LANGSDORFF, Janaina. No coração das superpopulares – A explosão do consumo C e D revigora as
redes com foco no público feminino das classes emergentes. Meio &
Mensagem, ano XXXIII, nº 1459, 16 de maio de 2011, pp. 28-29.
PECHI, Daniele. Quando o cliente não paga – Conheça as principais ferramentas de combate
à inadimplência e algumas soluções adotadas pelas empresas para negociar as
dívidas dos maus pagadores. Distribuição, ano 19, nº 220, maio de 2011, pp.
78-80.
IWAKURA, Mariana. Como evitar reclamações de consumidores? –
Atenção à qualidade das informações e
extremo cuidado no atendimento ao consumidor são condições fundamentais para
evitar queixas ou processos movidos por clientes. Pequenas Empresas Grandes
Negócios, nº 269, junho de 2011, pp. 94-95.
SOARES, Pedro. Turismo religioso aquece setor de viagens –
Ministério do Turismo calcula que anualmente
cerca de 8 milhões de brasileiros viajam motivados pela fé. Folha de S.
Paulo, 19 de junho de 2011, Caderno Mercado, p. B6.
CASAGRANDE, Marcelo. Hora da checagem – Passar pela análise de um auditor pode revelar falhas em sua empresa e
ajudar a encontrar soluções que serão o caminho para a qualidade. Especialistas
explicam como funcionam as auditorias e esclarecem alguns mitos. Gestão
& Negócios, nº 31, pp. 68-70.
O Consultor é o profissional que diagnostica e formula soluções para problemas empresariais, que podem ter origem em qualquer área da empresa, seja ela de caráter eminentemente técnico ou operacional e administrativo. Estando a par de modelos consagrados de análise e de gestão e em consonância com as prioridades estabelecidas pelo mercado, o Consultor pode ajudar estas empresas a se posicionarem adequadamente frente à concorrência.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Onze itens para formar uma equipe completa
Daniela Maimone
Você pertence a uma equipe no sentido mais amplo?
Estar em uma equipe é um resultado de se sentir parte de algo maior do que você
e tem muito a ver com a sua compreensão sobre missão e objetivos da sua
organização.
Em um ambiente de trabalho, você não apenas
contribui para o sucesso global da organização, como também atua com outros
membros e estes geram resultados.
Mesmo que
você tenha uma função de trabalho específico ou trabalhe em um determinado
departamento, o qual está unificado com outros membros para alcançar os
objetivos globais, sua função existe para criar algo maior.
Desenvolver um time é diferente de construir uma
efetiva equipe de trabalho focado; é preciso considerar algumas abordagens que
possam superar expectativas e acima de tudo corresponder às ações que
destinamos.
Executivos,
gerentes e membros da organização universalmente exploram formas de melhorar os
resultados do negócio e de rentabilidade. Muitos vêem o time de forma
horizontal e esquecem dos colaboradores na criação que estão por trás.
Não importa o que vocês chamam de esforço: a
melhoria contínua está diretamente ligada aos resultados para os clientes.
Poucas organizações, porém, estão totalmente
satisfeitas com os resultados de seus esforços. Se estes não estão à altura das
expectativas, seguramente você estará nesta lista de auto-diagnóstico por assim
dizer. Para formar uma equipe completa, é primordial dar atenção a cada um dos
itens abaixo:
1.
Expectativas
·
Existe uma liderança claramente unificada com o
desempenho da equipe?
·
Os membros da equipe entendem porque as metas foram
criadas?
2.
Contexto
·
Os membros da equipe compreendem porque estão lá?
·
Será que eles entendem como a estratégia de usar
equipes ajudará a organização atingir os seus objetivos?
·
Membros da equipe podem definir a importância para
o cumprimento das metas?
3.
Compromisso
·
Os integrantes da equipe desejam estar nela?
·
Eles sentem como a missão é importante?
·
Estão aptos a cumprir com os resultados esperados?
·
Até que ponto eles percebem o quão valiosa é sua
atuação não só para a organização, mas com suas próprias carreiras?
·
A equipe espera que suas habilidades cresçam e se
desenvolvam no decorrer do percurso?
·
Os membros da equipe se sentem estimulados e
desafiados pela oportunidade do próprio time?
4.
Controle
·
A equipe possui liberdade e autonomia para desenvolver
suas habilidades, mas ao mesmo tempo os integrantes compreendem claramente os
seus limites?
·
Até onde podem ir em busca de soluções? Ou
seja, recursos monetários e tempo, definidas no início do projeto antes que a equipe encontre
barreiras e refaça as tarefas?
