SERRA, Fernando. Os 4 pilares da estratégia – Imagine um templo suportado por pilares
interdependentes; se um deles não ficar de pé, toda a estrutura ruirá. Essa
lógica pode explicar os casos de (in)sucesso das organizações, garante Fernando
Serra, diretor da HSM Educação, que desvenda os pilares gerenciais. HSM
Management, ano 15, volume 3, nº 86, maio/junho de 2011, pp. 28-36.
GUIRALDELLI, Daniela.
Poder de atração – Novo estudo divulgado pela Kantar
WorldPanel revela perfil do consumidor final que realiza suas compras nas lojas
de atacado de autosserviço. Distribuição, ano 19, nº 220, maio de 2011, pp.
62-65.
TEIXEIRA, Rafael
Farias. Conflito de gerações – Estudo com 125 empresas do país mostra que a
passagem do poder aos herdeiros e a contratação de executivos estão entre as
maiores dificuldades do negócio. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 269,
junho de 2011, pp. 18-19.
FUSCO, Camila et al. Economia dos solteiros gira R$ 419 bi –
São 47,1 milhões de pessoas, a maioria
com até 35 anos, que gastam com entretenimento, viagens e tecnologia. Folha
de S. Paulo, 12 de junho de 2011, Caderno Mercado, p. B7.
GONZALES, Jennifer. Escolha do ponto define sucesso do negócio –
Tipo de produto e perfil do público-alvo
devem pesar na identificação do melhor local. O Estado de S. Paulo, 12 de
junho de 2011, Caderno Oportunidades, p. 3.
O Consultor é o profissional que diagnostica e formula soluções para problemas empresariais, que podem ter origem em qualquer área da empresa, seja ela de caráter eminentemente técnico ou operacional e administrativo. Estando a par de modelos consagrados de análise e de gestão e em consonância com as prioridades estabelecidas pelo mercado, o Consultor pode ajudar estas empresas a se posicionarem adequadamente frente à concorrência.
sábado, 18 de junho de 2011
Mulheres investem melhor que homens, diz pesquisa
Julia Wiltgen
Um estudo publicado pela Barclays Capital em parceria com a Ledbury Research concluiu que mulheres que investem tendem a ganhar mais dinheiro do que os homens no mercado financeiro. Os motivos: mulheres correm menos riscos, seguram as ações de uma empresa por mais tempo e, com isso, tomam menos decisões erradas.
A pesquisa foi notícia na imprensa americana. Em sua coluna no MarketWatch.com, de David Weidner chama a atenção para outras pesquisas já realizadas que demonstram o mesmo sucesso feminino por conta da estratégia menos arriscada. É o caso do estudo acadêmico que descobriu que elas ganham 1% ao ano a mais que os investidores do sexo masculino.
Um estudo publicado pela Barclays Capital em parceria com a Ledbury Research concluiu que mulheres que investem tendem a ganhar mais dinheiro do que os homens no mercado financeiro. Os motivos: mulheres correm menos riscos, seguram as ações de uma empresa por mais tempo e, com isso, tomam menos decisões erradas.
A pesquisa foi notícia na imprensa americana. Em sua coluna no MarketWatch.com, de David Weidner chama a atenção para outras pesquisas já realizadas que demonstram o mesmo sucesso feminino por conta da estratégia menos arriscada. É o caso do estudo acadêmico que descobriu que elas ganham 1% ao ano a mais que os investidores do sexo masculino.
Apesar de oscilar entre o machismo e bajulação em relação
às mulheres, o comentarista lembra que muitas vezes faltam aos homens as
características preciosas que a maioria das investidoras tem. Diz a coluna que
Chun Xia, um professor de finanças de Hong Kong envolvido nas pesquisas do
Barclays, escreveu que as mulheres relataram grande desejo de autocontrole ao
lidar com as finanças. Elas ficariam inclusive mais estressadas, em razão de um
maior desejo por disciplina financeira.
