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terça-feira, 24 de abril de 2012

Processo seletivo: 40% dos estagiários são reprovados por erros de português

Karla Santana Mamona
Dominar a língua portuguesa é fundamental para quem deseja conquistar uma vaga de estágio. Segundo o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), cerca de 40% dos candidatos são reprovados no processo seletivo porque cometem erros de ortografia.

A pesquisa, realizada com 6.716 estudantes, aponta que a situação é comum tanto entre estagiários do Ensino Superior/Tecnólogo, como entre os do Ensino Médio e Técnico. No primeiro caso, 39,78% dos candidatos foram reprovados, enquanto no segundo foram 36,73%.

Área

Ao analisar as áreas  em que os estagiários do Ensino Superior estudam, é possível notar que o índice de reprovação por erros de ortografia é maior no segmento de Artes e Design, com 70,59%.

Entre os estudantes de Matemática, a parcela dos jovens reprovados em português é de 66,66%. Em Pedagogia e Jornalismo é de 49,45% e 50%, respectivamente. Em contrapartida, os estudantes com índices mais altos de aprovação são os de Direito, com 82,75%, e os de Engenharia (74,48%).

Para a supervisora da área de seleção do Nube, Aline Barroso, alguns fatores contribuíram para este indicador, como o advento do intercâmbio e a consequente busca por aprendizado no exterior, além da escrita tipicamente sintetizada e informal da internet. "O jovem ganha obstáculos no aprimoramento da língua nacional”, completa.

Mas nem tudo está perdido. Aline explica que é possível reverter esta situação por meio de pequenas leituras diárias, cursos rápidos e até mesmo gratuitos." Desta maneira, o estudante se mantém apto para expressar bem suas ideias".

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Etiqueta corporativa: cuide da sua imagem e da imagem da empresa

Karla Santana Mamona
Conhecer as regras de etiqueta vai muito além de ser reconhecido como uma pessoa bem educada. No ambiente de trabalho, elas são fundamentais para a imagem do profissional.

O professor de Planejamento e Gestão de Carreira e de Gestão em RH (Recursos Humanos) da Veris Faculdades, Nelson Fender, explica que as empresas estão atentas aos costumes e ao comportamento de seus funcionários.

“A imagem do profissional é o que mais conta. O profissional tem de lembrar que ele é julgado pelos outros”. Em algumas áreas, como comercial, conhecer as regras é fundamental, já que, além dos colegas, a pessoa tem contato direto com clientes.

Isso se aplica também aos profissionais que ocupam cargos de liderança. Além de serem o exemplo aos demais, eles representam a empresa em muitos momentos, como em eventos sociais, conferências, reuniões externas, entre outros. É o que explica a consultora de Imagem, Renata Mello. “Muito mais do que prejudicar a própria imagem, ele prejudica a imagem da empresa”.

Dicas

Para orientar o profissional, a especialista em etiqueta apontou algumas regrinhas que devem ser seguidas no almoço com cliente e dentro do escritório. Confira abaixo:

No restaurante: ao marcar um almoço com o cliente, o profissional deve ter em mente que o foco do encontro é para discutir assuntos profissionais. Isso não quer dizer que outros assuntos não possam ser abordados, mas tem de ter cuidado. Nada de comentar assuntos que possam virar debate ou causar constrangimento. Assuntos sobre tragédias e desastres naturais também devem ser esquecidos. “O almoço tem de ser agradável”.

Escolha do prato: a dica é escolher um prato simples, ou seja, que não dê muito trabalho para comer. Por exemplo, em vez de pedir espaguete, opte por outro tipo de massa, como penne ou rondelli, evitando que o molho respingue na roupa. Além disso, devem ser evitados pratos como caranguejo, ostras, peixes com espinhos, entre outros.

Matando a fome: o almoço não é para matar a fome, mas para negociar. Se estiver com muita fome, coma algo, de preferência leve, antes do encontro. Dessa maneira, você conseguirá se focar no cliente e não na comida.

Bebida alcóolica: o profissional até pode consumir bebidas com álcool, mas com muita cautela. Por isso, nada de abuso.

Mais caro: não é porque a empresa está pagando que o profissional deve abusar. É importante usar o bom senso. Lembre-se de que nem sempre o prato e o restaurante mais caros são os melhores e os que mais agradam.

Nunca faça isso: mastigar de boca aberta, colocar os cotovelos sobre a mesa e palitar os dentes são comportamentos extremamente inadequados. Tenha muito cuidado.

