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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Vitrinismo: um meio de comunicar

Helen Barcelos; Kátia Schuster; Fábio Corniani
Universidade Federal do Pampa, Campus São Borja - RS
XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação
Caxias do Sul, RS – 2 a 6 de setembro de 2010


RESUMO: O referente artigo apresenta os resultados obtidos a partir do estudo de oito vitrines do município de São Borja, que se deu através de análises com técnicas encontradas através de pesquisa. A sociedade atual por ser extremamente consumista, busca constantemente inovação, para isso, uma estratégia de marketing começa no interior de uma empresa, contando com a qualidade da exposição da sua vitrine, uma ferramenta comunicacional, que persuade positivamente o receptor, a fim de criar instrumento para tentar satisfazer o consumidor e persuadi-los.


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Concepção e prática de estratégia de serviço por assessores de imprensa como forma de criação de valor

Kleber Cavalcanti Nobrega; Cintia dos Reis Barreto; Manoel Pereira da Rocha Neto
Revista Raunp, v.7, n.2, p. 30-42, Fev./Maio/2015 



Resumo: Este artigo teve como objetivo investigar até que ponto assessores de imprensa estabelecem uma estratégia de serviço em sua atuação profissional, de modo a criar valor para seus clientes. Para atingir este foram utilizados quatro atributos do modelo de gestão de serviços: posicionamento, segmentação de clientes, serviços prestados e promessa do serviço. Foram realizadas entrevistas com 10 assessores de imprensa, a partir de um roteiro pré elaborado, tendo sido utilizadas entrevistas semi estruturadas. Os resultados indicam que estes profissionais não costumam definir uma estratégia de serviço, não detalham suficientemente os serviços a serem prestados, não explicitam os benefícios que serão entregues aos clientes, não vinculam os serviços a uma estratégia de segmentação de cliente e não definem o posicionamento estratégico. Conclui-se que não há uma prática disseminada, entre os assessores de imprensa, de formular uma estratégia de serviços que possa orientar a comunicação prévia com os clientes que contratam seus serviços, e a execução de uma estratégia de serviço fica, consequentemente, comprometida. Existem oportunidades para melhorar a comunicação dos profissionais de comunicação. 





segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Dez lições que você precisa aprender sobre estratégia

Administradores
26 de novembro de 2014


Por que apenas 10% dos planos estratégicos são efetivamente implementados? O que realmente é estratégia? Segundo os autores Leonardo Araújo e Rogério Gava, definir o que é estratégia é uma das questões mais intrigantes dos estudos em gestão. Porém, em Estratégias Proativas de Negócio (Ed. Elsevier), eles tentam ajudar elegendo as dez lições que aprenderam sobre o assunto, na teoria e na prática, nos últimos 15 anos.

1 – O sucesso na competição resulta de ser “diferente”, não de ser o “melhor”
Um erro bastante comum é o de que “estratégia é buscar se diferenciar dos competidores, e não necessariamente ser o melhor competidor”. Ou seja, a essência da estratégia é gerar valor, e não derrotar os competidores. Uma boa estratégia é aquela que coloca a empresa fora da convergência competitiva, construindo os famosos White spaces descritos por Hamel e Prahalad, nos anos de 1990.

2 – Estratégia é competir por lucros, e não só por participação de mercado
Estratégia é competir por resultados, e não por ganhos de mercado a todo custo. Repare quantas empresas se perderam e foram engolidas pela busca constante de Market share? O foco da verdadeira estratégia é a lucratividade, o retorno sobre o capital, e não aumentar a base de clientes. Participação de mercado significa que a empresa é grande, mas não necessariamente que ela esteja ganhando dinheiro.

3 – Estratégia é ficar sempre de olho nos custos, e não somente nas vendas
Estratégias têm sempre dois lados: o lado da oferta e o da demanda. Isso significa que estratégia tem a ver com marketing, mas também com finanças. Vantagem competitiva é questão de custo menor e preço maior. Só quem consegue gastar menos e/ou cobrar mais garante a lucratividade, a rentabilidade do capital. Mas para isso, é preciso definir bons indicadores. E tão importante quanto isso é preciso ter uma alimentação de custos eficiente, que não mascare despesas nem oculte gastos.

4 – Estratégia é fazer escolhas e não comente estipular objetivos
Estratégias geralmente começam com duas ou três escolhas básicas e iniciais, e depois disso vão ganhando musculatura. São os clássicos trade-offs, aos quais Michael Porter tanto se refere. Não há como se lançar a novos mercados sem fazer uma escolha pela inovação de produto ou de desenvolvimento de novos segmentos. Uma empresa que quer antecipar o futuro terá que fazer escolhas importantes em suas estratégias. Será impossível, por exemplo, não querer abrir mão de ganhos de curto prazo em prol de inovações de retorno mais extenso.

5 – Estratégia não é satisfazer a todos os clientes, mas somente àqueles que trazem lucros
O caminho mais curto para o insucesso competitivo é querer agradar a todos os clientes. Boas estratégias deixam alguns clientes descontentes, pode acreditar! Educar o mercado é a arma que as empresas proativas utilizam para satisfazer os clientes.

6 – Estratégia não é questão de uma competência isolada e básica, mas de competências distintas combinadas
Nenhuma estratégia se sustenta sem uma teia de competências a ampará-las. Trata-se de uma abordagem sinérgica de competências, todas elas essenciais, mas nenhuma mais essencial do que as outras. A chamada gestão proativa se baseia justamente nessa ideia, segundo a qual uma estratégia será sempre sustentada por uma rede de competências complementares.

7 – Estratégias nunca são 100% deliberadas, elas são também emergentes
A visão de que nenhuma estratégia será 100% prescrita ajuda a perceber que muitas vezes é vital dar o start estratégico inicial, para depois ir lapidando e melhorando as estratégias traçadas.

8 – Não existe estratégia que resista a uma má operação
O verdadeiro teste de fogo de qualquer estratégia é a operação. Imagine uma estratégia proativa de venda online. É possível conceber uma estratégia desse tipo sem o aporte de uma logística eficaz sem o cuidado no atendimento comercial, sem uma estrutura de embalagem de produto condizente? Nem pensar! Os clientes não querem desculpas, querem serviçoes que funcionem e soluções para os seus problemas.

