palavra que está sendo usada amplamente resolve “n” casos de tomada de decisão e de ação assertiva.

Palavras-curinga ou palavras “mais ou menos” acabam gerando margens de dúvidas e equívocos que comprometem o resultado de uma comunicação profissional. Um fato que se agrava na medida em que as pessoas têm uma natural inibição de se certificar se entenderam uma palavra técnica corretamente.

Sabemos que falar mais de uma língua é imprescindível. Entretanto, ainda não existem cursos que ensinem a falar o "corporativês". Sem medo de ser chamado de esnobe, use-o.

Podemos notar também que no GOOGLE existem “n” interpretações para termos empresariais; p.ex., para a palavra de busca “Gestão” encontramos 31.5 milhões – o que fazer com tudo isso?

A seguir, você encontra a explicação e/ou aplicação de siglas ou termos básicos da gestão empresarial, utilizados no dia a dia da dos gestores empresarias:

Autogestão – Modelo de gestão, onde um organismo é administrado pelos seus participantes, sem a figura do superior (patrão ou chefe), mas todos colaboradores participando das decisões gerenciais em igualdade de condições.

Avaliação 360 graus - Sistema usado para medir o desempenho, em que o colaborador não é submetido somente à avaliação do chefe imediato, mas à dos colegas de trabalho, subordinados e até de clientes da empresa.

B2B - Sigla fonética de "business to business". É o comércio eletrônico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor.

Balanced ScoreCard - BSC: Significa “cartão de aferição ponderada e integrada”, ligado ao processo de controle dos resultados da empresa. O BSC Manager traduz a estratégia em resultados, através do estabelecimento de objetivos, indicadores de desempenho, metas e ações, levando a um processo de monitoramento contínuo, analisando, concluindo e agindo junto com sua equipe, compartilhando seu “painel de comando”.

Benchmarking – Um processo sistemático e contínuo de medida e comparação das práticas de uma organização com as das melhores empresas.

Break-even - Em português, 'ponto de equilíbrio', é quando os custos da empresa são iguais às suas receitas. O cálculo do break-even point (o momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram, ou seja, o ponto de lucro zero da empresa) é muito importante para o processo de planejamento estratégico e financeiro.

Budget (Orçamento) - Do francês bougette, o termo significa orçamento, normalmente anual. O processo de planejamento financeiro anual deve ser precedido de uma definição de objetivos, estratégias, prioridades, pessoal e organização, processados numa modelagem financeira em planilhas Excel ou equivalente. É importante envolver pelo menos cinco áreas da empresa: marketing, engenharia, logística e/ou produção, vendas, treinamento e finanças.

Business Intelligence – BI - Processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à tomada de decisões empresariais.

Canvas - Uma metodologia para organizar - numa linguagem comum, em uma única folha(!), ideias sobre como buscar resultados de impacto, através do preenchimento de um quadro com itens, utilizando post-its - uma aplicação estruturada, instigante e envolvente para construir, alterar ou avaliar Modelos de Gestão Empresarial.

Capital de Giro (Working Capital) - São os recursos financeiros utilizados para cobrir os custos do dia a dia e o prazo entre o pagamento de despesas e o recebimento da receita.

Capital Humano (Human Capital) – Diferente de Recursos Humanos, Capital Humano é um conjunto de conhecimentos, experiências e aprendizados das pessoas que lhes permitem realizar trabalhos com diferentes graus de complexidade e especialização.

Clima Organizacional - O ambiente interno de uma empresa. Para avaliá-lo são consideradas a liderança na companhia, a motivação para o trabalho e as possibilidades de crescimento profissional.

Commodity - Produto primário, geralmente com grande participação no comércio internacional.

Controlling - O controlling permite a você definir e gerenciar orçamentos e comparar os índices reais e planejados a qualquer momento, obtendo um quadro exato e atual do seu negócio.

Core Competence – Confunde-se muito core competence com core business. Este último significa o negócio principal da empresa; core competences são competências que os clientes apreciam (e pagam) e que os concorrentes não conseguem ou apenas com muita dificuldade imitar.

Customer Relationship Management – CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente) - Permite identificar/entender grupos de clientes e desenvolver estratégias para gerenciá-los de forma mais rentável para ambos, através de um conjunto de ferramentas que automatizam as funções de contato com o cliente.

Design Thinking (“modo de pensar graficamente”) – Uma abordagem que facilita pensar e atuar “fora da nossa caixa”, bem como utilizar a criatividade de forma colaborativa para gerar ideias (criatividade) e implantar ideias (inovação) a partir das necessidades reais dos stakeholders.

Empowerment - As empresas que dão mais poder, autonomia e responsabilidades aos seus colaboradores são as que estão mais bem posicionadas para competir. Com a gente que sobrou, faz-se necessário um alto grau de autonomia individual para que a empresa funcione melhor.

Empres(!)abilidade – A competência da empresa de atrair o melhores colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e investidores.

Enterprise Resource Planning (ERP) - Sistema de Informação cuja função é armazenar, processar e organizar as informações geradas nos processos organizacionais, estabelecendo relações de informação entre todas as áreas de uma companhia.

Fluxo de Caixa (Cash Flow) - Indica a origem do dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicação do dinheiro que saiu do Caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro.

Gestão Baseada em Valor – GBV (Value Based Management – VBM) – Modelo de Gestão Empresarial, que tem como foco maximizar o valor dos shareholders (acionistas) – numa abordagem restrita e dos stakeholders (grupo de interesses) – numa abordagem ampla.

