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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Baixa qualificação faz com que empresas invistam na educação de profissionais


InfoMoney
No Brasil, 16% dos trabalhadores têm alguma qualificação profissional, sendo que em países como México, Chile e Argentina esse índice chega a 30%.

Segundo o diretor de Conhecimento de Educação da ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Luiz Edmundo Rosa, essa realidade exige que as empresas assumam programas que formem e qualifiquem os funcionários.

Investimentos

De acordo com a presidente da ABRH-Nacional, Leyla Nascimento, as empresas qualificarão melhor as equipes de trabalho e, por essa razão, os investimentos em educação corporativa no Brasil crescerão nos próximos anos.

"A palavra-chave é educação e as áreas de Recursos Humanos das empresas devem se preparar para buscar maior diálogo com universidades e escolas técnicas, a fim de que estas qualifiquem e capacitem seus profissionais para atender as novas demandas de crescimento e expansão", afirmou a presidente.

Segundo Leyla, os resultados econômicos apontam o Brasil como um dos países que mais receberão investimentos no setor de educação.

Aprimoramento

Segundo o diretor de Conhecimento, os ambientes de trabalho estão mais complexos, em razão disso os profissionais que atuam na empresa devem ser aprimorados.

"O conceito de equipe passou a abranger não só os efetivos de uma organização, mas todos que atuam em sua cadeia produtiva, que tanto podem ser terceirizados, temporários, consultores e fornecedores, entre muitas outras possibilidades", disse Rosa.

"O desafio é criar as condições adequadas de trabalho para todos, apoiada por uma gestão moderna de pessoas que valorize a responsabilidade, a meritocracia e os resultados. Estes, para serem sustentáveis, dependem que essa grande equipe trabalhe alinhada aos mesmos valores, visão e compromissos, algo que só processos educacionais podem proporcionar", completa.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Investimento em boa comunicação traz retorno

Daniela Maimone


Para uma comunicação de retorno, é preciso antes de mais nada investir tempo e saber criar boas possibilidades. Afinal, como disse Goethe: “As coisas mais importantes nunca devem ficar a mercê das menos importantes”.

É chegada a hora de gerenciar nossos argumentos para um melhor desempenho pessoal e profissional. Você poderia parar por alguns instantes e redigir uma resposta curta para a questão que levanto:
- O que, em sua vida profissional ou empresarial, teria o mesmo efeito?
Certamente a boa comunicação se faz presente, seja ela inserida no contexto ou pela própria razão final da ideia.
Para criarmos boas possibilidades de investimento é preciso focar nossos objetivos e estabelecer metas reais, as quais podemos de fato concretizar sem deixar de lado o bom relacionamento interpessoal.
Avaliar-se é sem dúvida uma alternativa que reduz índices e baixa a margem de erro tanto na elaboração como na concretização de projetos.
As maiores oportunidades de investimento interpessoal para ganhos imediatos estão em ações com visibilidade. Como por exemplo realizar um networking eficaz, onde estarão empregadas não apenas regras de conduta, mas uma variedade de situações que contribuirão para uma melhora da performance corporativa e sem dúvida pessoal.
Afinal, existem três tipos de pessoas: as que fazem acontecer, as que assistem aos acontecimentos e as que estranham o que aconteceu. Em qual categoria você se encaixa? Se você é do tipo que gosta de se relacionar, certamente estará acostumado a ser o líder da sua vida e conhece quem faz o mesmo.
Não esquecendo que o bom relacionamento pressupõe atender aos seus interesses e ajudar os outros a satisfazerem os deles. Reputação e confiança são e serão sempre essenciais para consolidar boas parcerias futuras.
Desta forma, desenvolvendo o hábito de ampliar seus contatos, você estará diversificando seu vocabulário e aprendendo uma nova forma de continuar idealizando com contexto.
O networking estratégico nos prepara para os acasos felizes. Quanto mais nos sentimos confiantes em nossa capacidade de estar com pessoas, maior será a nossa predisposição para encontros casuais e para a possibilidade de convertê-los em relacionamentos vantajosos e eficazes. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Os profissionais que levaram a Havaianas para o mundo


Luciana Carvalho
Saindo dos básicos chinelos azuis e brancos para chegar às sandálias multicores e com design moderno, a Havaianas, a tradicional marca de sandálias da Alpargatas, passou por uma grande mudança e, em 2007, iniciou um processo de globalização. Hoje, a marca é conhecida mundialmente graças ao trabalho conjunto de profissionais inovadores e apaixonados.