·
Existe um processo de análise definida e estas
alinhadas na direção e propósito corretos?
·
Existe respeito sobre o cronogramas de projetos, compromissos e resultados?
·
A organização possui um plano para aumentar as
oportunidades de auto-gestão entre os membros presentes?
6.
Colaboração
·
Existe uma compreensão a respeito do processo
criativo do grupo?
·
Todos os membros estão de acordo com as funções e
responsabilidades atribuídas?
·
Foi denominado alguém para gerenciar crises e
regras de conduta em áreas como a resolução de conflitos, decisão por consenso
e a reunião de gestão?
7.
Comunicação
·
Existe um método estabelecido a respeito do
feedback?
·
Será que a organização fornece informações
importantes regularmente?
·
Os membros se comunicam de forma clara e honesta
com os outros?
·
A equipe traz a diversidade de opiniões para a
mesa?
8.
Inovação criativa
·
A organização está realmente interessada em mudar o
atual cenário da empresa?
·
Existe o pensamento mútuo de criar e trazer
soluções originais?
·
A empresa está apta a proporcionar formação
complementar e viagens de campo quando necessárias para estimular a equipe?
9.
Consequências
·
Os membros da equipe se sentem responsáveis e
responsabilizados pelas realizações obtidas?
·
De que forma é reconhecida quando as equipes são
bem sucedidas?
·
O risco é razoável, respeitado e incentivado na
organização?
·
Os membros da equipe gastam o seu tempo apontando o
dedo ao invés de resolver os problemas?
10.
Coordenação
·
Existe um organograma central que ajuda os grupos
no que precisam para obter sucesso?
11.
Mudança cultural
·
A organização visualiza que a equipe de colaboração
pode de fato mudar o cenário comercial da empresa?
·
A organização reconhece que, quanto mais ela mudar
o clima para apoiar as equipes, mais modificará positivamente o cenário
comercial da empresa?
Nem sempre é fácil fazer parte de processos de
decisão na empresa, pois haverá sempre alguém pouco ou nada disposto a
cooperar. Porém, querendo ou não, somos parte integrante de um conjunto e com
isso somamos as decisões ao invés de concentrá-la em nós mesmos.
O imprescindível neste cenário é dedicar tempo e
habilidade para gerenciar nossas atitudes como membros de equipe e acima de
tudo doarmos tempo e atenção em cada uma dessas dicas para garantir que a
equipe de trabalho contribua de forma mais eficaz para o sucesso da empresa.
Não se esqueça: seja parte de um processo e não
de uma decisão final.
Anota aí 56: Vendas; Restaurantes; Relacionamento; Pet; Tamanho Grande
TEIXEIRA, Rafael
Farias. Como montar uma estratégia de
vendas nas redes sociais? – Facebook,
Twitter ou Foursquare: descubra aqui qual a melhor alternativa para aproximar a
sua empresa dos consumidores. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 269,
junho de 2011, pp. 100-102.
ZARA, André. Menu para empreender sem engasgar – Taxa de mortalidade de restaurantes e bares é de 35% já no primeiro ano e supera o índice das micro e pequenas empresas em geral. O Estado de S. Paulo, 19 de junho de 2011, Caderno Oportunidades, p. 3.
LOPES, Rose Mary Almeida. Será que de fato fazemos marketing de relacionamento? – E os estragos para a nossa imagem podem ter proporções inesperadas, dado que, quando irritados, nós mesmos, então no papel de clientes, fazemos questão de disseminar para muito mais pessoas o evento que nos deixou insatisfeitos e a empresa, marca ou produto que causou a insatisfação. Gestão & Negócios, nº 31, p. 60.
NAVARRO, José Gabriel. O negócio da petmania – As rações concentram 65% do varejo especializado, mas os acessórios e serviços têm cada vez mais peso na hora de mimar os 98 milhões de cães e gatos do País. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1462, 06 de junho de 2011, p. 27.
COLTRI, Gustavo. ‘Plus size’ tem espaço, mas impõe desafios – Segmento é mal conhecido, segundo especialista. Não há dados de varejo ou de produção específicos para o mercado de tamanho grande. O Estado de S. Paulo, 26 de junho de 2011, Caderno Oportunidades, p. 3.
ZARA, André. Menu para empreender sem engasgar – Taxa de mortalidade de restaurantes e bares é de 35% já no primeiro ano e supera o índice das micro e pequenas empresas em geral. O Estado de S. Paulo, 19 de junho de 2011, Caderno Oportunidades, p. 3.