Gestão de Cadeia de Suprimento (Supply Chain Management - SCM) – Indo além do conceito tradicional da Logística, a Gestão da Cadeia de Suprimento integra os processos do negócio do consumidor final com áreas da empresa como compras, materiais, ciclo de produção, vendas, serviços, informação e distribuição, com foco na identificação de oportunidades para reduzir custos, visando lucratividade contínua para ambos – a empresa e(!) o cliente.

Gestão da Mudança (Change Management) - Os gestores devem preparar-se para a mudança através da resposta a três perguntas fundamentais: Como será a organização do futuro? Qual o processo de mudança ideal? Qual o tipo de competência que fará a diferença? Criam-se, então, equipes de trabalho competitivas e motivadas (focus groups), das quais surgem, naturalmente, os agentes de mudança.

Gestão do Conhecimento (Knowledge Management) - Desenvolve processos para a aquisição e compartilhamento de conhecimento, experiência e aprendizado com todos os colaboradores.

Gestão Empresarial - Processo de (apenas) 6 passos para alinhar
Objetivo – Estratégia – Prioridades – Pessoas – Organização – Resultado, estimulando a equipe a remar na mesma direção: planejar, atuar e monitorar de maneira a otimizar resultado.

Gestão por Competência – Modelo para gerir as competências individuais atuais e estimular as novas, bem como para alocá-las de forma a multiplicarem o potencial produtivo da empresa.

Gestão por Objetivos – GPO (Management by Objectives – MBO ) - Um sistema de gestão em que os colaboradores e os superiores definem em conjunto qual é o objetivo do seu trabalho, como o realizar, de que forma será avaliado e qual o tempo necessário para sua concretização.

Governança Corporativa – Trata das estruturas e processos para a gestão e controle das empresas, contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável, melhorando o desempenho das empresas e proporcionando maior acesso a fontes externas de capital.

Inovação - Em uma empresa, inovar significa introduzir algo novo (por que não fazer) ou modificar substancialmente algo existente (fazer melhor o que já se fazia), gerando um impacto relevante sobre o resultado da empresa.

Inteligência Competitiva - Alimenta os executivos com a inteligência sobre as atividades dos concorrentes, as preferências dos consumidores e as inovações tecnológicas do segmento onde atuam. A interpretação das informações permite às companhias explorar as oportunidades e contornar as ameaças.

Intranet – São redes internas exclusivas para a difusão da informação, no interior da empresa, entre os seus colaboradores.

Intraempreendedor (Intrapreneur ) – É o empreendedor que trabalha dentro(!) de uma organização, transformando ideias em ações para gerar soluções impactantes.

Key Performance Indicator (KPI) - Avalia o desempenho do negócio (p.ex., taxa de cancelamento de pedidos, taxa de horas de parada de equipamento, fator de capacidade líquida, retorno sobre investimento, custo da mão-de-obra, etc.).

Learning Organization (Organização que aprende) – São empresas gerenciadas de forma transparente, com gestores que divulgam aquilo que sabem, pedem ajuda quando não sabem e facilitam o aprendizado de seus liderados.

Líder – O líder tem seguidores (que empregam o seu talento na busca do resultado esperado), o chefe tem subordinados (que deixam de explorar seu potencial produtivo).

Lucratividade (Profitability) – diferente de rentabilidade - Indica o percentual de ganho obtido sobre as vendas realizadas.

Lucro (Profit) - Existem os seguintes níveis: Lucro Bruto - diferença positiva de Receita menos Custo; Lucro Operacional - diferença positiva do lucro bruto e das despesas operacionais; Lucro não operacional - resultado positivo das receitas e despesas não operacionais; Lucro Líquido - diferença positiva do lucro bruto menos o lucro operacional e o não operacional e Lucro Econômico - diferença positiva entre lucro líquido e custo de capital.

Lucro Econômico (Economic Profit) - Uma medida de desempenho econômico que mais se aproxima do verdadeiro lucro real das organizações. O Lucro Econômico é o lucro operacional líquido menos o custo de oportunidade de todo o capital investido.

Networking – Estabelecer ou manter uma rede de contatos. Fazer networking costuma ser uma ótima forma de otimizar a base de seus relacionamentos e transformá-los em benefício mútuo - “não saia de um evento com menos de 5 cartões de visita”.

Planejamento Estratégico - Avalia o potencial total de um negócio, vinculando os objetivos e as ações para alcançá-los.

Plano de Marketing – Ferramenta que alinha diagnóstico de mercado - análise SWOT - objetivos de marketing -estratégia de marketing - marketing mix - previsão de vendas - orçamento de marketing – monitoramento de resultados.

PME - É a sigla para pequenas e médias empresas. Uma pequena empresa possui de dez a 49 colaboradores; uma empresa média entre 50 e 249.

Preço - Valor traduzido em moeda. O valor percebido (!) pelo cliente é a base para formar o preço, não o custo de produção. O conceito de valor é fundamental para desenvolver uma estratégia de preço (Precificação - Pricing).

Produtividade - Relação entre os resultados obtidos e os recursos utilizados.

Rentabilidade (diferente de Lucratividade) - Indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa.

Retorno sobre Investimento (Return on Investment – ROI ) – É um índice financeiro que mede o retorno de determinado investimento realizado e contabilizado em meses, nos quais ele será amortizado para, a partir daí, gerar lucro.