9 – Planejamento estratégico e pensamento estratégico são duas coisas importantes, mas bem diferentes
Se a construção estratégia também é emergente, isso não significa que ela floresça ao acaso, de forma fácil e divertida. Construir estratégias é um processo metodológico, que tem muito de análise e de suar a camisa. Nesse ponto reside o equilíbrio entre o sentir e o pensar estratégicos. O planejamento estratégico só funcionará e terá sentido em um ambiente propício. E esse ambiente é aquilo que podemos chamar de cultura para a estratégia, um aspecto, aliás, ventilado de forma marcante na literatura e por todos os gurus em estratégia.

10 – Ao final, não se iluda: fazer estratégia não é fácil
Falamos sempre na existência de um paradoxo estratégico: ao mesmo tempo em que muito se louva a estratégia competitiva, muito se fala sobre o benefício do planejamento estratégico, muito se estuda e escreve sobre estratégia, é incomum encontrarmos uma empresa que trabalhe de forma realmente estratégica. E mesmo quando isso acontece, vemos estratégias nascentes serem logo decepadas pela raiz. Por que isso acontece? Porque fazer estratégia envolve correr riscos; muitas empresas têm arrogância estratégica; a premência pela operação muitas vezes sufoca a estratégia; a estratégia é arte e ciência e muitas estratégias sucumbem à prova da execução.


Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/dez-licoes-que-voce-precisa-aprender-sobre-estrategia/95525/. Acesso em 03 dez 2014.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

É melhor vender à vista ou parcelado?

Administradores
27 de julho de 2014


Negociar com fornecedores prazos mais longos para conseguir repassar ao consumidor as vantagens de parcelar, ou, então, conceder descontos para os recebimentos à vista para ter maior poder de negociação é uma dúvida frequente entre os empreendedores. Porém, avaliar o mercado em que atua e, principalmente, o próprio negócio é a melhor alternativa para decidir qual a forma mais vantajosa para vender.

Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, empresa de estratégia e desenvolvimento de negócios, e coordenador de franquias do Núcleo de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV-CENN) destaca as vantagens e os desafios de cada opção para o empreendedor:

Vender à vista

Vantagens: conceder descontos para os consumidores é estratégico para ampliar o caixa da organização. Com isso, permite ao empreendedor utilizar o valor captado para quitar fornecedores, sem realizar aportes paralelos que possam prejudicar a reserva financeira da empresa;

Desafios: é importante que o empreendedor siga à risca o planejamento para que o valor captado não seja aplicado erroneamente e, com isso, falte recursos para quitar futuras dívidas.

Vender parcelado

Vantagens: atrair clientes, com certeza, é a principal vantagem desta opção, já que é comum os consumidores se atentarem mais ao valor das parcelas que o preço final. Ter recebíveis a longo prazo também é outro benefício que pode facilitar as negociações, inclusive, com fornecedores;

Desafios: contar com capital de giro para conseguir ‘bancar’ estes prazos é o grande desafio para os empreendedores. Além disso, ter uma planilha para conseguir equilibrar o fluxo de caixa evita que as dívidas sejam maiores que o valor captado a cada mês.

Apesar das dicas citadas acima, Gigliotti ressalta que “avaliar a necessidade real da empresa é sempre o melhor caminho. Para cada opção há vantagens e desafios, e saber distinguir qual a mais estratégica para aquele momento pode ser o diferencial”, conclui Gigliotti.


Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/e-melhor-vender-a-vista-ou-parcelado/90587/. Acesso em 03 nov 2014.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A vitrine como estratégia de comunicação visual e marketing de produtos

Marcelle Abrão de Carvalho
Especialize Revista on line IPOG
janeiro 2013


Resumo: O artigo apresenta os resultados obtidos a partir do estudo referente à influência da vitrine e do visual merchandising para o consumidor. Foram analisadas algumas lojas no Brasil e na Europa, no período de 2010 a 2011, onde foram feitos registros fotográficos. Em 2012, através da pesquisa realizada anteriormente, foram feitas análises técnicas explicando como determinados materiais foram expostos e como foram utilizados os espaços de cada vitrine. Os resultados encontrados indicam que a sociedade atual é extremamente consumista e busca constantemente a inovação, para isso, uma estratégia de marketing começa no interior de uma empresa, contando com a qualidade da exposição da sua vitrine a fim de criar um instrumento para tentar atrair a atenção do consumidor. Concluiu-se que a vitrine e o visual merchandising são muito importantes para as lojas porque atraem e criam uma identidade, fazendo assim um clima agradável e comercial.



quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cresce o número de cafeterias com apelo de atendentes sensuais nos EUA

Estadão PME
08 de outubro de 2014
Reprodução 
Atendentes de biquíni ou lingerie, baristas sem camisa e garçonetes vestidas em capas sensuais. Estas são algumas das armas recentemente adotadas por cafés e restaurantes norte-americanos na disputa pela preferência do consumidor.

Nos últimos anos, o apelo sensual passou a ser um expediente bastante usual em cidades tradicionais da região noroeste do país, como em Washington, Oregon e Idaho.

Um dos exemplos é o Hot Cup of Joe, tocado pelo ex-stripper Chris Mullins. Ele montou uma cafeteria na capital dos Estado Unidos, Washington e, como diferencial estratégico, aboliu a camisa do uniforme dos baristas da casa, todos do sexo masculino.

"Eu vivi no mercado de entretenimento adulto por muitos anos e, por isso, meio que sei que as mulheres gritavam por algo desse tipo. Agora elas podem ver algo pessoalmente, além de também tomarem uma deliciosa caneca de café", diz ele em entrevista ao canal de televisão ABC News.

Mas não é apenas o público feminino o alvo dessa nova onda. Os homens, e sobretudo eles, têm à disposição uma centena de opções que atacam a sensualidade como bandeira mercadológica.

Para além do já globalmente consolidado Hooter's, redes como Tilted Kilt Pub & Eatery's exploram o nicho com bastante particularidade. O segredo é encontrar garçonetes jovens e saradas para servir cerveja e lanches vestindo roupas sugestivamente pequenas.

Tilted Kilt tem atualmente 94 unidades dos Estados Unidos e planeja abrir outras 30 ainda neste ano, segundo dados da Bloomberg. A rede deve alcançar em 2014 um faturamento de US$ 2,33 milhões, 18% acima do registrado no ano anterior.

Mas por mais ousada que possa parecer, a proposta de Tilted Kilt soa como brincadeira infanto-juvenil perto das redes de baristas de biquini que se proliferam nos últimos meses. Marcas como Devil's Brew Coffee Stand colocam atendentes em roupas íntimas ou de banho em cabines de drive-thru em horário comercial.

