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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Ser bonitão ainda é muito bom para a carreira, aponta estudo

Maxwell Strachan
27/03/2014
 
Apesar do que você possa ter ouvido da suposta “Guerra contra os homens”, ser um cara ainda é um ótimo negócio. Especialmente se você for bonito.

Um novo estudo indica que homens atraentes têm muito mais chances que mulheres de convencer as pessoas de que suas ideias de negócio valem a pena.

O estudo, realizado por uma equipe de pesquisadores da escola de administração da Universidade Harvard, da Universidade da Pensilvânia e do MIT foi publicado online na Proceedings for the National Academy of Sciences.

Para o estudo, os pesquisadores analisaram três competições reais em que empreendedores tinham de apresentar suas ideias de negócios para um júri.

Dois grupos, um de homens e um de mulheres, foram analisados. Eles classificaram cada participantes como bonito ou não – usando os termos “atraente” ou “não-atraente” – e descobriram que há uma hierarquia bastante clara na hora de decidir quem é melhor para apresentar uma ideia de negócio:

1. Cara bonito
2. Cara não tão bonito
3. Mulher, e não importa a aparência.

Em um experimento, investidores acompanharam as apresentações e depois deram dinheiro para que as empresas fossem fundadas.

Os pesquisadores acompanharam o desempenho de cada grupo, e os homens atraentes tinham melhores chances de sucesso que as duas outras categorias:

Reprodução
Em outro experimento, os participantes tinham de ordenar (numa escala de 1 a 7) apresentações feitas via vídeo por homens e mulheres de vários níveis de atratividade. Apesar de as apresentações serem idênticas, os resultados não o foram:

Reprodução
 
Tudo isso é terrivelmente deprimente, por várias razões. Uma delas foi levantada por um dos próprios pesquisadores: os investidores podem não ser sexistas, mas escolhem os homens atraentes porque outros “investidores e futuros clientes provavelmente vão preferi-los”. Parabéns a todos!


Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/ser-bonitao-ainda-e-muito-bom-para-a-carreira-aponta-estudo. Acesso em 31 mar 2014.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cuidado: não misture seu negócio com sua vida pessoal!

Carlos Miranda
Outro dia estava conversando com um empreendedor que precisava de financiamento para pagar dívidas geradas por conta de ter colocado suas despesas pessoais e familiares dentro de sua empresa. 

Esse empreendedor tem um negócio extremamente promissor, mas hoje essas dívidas estão tornando o empreendimento praticamente inviável.

Quando perguntei a ele como foi esse processo, me disse que basicamente foram dívidas criadas de duas formas: o seu pró-labore, que tinha um valor extremamente generoso para o tamanho de seu negócio, e as despesas de sua vida pessoal, tais como compra de automóveis para ele e a esposa e pagamento de empregados, clube e caseiro da casa de praia, entre outros.

O pior é que ele e a família foram se acostumando com o padrão de vida ligado a essas despesas, e a empresa (que era a única fonte de renda da família) estava entrando em um processo de falta de recursos para investimentos. Agora, não só o seu negócio mas também a família caminham para um colapso financeiro. Da forma mais traumática possível, esse empresário começou a aprender o perigo de misturar as pessoas físicas com as jurídicas.

Durante a nossa conversa, esse empresário comentou que achava incrível como os empreendedores de origem mais simples, que passaram mais dificuldades na vida, foram muito mais bem-sucedidos do que aqueles com melhores condições sociais.

Realmente, ele está certo. Quando olhamos as histórias de empreendedores brasileiros de sucesso, ficamos impressionados com a grande quantidade daqueles que começaram do zero ou, como diz um grande empreendedor meu amigo, do “menos dez”.

Não pretendo fazer aqui nenhum tratado sobre isso, mas, quando analisamos a história de todos eles e a forma que administram seus negócios e suas vidas, percebemos que essas pessoas são extremamente cuidadosas ao administrar os próprios recursos e os de sua organização. Na grande maioria das vezes, aprenderam desde cedo que só se gasta o que dá e guarda-se um pouco para os períodos mais difíceis. Mais importante, sabem que seu padrão de vida deverá sempre ser compatível com a remuneração que o seu negócio pode oferecer.