Análise SWOT (SWOT Analysis) - Analisa a competitividade de uma organização, considerando variáveis como Forças, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças; daí chamada também de “FOFA”.

Talento – Expressão vinculada à vocação ou ao dom natural, à habilidade superior de se sair melhor do que a média, ao exercer atividades ou ao lidar com situações que requerem uma solução inovadora ou resultados superiores.

Teambuilding - Conscientização dos profissionais da importância e do porquê da necessidade do trabalho em equipe, através de promoção de maior motivação e entusiasmo nas pessoas para a realização de suas atividades diárias.

Tecnologia de Informação e Comunicação - TIC - Conjunto de todas as atividades e soluções oriundas da designação de recursos computacionais para a geração e o uso da informação e comunicação. A TI está ancorada nos componentes hardware, software, netware e(!) peopleware.

Trainee - Cargo em uma empresa, em que o desenvolvimento profissional do colaborador, contratado na condição de recém formado, é incentivado através de um programa.

Workshop - Treinamento em grupo, de acordo com a técnica dominada pelo instrutor, que visa o aprendizado de novas práticas para o trabalho.


Disponível em http://administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/voce-conhece-o-dicionario-do-corporatives/76414/. Acesso em 31 mar 2014.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Seis dicas para quem quer sair da faculdade realmente preparado para o mercado

Administradores
7 de março de 2014
Com a grande demanda por profissionais qualificados, apenas as boas notas não são mais garantias suficientes para classificar o estudante para o seu primeiro emprego. Por isso, a consultoria Robert Half listou seis dicas para quem pretende se qualificar durante o período universitário:

1 . Procure estágios – Busque o responsável por estágios na sua faculdade, procure empregadores de seu interesse e mantenha contato com os diretores de ensino e professores para conquistar um estágio.

2 . Pense além dos cifrões – Estágios remunerados são atraentes, mas não pense apenas no dinheiro. As oportunidades valiosas são as que proporcionarão a você o máximo de exposição, experiências e conexões.

3 . Seja um voluntário - Busque trabalhos voluntários que possam reforçar suas competências e habilidades.

4 . Explore todas as suas opções - Oportunidades temporárias permitem ganhar experiência no mundo real. Algumas tarefas de contabilidade e finanças temporárias podem resultar em ofertas de trabalho permanente.

5 . Agarre as oportunidades - Não se veja como "apenas um estagiário", "voluntário" ou  “temporário". Trate cada oportunidade como um trabalho real, adotando a mentalidade de um funcionário permanente. Observe como os outros colaboradores interagem e adapte o seu estilo de trabalho e comportamento..

6 . Fique em contato - Depois de um estágio ou de um trabalho temporário, escreva uma carta de agradecimento para quem te ajudou ou orientou. E mantenha contato durante todo o seu período universitário. Dessa forma, suas chances de garantir ligações de trabalho, recomendações ou até mesmo uma oferta de emprego aumentam.


Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/6-dicas-para-quem-quer-sair-da-faculdade-realmente-preparado-para-o-mercado/85491/. Acesso em 23 mar 2014.

terça-feira, 25 de março de 2014

As quatro chaves do pensamento estratégico

Marcos Morita
17 de março de 2014
Você sabe o que significa estratégia? Sua origem provêm do grego stratègos, onde stratos = exército e ago = comando. Uma utilização peculiar pode ser vista no filme Tropa de Elite, no qual Wagner Moura repete o conceito em várias línguas para um grupo de recrutas sonolentos. O termo migrou para o mundo corporativo por meio de livros como a “Arte da Guerra” e hoje em dia em concorridas palestras de ex-policiais do BOPE. É presença constante em reuniões corporativas, onde concorrente é chamado de inimigo, ponto de venda é conhecido como campo de batalha e conquista de território é sinônimo de participação de mercado.

Engana-se porém, quem imagina que estratégia está restrita ao mundo bélico ou corporativo. Você, eu, assim como qualquer outra pessoa pode se beneficiar do pensamento estratégico em qualquer papel que esteja inserido: colaborador, executivo, empreendedor, voluntário, esposa, marido, pai, companheiro. Para ajudá-lo a pensar de maneira estratégica criei um guia com quatro chaves, cada qual com um nome sugestivo, em geral uma alegoria aos conceitos apresentados. Você poderá utilizá-las em qualquer sequência, assim como três, duas ou apenas uma, porém seu poder e eficiência serão tanto maiores quanto mais chaves utilizar. Vejamos.

Alice no País das Maravilhas: a primeira chave versa sobre a definição de objetivos de curto, médio e longo prazo, alinhados ao acrônimo SMART. Para defini-lo utilizarei de alguns tipos que cruzam nossa vida. Qual a semelhança entre o fumante e o obeso no primeiro dia do ano, o amigo sonhador que a cada hora aparece com uma nova ideia e o político em véspera de eleição? Todos têm sonhos e promessas, as quais na maioria das vezes não se concretizam por não serem específicas, mensuráveis, atingíveis, realizáveis e com um tempo definido, ou seja, não são SMART, traduzindo as palavras para o inglês: Specific, Measurable, Attainable, Relevant, Time-bound, e utilizando suas primeiras letras.

