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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

56% dos anúncios digitais não são visualizados, aponta Google

Proxxima
03 dez 2014

56% dos anúncios digitais não são visualizados, aponta Google 

Mais da metade dos anúncios digitais (56,1%) não são visualizados por humanos, diz o relatório divulgado nesta quarta-feira, 3, pelo Google.

“Com o avanço de novas tecnologias sabemos que muitos anúncios display nunca têm a oportunidade de serem vistos pelo usuário”, afirmou Sanaz Ahari, gerente de produto do Google, em um post no blog oficial da empresa.

Esses anúncios aparecem fora da área visível da janela do navegador. E se os robôs forem levados em conta, ainda menos anúncios são vistos pelas pessoas que os anunciantes querem atingir.

O relatório chega em um momento difícil para o universo digital. Fraude e inventário de má qualidade levantam dúvidas sobre a capacidade da indústria em entregar o que é vendido para os anunciantes.

A publicação desses dados pelo Google, a maior empresa de ad-tech do mundo, deve aumentar as preocupações dos profissionais sobre a confiabilidade na indústria publicitária digital. Os resultados apresentados pela gigante de buscas estão baseados em informações coletadas do Doubleclick e de sua rede display no mês de outubro.

O relatório detalhou outros dados sobre viewability com base em dados coletados em julho. O Ad Age salienta que o Google tem um produto de viewability chamado Active View, o que pode explicar a publicação do estudo.


Disponível em http://www.proxxima.com.br/home/negocios/2014/12/03/56-dos-anuncios-digitais-nao-sao-visualizados-aponta-Google.html. Acesso em 03 dez 2014.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Companhia farmacêutica nos EUA terá de pagar US$ 1,6 bi por anúncio enganoso

BBC Brasil
8 de maio, 2012
 
A companhia Abbott Laboratories instruiu seus departamentos comerciais a criar campanhas para o medicamento Depakote, para usos que não haviam sido aprovados pelo órgão regulador oficial dos Estados Unidos.

O medicamento pode ser usado em casos de transtorno bipolar e epilepsia, mas estava sendo vendido para tratar casos de demência e autismo.

Segundo um comunicado do Departamento de Justiça americano, a Abott contava com um departamento especialmente voltado para comercializar a droga em hospitais.

A companhia informava que o medicamento poderia ser usado para controlar a agitação característica de pacientes nos estágios iniciais da demência, apesar de não contar com quaisquer provas científicas de que o Depakote era seguro e eficaz para esse uso.

Estratégia empresarial

A conduta ilegal, segundo o procurador-geral americano Timothy Heaphy, não foi obra de algum representante comercial que agiu por conta própria, mas sim uma ampla estratégia da empresa, colocada em prática entre 1998 e 2006.

Reuben Guttman, um advogado que representou algumas das pessoas que fizeram denúncias contra a companhia, disse que a Abott se valia de duas categorias vulneráveis de pacientes - idosos e crianças.

A empresa "violou as normas básicas de cuidados de saúde e ética", afirmou.

Documentos judiciais mostraram ainda que a Abott também comercializou o Depakote para tratar a esquizofrenia, mas testes clínicos não conseguiram provar que a droga era mais eficiente do que medicamentos antipsicóticos tradicionalmente usados no em tratamento da doença.

A Abott Laboratories terá agora de pagar um total de US$ 800 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) para o governos federal e estaduais, US$ 700 milhões em penalidades criminais e mais US $ 100 milhões para resolver as questões de defesa do consumidor.

A companhia também concordou em se submeter a um período probatório de cinco anos para garantir que não repetirá a infração.


Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120508_farmaceutica_eua_bg.shtml. Acesso em 24 ago 2014.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Como aumentar suas vendas usando neuromarketing

Felipe Martins
18 de julho de 2014


O neuromarketing pode ajudar a aumentar a conversão de vendas de seu e-commerce, com a criação de anúncios inteligentes, que atingem diretamente uma necessidade do consumidor.

Os neurônios-espelho, por exemplo, são responsáveis pela motivação de realizar algo por, simplesmente, ver outra pessoa fazer. Em alguma situação, você já sentiu vontade de tomar um refrigerante, apenas por ouvir o som do gás esvaziando da lata que acabou de ser aberta ao seu lado? Isso é ação dos neurônios-espelho!

Confira duas formas simples para aplicar essa técnica em seus anúncios:

Anúncios visuais. Aposte na criação de anúncios visuais, como banners e e-mails marketing, utilizando fotos de pessoas consumindo ou utilizando seu produto, para motivar potenciais clientes à negociação.

Anúncios textuais. Aposte em palavras que enalteçam características da ação humana, representada pelo tato, olfato, audição e paladar. Usando recursos linguísticos apropriados, descreva uma situação positiva, possivelmente, já vivenciada pelo seu cliente.

