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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Durante 'enterro' de Bentley, Chiquinho Scarpa revela ação de marketing

Luiza Belloni Veronesi
20-09-2013

Foto no início desta semana, com a declaração de que iria enterrar seu Bentley (Reprodução/Facebook)

Após causar polêmica nas redes sociais esta semana com o anúncio de que iria enterrar seu carro preferido, um Bentley Continental Flying Spur avaliado em R$ 1,5 milhão, no jardim da sua mansão, o conde Chiquinho Scarpa revelou durante o “enterro” do veículo, a verdadeira intenção para a ação: o lançamento de uma campanha de doação de órgãos.

Na verdade, o conde quis chamar a atenção para a Semana Nacional de Doação de Órgãos, desenvolvida pela ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), que terá início na próxima segunda-feira (23). Chiquinho foi parceiro da campanha preparada pela agência Leo Burnett Tailor Made, que pretendia causar um grande impacto.

Segundo a agência, "a ideia é despertar as pessoas para o absurdo que é enterrar um órgão saudável que poderia salvar a vida de alguém. Apesar de serem mais valiosos do que qualquer riqueza, as pessoas não se chocam com o desperdício de se enterrar órgãos capazes de salvar várias vidas. É mais fácil se chocar com o enterro de um carro."

No dia marcado para o enterro e com a imprensa reunida para uma coletiva, Chiquinho revelou o anúncio da abertura da Semana Nacional de Doação de Órgãos. "Eu não enterrei meu carro, mas todo mundo achou um absurdo quando eu disse que ia fazer isso. Absurdo é enterrar seus órgãos, que podem salvar muitas vidas. Nada é mais valioso. Seja um doador, avise sua família", disse Scarpa em seu perfil no Facebook, mesma rede social em que tinha anunciado o enterro.

De acordo com a associação, atualmente cerca de 30 mil pessoas aguardam na fila de espera e, de cada dez pessoas abordadas, quatro se negam a doar os órgãos de seus familiares. Os interessados em se tornarem doadores podem conferir mais informações no site oficial da ABTO: http://www.abto.org.br/.

Disponível em http://www.infomoney.com.br/negocios/como-vender-mais/noticia/2971371/durante-enterro-bentley-chiquinho-scarpa-revela-acao-marketing?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=nlnegocio . Acesso em 23 set 2013.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Seis formas de driblar o medo para empreender

Priscila Zuini  
24/07/2013
Incerteza, medo, risco. Quem começa um negócio do zero sabe que essas sensações são potencializadas na hora de, enfim, tirar a ideia do papel. Muitos empreendedores estudam o mercado, pesquisam e, mesmo assim, ficam paralisados na hora de assumir o compromisso do próprio negócio.

A boa notícia é que essas sensações são perfeitamente normais no empreendedorismo e fazem parte do processo. Para superar o medo e se arriscar, os especialistas Thiago de Carvalho, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, e Marcos Hashimoto, coordenador do Centro de Criatividade e Empreendedorismo da FAAP, dão dicas para driblar a incerteza e ter uma pequena empresa de sucesso.

1. Não faça comparações
Uma das principais dúvidas na hora de empreender é se as condições do emprego, como salário, benefícios e horários, serão mantidas na nova atividade. “Mais do que risco e medo, as pessoas ficam comparando o que elas têm hoje e esperando a grande ideia”, diz Carvalho. Segundo ele, é mais importante se encontrar em uma atividade que traga satisfação do que medir apenas pelo aspecto financeiro.

2. Entenda o que é risco para você
A percepção de risco, segundo Hashimoto, é algo muito particular. “Se você é o tipo que olha para o céu claro e mesmo assim tem um guarda-chuva, indica que é menos receptivo a risco”, diz. É importante avaliar, com base nas escolhas diárias e de investimentos, qual é o seu limite para se arriscar.

3. Descubra de onde vem a dúvida
Entender de onde vem o medo ao risco é essencial para poder solucioná-lo. “É legal saber quais são as origens dessa insegurança. É uma insegurança muito específica de cada um”, indica Carvalho. Descubra se o medo é impulsionado por falta de capital, de habilidades técnicas ou mesmo por circunstâncias pessoais.

4. Planeje-se
Um planejamento de médio e longo prazo ajuda a amenizar o medo e também reduzir os riscos. “Esse planejamento ajuda a pessoa a entender melhor o negócio. Algumas pessoas acabam ignorando retornos dos consumidores que não gostam do produto delas. Elas criam modos de pensar e acabam não observando o mercado”, explica Carvalho.

Este planejamento é essencial se o negócio for em uma área em que o empresário tem pouca experiência. O mais indicado é conversar com o máximo de pessoas possível para entender o mercado.

5. Avalie o impacto dos riscos
Entender o que o risco vai causar na sua vida é importante para avaliar quais ameaças serão priorizadas. “Na avaliação de risco, precisa saber quais são as ameaças que podem sair do controle”, diz Hashimoto. Segundo ele, uma ótima forma de reduzir a incerteza é participa de cursos e seminários e conversar com especialistas.

O passo seguinte é entender quais são os maiores riscos, avaliando o impacto e a probabilidade de cada um. “Se o impacto é pequeno e a chance de acontecer é grande, o risco talvez seja alto”, indica.