Agora, por que Alice? Para quem não se recorda do filme, há uma cena na qual a garota perdida na floresta entabula uma conversa com o gato. Alice em frente a uma bifurcação pergunta para aonde levam estas estradas. O gato em cima de uma árvore responde: depende, para aonde você quer ir? Alice diz que não sabe que caminho seguir. E então o gato, genialmente, responde que para quem não sabe aonde ir, qualquer caminho serve. Enfim, saber definir objetivos, monitorá-los e cumpri-los é uma arte que poucos dominam, por exemplo os projetos em sua empresa, a reforma da sua casa, os puxadinhos nos aeroportos, as obras públicas do PAC e os quilinhos extras que insistem em persegui-lo.

Avestruz: neste mundo globalizado, interconectado e instantâneo, empresas lançam produtos e serviços com velocidade cada vez mais espantosa, reduzindo os ciclos de vida de seus produtos, muitas vezes canibalizando-os antes que a concorrência o faça. Creio que se lembre da casa de sua avó com o fogão antigo e o pinguim em cima da geladeira, relíquias de um casamento remoto. Não obstante reclamamos que tudo hoje é descartável, mas não aguentaríamos tanto tempo utilizando os mesmos eletrodomésticos. Vamos testar? Pare e olhe o seu smartphone, televisor de LED, tablet ou ultrabook. Aposto que o anterior ainda estava em perfeitas condições de uso.

Apesar destas óbvias constatações, muitas vezes nos comportamos como avestruzes, enfiando a cabeça na terra ao invés de olharmos o mundo exterior, as ameaças e oportunidades que nos cercam. Quem já foi despedido alguma vez sabe o quão difícil é retomar os contatos perdidos, esquecidos enquanto estávamos compenetrados no dia a dia da empresa. Empresários também se enquadram toda vez que são surpreendidos pelos lançamentos e promoções da concorrência. Faltou ao empregado a disciplina em cultivar seu networking e ao empreendedor manter-se atualizado com as novidades do seu mercado. Para ambos, uma lição a ser aprendida: olhe sempre para fora da caixa.

Bombeiro: atire a primeira pedra quem nunca se sentiu como um bombeiro, apagando incêndios. Prazos apertados, cumprimento de metas, reclamações de clientes, entrega de relatórios, pedidos do chefe, reuniões intermináveis. Tudo isso faz parte do dia a dia das organizações, as quais em busca de maiores lucros acabam por reduzir seus quadros, sobrecarregando os que ali permaneceram. O problema é quando isto se torna rotina, refletindo-se em longas jornadas, cansaço, estresse e retrabalho, interferindo em sua vida pessoal.

O consultor e escritor Stephen Covey em seu livro “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, já mencionava a importância em separar o importante do não importante e o urgente do não urgente, ensinando as pessoas a trabalharem no quadrante mágico do planejamento, invariavelmente esquecido e atropelado pelas urgências. Planejar, delegar, treinar, fixar grandes objetivos, controlar, monitorar e antever eventuais problemas antes que se tornem urgentes, são atitudes que podem ajudá-lo a retomar o controle do relógio. Tente reservar uma hora por dia para trabalhar nas atividades listadas. Você verá que os resultados são impressionantes.

Grandes Ovos: conheço diversos executivos e empresários solitários e arrependidos, cujos filhos e esposas preferiram seguir seu próprio caminho enquanto seus pais e mães ausentes viajavam ou trabalhavam horas a fio. Infelizmente para nós que já temos cabelos brancos, muitas vezes é necessário um acontecimento ou evento inesperado: doença, separação ou morte para que a ficha caia. Mergulhados em nossas atividades, esquecemo-nos de perguntar o que é realmente importante em nossas vidas. Tal qual o poema do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez, Carta de Despedida, repensamos o que poderíamos ter feito, caso pudéssemos voltar as horas.

Pare enquanto ainda há tempo e liste suas verdadeiras prioridades: esposa, marido, filhos, pais, amigos, tempo livre, estudos, desenvolvimento espiritual, trabalhos comunitários, cultivar um hobby, escrever um livro, construir uma casa, viajar, velejar. Uma vez definidos, estabeleça objetivos SMART para atingi-los, aproveitando o tempo livre que sobrará após livrar-se da síndrome do bombeiro. Viu só, sem querer você já está usufruindo dos benefícios de pensar estrategicamente.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/as-quatro-chaves-do-pensamento-estrategico/76180/. Acesso em 23 mar 2014.

terça-feira, 18 de março de 2014

Os três principais motivos pelos quais você toma decisões estúpidas

Dan Waldschmidt
29 de janeiro de 2014
 
Na maioria das vezes, o sucesso simplesmente se resume a não cometer erros. Se você não pode fazer algo brilhante, apenas não faça algo estúpido. E tomar decisões estúpidas realmente se resume a três coisas que você provavelmente está fazendo de forma errada.

1. Você toma decisões estúpidas quando não está financeiramente apto

Você não pode assumir riscos ousados se estiver acorrentado a más decisões financeiras. A má administração de suas finanças é a forma mais rápida de garantir que você nunca irá conquistar grandes objetivos para si mesmo.

Você não pode assumir os riscos que são necessários para se ter sucesso quando se tem que trabalhar em um emprego que odeia, pagar as contas, o cartão de crédito, o enorme pagamento do carro, as férias e todas as outras “necessidades” que você tem que ter.

Não é preciso ter todas essas coisas. E você sabe disso agora. Mas a realidade é que você está preso fazendo pagamentos. E estará assim por muitos meses e anos por vir. O que significa que não será capaz de começar a ter sucesso por muitos meses e anos.