Celular na mesa: a mesa não é o local mais adequado para o aparelho. As mulheres devem deixá-lo na bolsa; já os homens podem colocá-los na própria cadeira ou utilizar uma cadeira vazia. Se estiver esperando uma ligação, avise seu convidado; caso contrário, ele deve ser desligado ou ficar sem som.

Escritório

Para o escritório, Renata orienta que o profissional não fale alto, tanto pessoalmente como ao telefone, e não ria alto, não chame os colegas pelo apelido, não coma na mesa de trabalho, não ande descalço nem use os objetos alheios.

A atenção também deve ser redobrada ao utilizar o banheiro. As mulheres devem ter muita atenção com os cabelos que caem na pia, assim como com o resto de pasta de dente que fica na cuba.

Em relação às vestimentas, o profissional deve utilizar roupas adequadas ao ambiente de trabalho, por isso, nada de decote, roupas justas e curtas e barriga de fora. A maquiagem também deve ser discreta, assim como o perfume. “Toda empresa deveria ter uma manual com dicas de aparência e postura. Assim, o profissional, no momento da contratação, conhece as regras da empresa”.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Modelo tradicional de vendas é prejudicial às empresas

Karla Santana Mamona
A preocupação com os resultados de vendas é comum às empresas, indiferentemente do seu porte. Mas, afinal por que existem empresas que comercializam o mesmo tipo e qualidade de produto e apresentam resultados bem diferentes? 


Para responder a este questionamento, o Portal InfoMoney, conversou com o CEO da Huthwaite Brasil, empresa especializada em consultoria de performance de vendas, Eduardo Butenas.

De acordo com o especialista, a resposta está na maneira em que a empresa realiza a sua venda. Para ele, os negócios em que os vendedores apresentam somente a mensagem promocional, como um "folheto ambulante", é mal visto pelos consumidores atuais.

“Hoje, as informações técnicas estão na internet. O valor da venda não está no produto, mas na maneira em que o vendedor interage com os clientes. O modelo tradicional é voltado ao serviço. Estas empresas estão fadadas ao fracasso”, diz.
No modelo tradicional, se o cliente estiver frente a dois produtos muito parecidos e com a mesma qualidade, o diferencial, para a maioria, será o preço. Isso torna o negócio menos competitivo ao empresário.
A necessidade do cliente

Butenas explica que, atualmente, os vendedores têm de entender à necessidade do cliente, além de entender qual é a mensagem que o cliente está passando.
“Se eu chegar em uma concessionária com um carro esportivo não significa que eu quero comprar um carro do mesmo estilo. O vendedor tem de entender qual é a minha necessidade. Talvez, meu interesse fosse comprar um carro que fosse menos potente e mais seguro para transportar a minha família. Mas para isso, o vendedor tem de me escutar e saber qual é a minha real necessidade”.
Ele acrescenta ainda que no cenário atual, os métodos tradicionais focados na comunicação do valor do produto simplesmente não funcionam mais, as empresas precisam de vendedores que sejam criadores de valor.
Como exemplo, ele cita que quando surgiram os primeiros telefones celulares no Brasil, algumas empresas emprestavam seus aparelhos durante um período para que os consumidores testassem os produtos. A iniciativa visava oferecer uma nova experiência ao cliente e isso gera um  valor que não seria possível apenas com um vendedor falando sobre como o celular funciona e quais são as suas vantagens.
Reflexão

A consultoria acredita que as empresas têm que realizar algumas perguntas que sejam capazes de possibilitar que os clientes reflitam sobre os seus problemas, avaliem os fatos e consigam resolvê-los. O vendedor entra com o papel de facilitador que auxilia o cliente a tomar a melhor decisão de compra.
“Se o cliente não entender claramente quais são suas vantagens, um discurso focado no produto não vai ajudá-lo. Uma das maiores e mais frequentes reclamações que ouvimos das lideranças brasileiras sobre seus vendedores é que eles oferecem a solução antes da hora. Não é coincidência que esse é um dos erros mais frequentes dos vendedores identificados em nossa pesquisa”, finaliza.

sábado, 18 de junho de 2011

Líder: conheça as sete dimensões da comunicação verbal

Karla Santana Mamona
Saber se comunicar bem é um dos requisitos fundamentais para quem ocupa um cargo de chefia. De acordo com o autor do livro “As Sete Dimensões da Comunicação Verbal” (Ed. Gente), Reinaldo Passadori, a comunicação é essencial para que os papeis de líder e liderado se complementem, atingindo assim o resultado esperado.