O negócio, à julgar pela profusão de unidades, desponta como uma mina de dinheiro - são mais de 130 desses cafés na somente em Washington. Entretanto, o setor oferece também um manancial de polêmicas. O conselho de moradores de Spokana Valley's, na região de Washington, conseguiu a banir as trabalhadoras seminuas dos tais cafés. E, recentemente, uma das empresárias mais bem-sucedidas do nicho foi presa por operar unidades onde, supostamente, as atendentes ofereciam favores sexuais em troca de gorjetas.

Carmelo Panico, de 52 anos, tocava diversas cafeterias na área de Seattle, incluindo Java Juggs Espresso, Twin Peaks, Bella Butterscotch e o Hot Spot. Todos operavam com baristas seminuas. Segundo uma investigação, nesses locais um copo de café custava US$ 6, mas por outros US$ 14 o cliente poderia observar parte da genitália ou os seios da atendente. Segundo a polícia local, uma barista confessou ter faturado assim  mais de US$ 500 mil trabalhando em uma cabine de drive-thru.


Disponível em http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,cresce-o-numero-de-cafeterias-com-apelo-de-atendentes-sensuais-nos-eua,4768,0.htm. Acesso em 08 out 2014.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Estratégias de marketing utilizadas por comerciantes informais: o caso do churrasquinho

Henrique dos Santos Lins; Maria Madalena do Nascimento Silva; Helder Joaquim Luis Freire Monteiro de Abreu; Antonio Carlos Silva Costa
XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção
São Carlos, SP, Brasil, 12 a 15 de outubro de 2010

Resumo: A exclusão do mercado de trabalho formal tem contribuído cada vez mais para o aumento do setor informal, como também este setor tem absorvido trabalhadores formais que vêem nele alternativas para aumentar a renda familiar, sobrevivência etc. Contudo, é inevitável a disputa pelos mesmos mercados e clientes, porém, para sobreviver é necessário ter diferenciais que os sustentem e os tornem competitivos. Neste sentido, as estratégias de marketing são necessárias para atender a essas exigências impostas pelo mercado, pois, o marketing estratégico visa analisar as necessidades dos indivíduos e das organizações, orientando a organização para as oportunidades de mercado como também que estas oportunidades tenham um potencial adequado de crescimento e rentabilidade. Dentro deste contexto do setor informal enquadram-se os churrasquinhos, contudo, como o mercado é dinâmico é necessário tomar medidas rápidas para acompanhar essas mudanças e minimizar os fatores negativos e aumentar os positivos, contribuindo assim para um bom desempenho no mercado. O presente trabalho tem o objetivo de identificar estratégias de marketing utilizadas pelos churrasquinhos cadastrados na SMCCU de Maceió para se manter no mercado. Para tanto, a metodologia adotada foi a pesquisa de natureza qualitativa do tipo exploratória e descritiva realizada com vinte proprietários de churrasquinhos em cinco bairros de Maceió. O método de coleta de dados foi à aplicação de questionário e observação nos próprios churrasquinhos como também os dados foram tratados no SPSS, para análise fez-se uso do método análise do conteúdo.



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Companhia farmacêutica nos EUA terá de pagar US$ 1,6 bi por anúncio enganoso

BBC Brasil
8 de maio, 2012
 
A companhia Abbott Laboratories instruiu seus departamentos comerciais a criar campanhas para o medicamento Depakote, para usos que não haviam sido aprovados pelo órgão regulador oficial dos Estados Unidos.

O medicamento pode ser usado em casos de transtorno bipolar e epilepsia, mas estava sendo vendido para tratar casos de demência e autismo.

Segundo um comunicado do Departamento de Justiça americano, a Abott contava com um departamento especialmente voltado para comercializar a droga em hospitais.

A companhia informava que o medicamento poderia ser usado para controlar a agitação característica de pacientes nos estágios iniciais da demência, apesar de não contar com quaisquer provas científicas de que o Depakote era seguro e eficaz para esse uso.

Estratégia empresarial

A conduta ilegal, segundo o procurador-geral americano Timothy Heaphy, não foi obra de algum representante comercial que agiu por conta própria, mas sim uma ampla estratégia da empresa, colocada em prática entre 1998 e 2006.

Reuben Guttman, um advogado que representou algumas das pessoas que fizeram denúncias contra a companhia, disse que a Abott se valia de duas categorias vulneráveis de pacientes - idosos e crianças.

A empresa "violou as normas básicas de cuidados de saúde e ética", afirmou.

Documentos judiciais mostraram ainda que a Abott também comercializou o Depakote para tratar a esquizofrenia, mas testes clínicos não conseguiram provar que a droga era mais eficiente do que medicamentos antipsicóticos tradicionalmente usados no em tratamento da doença.

A Abott Laboratories terá agora de pagar um total de US$ 800 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) para o governos federal e estaduais, US$ 700 milhões em penalidades criminais e mais US $ 100 milhões para resolver as questões de defesa do consumidor.

A companhia também concordou em se submeter a um período probatório de cinco anos para garantir que não repetirá a infração.


Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120508_farmaceutica_eua_bg.shtml. Acesso em 24 ago 2014.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Resultado financeiro

Marcelo Casagrande
01 de Aug de 2014
Os resultados financeiros são fundamentais para qualquer estratégia de uma empresa. Só é possível manter uma operação ao conseguir atingir metas minimamente satisfatórias. Todas as estratégias pensadas com relação a produtos, preço, mercado, equipe são baseadas em um único objetivo: gerar resultados financeiros. Assim, para que todas essas peças se encaixem, é preciso que o planejamento esteja no centro de toda essa discussão.

Segundo o sócio-diretor da iSetor, Erick Krulikowski, a estratégia a ser adotada baseada, em resultados, sempre vai depender de um balanço que aponte os motivos pelos quais a empresa se saiu bem ou nem tanto. Caso o ano seja negativo, é compreensível que o empreendedor sinta-se mal por saber que está devendo a alguém, mas não pode se deixar levar por esse sentimento.

A renegociação da dívida é um componente importante para diminuir as despesas com juros e melhorar o caixa da empresa. Mas parar de investir pode se torna um preço muito alto a pagarem médio prazo. Diante do resultado positivo, a postura não pode ser menos detalhista. É preciso buscar o equilíbrio em suas atitudes e investir de forma agressiva, sem perder o foco em ampliar um fundo de reserva.

“Esse equilíbrio entre fazer um fundo de reserva ou investir mais vai depender da situação da empresa. Se ela tiver um fundo de reserva considerável, para que vai guardar mais dinheiro? A empresa deve estabelecer um limite ótimo para o fundo de reserva e, depois disto, estudar outros tipos de investimento ou até distribuição de lucros para sócios e funcionários como forma de incentivo”, complementa o diretor da iSetor.