Porque você não pôde se negar um pouco de prazer, terá que colocar seus sonhos em espera para garantir que não falhe por causa das más decisões que fez. Isso é meio estúpido, não é?

2. Você toma decisões estúpidas quando não está fisicamente apto

Você não consegue alcançar grande sonhos sem se exaurir. É difícil aguentar o stress físico do trabalho árduo e sono limitado. Você tem que ser um guerreiro, tanto mentalmente quando fisicamente, para conquistar.

Isso não significa que você precisa ser um super-vegetariano ou adotar hábitos alimentares que são chocantes. Mas significa que você precisa ser cuidadoso com o que usa para abastecer seu corpo. Você não pode reclamar sobre “não estar com tudo” quando está colocando comida ruim no seu corpo sem parar.

A mesma coisa se aplica aos exercícios. Um corpo forte permite que você sobreviva aos rigores de um longo dia de trabalho. Mas isso não é tudo, pois exercícios dão tempo para você pensar. Para inovar através dos obstáculos do seu caminho.

Você não poderá conquistar a grandeza se estiver sempre doente ou cansado. Você não poderá levar seu negócio além se não conseguir levar seu corpo além.

3. Você toma decisões estúpidas quando não está mentalmente apto

Você não poderá conquistar seus sonhos se não conseguir conquistar seus demônios. Os demônios na sua cabeça.

É fácil deixar o medo, a dor e as más experiências passadas se acumularem na sua mente. Isso é o que acontece naturalmente. A não ser que você constantemente tire um tempo para guardar o que você acha de si mesmo, acabará mentalmente no menor denominador comum. O que nunca é bom para o futuro.

Em vez de se inspirar nas possibilidades de superar os complexos obstáculos no seu caminho, tudo em que você pode pensar é no que as outras pessoas pensam sobre você ou “como isso pode falhar”. Nada disso é saudável.

E, como todas as jornadas, se você não puder ver um caminho à frente, não encontrará seu caminho para casa. Se não pode pensar criativamente além dos obstáculos mentais durante o seu dia, não encontrará a descoberta criativa que precisa para conquistar o sucesso.

Você não pode fazer coisas surpreendentes sem uma mentalidade surpreendente. Pensamentos estúpidos podem estar matando seu sonho.

Não tome decisões estúpidas. Não deixe que hábitos pessoais ruins se espalhem sobre seus hábitos de negócios. Não deixe que pensamentos pessoais ruins se tornem pensamentos ruins de negócios.

Fique em forma. Comece a pensar diferente. Viva diferente. Gaste diferente. Você pode se encontrar fazendo algo brilhante, afinal.


Disponível em http://administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/os-3-principais-motivos-pelos-quais-voce-toma-decisoes-estupidas/75279/. Acesso em 15 mar 2014.

quinta-feira, 13 de março de 2014

O que fazer para ser uma mulher de sucesso?

Administradores
5 de março de 2014
 
Só pela história de luta pela igualdade de direitos entre gêneros, as mulheres já poderiam ser consideradas como bem-sucedidas. No entanto as conquistas devem ser contínuas, principalmente diante de um mercado de trabalho cada vez mais acirrado para ambos os sexos.

Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, uma mulher de sucesso, comenta que existem alguns passos que podem ser seguidos a fim da conquista de um melhor espaço no trabalho, um salário melhor e o respeito de todos – sem que seja necessário um grande esforço para isso.

“Não é difícil perceber que a maioria das mulheres de sucesso são apaixonadas pelo que fazem – e isso não é coincidência. Quando você não ama o que faz, é difícil manter-se motivado para progredir, inovar e se destacar no mercado de trabalho” comenta a especialista.

Outra atitude importante é não se iludir com a gratidão. Segundo pesquisa recente, realizada pela economista Linda Babcock, 57% dos homens negociam seus salários iniciais, enquanto apenas 7% das mulheres fazem isso. “O que isso significa? Que os homens iniciam com salários 7,6% mais alto do que as mulheres. Aplicando o princípio ao longo da carreira, os homens se aposentam meio milhão de dólares mais ricos”, diz Madalena. Por isso, ao receber uma boa proposta de emprego, não se iluda. Pesquise a média salarial para aquele emprego, pense em outros trabalhos que você possa querer e assuma a sua ‘cara de negociante’.

Saber lidar com o nervosismo também é uma arma poderosa. “Sinais que demonstram que a mulher está nervosa, como uma vermelhidão na face ou risadas forçadas, podem trai-la durante reuniões. O ideal é aprender a disfarçar esses pontos fracos ou a lidar com eles”, recomenda a especialista.

Para mulheres que almejam – ou assumem – um cargo de chefia, já é comprovado que o modelo de líder atual que faz mais sucesso com a equipe não é o antigo modelo “general” e sim uma espécie de “técnico de futebol”, ou seja, uma pessoa que inspira o time, ajuda, e conhece cada um de seus integrantes – assim como seus pontos fortes.

Existem muitas mulheres hoje que não se casam, porém, para aquelas que possuem um parceiro, - ou parceira, - é importante que exista uma boa parceria entre eles, que ela se sinta apoiada e confiante também na carreira profissional.

Assumir riscos, acreditar no ‘seu taco’ e ser grata as pessoas ao seu redor também fazem parte de uma personalidade de sucesso. “As mulheres bem sucedidas, que obtêm o que desejam, antes de tudo, acreditam em si mesmas e nas suas metas. Manter o foco no objetivo e não desistir depois de ouvir um (ou vários) ‘não’(s) são capacidades necessárias para quem deseja subir na vida”, conclui Madalena.

