sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Seis passos essenciais para garantir o futuro da sua empresa

Débora Álvares  
Promessa para emagrecer, parar de fumar ou largar o trabalho. Quase todo mundo usa este período do ano para rever suas prioridades e tentar melhorar. O mesmo vale para os empreendedores. A expectativa de desaceleração no crescimento das pequenas e médias empresas no próximo ano intensifica a necessidade de pensar no futuro.

Para José Eduardo Balian, professor de Economia da ESPM , traçar estratégias é fundamental, em especial para a pequena empresa. “Sempre é tudo mais difícil para o micro empresário. Por isso, é preciso fazer um planejamento estratégico”.

O plano é fundamental para que as empresas tenham visão de futuro, ou seja, saibam como e onde querem chegar. Com isso, é possível identificar os pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades, bem como a importância da implantação de um processo de melhoria contínua.

O consultor do Sebrae/SP Reinaldo Messias compartilha dessa ideia e destaca quatro passos a serem pensados: clareza no propósito da empresa, processos a serem implementados para colocar a ação em prática, estar atento à mão-de-obra e estabelecer parcerias duradouras com fornecedores, clientes e até mesmo concorrentes. “É muito importante definir as características que as pessoas devem agregar para trabalhar no empreendimento. Além dos sócios, a definição envolve funcionários”, destaca Messias.

Para o superintendente-geral da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Jairo Martins, mais do que avaliar metas, é importante pensar em flexibilidade. “De uns tempos para cá, tornou-se fundamental adaptar os objetivos da empresa às mudanças que afetam um mundo complexo, como o crescimento de mercados emergentes e o fluxo global de produtos, informações e capital”. Confira a seguir seis passos para preparar sua empresa para o futuro.

1. Analise os ambientes externo e interno
É essencial avaliar o que está à volta e pode influenciar a empresa. “Para identificar esses fatores, é importante conhecer três tipos de ambientes: o macroambiente, que inclui os cenários político, legal, econômico, social e tecnológico em que a empresa está inserida; o ambiente operacional ou setor de atuação, que envolvem os comportamentos dos clientes, fornecedores, concorrentes e mercado-alvo; e, por fim, o ambiente interno, que determina as forças e fraquezas da organização”, explica Martins.

2. Defina a visão da empresa
A intenção é deixar claro que o se espera da empresa de forma a nortear o planejamento estratégico. Segundo o superintendente-geral da FNQ, comunicar a visão aos colaboradores contribui para que todos compartilhem e persigam os mesmos ideais, potencializando a colaboração de cada um dentro da organização. É o que o consultor do Sebrae/SP Reinaldo Messias chamou de propósito. “É a declaração do que é fundamental oferecer ao mercado buscando satisfazer expectativas e necessidades dos clientes em prol da continuidade lucrativa”, ressalta Messias.

3. Estabeleça estratégias
As estratégias precisam levar em conta informações sobre clientes, mercados, fornecedores, colaboradores, bem como a capacidade de prestar serviços, produzir e vender. “Isso ajuda a posicionar a organização de forma competitiva e garantir a sua continuidade”, ressalta Martins. Tão importante quanto definir as estratégias é comunicá-las internamente, o que ajuda no engajamento das pessoas na causa comum. Os comunicados podem ser enviados, também, a outras partes interessadas de forma a alinhar interesses e prevenir problemas de relacionamento comercial e institucional. A informação pode ser transmitida em diversos meios como quadros de aviso, folders, intranet, boletins informativos e memorandos internos.

4. Crie indicadores e metas
A criação de indicadores e metas permite avaliar e mensurar, por meio de resultados quantitativos, se a empresa tem alcançado suas estratégias. O executivo da FNQ aponta que o estabelecimento de metas de curto e longo. Tanto os indicadores quanto as metas precisam ser disseminados para todos os colaboradores.

5. Desenvolva planos de ação
“De modo geral, os planos de ação são estabelecidos para realizar aquilo que a empresa precisa fazer para que sua estratégia seja bem-sucedida. Devem incluir a definição de responsáveis, prazos e recursos necessários para a execução das ações”, afirma Martins. Mas defini-los, somente, não basta. É preciso acompanhar, por meio de reuniões periódicas, todas as etapas para garantir que seja seguido o planejamento para atingir o sucesso desejado.

6. Revise estratégias
Novos cenários e mudanças nos ambientes externos e internos surgem constantemente no mercado. As revisões periódicas ajudam a empresa a se antecipar a riscos do planejamento, que pode se inviabilizar por conta de alterações inesperadas ou imprevistas no ambiente ao redor da organização.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Compras levam 37% dos brasileiros ao shopping, mas 17% vão mesmo para passear

Patricia Alves
SÃO PAULO – As compras continuam sendo o principal motivo para o brasileiros irem aos shoppings do País. De acordo com levantamento da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) sobre o perfil do cliente de shopping, 37% deles frequentam os centros para fazer compras.