Entenda seu cliente e a direcione seus esforços para conquistá-lo, inclusive apostando nas técnicas do neuromarketing.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/como-aumentar-suas-vendas-usando-neuromarketing/79047/. Acesso em 24 ago 2014.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Filmes do Super Bowl são menos eficazes

Jack Neff
07 de Janeiro de 2014
 
Um estudo realizado pelo instituto de pesquisa Communicus sugere 80% dos anúncios do Super Bowl não têm efeito sobre vendas. Na verdade, os US$ 4 milhões gastos numa inserção de 30 segundos compra uma chance muito maior de que os anúncios não funcionem, já que em média, de acordo com a empresa, só 60% dos anúncios que costuma testar não aumentam compra ou intenção de compra.

A empresa entrevistou mais de mil consumidores antes e depois de terem sido expostos aos anúncios nos jogos de 2012 e 2013. Antes da final, a Communicus perguntou o que compraram recentemente e o que pretendiam adquirir entre as categorias que abrangiam a base de anunciantes do Super Bowl. O instituto acompanhou o mesmo grupo nas duas semanas seguintes, voltando a fazer perguntas semelhantes e novas. Para categorias com ciclos mais longos de compra, como automóveis, o instituto usou outras medidas, incluindo a disposição de mudar o interesse de compra sobre determinada marca.

Jeri Smith, CEO da Communicus, disse que a primeira leitura de um anúncio costuma levar quatro semanas até causar algum efeito. Segundo ela, filmes do Super Bowl devem perder efeito pelo fato de muitos não voltarem ao ar regularmente após o jogo. “Achamos que só uma exposição do anúncio muitas vezes não é suficiente para fazer qualquer coisa acontecer”, afirma a executiva.

“As marcas realmente movimentam o quociente de entretenimento a ponto de atingirem o topo do ranking do USA Today”, diz. “Mas percebemos que a associação da empresa com comerciais do Super Bowl é muito mais baixa do que você conseguiria com uma compra de mídia típica, apenas por causa da maneira como a criação está estruturada.”

Filmes do Super Bowl realmente fazem melhor do que a média em awareness: 44% das pessoas lembram que viram uma peça veiculada durante a final, contra 32% para anúncios de GRP semelhante. Mas uma vez que o criativo se concentra menos sobre as marcas nos filmes do Super Bowl, os consumidores também acabam lembrando menos das empresas por trás dos anúncios.

Segundo Jeri, o Super Bowl funciona melhor para novos produtos, porque a mensagem tende a ser mais clara. No entanto, algumas marcas sem qualquer comunicação real nos filmes também têm se saído bem. A peça da Budweiser “Brotherhood”, do jogo de 2013, mostrando a relação entre um cavalo e seu treinador, teve bom desempenho tanto como entretenimento quanto em intenção de compra. “A cerveja é um produto de afinidade”, explica ela. “Eu quero uma cerveja que me faz sentir bem comigo mesma.” No entanto, o filme “Miracle Stain” da Tide, também de 2013, fez bem em branding e é muito lembrado, mas ainda não teve efeito sobre vendas ou intenção de compra, de acordo com Jeri. “Não disse às pessoas nada que já não soubessem e, ao contrário da Budweiser, eu não compro Tide por causa da minha ligação pessoal.” Longos filmes, como o de 60 segundos da Tide, “correm o risco de as pessoas serem tão envolvidas pela história que se esquecem da marca”.

A Communicus se utiliza de algumas das métricas de intenção de compra usadas pelas próprias empresas em seus pré-testes, diferenciando-se apenas na verificação do efeito de filmes sobre consumidores que viram ou não determinado produto no mundo real, em vez de visualização forçada. Perguntar sobre intenção de compra não é tão preciso como dados de vendas, mas tem bom resultado ao isolar o impacto da publicidade entre a amostragem, uma vez que as duas fases da pesquisa (pré e pós) leva em consideração os mesmos indivíduos e a única variável real é a audiência.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2014/01/07/Filmes-do-Super-Bowl-sao-menos-eficazes.html?utm_campaign=filmes_super&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 07 jan 2014.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Alerta inconveniente?

Meio & Mensagem
5 de novembro de 2013
 
Há pouco mais de uma semana, a página oficial de Meio & Mensagem no Facebook recebeu um grande volume de comentários raivosos dos leitores. O alvo da indignação era um texto publicado no site do jornal no último dia 22 (e postado na mesma data nas redes sociais), que revelava os resultados de uma recente pesquisa realizada pela Vivo.

Segundo a operadora de telefonia, mais de 80% dos consultados na pesquisa — que contemplou um universo total de 500 pessoas — aprovavam o recebimento de anúncios publicitários via mensagens de SMS. Mais do que aprovar esse tipo de abordagem, os usuários também declararam que é mais fácil se lembrar de um anúncio publicitário visto no celular do que de outro, veiculado em qualquer outra mídia. De acordo com a Vivo, mais da metade dos entrevistados confirmou recordar das últimas mensagens publicitárias recebidas em seus telefones. Em contrapartida, 67% dos entrevistados não se lembravam de ter visto qualquer anúncio da mesma marca em outras mídias.