Disponível em http://administradores.com.br/noticias/carreira/o-que-fazer-para-ser-uma-mulher-de-sucesso/85293/. Acesso em 10 mar 2014.

segunda-feira, 10 de março de 2014

O medo vende, e muito bem

Fábio Bandeira
27 de fevereiro de 2014
 
Você está sozinho em casa e já é de madrugada. Desperta da cama com aquela sede incontrolável. O silêncio da noite é quebrado com a chuva que cai intensamente lá fora e com as fortes rajadas de vento que imitam um lobo uivando. Então, você ouve a porta da frente batendo. Seu coração dispara, a respiração torna-se ofegante e todo o seu corpo começa a contrair de forma instintiva. Logo depois, percebe que não tem ninguém tentando entrar em sua casa. Foi apenas um forte vento o responsável por encadear todas essas sensações.

Os poucos segundos de pânico, antes da constatação de ter somente o vento como companhia, geralmente, parecem uma eternidade. Sempre que sentimos uma emoção proveniente do "medo", como o eminente perigo que se aproxima, o ser humano cria uma reação inconsciente que basicamente o coloca em duas situações: enfrentar ou fugir.

Isso acontece com todos e define muito das escolhas que tomamos, entre elas, a que envolve o ambiente profissional. Um funcionário que, com receio da opinião do chefe ou do grupo não apresenta uma proposta diferente com medo de estar errado; o receio de falar em público, de tentar uma mudança de carreira e não ser a melhor escolha. Geralmente, ir ao encontro do desconhecido cria barreiras e afirmações comuns como “eu não consigo” ou “eu não estou pronto” e, pode ser um alento para que as pessoas não busquem avançar.

Até com uma empresa que lança um novo produto no mercado apenas pelo receio do concorrente ultrapassá-la. Os exemplos são evidentes no setor automobilístico e também no tecnológico. Dificilmente o lançamento de um produto ou de um carro por determinada companhia passa muito tempo sem que os seus maiores rivais anunciem também um modelo: iPhone x Samsung Galaxy | PlayStation x Xbox | Chevrolet x Volkswagen.

O medo influencia você

O medo é também uma forte estratégia quando o assunto é vender e, certamente, já deve tê-lo convencido como consumidor. Percebendo ou não, ele influencia muito do que vestimos e consumimos.

Quando paramos para pensar nisso pela primeira vez, alguns exemplos simples ficam bem nítidos: as pessoas compram seguros em busca de garantias, compram alarmes porque têm medo de serem assaltadas. E é assim a lógica do mercado baseada nessa estratégia: fazer com que seu medo aflore, para que adquira determinado produto ou serviço. No Distrito Federal, por exemplo, a crescente sensação de insegurança da população faz com que o mercado de carros blindados tenha um aumento entre 10% e 15% por ano, principalmente com consumidores da classe média.

Isso acontece pela vulnerabilidade que determinado indivíduo ou grupo de indivíduos se encontra no momento. Um grau emocional diferente, seja ele através da preocupação ou até da euforia intensa, provoca um estado de impotência ou aceitação do consumidor com muito mais facilidade. Um dos maiores neurocientista do mundo, o dinamarquês Mark Lindstron, destaca em seu livro A lógica do consumo, que ao incutir o medo em todas as mensagens, somos dez vezes mais capazes de escolher qualquer oferta.

“O medo de envelhecermos, engordarmos, ficarmos sozinhos, sermos impopulares, termos filhos fracassados. A culpa é um vírus em crescimento, principalmente entre as mulheres. Como forma de remover alguma dessas culpas, as marcas oferecem 'soluções' – muitas vezes que não resolvem nada. A culpa pode ser desde 'não sou uma boa mãe', a ter 'problemas com o meu corpo', ou 'não sou uma boa mulher'. E a ideia é: compre a marca X e vai ser feliz”.

E nessa hora, a publicidade que impacta e que choca acaba atraindo e vendendo mais. O sucesso da marca americana de antisséptico para mãos Purell é um exemplo claro disso. Em sua embalagem e publicidade podem ser vistas mensagens que apelam diretamente ao medo e à culpa dos pais em relação aos cuidados com os filhos. “Bastam 15 minutos para apanhar um vírus”, “80% das infecções mais comuns são disseminadas diretamente pelas mãos”.

E agora? O que fazer? Se você, depois de ler esse texto, quer eliminar o medo da sua vida, da sua empresa ou das suas compras, aí vai uma grande dica: desista dessa ideia. Querendo ou não, em algum momento você vai senti-lo. O que realmente pode variar é como cada um, dependendo da sua personalidade, vai lidar com esse sentimento. A questão não é superar, é administrá-lo.


Disponível em http://administradores.com.br/artigos/marketing/o-medo-vende-e-muito-bem/75874/. Acesso em 01 mar 2014.

terça-feira, 4 de março de 2014

Não, as pessoas não compram produtos

Belle Cooper
20 de fevereiro de 2014
 
Há um famoso boato de que quando Steve Jobs inventou o iPod, todas as pessoas dos noticiários e das outras indústrias de tecnologia coçaram um pouco a cabeça. Os MP3 players estavam no mercado havia algum tempo. O que era tão diferente no iPod? Naturalmente, as pessoas apontaram muitas diferenças, mas o aspecto principal foi como Jobs o apresentou e comercializou: “1.000 músicas no seu bolso”.