Para o especialista em marketing e estratégia Dominique Turpin, a Havaianas é um exemplo de como montar uma boa equipe. Turpin, que também é presidente do IMD (Institute for Management Development), considera que não existe um perfil de gestor ideal para toda e qualquer empresa, mas há algumas características mais desejáveis. Confira a seguir as qualidades citadas por ele.
Boa comunicação
"Os gestores precisam ter características, habilidades e competências de um bom comunicador", afirma. Não é à toa que ele diz isso. Com um trabalho intenso de comunicação, publicidade e relações públicas, a Havaianas teve seu status elevado e se expandiu para a Europa.
Devido ao trabalho de comunicação dos profissionais da Alpargatas, em parceria com agências especializadas, o produto passou a ser conhecido e, mais importante, usado por celebridades internacionais, como Catherine Zeta-Jones, Jennifer Aniston, Britney Spears e Julia Roberts. "Em Paris, também foi colocada uma 'Havaianas' gigante em frente a um famoso hotel, para que a mídia pudesse dar notícia", diz.
Inovação e flexibilidade
Não adianta ter habilidades de comunicação se o produto não está adequado. Até chegar ao potencial de expansão, a Havaianas mudou de cara. "Quando se quer criar uma grande marca, é preciso ter algo diferente. A primeira coisa que Havaianas fez foi transformar um produto comum, chato, em algo da moda", diz Turpin.
Todo esse trabalho de reformulação do produto requer uma cabeça fresca, maleável e sem preconceitos para gerar inovações de valor, que não sejam apenas mais uma coisa maluca que não vai dar certo. "Inovação é muito importante para manter a sustentabilidade da marca. Se não há inovação, a marca vai morrer, pois a empresa vai perder a próxima geração de consumidores", afirma.
Trabalho em equipe
Um trabalho da magnitude do que foi feito com a Havaianas requer profissionais de várias áreas e origens. Por isso é essencial que eles saibam trabalhar em equipe e lidar com pessoas de diferentes tipos, desde o executivo que planeja a expansão do produto até o artista que pensa nas estampas dos chinelos.
"Eles, da Havaianas, também não trabalham sozinhos. Junto com eles há também agências de criação, comunicação, propaganda, designers... É um trabalho que partiu da empresa, mas envolveu todos os outros níveis", diz Turpin. O líder tem grande participação neste processo, pois deve ser aberto a ideias de opiniões de todos da equipe, deixando de lado a característica ultrapassada de "chefe mandão".
Liderança apaixonada
Para fazer uma marca ou produto emplacar, os profissionais precisam estar motivados para realizar um trabalho interessante e positivo. O papel do líder é essencial neste sentido, uma vez que tem a responsabilidade de fazer com que os membros da equipe queiram fazer o melhor trabalho possível.
"Se os líderes na Havaianas tivessem sido chatos e entediantes, eles não teriam tido bons resultados. Normalmente essas pessoas têm uma espécie de paixão pelo que fazem e isso é o que importa", diz. Mas, segundo o especialista, não é qualquer pessoa que pode ser assim. Turpin acredita que paixão não pode ser ensinada: é algo que o líder tem ou não tem.

sábado, 2 de outubro de 2010

Entenda a importância de um consultor especializado na rotina das empresas

Administradores


Toda a empresa quer atingir as metas planejadas, ter um modelo de gestão eficiente e tomar as decisões certas para seu negócio. Geralmente, o rendimento dessas competências está associado ao planejamento com qualidade.

Nesse processo, contar com o apoio de profissionais qualificados para dar suporte organizacional é fundamental para o alcance de bons resultados e objetivos nos negócios. Com o mercado cada vez mais competitivo, empresas estão procurando os serviços de consultores para dar apoio especializado e diferenciado nas questões administrativas, pessoais e empresariais.

De acordo com Ana Carolina Verdi Braga, diretora do Cegente (escola especializada na formação de consultores em gestão estratégica de negócios e treinamento empresarial), o papel do consultor está em diagnosticar e formular soluções para problemas empresariais, que podem ter origem em qualquer área da empresa.