A divulgação da Vivo despertou a animosidade dos leitores. “Aposto que essa pesquisa foi feita pelo marketing interno deles”, disse um leitor. “Sou parte dos 20%. Não aceito (publicidade no celular), não sou amigável, odeio”, concordou outro usuário do Facebook. “Não é possível. Acabo de fazer a portabilidade e um dos motivos era o envio sem noção de SMS!”, reclamou outra leitora.

Os resultados da pesquisa e a reação do público mostram que, apesar de ser uma estratégia usual e presente nos planos de muitas agências e a anunciantes, o uso do telefone celular como canal de mídia ainda é polêmico. Embora carregue uma probabilidade de leitura praticamente total, uma mensagem publicitária via SMS pode não ter o efeito esperado se o receptor achar seu conteúdo invasivo ou desinteressante.

Em compensação, a publicidade móvel é um dos canais que mais crescem em volume de faturamento e, exatamente por isso, tem recebido um volume cada vez maior de investimentos e de aprimoramento tecnológico para galgar fatias mais importantes no bolo publicitário. A reportagem convidou profissionais envolvidos na cadeia do negócio para avaliar os prós e contras desse tipo de anúncio.

Agência

“É a pertinência da mensagem que avalia se uma mídia é boa ou não. Qualquer propaganda, se não for bem direcionada, pode ser invasiva. Acreditamos que o envio de mensagens publicitárias via SMS é uma maneira eficiente de atingir o público, sobretudo às pessoas que não têm uma conexão tão direta com os meios digitais. O SMS como ferramenta de promoção é uma mídia prática e útil e já foi adotada pelos brasileiros. É questão de bom-senso do anunciante, no entanto, dosar esses envios para não enfestar o público de informação. Já tivemos casos de anunciantes que pecaram pela presença excessiva. Mas, se feita com precisão, é uma ferramenta ótima, pois o celular é o único dispositivo que está sempre com a pessoa, diferente de computador e TV, por exemplo. Por ser um device muito pessoal, é preciso oferecer algo pertinente, no horário adequado, sabendo com quem está falando. O SMS não é uma mídia de massa e, se for usado dessa forma, pode gerar problemas."

Entidade

“O Procon entende que o consumidor tem direito à privacidade e tranquilidade. Existe um projeto de Lei, que está tramitando na Assembleia Legislativa, que inclui o envio de publicidade via SMS no sistema de bloqueio criado para quem não deseja ser abordado via telemarketing — que, ainda, diz respeito somente às ligações telefônicas. Por enquanto, o envio de anúncios via SMS é regulamentado, desde que o próprio consumidor autorize o recebimento. Ao fazer um cadastro em uma loja, por exemplo, ele deve optar por receber ofertas e mensagens daquela marca via SMS. É importante que o direito de escolha do consumidor seja respeitado. O Procon também proíbe o compartilhamento dos dados da base de clientes entre as empresas, justamente para evitar que o consumidor receba anúncios de empresas das quais ele nunca comprou. No ano passado, a Anatel obrigou as operadoras de celular a questionar os clientes sobre o envio de suas próprias ofertas e planos. Ou seja, a autorização prévia do usuário é sempre fundamental.”

Operadora

“Sabemos que 95% das mensagens de SMS são abertas imediatamente. Isso acontece porque é uma ferramenta pessoal e gera expectativas nas pessoas. Por essa razão, se ele não tiver relevância e uma segmentação apropriada, a publicidade por mensagens de celular pode gerar descontentamento. O objetivo da área de Advertising da Vivo é tornar o SMS algo útil, com ofertas e dicas que tenham a ver com o perfil de cada um. Nos posicionamos como um veículo e procuramos trabalhar nossa base para oferecer soluções segmentadas aos anunciantes. Temos a preocupação de trabalhar com transparência, dando ao consumidor a possibilidade de deixar de receber essas mensagens. Nossas taxas de exclusão, no entanto, são muito baixas. O que pode pesar negativamente para as pessoas são as mensagens aleatórias, com ofertas irrelevantes, direcionadas a um público errado. Isso é algo que condenamos. Temos uma regra que não permite o disparo de mais de duas mensagens de SMS por semana. E todas essas práticas já nos permitiram criar cases muito eficazes.”

Entidade

“O SMS está para o celular assim como o e-mail para a internet. A diferença é que, no caso da telefonia, as operadoras têm o controle do disparo das mensagens, enquanto o e-mail acabou perdendo a relevância como ferramenta de marketing por conta do excesso de spams. Acredito que as empresas de Telecom estão começando a entender que é possível aproveitar melhor essa ferramenta, pois elas possuem bases de milhões de clientes, com perfis de hábitos de consumo, dados de geolocalização, etc. O mercado ¬norte-americano¬ é exemplo no aproveitamento dessas bases para eficientes campanhas via SMS. O mais importante é que essa abordagem precisa ser relevante, pois o celular é algo muito pessoal, restrito à rede de contatos. Para entrar ali, é preciso ter uma mensagem interessante. O essencial, no entanto, é que o usuário esteja ciente e de acordo em receber essas mensagens. Qualquer prática fora disso contraria as regras de marketing direto vigentes.”