LOPES, Rose Mary Almeida. Será que de fato fazemos marketing de relacionamento? – E os estragos para a nossa imagem podem ter proporções inesperadas, dado que, quando irritados, nós mesmos, então no papel de clientes, fazemos questão de disseminar para muito mais pessoas o evento que nos deixou insatisfeitos e a empresa, marca ou produto que causou a insatisfação. Gestão & Negócios, nº 31, p. 60.
NAVARRO, José Gabriel. O negócio da petmania – As rações concentram 65% do varejo especializado, mas os acessórios e serviços têm cada vez mais peso na hora de mimar os 98 milhões de cães e gatos do País. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1462, 06 de junho de 2011, p. 27.
COLTRI, Gustavo. ‘Plus size’ tem espaço, mas impõe desafios – Segmento é mal conhecido, segundo especialista. Não há dados de varejo ou de produção específicos para o mercado de tamanho grande. O Estado de S. Paulo, 26 de junho de 2011, Caderno Oportunidades, p. 3.
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Terceira idade possui potencial de consumo pouco explorado
Paula Furlan
O aumento da expectativa de vida e a melhora da qualidade de vida para a terceira idade tornam o Brasil um país com população idosa crescente. E, com isso, cresce também seu potencial de consumo. A presidente da Shopper Experience, presidente da divisão latino-americana da Mystery Shopping Providers Association e diretora da Mystery Shopping Providers Association Europe, Stella Kochen Susskind afirma que há um potencial significativo para a mudança de cultura em serviços e atendimento aos idosos.
O aumento da expectativa de vida e a melhora da qualidade de vida para a terceira idade tornam o Brasil um país com população idosa crescente. E, com isso, cresce também seu potencial de consumo. A presidente da Shopper Experience, presidente da divisão latino-americana da Mystery Shopping Providers Association e diretora da Mystery Shopping Providers Association Europe, Stella Kochen Susskind afirma que há um potencial significativo para a mudança de cultura em serviços e atendimento aos idosos.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o contingente de pessoas com mais de 60 anos ultrapassa 21
milhões (PNAD 2008) – número que supera a população da terceira idade em países
como França, Inglaterra e Itália. No Brasil, os maiores de 75 anos já são 5,5
milhões. De 1998 a 2008, a proporção de idosos na população nacional aumentou
de 8,8% para 11,1%, sendo que o número de paulistanos com mais de 60 anos subiu
35%, chegando a 1,3 milhão. Em 2030, de acordo com dados Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA) a população de idosos será maior que a de jovens (de
15 anos a 29 anos) – 26% conta 23,4% respectivamente. De modo geral, a cada
quatro pessoas, uma tem mais que 65 anos.
“No Estado de São Paulo, dados
atestam que 63% dos idosos viajam, no mínimo, uma vez por ano. Com esse
potencial de negócio impulsionado pelo aumento da população com mais de 60 anos
não há explicação lógica para não investir no atendimento adequado e na criação
de produtos dedicados a essa faixa etária”, afirma a representante da Shopper
Experience, participante do Conarec 2011.
Stella explica que ao entender os anseios do
cliente da terceira idade, o empresário pode reduzir as perdas nas vendas do
presente, além de antecipar produtos e serviços que podem potencializar o
desempenho no futuro. “No contexto do consumo inclusivo, a Shopper Experience –
empresa a qual presido e que é especializada na avaliação do atendimento
ao consumidor de diversos segmentos do varejo e de serviços financeiros por
meio do cliente secreto – criou o projeto Peritos da terceira idade. Com a
iniciativa, a empresa recruta maiores de 60 anos de todo o Brasil interessados
em atuar como profissionais em testar o atendimento prestado aos consumidores
seniores”, diz. O Peritos da terceira idade surgiu da análise de atendimento de
clientes secretos idosos – profissionais liberais, aposentados e donas de casa
que integram a equipe de pesquisadores sêniores.
Hoje, 3% da base de pesquisadores da Shopper
Experience é formado por integrantes da terceira idade.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Anunciar: agora tem o novo jeito
Ricardo
de Bem
Antes de abordar o título, em si, uma pequena introdução: as marcas, para sobreviverem, exigem alguns cuidados, como todos sabemos. Mas afora fatores críticos de sucesso primários, as marcas sempre se valeram de um grande aliado: o anúncio.
Antes de abordar o título, em si, uma pequena introdução: as marcas, para sobreviverem, exigem alguns cuidados, como todos sabemos. Mas afora fatores críticos de sucesso primários, as marcas sempre se valeram de um grande aliado: o anúncio.