"Esses profissionais conseguem trazem resultados rapidamente para empresa com a aplicação de metas objetivas. Os consultores, em primeiro lugar, levam para empresas conhecimentos específicos de áreas e ajudam na elaboração de novos projetos, além de apagar incêndios em momentos de crise", relata a diretora da Cegente.

Atualmente, não são apenas as grandes corporações que procuram profissionais com esse perfil. As pequenas e médias empresas, cada vez mais, estão contratando consultores para orientar e melhor dinamizar seus serviços.

Ana Carolina revela que o mercado para quem opta seguir pela carreira de consultor está crescendo aceleradamente. "O mercado de trabalho para consultor está muito aquecido. As empresas estão percebendo que uma das soluções para redução de custos é contratar esses consultores temporários, em vez de efetivar profissionais em longo prazo".

Uma das opções para aqueles que querem seguir essa carreira é oferecida pela própria Cegente, que apresenta cursos especializados na formação desses profissionais e, a partir de agosto, inicia turmas de "Formação de Consultores" em três municípios brasileiros: São Paulo, Porto Alegre e São José do Rio Preto (SP). 

sábado, 26 de junho de 2010

Na espera da recuperação do mercado, foco deve ser na educação profissional

Flavia Furlan Nunes

Com a crise, o emprego no Brasil registrou quedas nunca antes imaginadas para o ano de 2009. Para se ter uma ideia, no caso da indústria, houve recuo de 5,6% em abril, frente ao mesmo período do ano anterior, a maior retração deste 2001, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) começou a medir o emprego na indústria.

Os dados não são nada animadores. Mesmo assim, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na segunda-feira (6) que o Brasil deverá gerar entre 500 mil e 700 mil empregos formais até o final do ano. Em resumo: a retração econômica realmente gerou desemprego, mas a promessa é de que novos postos serão abertos ainda neste ano. Enquanto isso, qual deve ser a atitude do profissional que perdeu o emprego?

Foco na educação

De acordo com o gerente de Marketing da S.O.S Educação Profissional, Sérgio Souza Carvalho Jr., com o colapso econômico, as duas frentes mais afetadas da estrutura organizacional foram o "alto escalão" e o pessoal do "chão da fábrica". "O funcionário sem qualificação foi demitido, assim como muitos diretores e gerentes".

Como cada vez mais as empresas exigem colaboradores capacitados, a realização de cursos num momento de desemprego pode significar uma melhor posição na retomada das contratações no mercado de trabalho. Em qualquer situação, a qualificação profissional será bem-vista pelos departamentos de Recursos Humanos. "Quem realmente quer fazer um curso de peso tem todas as condições de alçar voo na carreira e na vida pessoal", disse.

Mas, para isso, é preciso ter as finanças em equilíbrio. Afinal, o aprimoramento profissional pode custar caro. De acordo com o consultor de carreiras da DBM, Alexandre Nabil, o ideal é que o profissional tenha uma reserva referente a nove meses de trabalho, para pagamento de suas despesas, caso esteja sem emprego.

Para quem quer dar um novo rumo na carreira, essa pode ser a oportunidade para começar um mestrado ou partir para o doutorado, já que se terá mais tempo para estudar. No momento de retomada do mercado, você poderá contar com duas formas de atuação: tanto na área acadêmica quanto no mercado de trabalho.

Universitários

E para quem ainda está na faculdade, a alternativa pode ser o aprofundamento em uma nova língua, enquanto as vagas de estágio permanecerem escassas por conta da crise. Em julho, por exemplo, existem empresas internacionais que procuram estudantes para fazer um estágio de um mês remunerado.

Nos Estados Unidos, resorts, restaurantes e outros estabelecimentos em que a demanda aumenta nas férias de julho, quando é verão no hemisfério norte, procuram por estudantes brasileiros. Segundo o gerente da área de Experiência de Trabalho da STB, Samuel Lloyd, os empregadores norte-americanos identificam nos brasileiros características como empatia, facilidade de entrosamento e adaptação a novas culturas.

E essa é uma oportunidade de se aprimorar, já que, de acordo com Lloyd, programas como este proporcionam uma chance única para jovens dispostos a desenvolver competências por meio da experiência de trabalho remunerado durante as férias nos Estados Unidos.

"Além de administrarem o próprio orçamento e a moradia, enfrentarem desafios e cumprirem sua missão profissional, os estudantes voltam com uma bagagem cultural, histórias para contar, fotos e lembranças", afirmou.