Os brasileiros das classes mais altas são os principais consumidores neste sentido, já que 41% dos pertencentes à classe A disseram que o principal motivo da ida ao shopping são as compras, enquanto que 37% dos pertencentes à classe B deram a mesma resposta. Para aqueles que se enquadram na classe C/D, o percentual foi de 31%.

Dar uma olhadinha

Além das compras, muita gente vai aos centros comerciais apenas para passear. Esse motivo foi citado por 17% dos brasileiros, principalmente aqueles das classes C/D (23%).

Alimentação (13%), Serviços (10%) e Lazer (6%) também foram citados pelos frequentadores de shoppings como as razões que os levam as estes estabelecimentos.

Frequência

Independentemente do motivo, certa de 51% dos clientes visitam o shopping uma vez por semana, como mostra a tabela abaixo:


Frequência de visita
Periodicidade
Classe A
Classe B
Classe C/D
Total
Semanal
54%
51%
47%
51%
Quinzenal
18%
17%
15%
17%
Mensal
12%
13%
16%
14%
Ocasional
16%
18%
18%
19%
Fonte: Alshop

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Microempresas ainda desconhecem os benefícios da Internet

IDGNow!
A Internet continua a ser uma ferramenta muito pouco, ou quase não usadas pelos microempresários brasileiros, segundo a pesquisa TIC Microempresas 2010, realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) e divulgada nesta quarta-feira (28/12) pelo Comitê Gestor da Informática (CGI.br).

Os dados do levantamento realizado entre setembro e novembro de 2010, com mais de 1.500 empresas brasileiras que empregam até 10 funcionários, atualizam o levantamento de 2007. Os resultados revelam estabilidade no número de microempresas informatizadas - em 2007, 69% tinham computadores com acesso à Internet e este patamar se manteve estável em 2010 - mas a presença na Web é muito baixa - 73% das microempresas pesquisadas não possuem site e 83% delas sequer figuram em canais online de parceiros ou terceiros. Pior, aquelas que têm página na Internet oferecem somente recursos básicos, como catálogos e listas de preços de produtos.

Na prática, a maioria dos microempresários entrevistados (64%) alega não necessitar da Internet para seus negócios. E mesmo aqueles que declaram usá-la, limitam-se a funções básicas, como envio de e-mail (97%) ou buscas online (88%). Atividades que exijam maior familiaridade com a Internet, como usar serviços bancários online, oferecer serviços ao consumidor, e o uso em treinamento, têm índices ainda relativamente baixos, principalmente quando comparados a empresas com mais de 10 funcionários: 58% das microempresas utilizam serviços bancários, 51% fazem uso de mensagens instantâneas, e apenas 40% oferecem serviços ao consumidor.

Outro indicador importante avaliado na consulta foi o uso que essas empresas fazem de sites governamentais. O índice, bastante significativo e similar ao que foi apresentado por empresas maiores, aponta que 71% das microempresas acessam páginas do governo. Entretanto, somente 7% das empresas com 1 a 9 funcionários adquirem bens ou serviços de organizações governamentais via Internet e apenas 37% fazem pagamentos pela rede a esses órgãos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cartão de visitas: siga sete recomendações para criar um ideal

Eliane Quinalia
Elaborar o próprio cartão de visitas pode até parecer simples se não fossem as mil e uma possibilidades de layout que um designer costuma apresentar para seus clientes ao ser requisitado. Nessa hora, escolher uma opção entre tantas é como fazer compras em um shopping sem saber o que comprar: uma verdadeira tortura!

São inúmeras variedades de cores, tipos de letras, logomarcas, papéis e quando você pensa que acabou, se depara com uma avalanche de perguntas sobre as informações que você gostaria de colocar no seu cartão. Pois é de assustar, não? Mas nem tudo precisa ser tão complicado, especialmente se você souber exatamente o que o mercado espera de um cartão de visitas profissional.

Prefira a frente do cartão

De acordo com a diretora executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Heloísa Gontijo, a frente do cartão é o local mais indicado para todas as informações do profissional. “É ali que devem estar a identificação, os dados de contato, a logomarca e o endereço do executivo”, explica.

Segundo ela, tal disposição é necessária para facilitar a visibilidade dos dados pelos clientes, que deste modo conseguem visualizar todas as informações ao pegar o cartão que está arquivado ou mesmo escaneado.

E o verso?

Pouco utilizado, o verso costuma ser mais apropriado para inserir outros dados menos importantes ou mesmo a logomarca da empresa. “Poucas pessoas costumam olhar o verso de um cartão”, diz Heloísa.

