Mostrando postagens com marcador produção. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador produção. Mostrar todas as postagens

sábado, 15 de março de 2014

As 50 universidades com melhor reputação acadêmica do mundo

Camila Pati
06/03/2014
Formandos em Harvard
Na avaliação de pesquisadores do mundo inteiro, a elite mundial do ensino acadêmico está mesmo concentrada nos Estados Unidos e Europa. É o que revela o ranking de reputação divulgado ontem pela revista britânica Times Higher Education.

A lista é elaborada a partir da indicação de 15 instituições de destaque por cerca de 10,5 mil acadêmicos entrevistados.

Harvard ficou no topo, seguida pelo Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) , Universidade Stanford, Universidade de Cambridge e Universidade de Oxford, deixando em destaque Estados Unidos e Reino Unido na produção de pesquisa científicas.

Apesar de ter caído 11 posições em relação à lista de 2013, a Universidade de São Paulo (USP) é a única instituição da América Latina que entra no top 100.

A USP ficou entre as posições 81 e 90. No ano passado, a instituição paulista estava entre a 61ª e a 70ª posições.

Confira as 50 universidades mais bem avaliadas pelos cientistas entrevistados pela revista britânica:

RankingInstituiçãoPaísNota
1Harvard UniversityEstados Unidos100.0
2Massachusetts Institute of Technology (MIT)Estados Unidos90.4
3Stanford UniversityEstados Unidos74.9
4University of CambridgeReino Unido74.3
5University of OxfordReino Unido67.8
6University of California, BerkeleyEstados Unidos63.1
7Princeton UniversityEstados Unidos35.7
8Yale UniversityEstados Unidos30.9
9California Institute of Technology (Caltech)Estados Unidos29.2
10University of California, Los Angeles (UCLA)Estados Unidos28.8
11The University of TokyoJapão27.7
12Columbia UniversityEstados Unidos21.6
13Imperial College LondonReino Unido20.9
14University of ChicagoEstados Unidos20.8
15University of MichiganEstados Unidos18.9
16ETH Zürich ? Swiss Federal Institute of Technology ZürichSuíça17.4
17Cornell UniversityEstados Unidos16.9
18Johns Hopkins UniversityEstados Unidos16.8
19Kyoto UniversityJapão15.1

RankingInstituiçãoPaísNota
20University of TorontoCanadá14.9
21National University of Cingapura (NUS)Cingapura13.5
22University of PennsylvaniaEstados Unidos12.8
23University of Illinois at Urbana ChampaignEstados Unidos12.7
24London School of Economics and Political Science (LSE)Reino Unido11.8
25University College London (UCL)Reino Unido11.5
26Seoul National UniversityCoreia do Sul10.9
27New York University (NYU)Estados Unidos10.3
28University of Wisconsin-MadisonEstados Unidos10.2
29Carnegie Mellon UniversityEstados Unidos9.6
30Duke UniversityEstados Unidos9.4
31University of WashingtonEstados Unidos9.0
32University of California, San FranciscoEstados Unidos8.7
33University of British ColumbiaCanadá8.6
33McGill UniversityCanadá8.6
33University of Texas at AustinEstados Unidos8.6
36Tsinghua UniversityChina8.4
37Northwestern UniversityEstados Unidos8.3
38Georgia Institute of Technology (Georgia Tech)Estados Unidos7.6
39Pennsylvania State UniversityEstados Unidos7.5
40University of California, San DiegoEstados Unidos7.2
41Peking UniversityChina7.0
42Delft University of TechnologyHolanda6.3
43The University of Hong KongHong Kong6.2
43King's College LondonReino Unido6.2
43University of MelbourneAustrália6.2
46University of EdinburghReino Unido6.1
46Ludwig-Maximilians-Universität MünchenAlemanha6.1
48Purdue UniversityEstados Unidos6.0
49École Polytechnique Fédérale de LausanneSuíça5.8
50Osaka UniversityJapão


Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-50-universidades-com-melhor-reputacao-academica-do-mundo?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 10 mar 2014.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

É produtivo ser feliz?