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/em_perspectiva/2013/11/05/Alerta-inconveniente?utm_campaign=sms_em_persp&utm_source=facebook&utm_medium=Facebook. Acesso em 05 nov 2013.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dove cria aplicativo que substitui publicidade negativa no Facebook

Cris Simon
24/04/2012
Depois de identificar em um estudo que apenas 4% das mulheres se acham belas enquanto 80% veem beleza em outras mulheres, a Dove criou um aplicativo que substitui mensagens negativas por positivas no Facebook.

Bianca Shen, gerente de marketing de Dove, explica que a ideia surgiu pelo impacto que anúncios com mensagens que interferem na autoestima feminina causam nas mulheres.

“É comum ver anúncios que digam o que você deve fazer para ficar bonita, com mensagens como ‘Perca peso!’ ou ‘Você está solteira e encalhada?’... Então, por que não substituí-los por outros mais positivos que falem sobre sua beleza real?”, diz.

Chamado de "Propagandas do Bem" - ou Ad Makeover, em outros países - o aplicativo permite que os próprios consumidores criem seu anúncio com mensagens positivas e o enviem a outras pessoas.

Os usuários devem ir até a fanpage de Dove e seguir as instruções para aceitar o aplicativo. Lá terão a opção de escolher uma das frases relacionadas à beleza e para quem gostariam de enviar por meio de um tema ou interesse do perfil.

Depois, a mensagem escolhida será publicada pela rede de publicidade do Facebook para outras mulheres da rede social, até mesmo aquelas que não fazem parte da rede de relacionamentos de quem enviou o anúncio. À esquerda poderão visualizar a substituição da publicidade negativa que normalmente as mulheres recebem.

"Os novos usuários impactados pelos anúncios positivos sobre beleza que clicarem no banner serão direcionados à fanpage de Dove onde poderão ter mais detalhes da campanha e como podem participar”, completa Bianca.

Com a ação, a marca pretende impactar cerca de dois milhões de mulheres brasileiras. A fanpage de Dove Brasil atingiu a marca de um milhão de fãs no início deste ano e quatro milhões em todo o mundo no final de 2011.


Disponível em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/dove-cria-aplicativo-que-substitui-publicidade-negativa-no-facebook?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-marketing.html. Acesso em 08 set 2013.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Chegou a hora de reinventar o banner?

Adnews
27 de junho de 2013

Há algum tempo se discute a relevância dos banners na comunicação efetiva com o internauta. Um estudo da Adobe, na Europa, Ásia-Pacífico e Estados Unidos, mostra que 49% dos consumidores e 36% dos profissionais de marketing afirmam que anúncios em banners não funcionam.

A informação é do estudo Click Here: The State of Online Advertising, divulgado pela Adobe Systems. Para David C. Edelman, um dos líderes mundiais de marketing digital e prática de vendas da McKinsey & Company, o formato de banners que ainda se prática em alguns sites é “intrusivo e manipulador, chama a atenção de maneira exagerada e usa informações capturadas clandestinamente”, diz.

Entretanto, o especialista também comentou que existe muito conteúdo de marketing online que fomenta a interação do cliente. Segundo ele, a era da criatividade que explora as ferramentas que realmente funcionam está apenas começando.

Alguns veículos já sacaram a necessidade de incrementar cada vez mais os formatos de banners, principalmente utilizando criatividade e interação para gerar real engajamento e, de fato, produzir resultados eficientes. 

O site do The New York Times é um bom exemplo de como pode ser possível reinventar a ferramenta e fugir do lugar comum. Pensando nisso, o veículo  criou o Ideas Lab. É neste local que criativos que trabalham para o periódico pensam, durante horas, em novas maneiras de entreter o leitor e agradar os anunciantes. É no Ideas Lab que o jornal tem colaborado na criação e desenvolvimento de propagandas para seus anunciantes. É lá que o formato banner renasce.

Recentemente o veículo criou um banner que pode ser um case nesse aspecto.  Tratava-se de um anúncio interativo, onde os leitores eram habilitados a "apagar" uma pintura de Picasso para revelar o que estava por baixo da imagem. O resultado foi excelente, pois aumentou o tempo de permanência do leitor e passou a mensagem do anunciante com entretenimento.

É sinal de que o leitor, e potencial consumidor, quer mais do que mensagens, mas também novas experiências, mesmo em formatos mais complexos como o banner.

Confira outros cinco cases interessantes criados pelo site:

1 - NYT Vira jornal russo
Para lançar a série "The Americans", do canal FX, trama que trata de espiões russos, o site se transformou num periódico russo.

2 - Anúncio mostra a sujeira da roupa limpa
E se o mouse pudesse revelar a sujeira de sua roupa limpa? Foi o que aconteceu nesta ação para o produto de limpeza Wisk.

3 - Anúncio múltiplo contra a Aids
A Chevron queria demonstrar sua luta contra a Aids e o New York Times ajudou criando este anúncio múltipo com diversas opções.

4 - Jamie Foxx invade a notícia
Este anúncio, feito para promover um concurso da Canon, fazia o ator Jamie Foxx sair da propaganda e invadir as notícias.