Disponível em http://gestaoenegocios.digisa.com.br/radar-coporativo/resultado-financeiro/2167/. Acesso em 01 ago 2014.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Por que lhe falta dinheiro?

Fábio Zugman
10 de dezembro de 2013
 
Perguntamos aos visitantes do Administradores quais as principais dificuldades para empreender. “Falta de dinheiro” gritou disparado na frente, com 51,82%. Longe, no segundo lugar, rede de segurança (se eu quebrar vou morrer de fome e estragar minha carreira) com 15,18%. Enquanto isso, instabilidade política/legal/tributária empatou com falta de pessoas qualificadas, com 10,73%.

A ideia dessa pesquisa surgiu quando esse que vos fala (ou escreve) viu o prazo se aproximando para uma conferência internacional. Como todo mau aluno, volta e meia deixo para preparar apresentações em cima da hora. Com data marcada, viagem e plateia garantidas, eu iria a Miami falar para investidores internacionais sobre os empreendedores brasileiros.

“Falta de dinheiro” é uma reclamação comum. Não só nessa pesquisa, mas algo que frequentemente escuto de empreendedores por aqui. Será esse o drama dos empreendedores brasileiros, sempre sem dinheiro? Acho que não.

Assim como o espirro é sinal de um resfriado, acredito que “falta de dinheiro”, na maioria das vezes, é sintoma, não a doença principal. Acredite, fui abordado por várias pessoas no fim da palestra. Gente com dinheiro e disposição para investir em boas ideias e empresas.

Um investidor me contou frustrado como foi até São Paulo para voltar de mãos vazias. Um grupo maior tinha passado por três outras cidades buscando alvos de investimento. E não só isso. Dinheiro não vem só de investidores, vem do bolso de clientes. Recompensa por uma boa estratégia, planejamento e execução de seja lá o que você faz.

O que aprendi é que o empreendedor começa reclamando de dinheiro, mas ao conversar com ele, geralmente podemos apontar diversas falhas, “doenças" que causam o efeito dessa falta. Seja uma falta de planejamento, de instrumentos de gestão, de meritocracia, ou até fatores pessoais como falta de preparo, egoísmo, ciúmes e perda de tempo com picuinhas e questões menores que atingem empresas de todos os portes.

Para curar uma doença, não adianta atacar o sintoma. É preciso atacar a doença.

Da próxima vez, caro leitor, que você se pegar pensando sobre como é ruim estar quebrado, ou que bom seria se você tivesse dinheiro em caixa, vá um passo além: Qual realmente a causa dessa falta? Você está procurando a resposta no lugar certo? Está investindo seus esforços onde realmente importa? Está colocando sua energia e habilidades para trabalhar da melhor forma possível?

Ao curarmos a gripe, paramos de espirrar. Não é o dinheiro que vai fazer sua vida profissional ou pessoal melhorar. Pelo contrário. Quando você identificar os problemas e lidar com eles, essa falta será curada.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/por-que-lhe-falta-dinheiro/74590/. Acesso em 08 mai 2014.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Quatorze erros de estratégia de marca nas redes sociais

Revista Proxxima
11/04/2014
14 erros de estratégia de marca nas redes sociais
Desde que as mídias sociais tornaram-se a atividade online mais popular, as empresas passaram a tentar ingressar nesse meio em busca de audiência. Mas, o fato de abrir uma conta e tuitar uma coisa ou outra não é o bastante para tornar essas plataformas parte de uma estratégia de marketing viável e lucrativa. Confira alguns erros básicos que você deve evitar para aumentar o ROI do seu negócio:

1. Não ter uma estratégia
Usuários de mídias sociais recebem milhares de informações e mensagens todos os dias. Caso você não tenha uma estratégia, seu conteúdo pode nem ao menos chegar ao público alvo. Portanto, é preciso ter objetivos distintos e mensuráveis, desenvolver uma política de mídia sociais clara, pensar através da voz da mídia social de uma marca, e planejar um calendário de conteúdo com propósitos finais definidos.

2. Não integrar com outros meio digitais
Um erro comum cometido por muitas empresas é isolar suas contas online, o que reduz o alcance de cada uma delas. Todas as redes sociais devem ser linkadas através dos perfis e integradas a sites, e-mails e anúncios pagos em ferramentas de busca.

Twitter

3. Não utilizar imagens
Tuítes com imagem têm engajamento duas vezes maior do que os tuítes com apenas texto. Nem sempre elas são apropriadas, mas é importante que a marca utilize uma vez ou outra para chamar atenção para sua mensagem.

4. Não aproveitar as hashtags
Hashtags são uma ótima maneira para as marcas se inserirem em conversas e trending topics, além de duplicar o engajamento. Utilizá-las da forma correta ajuda a encontrar o publico alvo, atingir não seguidores em grande número e aumentar a influência da marca.

5. Não ter uma voz consistente
Uma conta corporativa deve ser usada apenas para negócios, não para assuntos pessoais. Porém, isso não significa que você deve soar como um robô, enviando a mesma mensagem repetidas vezes.

Facebook

6. Não utilizar imagens ou postá-las com o tamanho errado
Estimulação visual é uma das chaves principais de engajamento. Para otimizar imagens no Facebook, você deve ajustar o tamanho para 1200 x 1200 pixels para posts comuns. Já nos posts de anúncio, as medidas devem ser diferentes.

7. Não interagir com seguidores
Responder postagens, agradecer comentários e encaminhar críticas fazem com que o consumidor se sinta mais conectado à marca. É importante ter uma estratégia pré-definida para lidar com comentários, sejam eles positivos ou negativos.

Google Plus

8. Não utilizar a plataforma
O Goolge Plus é integrado diretamente com resultados de busca do Google, tornando os perfis uma parte integral de qualquer estratégia de SEO ou marketing digital.

9. Não utilizar círculos ou comunidades
Os círculos do Google Plus permitem segmentar os seguidores em grupos e administrar cada um separadamente com conteúdo único. Assim, é possível criar posts específicos de acordo com cada comunidade.

Pinterest

10. Não incluir descrições ou preços
Apesar do fácil acesso, muitas empresas deixam de utilizar o Rich Pins, que inclui uma descrição detalhada do item e o seu preço. Essa descrição deve conter termos que as pessoas buscam frequentemente e o preço incentiva as pessoas a clicarem no link.

11. Não utilizar imagens ativas
Pinterest é uma plataforma totalmente visual. Portanto, é preciso utilizar imagens coloridas que mostrem o produto em ação.