Mente Cérebro
maio de 2012
Uma das crenças mais comuns em nossa sociedade é que pessoas contentes com a atividade profissional produzem mais. Essa ideia se reflete também nas organizações. Uma enquete recente da Associação Espanhola de Direção e Desenvolvimento de Pessoas (Aedipe), feita com executivos que ocupavam nível gerencial, descobriu que quase 87% dos entrevistados acreditam que oferecer condições para que o indivíduo se sinta satisfeito profissionalmente é uma estratégia adequada para melhorar a competitividade empresarial.

Na verdade, entre os efeitos mais estudados em relação à felicidade no trabalho está o desempenho. Tal é o interesse nessa área que alguns autores a definem como o “santo graal” da pesquisa organizacional. A este respeito, muitos trabalhos estabelecem relação clara entre satisfação e produtividade.

Um estudo conduzido pela psicóloga organizacional Despoina Xanthopoulou e seus colegas da Universidade de Creta na indústria de fast-food mostrou que os trabalhadores com maior nível de comprometimento produziam mais. No entanto, não há consenso sobre o assunto e outras pesquisas não confirmam o resultado. Um fato que complica a situação é que os indicadores utilizados para “medir” a felicidade no trabalho são muito variados. Além disso, pode não ser a felicidade que leve a melhores desempenhos – mas, ao obter sucesso profissional, a pessoa se mostre mais feliz. Parece lógico haver uma relação bidirecional entre as duas variáveis. Essa foi a questão que o pesquisador Daniel Koys, da Universidade DePaul, tentou entender melhor quando desenvolveu uma pesquisa longitudinal de dois anos. O cientista concluiu que a felicidade no trabalho se relaciona de forma positiva com o rendimento, o número de vendas e a satisfação do cliente. Parece, então, que o aspecto-chave é ser feliz para assim render melhor – e não o inverso.

Podemos pensar também que o bem-estar esteja associado à  maior capacidade de encontrar soluções inteligentes para os desafios. As pesquisadoras Charlotte Fritz, professora-assistente de psicologia organizacional e industrial da Universidade de Portland, e Sabine Sonnentag, professora do Departamento de Psicologia da Universidade de Konstanz, na Alemanha, descobriram em 2009 que o bom humor garante a criatividade do dia seguinte, corroborando resultados encontrados pela pesquisadora Alice M. Isen, da Universidade de Cornell, dez anos antes.

Outro ponto importante: a felicidade no trabalho parece estar associada a comportamentos de sociabilidade com os colegas e clientes, que reforçam (e ao mesmo tempo são reforçados por) estados positivos de ânimo e humor, o que costuma atenuar ou reduzir situações negativas nas organizações. O professor Peter Warr, da Universidade de Sheffield, salienta que a satisfação se relaciona de maneira negativa com o número de faltas. Ele afirma também que a felicidade reduz o comportamento contraproducente (como não cumprir as obrigações de forma proposital, desperdiçar ou usar recursos da empresa para fins pessoais e apropriar-se de material de escritório).

Os professores Russel Cropanzano, da Universidade do Arizona, e Thomas A. Wright, da Universidade de Nevada, argumentam que as pessoas menos realizadas com seu trabalho se mostram mais pessimistas, predispostas a adotar posturas defensivas e pouco cooperativas em relação aos colegas. Em contrapartida, segundo a psicóloga Barbara Fredrickson, pesquisadora da Universidade da Carolina do Norte, emoções positivas ajudam a expandir e desenvolver habilidades e vínculos sociais. Ou seja, favorecem a aquisição e o desenvolvimento de novas habilidades que preparam as pessoas para futuros desafios.


Disponível em http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/e_produtivo_ser_feliz_.html. Acesso em 26 jul 2013.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Monte a sua planilha de custos

Ana Clara Cenamo
27 de junho de 2004
Desde o último texto sobre negociação, no qual citei uma famigerada planilha de custos para jobs online, recebi vários e-mails me solicitando, se não a própria, ao menos que eu cedesse algumas dicas de como montar uma planilha eficaz.

Não me surpreendi com o grande número de pedidos de uma cópia da planilha…

Sabemos que muitos aqui no seu dia-a-dia se vêem às voltas com a dificuldade que é montar uma estimativa/orçamento defensável… Digo defensável porque é este o termo que me ocorre ao lembrar das inúmeras vezes em que temos que sentar frente a frente com um cliente para defender os números e atividades previstas para um determinado projeto/job proposto.