Enquanto a concorrência dizia “1GB de armazenamento em seu MP3”, a respeito do produto, a Apple saiu à frente e fez do produto uma parte de você, que carregava 1.000 músicas no bolso. Nossos amigos do site “User Onboarding” escreveram um ótimo post e também construíram um gráfico mostrando como essa estrutura se apresenta em um nível superior:


Em particular, a imagem em si provou ser popular - compreensivelmente. É uma ótima maneira de descrever que o marketing inteligente foca nos benefícios em vez das características.

Eu ouvi pessoas falarem sobre os benefícios em vez dos recursos no marketing, mas resisti em entender a diferença. Para este artigo, explorei tal informação um pouco mais detalhadamente e descobri alguns exemplos de companhias que sabem fazer isso.

Características x benefícios: como perceber a diferença

Nossos amigos do User Onboarding explicaram a diferença entre as características e os benefícios:

“Pessoas não compram produtos; elas compram versões melhores de si mesmas. Quando está tentando ganhar clientes, você elenca os atributos da flor ou descreve o quão incrível é o fato de ela lançar bolas de fogo?”

Isso inclui ainda um tweet de Jason Fried sobre o assunto:

“‘Aqui está o que nosso produto pode fazer’ e ‘Aqui está o que você pode fazer com o nosso produto’ soam parecidos, mas são abordagens completamente diferentes”.

Lendo a respeito do tema, encontrei excelentes posts de blogs que se aprofundam ainda mais no tema. Um do blog Ideacrossing descreve as características como “o que seu produto ou serviço tem ou faz” e os benefícios como “o que os recursos significam e por que eles são importantes”. Na verdade, muitas vezes, produtos contêm recursos que nunca são utilizados e que podem ser “uma grande fonte de desperdício”.

Desse modo, parece que as características são o “quê” do seu produto ou serviço, enquanto benefícios representam o “porquê” deles.

Depois de tanto ler, finalmente resumi essa diferença em uma frase que torna mais fácil distinguir o que são as características e os benefícios:

“Característica é o que seu produto faz; benefício é o que o consumidor pode fazer com seu produto”.

Mas chega de teoria, vamos ver exemplos surpreendentes de algumas das melhores empresas lá fora. Para ter uma boa ideia de como as coisas funcionam na prática, achei que seria útil dar uma olhada em organizações renomadas que fazem uso dos benefícios na estratégia de marketing. Aqui vão alguns que encontrei:

Evernote: lembre-se de tudo

O Evernote não pode se lembrar de tudo por você. Na verdade, ele não pode se lembrar de nada – é um software. O que ele faz é oferecer recursos que permitem a você salvar e organizar coisas. Lembrar-se de tudo é o que você pode fazer com o Evernote – o benefício!

Twitter: inicie uma conversa, explore seus interesses e mantenha-se informado

O Twitter usou diferentes benefícios no slogan de sua página inicial, ainda assim ele se focou nos benefícios. Cada uma dessas três “coisas” você pode fazer com o Twitter. Não uma característica do produto.

Nest Thermostat: algo bonito é economizar energia

Gosto bastante desse exemplo por achá-lo extremamente inteligente. Em apenas seis palavras o slogan da marca diz qual é o maior benefício (você vai economizar energia), e algo sobre o que torna o produto único (ele é bem projetado; é “algo bonito”).

LinkedIn: seja ótimo no que faz

O LinkedIn foi ainda mais longe ao se referir ao consumidor no seu slogan. Ao dizer “Seja ótimo no eu faz” deixa claro que a ideia principal é que você vai ser ótimo no que faz se usar o LinkedIn. Em vez de empurrar as qualidades do produto ou o lema da empresa, ele se foca no consumidor.

Quais produtos, de fato, já impressionaram você? Eu adoraria saber suas ideias sobre o que é uma boa experiência junto a um produto.


Disponível em http://administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/nao-as-pessoas-pessoas-nao-compram-produtos/75728/. Acesso em 01 mar 2014.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Pare de pedir desculpas

Gisele Meter
20 de fevereiro de 2014
Você provavelmente já deve ter presenciado a seguinte situação: A pessoa chega atrasada em um compromisso e começa a enumerar várias desculpas que possam justificar sua falha, certo?

Você também em algum momento, já deve ter usado qualquer desculpa, para se isentar de alguma situação. Independente se suas justificativas são cabíveis ou não, saiba que desculpar-se excessivamente, pode prejudicar expressivamente sua carreira.

Isto acontece porque quando apresentamos desculpas, estamos permitindo que outras pessoas façam julgamentos acerca de nosso comportamento.

Ao apresentar desculpas, além de você se colocar passível de avaliação, ainda promove um desvio do objetivo inicial, seja ele um projeto, uma reunião ou qualquer outra coisa a que você tenha responsabilidade.

Tendemos a acreditar que se desculpar demasiadamente promove segurança nas pessoas que saberão os motivos pela sua falta ou falha, no entanto é importante saber que em alguns casos, as pessoas não estão muito interessadas e retomar o foco no objetivo é o que interessa.

Não falo para deixar de se desculpar quando sentir necessidade, o importante é que quando faça isso, você saiba que estará abrindo margem ao julgamento alheio, então faça isso de forma consciente – avalie as consequências.

Podemos nos desculpar de forma objetiva, sem precisar dar detalhes de nossa vida pessoal, ou os motivos que impediram que algo não se concretizasse, afastando assim conclusões equivocadas a nosso respeito.