Para o especialista, o bom comunicador tem consciência que está informando sem necessariamente emitir som. Segundo ele, a comunicação eficiente está relacionada, não apenas com a voz, mas com a apresentação, postura, clareza e segurança da informação que está sendo transmitida. Como não são todos os profissionais que são considerados comunicadores natos é possível desenvolver a habilidade.

“Mais do que nunca, as empresas estão tendo consciência da importância da comunicação  no processo de liderança. A comunicação é uma competência que não é trabalhada pelas escolas. Estudos apontam que a maioria dos problemas dentro de uma empresa é causada por falta de comunicação. As pessoas buscam preparo técnico, como MBA, mas não desenvolvem a habilidade da comunicação”, afirma.

Sete dimensões

Para auxiliar os profissionais, Passadori elaborou um método que os ajuda a construir seu próprio estilo de comunicação. A medida é baseada em sete dimensões. Confira quais são:

Comunicação intrapessoal: este conceito trabalha a percepção que o profissional tem de si mesmo. Ele está relacionado com a autoestima e o autoconhecimento. “Se a pessoa não se gosta, como ela vai irradiar a sua energia?”, questiona o especialista. Para ele, a comunicação deve iniciar internamente, só assim é possível estabelecer interação com o mundo externo;

Comunicação interpessoal: está relacionada ao modo como o profissional enxerga o outro. Os bons comunicadores aceitam e respeitam as outras pessoas como elas são, mesmo que sejam diferentes deles. Pode parecer simples, mas colocar a ação em prática é bem difícil;

Comunicação vocal: a voz transmite o conhecimento do profissional. Neste conceito, o autor afirma que a pessoa tem de ter domínio sobre a sua fala. Para isso, é necessário estar atento a dicção, ao tom da voz e ao ritmo. A voz tem de ser assertiva, equilibrada e segura, assim as pessoas conseguirão entender a mensagem que é transmitida;

Comunicação corporal: se refere ao modo como o profissional se porta em diferentes situações, trabalha a expressão do rosto e do corpo e como movimenta as suas mãos. Neste conceito também estão incluídos a maneira como a pessoa se veste e sua elegância. Lembre-se: seu corpo também fala;

Comunicação técnica: esta dimensão trata das habilidades essenciais aos líderes que precisam realizar apresentações bem-sucedidas. A comunicação técnica está relacionada a todo o sistema de apoio necessário para realizar uma apresentação. O líder tem de fazer uso adequado destes aparelhos. Isso significa saber usá-los da maneira correta, ou seja, nem a mais e nem a menos;

Comunicação intelectual: está relacionada com a capacidade de unir os próprios conhecimentos, vindos da experiência, de estudos e da percepção das outras dimensões da comunicação;

Comunicação espiritual: não pode ser aprendida por meio de técnicas, já que está relacionada diretamente aos valores dos profissionais. “O líder tem consciência que seu papel influencia a vida de outras pessoas, por isso ele é guiado por seus valores”, finaliza o especialista.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Brasil ocupa os últimos lugares em ranking de competitividade, aponta CNI

Karla Santana Mamona


A competitividade do Brasil  é inferior, ao ser comparada com 13 países concorrentes (África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia, Espanha, Índia, México, Polônia e Rússia), segundo um estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

De acordo com os dados, o Brasil está atrás destes países em oito indicadores que determinam a competitividade do produto nacional.

Estes fatores são disponibilidade e custo da mão de obra, disponibilidade e custo de capital, infraestrutura e logística, peso dos tributos, ambientes macro e microeconômico, educação e tecnologia e inovação.

Últimos lugares

Nos quesitos de disponibilidade e custos de capital o Brasil ocupa o último lugar do ranking. Já em infraestrutura e logística e carga tributária, o País está na 12ª e 13ª posição, respectivamente.

O Brasil só está à frente da África do Sul no item disponibilidade e custo da mão de obra. Entretanto, perde para Austrália, Canadá, Rússia, México, China, Polônia, Espanha, Índia e Coreia.

Em relação aos fatores macro e microeconômicos, o Brasil permanece nos últimos lugares. É também o 14º em volume de investimentos e em evolução da taxa de câmbio real.

Na atração de investimentos diretos estrangeiros, o País fica em 10º lugar, subindo para a 9ª posição no quesito taxa de inflação e, para 8ª, no quesito dívida bruta do governo.