Resolvi então tentar formalizar aqui algumas dicas que podem ajudar e orientar a tarefa de elaborar uma estimativa. A planilha é só o produto final apresentado ao cliente. Antes dela várias etapas precisam ser esclarecidas e cumpridas.

1. O briefing
O primeiro passo é estar de posse de um briefing completo/detalhado, que traga todas as informações sobre o projeto a ser desenvolvido.

Por exemplo, se tivermos um projeto para um hotsite de lançamento de um produto, uma linha de maquiagem… Temos que receber do cliente toda a informação necessária: qual o foco conceitual do lançamento? O que deveremos priorizar na ação: conhecimento do produto? Compra/venda? Teremos mídia online? Se sim, qual será o objetivo para esta? Gerar cadastros? Gerar tráfego? Branding?

Existirá uma promoção? Concurso cultural? Existe uma base de dados utilizável? De que verba podemos dispor? Temos limitações de uso de tecnologia? Vamos usar som? Locução? Vídeo? Haverá produção de fotos e conteúdo ou receberemos o material do cliente?

Hoje tenho desenvolvido com meus clientes um modelo de briefing “ideal”, que também foi criado a oito mãos, fruto das idas e vindas e refações decorrentes de briefings que nunca traduziam plenamente a demanda necessária.

Fazer um bom briefing é uma tarefa delicada… caberá a este assunto um próximo texto que, com certeza, escreverei.

Mas, enfim, o que eu quis dizer é que só de posse de um briefing completo (e na maioria das vezes é preciso correr atrás do esmiuçamento de pontos indefinidos do briefing para poder completa-lo) é que podemos começar a vislumbrar o valor de um projeto em horas de trabalho.

2. Reunião de criação e planejamento
O ideal, principalmente em produtoras/agências mais estruturadas é que antes de colocar no papel um valor estimado para o projeto, façamos uma reunião de equipe para levantar as possibilidades criativas e de produção. Criação, Planejamento, Gerência de produção, Atendimento e Mídia online (se houver uma demanda de mídia incluída) avaliam o briefing e fazem suas sugestões de ações.

No caso do hotsite acima utilizado como exemplo, poderíamos pensar que haveria uma ferramenta interativa onde o usuário pudesse “maquiar” uma modelo virtual e brincar com as cores da coleção lançada… poderia haver um concurso cultural que premiasse a melhor frase… poderíamos ter um e-mail MKT inicial e formatos diferenciados de mídia etc.

3. Elaboração de uma proposta criativa e de produção – Fluxo de informação
Após uma criação coletiva e levantamento de idéias, o planejamento e produção passam a trabalhar na apresentação da proposta destas idéias (em geral em forma de um fluxo de informação estruturado muitas vezes já em um wireframe).

Nesta etapa devemos colocar no plano as melhores e mais viáveis idéias para serem apresentadas como opções ao cliente.

Sabendo o que poderá ser produzido, orçar!

Só então partimos para o orçamento propriamente dito. Colocar no papel todos os serviços e etapas necessárias para as opções de produção do job planejadas.

Tenho usado uma seqüência lógica para avaliar as etapas de cada job:

a. Planejamento
i. Quantas horas dedicadas à elaboração do plano pelo profissional de planejamento? Neste item podemos ter um profissional júnior, pleno ou sênior e os valores das horas de cada um serão diferentes.
ii. O plano aqui é muito mais conceitual e estratégico.

b. Arquitetura da Informação
1. Quantas horas dedicadas pelo profissional de AI?
a. Design Information
i. Wireframe: desenvolvimento da estrutura do site;
ii. Usabilidade: estudo do modo de utilização do site pelo usuário

c. Criação
i. Neste item temos ainda subdivisões e para cada função e qualificação profissional estabelece-se um valor de hora/homem.

1. Projeto Gráfico
a. Design de interface
b. Direção de arte
c. Ilustração
d. Animações/efeitos
e. Tratamento de imagens

2. Redação
a. Criação de Redação: desenvolvimento de textos;
b. Copy Desk de Texto: adaptação de textos para o publico alvo.

d. Implementação e Tecnologia
i. Aqui também várias qualificações e especializações profissionais determinam os valores de cada função.

1. Gerência de TI (Tecnologia)
a. Especificação da melhor tecnologia a ser utilizada: Linguagem de Programação, Banco de Dados; etc.