12. Não linkar à página do produto
As empresas devem facilitar o máximo possível a transição de uma página do Pinterest para a compra do produto pelo usuário. Para isso, é importante postar o link direto da página do produto, em vez da home page da marca ou qualquer outro conteúdo que não esteja relacionado.

Instagram

13. Não utilizar hashtags de forma efetiva
As hashtags permitem que as pessoas filtrem o conteúdo e, por isso, elas não querem ver posts não relacionados ao que elas buscaram. Por esse motivo, as marcas devem utilizar essa ferramenta de forma moderada e em concordância com o conteúdo.

14. Não fornecer o conteúdo que os usuários desejam
Em vez de postar anúncios que podem ser divulgados em qualquer outra plataforma, utilize o Instagram para postar fotos dos bastidores, fornecendo um insight da marca. Assim, a empresa mantém a mensagem que quer transmitir e ainda faz com que os usuários sintam-se mais conectados pessoalmente, resultando em um maior engajamento.


Disponível em http://www.proxxima.com.br/home/social/2014/04/11/14-erros-de-estrategia-de-marca-nas-redes-sociais-que-voce-deve-evitar.html. Acesso em 14 abr 2014.

terça-feira, 25 de março de 2014

As quatro chaves do pensamento estratégico

Marcos Morita
17 de março de 2014
Você sabe o que significa estratégia? Sua origem provêm do grego stratègos, onde stratos = exército e ago = comando. Uma utilização peculiar pode ser vista no filme Tropa de Elite, no qual Wagner Moura repete o conceito em várias línguas para um grupo de recrutas sonolentos. O termo migrou para o mundo corporativo por meio de livros como a “Arte da Guerra” e hoje em dia em concorridas palestras de ex-policiais do BOPE. É presença constante em reuniões corporativas, onde concorrente é chamado de inimigo, ponto de venda é conhecido como campo de batalha e conquista de território é sinônimo de participação de mercado.

Engana-se porém, quem imagina que estratégia está restrita ao mundo bélico ou corporativo. Você, eu, assim como qualquer outra pessoa pode se beneficiar do pensamento estratégico em qualquer papel que esteja inserido: colaborador, executivo, empreendedor, voluntário, esposa, marido, pai, companheiro. Para ajudá-lo a pensar de maneira estratégica criei um guia com quatro chaves, cada qual com um nome sugestivo, em geral uma alegoria aos conceitos apresentados. Você poderá utilizá-las em qualquer sequência, assim como três, duas ou apenas uma, porém seu poder e eficiência serão tanto maiores quanto mais chaves utilizar. Vejamos.

Alice no País das Maravilhas: a primeira chave versa sobre a definição de objetivos de curto, médio e longo prazo, alinhados ao acrônimo SMART. Para defini-lo utilizarei de alguns tipos que cruzam nossa vida. Qual a semelhança entre o fumante e o obeso no primeiro dia do ano, o amigo sonhador que a cada hora aparece com uma nova ideia e o político em véspera de eleição? Todos têm sonhos e promessas, as quais na maioria das vezes não se concretizam por não serem específicas, mensuráveis, atingíveis, realizáveis e com um tempo definido, ou seja, não são SMART, traduzindo as palavras para o inglês: Specific, Measurable, Attainable, Relevant, Time-bound, e utilizando suas primeiras letras.

Agora, por que Alice? Para quem não se recorda do filme, há uma cena na qual a garota perdida na floresta entabula uma conversa com o gato. Alice em frente a uma bifurcação pergunta para aonde levam estas estradas. O gato em cima de uma árvore responde: depende, para aonde você quer ir? Alice diz que não sabe que caminho seguir. E então o gato, genialmente, responde que para quem não sabe aonde ir, qualquer caminho serve. Enfim, saber definir objetivos, monitorá-los e cumpri-los é uma arte que poucos dominam, por exemplo os projetos em sua empresa, a reforma da sua casa, os puxadinhos nos aeroportos, as obras públicas do PAC e os quilinhos extras que insistem em persegui-lo.

Avestruz: neste mundo globalizado, interconectado e instantâneo, empresas lançam produtos e serviços com velocidade cada vez mais espantosa, reduzindo os ciclos de vida de seus produtos, muitas vezes canibalizando-os antes que a concorrência o faça. Creio que se lembre da casa de sua avó com o fogão antigo e o pinguim em cima da geladeira, relíquias de um casamento remoto. Não obstante reclamamos que tudo hoje é descartável, mas não aguentaríamos tanto tempo utilizando os mesmos eletrodomésticos. Vamos testar? Pare e olhe o seu smartphone, televisor de LED, tablet ou ultrabook. Aposto que o anterior ainda estava em perfeitas condições de uso.

Apesar destas óbvias constatações, muitas vezes nos comportamos como avestruzes, enfiando a cabeça na terra ao invés de olharmos o mundo exterior, as ameaças e oportunidades que nos cercam. Quem já foi despedido alguma vez sabe o quão difícil é retomar os contatos perdidos, esquecidos enquanto estávamos compenetrados no dia a dia da empresa. Empresários também se enquadram toda vez que são surpreendidos pelos lançamentos e promoções da concorrência. Faltou ao empregado a disciplina em cultivar seu networking e ao empreendedor manter-se atualizado com as novidades do seu mercado. Para ambos, uma lição a ser aprendida: olhe sempre para fora da caixa.

Bombeiro: atire a primeira pedra quem nunca se sentiu como um bombeiro, apagando incêndios. Prazos apertados, cumprimento de metas, reclamações de clientes, entrega de relatórios, pedidos do chefe, reuniões intermináveis. Tudo isso faz parte do dia a dia das organizações, as quais em busca de maiores lucros acabam por reduzir seus quadros, sobrecarregando os que ali permaneceram. O problema é quando isto se torna rotina, refletindo-se em longas jornadas, cansaço, estresse e retrabalho, interferindo em sua vida pessoal.

O consultor e escritor Stephen Covey em seu livro “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, já mencionava a importância em separar o importante do não importante e o urgente do não urgente, ensinando as pessoas a trabalharem no quadrante mágico do planejamento, invariavelmente esquecido e atropelado pelas urgências. Planejar, delegar, treinar, fixar grandes objetivos, controlar, monitorar e antever eventuais problemas antes que se tornem urgentes, são atitudes que podem ajudá-lo a retomar o controle do relógio. Tente reservar uma hora por dia para trabalhar nas atividades listadas. Você verá que os resultados são impressionantes.