5 - Fugitivo na Home Page do jornal
O canal A&E queria lançar a série The Fugitive Chronicles e, para isso, desenvolveu este anúncio em que o fugitivo foge por meio das notícias.

Disponível em http://adnews.com.br/publicidade/e-preciso-reinventar-o-banner. Acesso em 30 jun 2013.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Discurso de ódio espanta anunciantes do Facebook

Bloomberg News
31 de maio de 2013

Depois de receber queixas sobre páginas que encorajavam a violência contra mulheres, o Facebook decidiu intensificar seus esforços para retirar os discursos de ódio da rede social - tipo de conteúdo que acabou fazendo algumas empresas suspenderem anúncios no site.

A unidade britânica da montadora Nissan e a financeira Nationwide Building Society, por exemplo, removeram alguns anúncios que podem ter aparecido perto de conteúdo ofensivo. As empresas tomaram essa atitude após o grupo ativista Women, Action & the Media dizer, em uma carta aberta na semana passada, que o Facebook tinha "grupos, páginas e imagens explicitamente coniventes com estupro ou violência doméstica ou que sugerem ser motivo de riso ou zombaria".

Além de acender esse alerta, a organização, que luta contra a discriminação de gêneros, iniciou uma campanha online para pressionar empresas cujos anúncios aparecem próximos das imagens polêmicas. Algumas dessas fotos eram de mulheres que teriam sido espancadas ou estupradas.

A iniciativa do Women, Action & the Media incluiu mensagens por Twitter e e-mails. Algumas companhias, entre elas a Zipcar, a Zappos.com e a marca Dove (da Unilever), responderam dizendo que estavam trabalhando com o Facebook para resolver a questão. Elas não retiraram seus anúncios, segundo a organização. O site reportou que, além da Nationwide e da Nissan do Reino Unido, alguns anunciantes menores suspenderam seus anúncios.

O Facebook, baseado em Menlo Park, Califórnia, disse que revisará suas diretrizes para avaliar conteúdos que possivelmente violem as normas e atualizará o treinamento das equipes que têm a função de revisar as mensagens ligadas a discursos de ódio.

Os serviços de mídia social aumentaram sua popularidade ao oferecer aos usuários um caminho livre para postarem comentários, fotos e vídeos. Mas essa liberdade pode causar contratempos ao Facebook se os conteúdos publicados no site cruzarem a fronteira do bom gosto, afugentando potenciais anunciantes. A organização de direitos humanos Simon Wiesenthal Center culpou o Twitter este mês, dizendo que o serviço de microblogs ajudou a instigar o crescimento de ódio e terror.

"Isso deveria ser uma grande preocupação do Facebook", disse Shallendra Pandey, um analista de publicidade na Informa Telecoms & Media, em Londres. As companhias que estão retirando sua publicidade "são grandes marcas e trazem muita receita a cada trimestre". O Facebook teve uma receita publicitária de US$ 1,25 bilhão no primeiro trimestre de 2013, cerca de 85% de suas vendas totais.

Em um post, o Facebook confessou "precisar melhorar". "Nos últimos dias, ficou claro que nossos sistemas para identificar e remover discursos de ódio não funcionaram com a eficácia que gostaríamos, particularmente em questões de ódio baseado em gênero."

O Facebook pretende criar comunicações mais formais com representantes de organizações de mulheres e outras para acelerar suas respostas a questões sobre conteúdo ofensivo. A companhia disse também que aumentará a cobrança de responsabilidade de criadores de conteúdo "cruel".

A unidade britânica da Nissan paralisou temporariamente os anúncios direcionados a faixas etárias que podem ter visto propaganda ao lado de conteúdo controverso, disse Travis Parman, porta-voz da Nissan.

Os anúncios da marca Dove, Amazon (Reino Unido), American Express e Sky também apareceram perto de imagens ofensivas, segundo imagens do grupo ativista. Executivos do setor de publicidade acham que isso não prejudicará o Facebook, pois as empresas estão tomando ciência de que os anúncios podem acabar aparecendo em ambientes online repugnantes.


Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,discurso-de-odio-espanta--anunciantes-do-facebook-,1037438,0.htm. Acesso em 10 jun 2013.

domingo, 18 de março de 2012

Não pare de fazer propaganda

Abraham Shapiro
 
Os negócios daquela empresa iam bem. Certo dia, pararam de crescer. Em seguida, começaram a cair. O proprietário me consultou. Em nosso encontro, ele se mostrou preocupado. Eu perguntei como estavam seus investimentos em propaganda. Ele disse que não faz anúncios durante a entresafra. 

Conhecendo a excelente qualidade de seus serviços e gestão, mostrei que o raciocínio de não anunciar na baixa sazonalidade é um erro que custa caro.

A Chandon, fabricante de espumantes nacional pertencente a um grupo de luxo francês, decidiu encarar o ambicioso desafio de mudar hábitos de consumo dos brasileiros.

Na tradicional terra da caipirinha e cerveja, a ideia é mostrar que espumante não é sinônimo apenas de Ano Novo e formaturas, mas de toda comemoração.

Para ganhar mais adeptos da marca, a estratégia é ter campanhas o ano todo, começando pelo verão.