Vamos retomar o exemplo do inicio desta matéria: ao chegar atrasado para uma reunião, ao invés de justificar que o trânsito estava péssimo, que seu filho está doente, ou que seu cachorro comeu o controle do portão, aja de forma mais profissional possível, apenas se desculpe pelo atraso e diga que fará tudo para garantir que isto não ocorra novamente.

Percebe como ambos têm um impacto diferente? Isto porque agindo assertivamente não há margens para interpretações e você ainda reforça o quão compromissado pode estar com as pessoas que lhe aguardam.

Não é necessário colorir seu pedido de desculpas com detalhes de sua vida pessoal, afaste as ideias centradas no processo e foque no objetivo principal.

Quando apresentamos desculpas, estamos buscando aprovação para nossa atitude, perdendo assim o controle da situação. Saiba que isto, pode te deixar vulnerável, pois não temos como prever os impactos que esta atitude pode causar.

É preciso compreender que no contexto empresarial, quando se trata de desculpas, assim como em várias coisas da vida, menos é mais.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/pare-de-pedir-desculpas/75723/. Acesso em 20 fev 2014.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Geomarketing: estratégia e realidade

Valmir Mondejar,
20 de novembro de 2013
Concretamente, os problemas mais frequentes que podem ser tratados graças às técnicas do geomarketing são:

•    Segmentação e marketing direto: para um gestor de uma loja, a distribuição de um folheto promocional tem sido uma das principais formas de comunicar aos clientes suas promoções. A possibilidade de publicidade nos meios televisivos mudou o jogo para as marcas, mas não para o comércio de mais próximo ao consumidor em bairros mais distantes,

•    Validação de posicionamento: para aperfeiçoar o ROI de pontos de venda, de equipe de vendas ou representantes comerciais ou de seus centros de distribuição,

•   Construção e conhecimento dos fluxos e pontos de venda, estimando seus potenciais: trata-se de uma análise previa visando descrever e melhor compreender a região, de onde vêm os produtos e clientes. As ferramentas de geomarketing permitem recomendar onde construir, por exemplo, um novo centro de distribuição considerando o potencial de vendas, evolução sócio demográfica, perfil de compras, etc.

•     Definição da vocação de um centro de distribuição: o objetivo aqui é adaptar a oferta a propor a um ponto de venda em função de todas as componentes de seu ambiente (natureza e poder da concorrência, perfil da clientela potencial, características internas do ponto de venda). As analise de geomarketing permitem fornecer todos os elementos de observação das especificidades dos pontos de venda, a fim de adaptar individualmente ou por segmento de pontos de venda a oferta às realidades locais.

•      Otimização da rede e do esquema diretor de desenvolvimento: determinar as regiões a maior potencial de desenvolvimento, reconhecer as regiões já saturadas, quantificar as perspectivas de desenvolvimento e hierarquiza-las, identificar localmente as localizações de maior potencial.

É possível afirmar que se trata de uma atividade profissional que demanda forte tecnicidade, permitindo confrontar questões altamente estratégicas, mas também muito fundamentada na realidade (todos os modelos construídos são de fato muito rapidamente avaliados com base nos resultados de campo), e que proporcionam projetos e carreiras muito atraentes. Quem se habilita?


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/geomarketing-estrategia-e-realidade/74246/. Acesso em 24 nov 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Vendendo mais a partir do comportamento do consumidor

Felipe Martins
18 de novembro de 2013
Com a constante ampliação da tecnologia, entender o comportamento e as preferências do consumidor possibilitará, não apenas campanhas de marketing mais focadas, mas também, negociações mais satisfatórias.

Por isso, é preciso conhecer as expectativas dos clientes e planejar-se para superá-las. Nesse sentido, veja algumas dicas para entender melhor como o público e-consumidor pensa e se comporta:

Entenda a realidade. Um dos pontos cruciais para conhecer o comportamento do consumidor é entender sua realidade, as especificações da faixa etária e quais são os incentivos da mídia para o público desta idade e contexto.

Faça divulgação de sua loja. Pesquisas comprovam que os consumidores virtuais possuem o hábito de pesquisar antes de comprar. Por isso, fazer a divulgação de sua loja virtual, especialmente nos mecanismos de busca, garantirá a encontrabilidade de seu negócio e, consequentemente, a ampliação de suas vendas.

Esteja sempre ao alcance. Como o cliente virtual realmente procura melhores preços, condições e reputação, é indispensável ao lojista apresentar-se disponível aos potenciais consumidores, provando que seu e-commerce é confiável e pronto em atendê-lo.

Mantenha uma boa reputação. Mantendo uma boa reputação, é possível não apenas conquistar um consumidor interessado, mas também, seus contatos mais próximos; pois o marketing boca a boa é feito comumente entre os clientes virtuais; tanto para indicar, como para buscar indicação de onde consumir.

Ofereça incentivos. É natural que o consumidor se sinta atraído para consumir quando há descontos ou promoções. Sabendo deste comportamento, vale a pena oferecer incentivos para aumentar as negociações.

Lembre-se: essas dicas estão baseadas no consumidor de maneira geral. Obviamente, seu e-commerce tem suas particularidades e, cabe a você, entender quais são os pensamentos de seu público e trabalhar com as reações.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/vendendo-mais-a-partir-do-comportamento-do-consumidor/74184/. Acesso em 23 nov 2013