Desenvolvimento de ações

Para o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, a comparação dos ambientes em que as empresas operam é fundamental para que o governo e a sociedade identifiquem os obstáculos ao crescimento. Ele acrescenta ainda que é necessário o desenvolvimento de ações que possibilitem aumentar a capacidade de o Brasil crescer.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Empresários brasileiros gastam 2.600 horas com obrigações fiscais

Karla Santana Mamona


Os sistemas tributários da América Latina têm alto custo de transação. Segundo estudo realizado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), as empresas da América Latina e Caribe gastam em média 320 horas para calcular, preparar, registrar e pagar seus tributos, quase o dobro se comparado a países mais desenvolvidos. No caso do Brasil, a situação se agrava, já que a média dos empresários é de 2.600 horas.

A pesquisa aponta que os complexos sistemas fiscais desses países podem prejudicar decisões de investimentos das empresas, pois reduzem a eficiência dos mercados e limitam o investimento em infraestrutura, educação e outros serviços públicos.

Além disso, as taxas elevadas de impostos podem desincentivar o investimento em tecnologia e outras formas de melhorar a produtividade, já que reduzem os impostos sobre lucro potenciais gerados a partir desses investimentos.

Sistemas fiscais inteligentes

De acordo com o levantamento, se os governos da América Latina e do Caribe adotassem sistemas fiscais mais inteligentes poderiam aumentar suas receitas, financiar programas sociais e expandir sua receita.

Esses países necessitam promover melhor alocação de recursos que facilitariam uma maior produtividade. Segundo os autores da pesquisa, isso não significa apenas simplificar os impostos, mas também reduzir os tributos cobrados das empresas, afim de diminuir a informalidade.

Impostos das empresas

O levantamento apontou também que, nos países dessa região, 61% das receitas fiscais são decorrentes das empresas, enquanto nos países mais desenvolvidos, as empresas contribuem apenas com 25% da receita total.

Apesar da elevada carga tributária, as receitas fiscais na América Latina e Caribe representam apenas 17% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto nos Estados Unidos o percentual é de 27%, e de 36% nos países industrializados.

Micro e Pequenas Empresas

Como as taxas de impostos e custos de transação são altas, segundo o estudo, não é surpreendente que a evasão prevaleça na América Latina. Segundo o estudo, em alguns países como Brasil e Panamá, as MPEs chegam a declarar apenas 60% das vendas.

Uma pesquisa feita pela consultoria McKinsey & Company revela que no México quase 70% das MPEs não são registradas, portanto, não pagam impostos. Entre as pequenas e médias empresas, o índice é de 63%. Já entre as grandes, 48% não pagam impostos.

"O alto nível de sonegação é prejudicial, uma vez que impede que o governo tenha receitas suficientes para investir em bens públicos que podem aumentar a produtividade, tais como infraestrutura e educação”, finaliza a coordenadora do estudo, Carmen Pages.

domingo, 24 de outubro de 2010

Brasil é número 38 em ranking de inovação com 139 países, diz estudo

Karla Santana Mamona


Brasil ocupa o 38º lugar no ranking de inovação e sofisticação nos negócios, que conta com 139 países. É o que aponta o Relatório de Competitividade Global que foi divulgado pelo Fórum Econômico Mundial.

O estudo analisa a capacidade de inovação, a qualidade das instituições de pesquisa científica, os custos com P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), a parceria entre universidade e indústria, a aquisição de produtos de tecnologia avançada, a disponibilidade de cientistas e engenheiros e patentes por habitantes.

Ranking 

Em primeiro lugar do ranking está o Japão. Em seguida, aparecem a Suíça e a Suécia. Já nas últimas colocações, estão a Angola, Burundi e Quirguistão. Confira abaixo os países que ocupam os dez primeiros lugares:  

Inovação
Posição
País
Japão
Suíça
Suécia
Estados Unidos
Alemanha
Finlândia
Taiwan
Holanda
Dinamarca
Cingapura
10º
Fonte: Fórum Econômico Mundial

Ranking de competitividade 

Na análise de competitividade, o Brasil manteve a 58ª colocação na comparação com o levantamento do ano passado. O relatório destaca que o País deve enfrentar alguns desafios para potencializar sua competitividade, como a elevação dos padrões de educação e avanços nos marcos institucionais.

Entre os países emergentes, destaque para a China, que continua a conquistar posições mais altas, desta vez atingindo a 27ª. Índia e Rússia, que compõem o BRIC em conjunto com a China e o Brasil, mantiveram-se nas 51ª e 63ª posições, respectivamente.

Sobre o ranking

As posições são definidas baseadas no Índice de Competitividade Global, que analisa doze pilares: instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, educação de nível superior e treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, sofisticação do mercado financeiro, preparo tecnológico, tamanho do mercado, sofisticação empresarial e inovação.