2. Modelagem de Banco de Dados
a. Preparação do Banco de Dados para receber as informações

3. Programação Java, .NET, html, Flash:
a. Quantas horas de cada programação?

4. Montagem:
a. Ajusta o encaixe das informações de todas as linguagens de programação utilizadas no projeto.

5. Ajustes da Implementação: verifica e faz os devidos ajustes de programação;

e. Qualidade
i. Testes/Revisão: verifica se o trabalho desenvolvido esta de acordo com o briefing fornecido pelo cliente e o funcionamento do projeto desenvolvido;

1. Checking de navegação, links, textos, layouts.

f. Gerência de Projetos
i. Produção e conteúdo: verifica a recepção de material pelo cliente, acompanha a produção do projeto quanto à linha de comunicação e seu funcionamento e distribuição de horas gastas.

1. Para este item em geral atribuo um percentual do projeto.
No final, multiplica-se tudo pelos valores que atribuímos a cada tarefa, soma-se tudo e obtemos o total do job.

E muitas vezes depois disso tudo ainda temos as rodadas de negociações, pois os clientes sempre, invariavelmente, ainda mais os “nacionais” acham caro e gostam de pechinchar.

Enfim…

Cada atendimento ou profissional responsável por orçamentos vai compondo seu jeito próprio de estimar e orçar.

A questão mais delicada aqui é o valor da hora/homem que definimos, o que com que o mercado seja tão dissonante em termos de valores.


Disponível em http://webinsider.com.br/2004/06/27/monte-a-sua-planilha-de-custos/. Acesso em 09 jul 2013.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Com mais dinheiro, população gastará mais com sonho que com necessidade

Flávia Furlan Nunes



Se, no passado, a população mundial consumia para atender as suas necessidades básicas, no futuro, ela viverá num cenário de realização de sonhos. De acordo com o professor de Economia da Universidade do Estado do Novo México, Lowell Catlett, existe um dinheiro excedente no mundo jamais visto.

"São US$ 6 trilhões excedentes nos Estados Unidos. No Japão, são US$ 4 trilhões. No Brasil, é US$ 1 trilhão. É dinheiro vivo e isso nunca aconteceu antes", afirmou o professor, durante a palestra "Novas Fronteiras que mudam o mundo", realizada no III Fórum de Longevidade do Bradesco Vida e Previdência.

Com mais dinheiro disponível, as sociedades já passam de um mundo da produção para o mundo do consumo. "O da produção é dar o básico e a do consumo é dar o que o consumidor quer. O consumidor é quem manda", explicou Catlett, durante a palestra.

Hierarquia das necessidades

Segundo ele explicou, os seres humanos são todos iguais, porque têm as mesmas necessidades fisiológicas. No entanto, até a Segunda Guerra Mundial, a população vivia para se manter: pagar aluguel e comer, o que está mudando com o enriquecimento das sociedades.

"Conforme recebemos mais dinheiro, priorizamos a realização. Em 2012, metade da população estará buscando a realização. Estará no espaço dos sonhos e não das necessidades. Quando está vivendo nas necessidades, 90% da vida são para manutenção das condições. Você está feliz por ter algo para sobreviver", disse o professor.

Nascidos depois da Segunda Guerra Mundial, os babyboomers foram os primeiros a não viverem somente da manutenção. Isso aconteceu porque a geração anterior acumulou patrimônio, afinal, viveu em um momento de escassez e aprendeu a guardar dinheiro. Serão transferidos US$ 40 trilhões em patrimônio, de uma geração para outra.

A busca pelas realizações

E o que a população fará com este dinheiro? Irá em busca de suas realizações. Conforme explicou o professor, na geração atual, a Y, isso já acontece. "Eles já cresceram no mundo das realizações". Para se ter uma idéia, nos EUA, o aparelho mais importante para os novos jovens é o Ipod, porque eles possuem a oportunidade de escolha.

Planejamento financeiro

Diante desta realidade, fica a questão: se a população está vivendo mais, mas realizando seus sonhos, há necessidade de planejamento financeiro? De acordo com Catlett, ele é essencial, mas a abordagem que é feita hoje para alcançá-lo está errada. "A maneira não é dizer que a pessoa precisa poupar mais, comprar ações ou investir. Me diga que eu posso viver meus sonhos e eu vou guardar para arcar com eles", finalizou.