Grandes Ovos: conheço diversos executivos e empresários solitários e arrependidos, cujos filhos e esposas preferiram seguir seu próprio caminho enquanto seus pais e mães ausentes viajavam ou trabalhavam horas a fio. Infelizmente para nós que já temos cabelos brancos, muitas vezes é necessário um acontecimento ou evento inesperado: doença, separação ou morte para que a ficha caia. Mergulhados em nossas atividades, esquecemo-nos de perguntar o que é realmente importante em nossas vidas. Tal qual o poema do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez, Carta de Despedida, repensamos o que poderíamos ter feito, caso pudéssemos voltar as horas.

Pare enquanto ainda há tempo e liste suas verdadeiras prioridades: esposa, marido, filhos, pais, amigos, tempo livre, estudos, desenvolvimento espiritual, trabalhos comunitários, cultivar um hobby, escrever um livro, construir uma casa, viajar, velejar. Uma vez definidos, estabeleça objetivos SMART para atingi-los, aproveitando o tempo livre que sobrará após livrar-se da síndrome do bombeiro. Viu só, sem querer você já está usufruindo dos benefícios de pensar estrategicamente.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/as-quatro-chaves-do-pensamento-estrategico/76180/. Acesso em 23 mar 2014.

segunda-feira, 10 de março de 2014

O medo vende, e muito bem

Fábio Bandeira
27 de fevereiro de 2014
 
Você está sozinho em casa e já é de madrugada. Desperta da cama com aquela sede incontrolável. O silêncio da noite é quebrado com a chuva que cai intensamente lá fora e com as fortes rajadas de vento que imitam um lobo uivando. Então, você ouve a porta da frente batendo. Seu coração dispara, a respiração torna-se ofegante e todo o seu corpo começa a contrair de forma instintiva. Logo depois, percebe que não tem ninguém tentando entrar em sua casa. Foi apenas um forte vento o responsável por encadear todas essas sensações.

Os poucos segundos de pânico, antes da constatação de ter somente o vento como companhia, geralmente, parecem uma eternidade. Sempre que sentimos uma emoção proveniente do "medo", como o eminente perigo que se aproxima, o ser humano cria uma reação inconsciente que basicamente o coloca em duas situações: enfrentar ou fugir.

Isso acontece com todos e define muito das escolhas que tomamos, entre elas, a que envolve o ambiente profissional. Um funcionário que, com receio da opinião do chefe ou do grupo não apresenta uma proposta diferente com medo de estar errado; o receio de falar em público, de tentar uma mudança de carreira e não ser a melhor escolha. Geralmente, ir ao encontro do desconhecido cria barreiras e afirmações comuns como “eu não consigo” ou “eu não estou pronto” e, pode ser um alento para que as pessoas não busquem avançar.

Até com uma empresa que lança um novo produto no mercado apenas pelo receio do concorrente ultrapassá-la. Os exemplos são evidentes no setor automobilístico e também no tecnológico. Dificilmente o lançamento de um produto ou de um carro por determinada companhia passa muito tempo sem que os seus maiores rivais anunciem também um modelo: iPhone x Samsung Galaxy | PlayStation x Xbox | Chevrolet x Volkswagen.

O medo influencia você

O medo é também uma forte estratégia quando o assunto é vender e, certamente, já deve tê-lo convencido como consumidor. Percebendo ou não, ele influencia muito do que vestimos e consumimos.

Quando paramos para pensar nisso pela primeira vez, alguns exemplos simples ficam bem nítidos: as pessoas compram seguros em busca de garantias, compram alarmes porque têm medo de serem assaltadas. E é assim a lógica do mercado baseada nessa estratégia: fazer com que seu medo aflore, para que adquira determinado produto ou serviço. No Distrito Federal, por exemplo, a crescente sensação de insegurança da população faz com que o mercado de carros blindados tenha um aumento entre 10% e 15% por ano, principalmente com consumidores da classe média.

Isso acontece pela vulnerabilidade que determinado indivíduo ou grupo de indivíduos se encontra no momento. Um grau emocional diferente, seja ele através da preocupação ou até da euforia intensa, provoca um estado de impotência ou aceitação do consumidor com muito mais facilidade. Um dos maiores neurocientista do mundo, o dinamarquês Mark Lindstron, destaca em seu livro A lógica do consumo, que ao incutir o medo em todas as mensagens, somos dez vezes mais capazes de escolher qualquer oferta.

“O medo de envelhecermos, engordarmos, ficarmos sozinhos, sermos impopulares, termos filhos fracassados. A culpa é um vírus em crescimento, principalmente entre as mulheres. Como forma de remover alguma dessas culpas, as marcas oferecem 'soluções' – muitas vezes que não resolvem nada. A culpa pode ser desde 'não sou uma boa mãe', a ter 'problemas com o meu corpo', ou 'não sou uma boa mulher'. E a ideia é: compre a marca X e vai ser feliz”.

E nessa hora, a publicidade que impacta e que choca acaba atraindo e vendendo mais. O sucesso da marca americana de antisséptico para mãos Purell é um exemplo claro disso. Em sua embalagem e publicidade podem ser vistas mensagens que apelam diretamente ao medo e à culpa dos pais em relação aos cuidados com os filhos. “Bastam 15 minutos para apanhar um vírus”, “80% das infecções mais comuns são disseminadas diretamente pelas mãos”.

E agora? O que fazer? Se você, depois de ler esse texto, quer eliminar o medo da sua vida, da sua empresa ou das suas compras, aí vai uma grande dica: desista dessa ideia. Querendo ou não, em algum momento você vai senti-lo. O que realmente pode variar é como cada um, dependendo da sua personalidade, vai lidar com esse sentimento. A questão não é superar, é administrá-lo.


Disponível em http://administradores.com.br/artigos/marketing/o-medo-vende-e-muito-bem/75874/. Acesso em 01 mar 2014.

sábado, 4 de janeiro de 2014

A “geração do agora” e os novos desafios de agências e anunciantes em 2014

Revista Proxxima
Um desafio a ser enfrentado pelos anunciantes é a sensação de que tudo acaba antes mesmo de começar. Todos nós sabemos que a cultura está acelerando cada vez mais – temos oito temporadas de moda em vez de duas; o e-mail cedeu lugar para o Twitter e o Snapchat; #YOLO (sigla para you only live once, que significa você só vive uma vez, em tradução livre) é o mantra da geração pós-millenial. Tudo está mais rápido, imediato, mais “agora”. Nossa relação com o tempo está mudando.