Outro motivo do bom desempenho feminino é o pé no
freio quando o assunto é autoconfiança. Elas acreditam em suas estratégias e
permanecem por mais tempo com seus investimentos; por outro lado, não têm o
excesso de confiança demonstrado por muitos homens, fazendo trades com menos
frequência.
A coluna de Weidner chega a sugerir que as mulheres
são melhores em tudo. É reducionista pensar que o gênero pode determinar se
alguém é bom ou não em desempenhar certa atividade. Fato é, porém, que as
mulheres geralmente têm qualidades que faltam à maioria dos homens: disciplina,
autoconfiança na medida certa, aversão a riscos excessivos (instinto de
preservação mesmo) e estratégias de longo prazo.
Essas qualidades podem ser desenvolvidas por
homens e mulheres que desejarem ter sucesso nos investimentos. LouAnn Lofton,
editora do site americano de finanças “The Motley Fool”, já mostrou como o
sucesso do megainvestidor Warren Buffet decorre da sua forma “feminina” de
investir. Lofton está prestes a lançar um livro em que sugere,
com humor, que “Buffet investe como uma garota” e que todos
devem fazer o mesmo.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Brasil tem 47,1 milhões de solteiros
Janaina Langsdorff
Entre os anos de 2008 e 2009, a Pnad realizou o primeiro levantamento do estado civil da população brasileira, que desde 1992 era feito Censo. O estudo entrevistou 145 milhões de pessoas acima de 15 anos de idade. A partir dessa amostra, a pesquisa encontrou 66,6 milhões de casados, 62,2 milhões de solteiros, 7,8 milhões de divorciados e 8,6 mil viúvos.
O
potencial de consumo dos 47,1 milhões de solteiros existentes hoje no Brasil é
de R$ 418 milhões e 60% desse valor está concentrado nas classes emergentes. De
acordo com uma análise feita pelo Data Popular com base em informações da
Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os solteiros correspondem a 36%
da população do País, têm em média 32 anos e 3,7 milhões deles, o equivalente a
8%, moram sozinhos. Os dados do novo estudo do Data Popular foram retrabalhados
e revelam uma projeção para o ano de 2011.
A
pesquisa investigou o perfil dos solteiros conforme a distribuição social. Nas
classes A e B, por exemplo, 51% dos 8,1 milhões de pessoas solteiras são
homens. Com 23,6 milhões de solteiros, a classe B também tem os homens entre a
maioria dos solteiros, com 53% do total. Já nas classes D e E, dos 15,4 milhões
de solteiros, 52% são mulheres. A metade da população da região Norte do País
está solteira atualmente. A proporção cai para 41,2% no Nordeste, 40,1% no
Centro Oeste, 33,5% no Sudeste e 31,9% no Sul.
O estado
civil do brasileiro
Entre os anos de 2008 e 2009, a Pnad realizou o primeiro levantamento do estado civil da população brasileira, que desde 1992 era feito Censo. O estudo entrevistou 145 milhões de pessoas acima de 15 anos de idade. A partir dessa amostra, a pesquisa encontrou 66,6 milhões de casados, 62,2 milhões de solteiros, 7,8 milhões de divorciados e 8,6 mil viúvos.
Anote aí 53: Conteúdo; Pet Shop; Delegação; Feminino; Cliente
SACCHITIELLO,
Barbara. Conteúdo vale mais – Pesquisa F/Radar mostra hábitos do
internauta a partir dos 12 anos de idade. Meio & Mensagem, ano XXXIII,
nº 1459, 16 de maio de 2011, p. 45.
ARAUJO, Anna Gabriela. Marketing bom pra cachorro! – Os melhores amigos do homem representam uma população de 29 milhões de cães e 10 milhões de gatos no Brasil. Juntos, esses bichinhos de estimação já movimentam um mercado de R$ 9 bilhões por ano, que engloba desde marcas de rações e vacinas até aqueles lucrativos serviços de luxo, como salão de beleza, SPA, fisioterapia ou ainda moda animal! Marketing, ano 44, nº 460, maio de 2011, pp. 26-29.