Por isso, inovar até pode valer à pena, desde que não seja nas medidas do cartão. “Os cartões possuem medidas padronizadas e ao sair das regras pode ser comprometedor, já que ao fazer isso as pessoas acabam criando modelos que não se encaixam em porta cartões de nenhum tipo”, avalia Heloísa.

Impressão

E se qualidade é importante, nada de economizar na impressão. A dica aqui é não economizar no designer contratado e tão pouco no papel do cartão.

"A gráfica não precisa ser das melhores, mas o profissional também não pode comprar aqueles cartões que são comercializados nas papelarias. A qualidade do papel, assim como a impressão são a marca registrada de um profissional e devem ser valorizadas nessa ocasião", explica Heloísa.

O melhor cartão de todos

Saiba quais as 7 recomendações para ter o cartão ideal:
Identificação: o cartão profissional deve ter seu nome, mas se ele for muito extenso não há necessidade de colocá-lo no papel. Por isso, tenha bom senso e coloque apenas o nome pelo qual você é mais conhecido no mercado de trabalho.

Razão Social: o nome fantasia de sua empresa ou a razão social dela é muito importante. Portanto, não esqueça de mencioná-la no cartão. O mesmo vale para a área de atuação, que deve ser citada caso o próprio nome da companhia não diga muito sobre a atividade executada.

Endereço: o profissional pode colocar o endereço completo da empresa se for do seu interesse ou, se preferir, apenas a cidade onde a mesmo atua. Alguns escritórios atendem somente de forma virtual e, por isso, mencionar o nome da cidade pode ser irrelevante.

Telefone: necessário para o contato do cliente, o telefone deve ser sempre citado, contudo, algumas exceções se fazem necessárias: de acordo com o cargo, a menção do telefone celular dependerá do interesse do executivo. Lembre-se: nem todos gostam divulgar esse dado no cartão.

E-mail: indispensável em qualquer cartão, independente do cargo, o e-mail sempre deve ser mencionado, especialmente porque tal meio de comunicação se tornou fundamental para o mundo corporativo. Portanto, não se esqueça dele!

Logomarca: marca registrada de um profissional ou de uma empresa, a logomarca deve sempre constar em um cartão. Assim, associar a imagem a um determinado profissional é bem mais fácil. Lembre-se sempre que a qualidade da impressão precisa ser muito boa para não prejudicar essa imagem e que, como já diria o ditado popular: a primeira impressão é a que fica!

Redes sociais: a menção do Twitter ou do Facebook dependerá do ramo de negócios do profissional. De acordo com Heloísa, por exemplo, nada impede que tais informações sejam citadas em um cartão. Isso, é claro, desde que as mesmas não comprometam a privacidade do executivo em questão. Já quanto à menção do LinkedIn, a mesma não faz nenhuma ressalva, pelo contrário, até recomenda. “O LinkedIn é interessante, pois tem um direcionamento voltado para executivos, para o mercado de trabalho”, diz.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Anote aí 66: Games; Idosos; Empreendedorismo; Celebridade; Mídias Sociais

YURI, Debora. Eu jogo, tu jogas, todo mundo joga Gameficação é a palavra do momento: entenda o que é gameficar, como colocar o conceito em prática, conheça cases de sucesso e descubra por que, afinal, tudo está convergindo para isso. Próxxima, nº 33, outubro de 2011, pp. 32-40.

STEFANO, Fabiane. Mais velho e mais rico Os brasileiros entre 50 e 70 anos de idade estão se tornando mais numerosos. Mesmo com mais gastos de previdência, isso é mais uma oportunidade para a economia do país. Exame, ano 45, edição 1003, nº 21, pp. 70-72.

PARENTE, Milena. Preparado para empreender? O sonho de abrir o próprio negócio faz parte dos desejos de muitos brasileiros. Mas, nem sempre, a vontade, o capital, a determinação e o preparo emocional são suficientes se utilizados separadamente. Acompanhe dicas de profissionais e identifique-se com algumas estórias de quem empreendeu e ‘deu certo’. Gestão & Negócios, nº 35, pp. 38-48.

PINHO, Flavio. Quanto custa contratar uma celebridade? Quem são e quanto cobram os famosos mais procurados para movimentar os eventos corporativos – e o que esperar deles. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 274, novembro de 2011, p. 18.

TEIXEIRA, Rafael. O poder da multidão As mídias sociais impuseram uma nova ordem nas empresas. Mais poderosos, os consumidores passaram a circular à vontade pelo mundo virtual, com a capacidade de influenciar a opinião pública e construir (ou destruir) a reputação de uma marca. Descubra como cair nas redes e mobilizar um universo de fãs para seu negócio. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 273, outubro de 2011, pp. 38-52.