Com tanta coisa acontecendo e tanta coisa para acompanhar, focar no “agora” se tornou estratégia essencial para consumidores e anunciantes. A prova disso está em toda parte. Os namoros efêmeros evoluíram com aplicativos como Tinder, Twine e Grindr, lojas e restaurantes pop-up são quase obrigatórios. Novos serviços eliminam a espera por um táxi, e houve um aumento considerável na demanda por delivery no mesmo dia, como o Instacart.

Agendar férias de última hora e assistir programas de TV em streaming deixam claro a nossa crescente falta de paciência e o desejo por resultados imediatos em cada aspecto de nossas vidas.

Um efeito colateral de toda essa aceleração cultural é que nossos cérebros estão ficando programados para obter gratificação instantânea. O acesso ilimitado à informação e o desejo por validação externa estão alterando o comportamento das pessoas, gerando implicações para os anunciantes. Queremos mais novidade. E queremos agora.

Marketing de momento

2014 é o ano em que os anunciantes devem dominar a revolução do “moment marketing”. Veremos um crescimento da comunicação voltada para o engajamento, alcance da social media e relevância cultural. O sucesso do tweet da Oreo durante o apagão no Superbowl mostrou o potencial desse tipo de abordagem. Outro exemplo é o case #lookup da British Airways, que usa o GPS para rastrear as origens e destinos de aviões.

Essa tendência também está sendo impulsionada por apps como BorderLeap, que analisa dados pessoais e ambientais para sugerir diversas atividades, ajudando pessoas aproveitar o dia. O ImpulsiveSave transforma atividades de longo prazo, como economizar dinheiro, em gratificações na forma de mensagens, que parabenizam usuários que cortaram despesas (como pular aquela ida matinal ao Starbucks).

Apps espontâneos

Ser parte da Generation Now também pode significar distanciar-se do virtual para aproveitar o momento presente. O termo “phubbing” descreve o ato de chamar a atenção de pessoas que, durante o convívio social, ficam olhando o celular em vez de prestar atenção ao redor.

Esse novo comportamento apresenta oportunidades e inspirações para o marketing inteligente. Recentemente, o bar paulistano Salve Jorge criou o “Offline Glass”, um copo de cerveja que só fica em pé com o apoio de um celular.

Aplicativos como o “Soundhalo” refletem a demanda para viver melhor o momento. O serviço disponibiliza vídeos de artistas logo depois do show ter sido executado. A ideia é que fazer com que os amantes de música parem de gravar o show e apenas aproveitem aquele instante.

Marcas e anunciantes deveriam pensar mais sobre como podem aderir a essas tecnologias para ajudar as pessoas a ser mais espontâneas e aproveitar o momento que é agora.


Disponível em http://www.proxxima.com.br/home/negocios/2014/01/02/--A--gera--o-do-agora--e-os-novos-desafios-de-ag-ncias-e-anunciantes.html?xxi_campaign=portal&xxi_source=destaque&xxi_medium=principal. Acesso em 02 jan 2014.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Brasil perdoa quase US$ 900 milhões em dívidas de países africanos

BBC BRASIL
25 de maio, 2013
Entre os 12 países beneficiados estão o Congo-Brazzaville, que tem a maior dívida com o Brasil – cerca de US$ 350 milhões, Tanzânia (US$ 237 milhões) e Zâmbia (US$113 milhões).

As transações econômicas entre Brasil e África quintuplicaram na última década, chegando a mais de 26 bilhões no ano passado.

O anúncio foi feito durante a visita da presidente Dilma Rousseff à África – a terceira em três meses – para participar, na Etiópia, do encontro da União Africana para celebrar os 50 anos da instituição.

Além dos três países já citados, também serão beneficiados Senegal, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Gabão, República da Guiné, Mauritânia, São Tomé e Príncipe, Sudão e Guiné Bissau.

"O sentido dessa negociação é o seguinte: se eu não conseguir estabelecer negociação, eu não consigo ter relações com eles, tanto do ponto de vista de investimento, de financiar empresas brasileiras nos países africanos e também relações comerciais que envolvam maior valor agregado", disse Dilma. "Então o sentido é uma mão dupla: beneficia o país africano e beneficia o Brasil."

Estratégia

De acordo com o porta-voz de Dilma, Thomas Traumann, quase todas as negociações envolvem cancelamento das dívidas. O restante, segundo, ele envolve menores taxas e prazos mais longos de pagamentos. "Manter relações especiais com a África é estratégico para a política externa do Brasil", disse. Ele afirmou ainda que praticamente o total das dívidas foi acumulado nos anos 70 e já havia passado por outras renegociações.

O Brasil vem expandindo suas relações econômicas com a África, que é rica em recursos naturais, na chamado coperação Sul-Sul. As negociações entre Brasil e países africanos subiram de U$ 5 bilhões em 2000 para US$ 26,5 bilhões no ano passado.

Na África, empresas brasileiras investem pesado em setores como o petrolífero e o de mineração e em grandes obras de infraestrutura. O Brasil também abriu 19 novas embaixadas na África na última década.

Problemas

Em artigo sobre a relação Brasil-África publicado em janeiro, o instituto Think Africa Press diz que a crescente ação de empresas brasileiras no continente pode sujar a "marca" do país na região. "Agentes privados com agendas distintas estão se tornando cada vez mais visíveis, e há um risco de que isso prejudique o projeto político do Brasil de se retratar como um parceiro que sempre prioriza o benefício mútuo num espírito de cooperação e igualdade", diz o texto.

Um dos principais exemplos ocorreu no mês passado, quando centenas de manifestantes em Moçambique bloquearam o acesso a uma mina de carvão da Vale. O grupo era formado por trabalhadores que diziam não ter recebido toda a indenização que haviam acordado com a empresa após serem realojados com o início das operações da mina.

A Human Rights Watch, ONG que defende os direitos humanos, afirma que eles foram realojados para terras áridas, onde não conseguem produzir, e por isso vêm sofrendo com falta de alimentos. A Vale e o governo de Moçambique prometeram melhoria para os trabalhadores.

A empresa também enfrenta resistência na Guiné, onde obteve licença para explorar uma reserva de minério de ferro. Em julho, moradores ocuparam um acampamento da empresa, acusando-a de descumprir acordo para a contratação de funcionários de etnias locais. Seis manifestantes foram mortos por soldados do governo em ação que, segundo políticos locais, contou com o respaldo da empresa.

A empresa nega qualquer participação no ocorrido na Guiné e diz buscar melhorar as condições de moradia das famílias deslocadas por sua operação em Moçambique.