Em 2007, eles lançaram o Chandon Bubble Bar, um bar móvel, decorado com o glamour próprio da marca aliada ao clima descontraído que o verão pede: luz, listras e cores. São montados em praias de alto padrão, como Jurerê Internacional. Este ano são 26 pontos em 10 estados e a duração foi estendida até o Carnaval, quando a empresa participa de camarotes.

Com ações que fortalecem o consumo do produto em épocas não costumeiras, a marca vai se fortalecendo e mudando hábitos. Isto se traduz em crescimento… e lucros. Esta fórmula tem o poder de transformar qualquer vítima em protagonista.

Preveja um orçamento ininterrupto para publicidade. Fale com o cliente o ano todo, mas não sem  buscar a ajuda de uma agência. Uma indicação? A melhor de todas é a que não está convencida de saber o que os seus consumidores querem, mas disposta ao esforço de descobrir como fazê-los querer mais daquilo que você vende. Esta é decente!

Cuidado com quem pensa saber tudo. Ninguém sabe tudo. É só efeito especial para tomar dinheiro de tolos. Depois de tudo, não chegam a resultados. Então,  eles mostram o que fazem de melhor:  produzir boas desculpas.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Anunciar: agora tem o novo jeito

Ricardo de Bem
Antes de abordar o título, em si, uma pequena introdução: as marcas, para sobreviverem, exigem alguns cuidados, como todos sabemos. Mas afora fatores críticos de sucesso primários, as marcas sempre se valeram de um grande aliado: o anúncio.

Este filho pródigo da publicidade, comunica, informa, divulga, dá personalidade, desperta atenção e gera desejo. E do desejo, nasce a necessidade. Da necessidade, a compra. Bingo. Tem também aquela mística da grande sacada, a big idea, que perpetua-se em anúncios geniais e invejados. E que alavanca o produto, a marca, a contratante e a contratada. E faz história. E entra em anuários, é citada, propalada, serve de “referência” e estimula outros anunciantes a quererem também anúncios geniais, que ampliem o valor da marca cada vez mais… e assim a roda da fortuna tem girado, há algumas décadas.
Mas já está girando mais devagar
Olha, eu definitivamente não sou daqueles que decretam o desaparecimento – ou a morte – de mídias, tecnologias ou formatos, diante do surgimento de outros. Lembro que quando surgiu o videocassete (história antiga…), muitos enterraram o cinema. Diziam que ninguém mais se daria ao trabalho do deslocamento, em detrimento do conforto do lar.
Hoje, mais recentemente, nosso amigo Chris Anderson, do topo da superbacana revista Wired e respaldado pelo estrondoso sucesso e ampla aceitação de sua teoria da Cauda Longa (The Long Tail) e também da Free, saiu-se com esta: “a Web morreu.” Lembram disso? São apenas dois exemplos. Entre eles, muita coisa foi assassinada, na teoria, mas continua por aí, dividindo espaço conosco.
Então, não sou eu quem vai matar o anúncio. Nem o anúncio impresso, nem o televisivo, nem o da internet. Muita gente ainda vive disso. Muita gente ainda enriquece com isso. E assim será, ainda, por muitos e muitos anos. Nem estou falando do Google, que é hoje a maior empresa de mídia do mundo (e não um buscador gratuito). Falo mesmo das redes de TV e dos grandes conglomerados de comunicação. São modelos que já se reinventam (thedaily.com) e que seguirão presentes, com público cativo. #Fato.
Mas o ponto é: nos últimos anos o número de pessoas com acesso à internet cresce vertiginosamente, como nos é fartamente informado, a todo momento. Desde o crescimento esperado, dentro daquele perfil clássico de “internauta”, até o surpreendente ingresso das classes C e D, em peso.
Todo o contexto é favorável: avanço da tecnologia, melhoria das telecomunicações, barateamento dos computadores e do acesso à internet, incremento do poder aquisitivo, explosão do mobile e dos smartphones e, agora, os tablets em ascenção. Esse processo não apenas disponibilizou a internet para as pessoas, mas, muito mais do que isto, levou as pessoas para a internet. Transformou hábitos. Mudou culturas. Multiplicou possibilidades. Está em curso uma mudança sem precedentes. As pessoas abandonam velhos hábitos e buscam na internet a solução para diversos fins, incluindo compras, informação, auto-serviço, diversão e, sobretudo no Brasil, relacionamento. Daí o sucesso das Redes Sociais, por aqui.
Temos, então, um fenômeno interessante: um hiato, formado pelo descompasso entre esta migração do “físico” para o “virtual” e os investimentos das verbas publicitárias. Os consumidores estão movendo-se para a internet em velocidade vertiginosa, mas as marcas, não. Agências de publicidade old school (mesmo que travestidas de “new & cool”) ainda puxam muito dinheiro do anunciante pro papel, pra TV e pro rádio. Mesmo que o público-alvo já não esteja mais lá, na mesma proporção de 15 anos atrás. Um desserviço.
E, a despeito do Google e do Facebook não pagarem comissão, tem mesmo o fato de isto não estar na genética das agências não digitais, compreende?
Por outro lado, a atuação digital, com interatividade nativa, viabilizando diálogos plenos entre marca e consumidor, acaba justamente fazendo com que escutar e interagir sejam novos verbos a ser conjugados.
Anunciar, tão somente, já não atende as expectativas do seu consumidor. Ele quer interagir. Quer perguntar e ter resposta, imediata. Quer admirar e receber reconhecimento (da marca). Quer “curtir”, “favoritar”, “tuitar” e saber que sua rede de relacionamento viu.
Por tudo isso, o verbo anunciar tende a ser cada vez menos empregado, cedendo espaço a ações de envolvimento que só são possíveis na internet. Justo onde seu cliente está. Bingo. 