Um dos grandes inimigos das pessoas, e mais ainda daqueles que pretendem empreender, é a vaidade. Às vezes, empreendedores se endividam e usam a operação de suas organizações em benefício próprio, por conta de manter um “status” e mostrar uma imagem de bem-sucedido. Essa fachada irá rapidamente desmoronar se não souberem ter a humildade suficiente para viver dentro de seus recursos ou, se for o caso, dar um passo para trás para proporcionar um grande salto para frente.

Costumo dizer que, apesar dos avanços das formas de se administrar um negócio e das inúmeras formas de se financiar o mesmo, existem procedimentos que de tão básicos são esquecidos, mas que nunca devem mudar. Por exemplo: custos e despesas devem ser menores que receita, pró-labore deve ser proporcional ao tamanho do negócio e só se tira dinheiro da empresa se ela der lucro, depois de pagar todas as suas obrigações com colaboradores e com o governo.

Realmente, isso pode parecer muito básico, e é mesmo. Isso deveria ser um mantra a ser repetido diariamente aos empreendedores, tal como um treinamento de esporte, em que os movimentos são repetidos à exaustão até serem incorporados naturalmente pela pessoa.

Esse procedimento, embora simples e óbvio, será extremamente importante ao longo da vida de uma organização, principalmente para aqueles que estão com foco em crescimento.

Fazer crescer uma organização pressupõe fazer certo desde o início. Ou seja: saber fazer contas, pagar impostos e, principalmente, respeitar o negócio, seus colaboradores e seus sócios antes de tudo.

Essas atitudes simples e óbvias serão decisivas no processo de crescimento da organização, pois trarão equilíbrio, credibilidade e, certamente, pessoas e instituições dispostas a investir no negócio. Lembre-se: menos é mais. 

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A importância do design


Marcus Vinicius Pilleggi 
Atualmente, um fator que oferece grande diferenciação ao consumidor quando ele busca algum produto é o seu design. Isso diz respeito não só ao próprio desenho de produtos mas também à identidade visual de uma empresa. No Brasil, ao menos em cidades interioranas ou onde a lógica de mercado não esteja tão arraigada, a importância desta faceta de uma empresa é, muitas vezes, vista como inócua e apenas complementar.

A frase “O design é a única coisa que diferencia um produto do outro no mercado” é uma das maiores máximas do setor. Ela veio do designer Norio Ohga, atual diretor geral executivo da Sony. Com o crescimento constante não só das grandes, mas também das pequenasmédias e mesmo microempresas, existe muita competitividade, em não poucas das vezes no mesmo setor. Se os serviços de diferentes empresas se aproximam uns do outros, o diferencial para o consumidor estará na marca.

Diego Rodriguez, sócio da empresa norte-americana de design IDEO e professor da Escola de Design da Universidade de Stanford, escreveu na Business Week sobre a importância que o design tem no meio empresarial. O bom design não implica necessariamente em um bom negócio, entretanto, um processo de design bem-estruturado agrega valor a uma marca ou empreendimento.

Rodriguez alerta para que não se trate o design como um substantivo, mas sim como um verbo. Um processo. Segundo o empresário, hoje em dia o design assumiu uma posição excessivamente relacionada ao estilo, um julgamento semiótico e estético dependente de paradigmas em constante movimento.

Em vez disso, o design deve aproximar designers e não-designers na resolução de desafios. Deve ser algo compreensível para ambos os lados. Ainda, o bom design deve se preocupar não só na inovação de estilo, mas também nos processos de fabricação, preço, suporte e atendimento das necessidades das pessoas. Muitos projetos bem-sucedidos em mercado operam e prezam pela simplicidade e funcionalidade. Não é à toa que um designer de produtos, por exemplo, estuda ergonomia.

A relação do design com o bom negócio vem, justamente, da atenção ao que é preciso em conjunção com o atrativo. Um design diferencial e inovador congrega a imagem com funcionalidade e serviço, sem comprometer outras fases do desenvolvimento. Ele otimiza custos, padrões estéticos, identidade visual e é essencial na estratégia de planejamento, produção e marketing.
Rodriguez encerra ao esclarecer que, se você trabalha com a preocupação de atingir grandes parcelas da população, sem deixar de levar em conta fatores sociais e econômicos, e cria, desta forma, alternativas melhores de produtos e serviços, então você é um bom designer. O design ajuda a fortalecer uma marca, é um diferencial, mais uma virtude. Um bom negócio.