PECHI, Daniele. Hora de delegar – Concentrar a operação na figura de um líder pode representar sérios riscos ao crescimento das empresas. Conheça as principais medidas a serem tomadas no processo de distribuição de funções. Distribuição, ano 19, nº 220, maio de 2011, pp. 40-42.
MACHADO, Patrícia et al. Olhar feminino – Eventos, palestras e pesquisas analisam as conquistas recentes das mulheres empreendedoras no Brasil, além de identificar as principais características que as diferem dos empresários do sexo masculino. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 269, junho de 2011, pp. 28-29.
SANT’IAGO, Marcelo. Como perder um cliente antes mesmo de conquistá-lo – Não adianta investir em campanhas, embalagem e exposição do produto, se suas operadoras de telemarketing não sabem como tratar, vender e resolver. Próxxima, nº 29, junho de 2011, p. 84.
ARAUJO, Anna Gabriela. Marketing bom pra cachorro! – Os melhores amigos do homem representam uma população de 29 milhões de cães e 10 milhões de gatos no Brasil. Juntos, esses bichinhos de estimação já movimentam um mercado de R$ 9 bilhões por ano, que engloba desde marcas de rações e vacinas até aqueles lucrativos serviços de luxo, como salão de beleza, SPA, fisioterapia ou ainda moda animal! Marketing, ano 44, nº 460, maio de 2011, pp. 26-29.
PECHI, Daniele. Hora de delegar – Concentrar a operação na figura de um líder pode representar sérios riscos ao crescimento das empresas. Conheça as principais medidas a serem tomadas no processo de distribuição de funções. Distribuição, ano 19, nº 220, maio de 2011, pp. 40-42.
MACHADO, Patrícia et al. Olhar feminino – Eventos, palestras e pesquisas analisam as conquistas recentes das mulheres empreendedoras no Brasil, além de identificar as principais características que as diferem dos empresários do sexo masculino. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 269, junho de 2011, pp. 28-29.
SANT’IAGO, Marcelo. Como perder um cliente antes mesmo de conquistá-lo – Não adianta investir em campanhas, embalagem e exposição do produto, se suas operadoras de telemarketing não sabem como tratar, vender e resolver. Próxxima, nº 29, junho de 2011, p. 84.
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A diferença entre chefiar e liderar
Marcos Morita
Termina mais um ciclo de Palocci no governo - o que não garante que seja o último. Como o lendário pássaro grego, fênix, sua capacidade de ressurgir das próprias cinzas é impressionante. Mitologia grega à parte, o discurso de posse proferido pela agora ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reforça o lado gerencial do atual governo. A definição de funções, declarada pela ex-senadora dá o tom: fixar metas, acompanhar projetos e cobrar resultados - postura que muito se assemelha à própria presidente enquanto ocupante da mesma cadeira. Corre a boca pequena que Gleisi será a Dilma da Dilma, devido à similaridade no modo de gestão.
Termina mais um ciclo de Palocci no governo - o que não garante que seja o último. Como o lendário pássaro grego, fênix, sua capacidade de ressurgir das próprias cinzas é impressionante. Mitologia grega à parte, o discurso de posse proferido pela agora ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reforça o lado gerencial do atual governo. A definição de funções, declarada pela ex-senadora dá o tom: fixar metas, acompanhar projetos e cobrar resultados - postura que muito se assemelha à própria presidente enquanto ocupante da mesma cadeira. Corre a boca pequena que Gleisi será a Dilma da Dilma, devido à similaridade no modo de gestão.