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Não tente fraudar o Google Adsense

Dailton Felipini

O Google Adsense foi a grande novidade surgida na Internet para sites com modelo de negócios baseado em publicidade. Através do Adsense, muitos editores passaram a contar com uma receita efetiva de anúncios sem a necessidade de conquistar anunciantes, negociar e gerenciar publicações; dificuldades que restringiam a viabilidade comercial dos sites com pequenos visitação. O problema atual é que alguns editores tentam maximizar os ganhos com o Adsense usando meios artificiais, e ao fazer isso, correm o sério risco de verem o site banido do sistema e de inviabilizar um projeto de negócio bem-sucedido.

O Google está presente em praticamente toda a Internet mundial, portanto tem informações sobre tudo e todos que utilizam o seu sistema. É óbvio que a empresa utiliza essas informações para a melhor gestão de seu negócio, da mesma maneira que qualquer administrador competente faz com a sua base de dados de clientes. Veja a seguir, alguns dos truques utilizados para burlar o sistema e como eles podem ser detectados pelo Google Adsense.

1. Clicar no anúncio exposto em seu site com objetivo de inflar as receitas é a fraude mais óbvia, e o Google Adsense sabe disso. Sabe também quando o endereço IP do computador que acessa o anúncio é exatamente o mesmo da máquina do editor do site, portanto, pode cancelar a qualquer momento uma conta no Adsense em decorrência disso. Esse fato acontece com mais freqüência do que se imagina. É claro que o fraudador pode ser mais “sofisticado” e se dar ao trabalho de utilizar outras máquinas que não estejam na mesma rede para clicar nos anúncios, porém, terá que ter muita dedicação e ser mais cuidadoso que um serial killer, pois qualquer comportamento que fuja do padrão de normalidade será identificado pelo sistema do Adsense e investigado. Vale mais a pena utilizar o tempo que seria gasto em tentativasde fraudes na realização de outras atividades de retorno seguro.
2. Um indicador da normalidade das operações do Adsense é a taxa de cliques: CTR. Embora o percentual de visitantes que clicam varie em decorrência das peculiaridades de cada site, essa taxa raramente ultrapassa os 10%. Se isso acontecer em seu site, provavelmente ele será auditado pelo Google Adsense e... o resto você já sabe.
3. Usuários que clicam em um anúncio, gastam algum tempo para se inteirar do conteúdo da página de destino. Se o tempo entre um clique e outro fugir ao padrão, isso é um indicador de que possa ser uma fraude manual ou por meio de sistema. Resultado: o site será auditado pelo Google Adsense
4. Se determinado site tem 95% do público vindo do Brasil, seria anormal ter a maior parte dos cliques vindos dos Estados Unidos ou de Uganda. Apenas por uma questão de segurança, seu site será auditado pelo Google Adsense.
5. Se o seu site tem uma visitação pequena e uma grande quantidade de page views, existe uma evidente contradição que pode indicar meios fraudulentos de geração de cliques. Seu site será auditado pelo Google Adsense.
6. Algumas normas do Adsense são tão simples que poderiam passar como aceitáveis por um editor distraído. Um exemplo: não force a barra pedindo aos visitantes de seu site para clicarem nos anúncios. O Google não quer que você faça isso, então não faça. Mesmo porque a razão é óbvia: um clique que não seja fruto do real interesse do visitante gerará uma receita para o site, mas será inútil e lesivo para o anunciante. Como você se sentiria se fosse um anunciante pagando por esse tipo de clique?.

Naturalmente, com centenas de milhares de sites anunciantes e de editores, algum tipo de deslize pode passar, e é provável que isso aconteça, assim como é certo que aqueles que são detectados são banidos da rede de parceiros e perdem uma ótima oportunidade de gerar receitas com o seu site ou blog. O fato é que não vale a pena gastar seu tempo tentando burlar o sistema. Além do risco envolvido, esse tempo seria melhor utilizado aprendendo técnicas legitimas de otimização do site visando uma melhor experiência do usuário e um melhor retorno para o anunciante. No ebook onde as informações acima foram extraídas, você encontrará inúmeras formas aceitáveis de melhorar as receitas decorrentes do Adsense, sem correr riscos desnecessários.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A vez do marketing de conteúdo

Fábio Storino
Muitas empresas, percebendo a necessidade de alcançar um consumidor que não quer mais perder o seu tempo assistindo aos anúncios comerciais, decidiram fazer parte da programação. A criação de programas de televisão, games, revistas, rádios e eventos – com a mensagem publicitária inserida – tornou-se uma maneira mais interessante e relevante de interação com o público.