6. Faça uma autoavaliação
O autoconhecimento é essencial para entender como cada empreendedor lida com o risco e com a ideia de abrir um negócio. “Esse autoconhecimento é importante para quem está buscando uma carreira como o empreendedorismo. Não tem certo ou errado em termos de carreira”, diz Carvalho. Avalie-se e meça até que ponto você está disposto a ir pelo próprio negócio.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/6-formas-de-driblar-o-medo-para-empreender?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-diaria.html. Acesso em 26 jul 2013.

terça-feira, 25 de junho de 2013

O impacto dos protestos no varejo

Meio e Mensagem
24 de Junho de 2013
Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira, 24, pela Bloomberg, os varejistas brasileiros já podem ter perdido o equivalente a R$ 1 bilhão em vendas, nas duas últimas semanas, por conta dos protestos por melhorias na mobilidade urbana nas cidades (e outras causas que a esta se somaram).

A ação de grupos que se aproveitaram do movimento para promover vandalismo e saques às lojas fez muitos comerciantes baixarem as portas mais cedo. Por outro lado, muitos consumidores também preferiram ficar em casa até a tensão social baixar. E a conjunção dos dois fatores levou à estimativa do prejuízo bilionário, feita pelo professor Daniel Pla, da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.

Foram destacados os casos de depredações e saques sofridos por lojas do Magazine Luiza e da Marisa, na capital paulista. No Rio, dois shoppings da rede Multiplan fecharam mais cedo dia 21 de junho (e quem não se lembra das cenas de destruição envolvendo uma das concessionárias da Hyundai, na mesma cidade?).

A reportagem da Bloomberg também ressalta que esses acontecimentos se somaram a um cenário de crescimento modesto da economia e alta nos preços dos alimentos, transporte e moradia.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2013/06/24/O-impacto-dos-protestos-no-varejo.html. Acesso em 25 jun 2013.

domingo, 2 de junho de 2013

Como escolhemos o que vemos?

Forebrain
05/12/2012


Você já parou para perceber como a visão é um sentido essencial, principalmente para nós, seres humanos? É com a visão que conseguimos perceber o ambiente ao nosso redor e podemos formar opiniões, lembranças, preferências e experimentar sensações. Porém, existe uma série de estímulos visuais acontecendo a todo o momento e, por isso, nosso cérebro tem que selecionar para onde vamos olhar, ou seja, para onde nossa visão estará centralizada. Entender como e porque as pessoas prestam atenção nos diferentes estímulos ambientais é de grande valia, por exemplo, dentro da área da propaganda e marketing. Em um mundo com tantos atrativos, chamar a atenção do cliente se torna um pré-requisito importante para fazer com que a marca ou o produto que se está promovendo atinja o público-alvo.

Dentro desse assunto, os neurocientistas discutem que existiriam duas formas básicas através das quais um determinado estímulo estaria “chamando atenção”: por mecanismos iniciados por características relevantes do próprio objeto (também chamadas de fatores “de baixo para cima” ou “bottom-up”) ou por processos que começam quando estamos procurando no ambiente algo que nos interessa. Quando encontramos, aquilo “prende” nossa atenção (também chamados de fatores “de cima para baixo” ou “top-down”).

Por existirem esses dois tipos de processos que direcionam nossa atenção e, consequentemente, nossos olhares, diversas pesquisas nessa área procuram investigar justamente quando acontece um destes fenômenos, para que seja possível identificar o que captura a atenção de alguém e, com isso, saber o que é realmente relevante para o indivíduo. Com isso, uma das questões que existe em aberto é: será que apesar das características do estímulo (ou seja, dos fatores “bottom-up”), a sua relevância emocional pode agir de forma mais forte para chamar e direcionar a atenção? Em outras palavras: existira alguma diferença entre estímulos visuais positivos, negativos ou neutros com relação à sua capacidade de “chamar a atenção”?

Para ajudar a responder essas perguntas, pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, investigaram o impacto de fatores emocionais no padrão de direcionamento do olhar para entender até que ponto as características físicas (como, por exemplo, cor, brilho, contraste, número de pessoas ou objetos na foto, dentre outras) e as emocionais (como, por exemplo, se a foto retrata uma cena que transmite tristeza ou felicidade) estariam “competindo” entre si durante o processo de visualização de uma cena complexa.

Com o objetivo de examinar como o movimento dos olhos poderia diferenciar, entre si, fotos negativas, positivas e neutras, os cientistas compararam a forma que tais imagens capturaram a atenção das pessoas utilizando a técnica de “eye-tracking”. Com esse tipo de tecnologia, os cientistas são capazes de monitorar continuamente para onde uma pessoa está olhando e, desse modo, montar um mapa com o padrão de direcionamento do olhar que o indivíduo apresenta. 

Os resultados desse estudo indicaram que a relevância emocional de uma cena (ou seja, se ela retratava uma situação agradável ou desagradável) estaria desviando mais atenção dos participantes do estudo, independente das suas características físicas. Em outras palavras, independente das qualidades visuais das fotos, aquelas que possuíam algum valor emocional (negativo ou positivo) possuíam maiores tempos de fixação do olhar, e, consequentemente, maior alocação de recursos atencionais do que as fotos neutras (sem valor emocional).

Dessa forma, a conclusão do estudo indica que a importância emocional do estímulo visual era mais importante para capturar a atenção das pessoas do qualquer outro fator, como brilho, contraste e cor, indo ao encontro da ideia que fatores afetivos e processos racionais estariam desempenhando um papel fundamental para controlar o direcionamento do olhar e, consequentemente, para onde a pessoa está prestando atenção. Com isso, esse estudo fornece mais informações sobre como nós selecionamos o que vemos e pode ser útil, principalmente para os profissionais da área de propaganda e marketing, para esclarecer quais são os fatores que influenciam na percepção, pelo público, das campanhas publicitárias idealizadas.


Disponível em http://www.forebrain.com.br/como-escolhemos-o-que-vemos/. Acesso em 02 jun 2013.