Nada
tenho contra o perfil administrativo, até porque esta foi minha formação. Há,
todavia, uma diferença abissal entre um bom gerente ou gestor e o líder
verdadeiro, perfil que se espera de alguém dirigindo uma grande empresa ou
ainda uma nação. Fayol e a teoria clássica da administração listaram no início
do século passado as funções de um gerente: planejar, organizar, controlar,
coordenar e comandar, gerindo e alocando os recursos da melhor maneira
possível. Já o líder deve propagar suas ideias e ideais em nível macro,
motivando e inspirando funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, ministros,
senadores e deputados.
A teoria
neoclássica, surgida a partir da década de cinquenta nos Estados Unidos em
virtude de mercados mais competitivos e do maior grau de exigência dos
consumidores, fez com que as empresas tivessem que se preocupar com conceitos
como eficiência e eficácia, criando terreno fértil para a Administração por
Objetivos ou APO, teorizada pelo guru Peter Drucker e amplamente utilizada até
os dias atuais. A APO defende a existência de três níveis de objetivos:
organizacionais, departamentais e operacionais, descritos a seguir.
Organizacionais: são os
macro objetivos, em geral de longo prazo e grande amplitude, influenciando a
empresa como um todo. Confundem-se muitas vezes com a visão e a missão da
companhia. Preferencialmente simples e de fácil compreensão, devem ser
apregoados pelo líder em todas as oportunidades possíveis. Uma boa dica é
traduzi-los em frases de efeito, números ou gráficos, os quais ajudarão a
fixá-los e torná-los mais tangíveis para toda a organização.
Departamentais: como o
próprio nome sugere, são os objetivos dos departamentos ou ministérios, os
quais devem ser construídos em alinhamento com os organizacionais. Em geral de
médio prazo, têm como características a fixação de metas, o acompanhamento do
realizado versus previsto, a cobrança por resultados e a eventual revisão,
quando necessário. Gestores e gerentes pragmáticos têm um papel importante
neste processo, garantindo que o todo não seja prejudicado pela soma das
partes.
Operacionais:
refere-se à execução das metas departamentais, através de ações específicas e
pontuais. Colaboradores dedicados e motivados serão aqueles que farão a
diferença aos clientes, sejam empresas, pessoas físicas ou cidadãos
necessitando de serviços públicos. É essencial nesta etapa criar e simplificar
procedimentos e processos, evitando ao mesmo tempo a burocracia e o desvio de
atenção e recursos, garantindo assim um serviço ou produto de qualidade.
Creio que
já tenha escutado a história do excelente técnico ou vendedor que se tornou um
gerente mediano. Falta de habilidade em gerenciar pessoas e paixão pela
pesquisa, estão entre as prováveis causas. Algumas empresas já se ocuparam
sobre o tema, criando estruturas técnicas e gerenciais distintas, evitando
assim a fuga de talentos. Preocupação semelhante ocorre com as questões de
formação de lideranças e processos sucessórios, de maneira que se possa
garantir a continuidade dos negócios em casos de aposentadoria, desligamento ou
transferências.
Moldar
gestores e líderes é tarefa árdua, a qual demanda tempo e dedicação aos
envolvidos. Imprevistos e acidentes de percurso podem ocorrer, nos quais há a
necessidade de se antecipar ou queimar etapas, promovendo pessoas ainda não
totalmente aptas para o exercício de determinado cargo ou função.
Além da
curva de aprendizado da nova atividade, o profissional terá que desenvolver
habilidades não técnicas, tais como negociação, planejamento, visão de longo
prazo, resolução de conflitos, comunicação e gerenciamento de pessoas.
Enfim,
muito se elogiou a presidente por seu perfil administrativo e gerencial em seus
primeiros cem dias de governo. Importantes, porém menos essenciais a um líder
que as habilidades interpessoais e de relacionamento, as quais fazem parte de
seu dia a dia. Desejo boa sorte à nova ministra e que a fixação de metas, o
acompanhamento das atividades e a cobrança de resultados, fiquem na Casa Civil
- distanciando a presidente das decisões pertencentes a gerentes e gestores
para que fique livre para efetivamente liderar o país.
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