O produto criado deve agregar diversão, informação ou ambas de interesse do consumidor. Por isso o nome Marketing de Conteúdo. As marcas mais atentas ao mercado querem entrar na vida do consumidor de forma integrada, interessante e emocionante, em vez de tentar marcar presença com um comercial, que chega ao consumidor sem pedir licença e que, em muitos casos, é ignorado.

Há suficiente tecnologia, nos dias de hoje, para o espectador se esquivar de mensagens publicitárias ou mesmo conteúdo de entretenimento que não lhes sejam de interesse. Por isso, foi necessário inventar uma forma de comunicar um produto ou uma marca inseridos num conteúdo que o consumidor não rejeita, mas, pelo contrário, quer e procura.

Arte no Marketing

Criatividade e sutileza, além da escolha correta de programa ou canal comunicação, são fundamentais. Segundo o diretor geral da Interbrand, Alejandro Pinedo, devem-se procurar canais que atinjam o público alvo e o conteúdo deve ser interessante, pertinente e enriquecedor ao espectador. “As mensagens de produto estão inseridas num contexto de entretenimento de forma tão sutil que o consumidor as aceita como parte do programa e não como uma mensagem comercial”, relata Pinedo ao Mundo do Marketing. “A grande arte deste tipo de comunicação está em achar este equilíbrio e esta criatividade”, aponta.

Nos produtos de Marketing de Conteúdo, uma marca não é apenas mostrada em forma disfarçada ou em segundo plano. O roteiro, o casting, o texto e a direção da comunicação são realizados com a participação da empresas responsáveis, que são praticamente co-produtoras do programa e não meras anunciantes. “Um produto de comunicação por conteúdo, seja uma matéria em revista, um programa de TV ou um filme, tem a marca ou produto incorporados ao roteiro e é parte integrante do conteúdo, não apenas como decoração ou merchandising”, elucida o diretor geral da Interbrand no Brasil.

As empresas se utilizam do Brand Content – outra nomenclatura para o Marketing de Conteúdo – não apenas para divulgar as suas marcas, mas também para criar um vínculo entre elas e os consumidores. “Brand Content gera muito mais que share of mind. Gera share of heart. É a única ferramenta de branding que cria capital emocional para as marcas”, conta Mônica Moligo, gerente de estratégia e conteúdo da Ana Couto Branding & Design (ACBD), ao Mundo do Marketing.

Para Monica, todo produto deve ser a expressão da marca em todos os pontos de contato com o consumidor. “Quem faz Brand Content precisa, antes de tudo, conhecer profundamente a marca, seus valores, sua essência e seu negócio. O nosso olhar é de valorização do conteúdo da marca. Alinhamos os valores da marca aos do consumidor. A partir daí, fazemos o levantamento das plataformas de mídia – ou canais de comunicação - mais interessantes para o público com quem a marca quer se relacionar”, explica a metodologia de trabalho da ACBD.

“Marketing de Conteúdo não existe”

Fernand Alphen, diretor de branding da F/Nazca, acredita que, independentemente da modalidade de marketing que se esteja utilizando, o ideal é possuir uma estratégia. “Marketing de Conteúdo não existe. Assim como não existe comunicação de conteúdo. Ou melhor, são duas redundâncias. O que importa é saber que o marketing existe para suportar estratégias comerciais e de negócio”, pondera, em entrevista ao Mundo do Marketing.

De acordo com Alphen, a comunicação existe para suportar o marketing e qualquer estratégia definida deve ser aplicada usando todos os instrumentos necessários para, então, decidir se produtos de entretenimento e informação são adequados. “Para colocar mais lenha na fogueira, comunicação é e deve ser conteúdo por definição. É e deve ser entretenimento e informação. Inclusive a propaganda, que é apenas uma das ferramentas”, analisa.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mulheres magras vendem mais

Adnews

Mulheres que assistiram o vídeo de um desfile de moda como parte de estudo americano foram quatro vezes mais propensas a recusar um snack oferecido após a exibição do que as que só foram entrevistadas. O motivo? A ditadura da magreza imposta pelas passarelas. O estudo diz que ao ver o desfile as mulheres ficam com a auto-estima baixa, se sentindo mal.

A pesquisa foi organizada por professores da Villanova University, em parceria com a faculdade de Nova Jersey, com o apoio do hidratante Dove. A marca se inspirou na "Campanha pela Real Beleza", anúncios que foram veiculados mundialmente enaltecendo a beleza feminina natural. Segundo dados do estudo, os anúncios com mulheres magras tendem a fazer a mulher se sentir inferior, mas fazem a marca vender mais.

O resultado da pesquisa mostra que 42% das 194 universitárias entrevistadas, com idades entre 18 e 24 anos, demonstraram expressão negativa quanto aos relacionamentos amorosos, vida sexual, beleza e condição física após ver modelos magras.