Este filho pródigo da publicidade, comunica,
informa, divulga, dá personalidade, desperta atenção e gera desejo. E do
desejo, nasce a necessidade. Da necessidade, a compra. Bingo. Tem também aquela
mística da grande sacada, a big idea, que perpetua-se em anúncios geniais e
invejados. E que alavanca o produto, a marca, a contratante e a contratada. E
faz história. E entra em anuários, é citada, propalada, serve de “referência” e
estimula outros anunciantes a quererem também anúncios geniais, que ampliem o
valor da marca cada vez mais… e assim a roda da fortuna tem girado, há algumas
décadas.
Mas já
está girando mais devagar
Olha, eu definitivamente não sou daqueles que
decretam o desaparecimento – ou a morte – de mídias, tecnologias ou formatos,
diante do surgimento de outros. Lembro que quando surgiu o videocassete
(história antiga…), muitos enterraram o cinema. Diziam que ninguém mais se
daria ao trabalho do deslocamento, em detrimento do conforto do lar.
Hoje, mais recentemente, nosso amigo Chris
Anderson, do topo da superbacana revista Wired e respaldado pelo estrondoso
sucesso e ampla aceitação de sua teoria da Cauda Longa (The Long Tail) e também
da Free, saiu-se com esta: “a Web morreu.” Lembram disso? São apenas dois
exemplos. Entre eles, muita coisa foi assassinada, na teoria, mas continua por
aí, dividindo espaço conosco.
Então, não sou eu quem vai matar o anúncio. Nem o
anúncio impresso, nem o televisivo, nem o da internet. Muita gente ainda vive
disso. Muita gente ainda enriquece com isso. E assim será, ainda, por muitos e
muitos anos. Nem estou falando do Google, que é hoje a maior empresa de mídia
do mundo (e não um buscador gratuito). Falo mesmo das redes de TV e dos grandes
conglomerados de comunicação. São modelos que já se reinventam (thedaily.com) e
que seguirão presentes, com público cativo. #Fato.
Mas o ponto é: nos últimos anos o número de pessoas
com acesso à internet cresce vertiginosamente, como nos é fartamente informado,
a todo momento. Desde o crescimento esperado, dentro daquele perfil clássico de
“internauta”, até o surpreendente ingresso das classes C e D, em peso.
Todo o contexto é favorável: avanço da tecnologia,
melhoria das telecomunicações, barateamento dos computadores e do acesso à
internet, incremento do poder aquisitivo, explosão do mobile e dos smartphones
e, agora, os tablets em ascenção. Esse processo não apenas disponibilizou a
internet para as pessoas, mas, muito mais do que isto, levou as pessoas para a
internet. Transformou hábitos. Mudou culturas. Multiplicou possibilidades. Está
em curso uma mudança sem precedentes. As pessoas abandonam velhos hábitos e
buscam na internet a solução para diversos fins, incluindo compras, informação,
auto-serviço, diversão e, sobretudo no Brasil, relacionamento. Daí o sucesso
das Redes Sociais, por aqui.
Temos, então, um fenômeno interessante: um hiato,
formado pelo descompasso entre esta migração do “físico” para o “virtual” e os
investimentos das verbas publicitárias. Os consumidores estão movendo-se para a
internet em velocidade vertiginosa, mas as marcas, não. Agências de publicidade
old school (mesmo que travestidas de “new & cool”) ainda puxam muito
dinheiro do anunciante pro papel, pra TV e pro rádio. Mesmo que o público-alvo
já não esteja mais lá, na mesma proporção de 15 anos atrás. Um desserviço.
E, a despeito do Google e do Facebook não pagarem
comissão, tem mesmo o fato de isto não estar na genética das agências não
digitais, compreende?
Por outro lado, a atuação digital, com
interatividade nativa, viabilizando diálogos plenos entre marca e consumidor,
acaba justamente fazendo com que escutar e interagir sejam novos verbos a ser
conjugados.
Anunciar, tão somente, já não atende as
expectativas do seu consumidor. Ele quer interagir. Quer perguntar e ter
resposta, imediata. Quer admirar e receber reconhecimento (da marca). Quer
“curtir”, “favoritar”, “tuitar” e saber que sua rede de relacionamento viu.
Por tudo isso, o verbo anunciar tende a ser cada
vez menos empregado, cedendo espaço a ações de envolvimento que só são
possíveis na internet. Justo onde seu cliente está. Bingo.
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