Já em Angola, quem enfrenta problemas é outra companhia nacional, a construtora Odebrecht. Ativistas a criticam por manter negócios com políticos locais. A empresa nega ilegalidades.


Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130520_perdao_africa_mdb.shtml. Acesso em 28 dez 2013.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Troca de embalagem eleva em até 257% as vendas; lembre mudança de produtos

Afonso Ferreira
25/11/2013
 
A fábrica Sierra, de Biritiba-Mirim (SP), aumentou em até 257% as vendas de cogumelos, e a Dunati, de São José (SC), elevou em 70% a comercialização de comida congelada depois que mudaram as embalagens de seus produtos.

Até 2008, a empresa paulista vendia apenas cogumelos em baldinhos de plásticos. Mas, para conseguir crescer, a proprietária do negócio, Cíntia Motta, 54, diz que notou que era preciso mudar a embalagem do produto.

O baldinho transparente foi trocado por um sachê colorido com receitas no verso. Antes, a empresa vendia, em média, 700 caixas de cogumelos por mês. Hoje, são vendidas 2.500 em igual período, ou seja, 257% a mais.

"Queria uma embalagem mais colorida, apetitosa e atraente para que o meu produto se destacasse nas prateleiras", afirma Motta. A empresária conta que o logotipo também foi alterado e a embalagem ganhou uma espécie de zíper para facilitar sua abertura e fechamento.

Ao todo, o planejamento da nova embalagem levou um ano para sair do papel.

A empresária aproveitou o momento de mudança para ampliar o mix de produtos. A Sierra passou a produzir também outros tipos de cogumelos, como o shimeji, o shiitake e o eryngui. A venda das quatro variedades soma 3.500 caixas por mês.

Segundo Motta, foi preciso investir cerca de R$ 80 mil em máquinas de embalar, material e no novo logotipo. A mudança da embalagem teve auxílio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O faturamento do negócio não foi divulgado.

Nova embalagem eleva venda de comida congelada

Outra empresa que resolveu mudar a embalagem foi a fabricante de comida congelada Dunati. Ela adotou um recipiente em forma de trapézio (com as laterais inclinadas) e trocou o papel alumínio do interior por papel cartão.

A mudança, implantada em maio de 2013, fez com que as vendas mensais subissem de 3,5 toneladas para 5,95 toneladas, alta de 70%. Cada embalagem com o produto pesa entre 300 g e 400 g.

"O novo formato faz com que a embalagem pareça maior do que as demais e, sem o papel alumínio, o consumidor pode aquecer o produto diretamente no micro-ondas", diz o sócio da empresa Caio Márcio Marins, 41.

O empresário afirma que o planejamento das novas embalagens levou um ano e meio. O investimento foi de R$ 50 mil e inclui fotos dos pratos prontos, mudança do logotipo e do site da empresa.

"A nova embalagem nos deu visibilidade. Conseguimos entrar em pontos de venda que dificilmente conseguiríamos com o recipiente antigo", declara.

A Dunati tem 12 tipos de prato congelado saudáveis, como berinjela à parmegiana, lasanha de espinafre e bolonhesa de soja. Os preços variam de R$ 5,90 a R$ 16,90. O faturamento não foi divulgado.

Empresa pode perder cliente se mudança não agradar

Para o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, se a nova embalagem não agradar, a empresa pode perder mercado. "O cliente que já está acostumado a comprar o produto pode não reconhecê-lo e mudar de marca."

Uma substituição errada do recipiente ou da apresentação do produto, segundo ele, também pode comprometer a conquista de novos clientes. "Um recipiente inadequado afasta o consumidor e faz com que o produto não seja notado em meio aos concorrentes."

Por isso, de acordo com Santos, a mudança deve ser uma decisão planejada. "Uma embalagem atraente influencia a decisão de compra do consumidor. Ela seduz e faz as pessoas comprarem aquele produto mesmo quando ele não é essencial", diz.

Antes de fazer a reformulação, no entanto, é preciso avaliar se o revestimento está em sintonia com o mercado, quais os custos envolvidos e de que forma um novo recipiente poderia facilitar o consumo ou o armazenamento do produto.

Curvas e cores chamam atenção

De acordo com o professor e coordenador do núcleo de estudos da embalagem da ESPM, Fábio Mestriner, um recipiente diferente, colorido, com curvas e imagens chamativas salta mais aos olhos do consumidor.

"A embalagem é a grande ferramenta de marketing de um produto em um ponto de venda e, principalmente, as pequenas empresas devem investir neste quesito", diz.

Mestriner afirma que erros comuns nas embalagens são: falta de informações sobre o produto (origem, produção, componentes etc.) e não destacar qualidades ou diferenciais da mercadoria.

"Se o produto é artesanal ou orgânico, isso deve ser destacado na embalagem. A empresa, por ser pequena, não precisa ficar acanhada quando concorre com grandes, ela deve ser ousada", declara.

Segundo o professor, toda embalagem precisa ser aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou pelo Ministério da Agricultura. Há algumas obrigações a serem seguidas, como informar peso, número de unidades e informação nutricional, no caso de alimentos.


Disponível em http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2013/11/25/troca-de-embalagem-eleva-em-ate-257-as-vendas-lembre-mudanca-de-produtos.htm. Acesso em 01 dez 2013.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Geomarketing: estratégia e realidade

Valmir Mondejar,
20 de novembro de 2013
Concretamente, os problemas mais frequentes que podem ser tratados graças às técnicas do geomarketing são:

•    Segmentação e marketing direto: para um gestor de uma loja, a distribuição de um folheto promocional tem sido uma das principais formas de comunicar aos clientes suas promoções. A possibilidade de publicidade nos meios televisivos mudou o jogo para as marcas, mas não para o comércio de mais próximo ao consumidor em bairros mais distantes,

•    Validação de posicionamento: para aperfeiçoar o ROI de pontos de venda, de equipe de vendas ou representantes comerciais ou de seus centros de distribuição,

•   Construção e conhecimento dos fluxos e pontos de venda, estimando seus potenciais: trata-se de uma análise previa visando descrever e melhor compreender a região, de onde vêm os produtos e clientes. As ferramentas de geomarketing permitem recomendar onde construir, por exemplo, um novo centro de distribuição considerando o potencial de vendas, evolução sócio demográfica, perfil de compras, etc.

•     Definição da vocação de um centro de distribuição: o objetivo aqui é adaptar a oferta a propor a um ponto de venda em função de todas as componentes de seu ambiente (natureza e poder da concorrência, perfil da clientela potencial, características internas do ponto de venda). As analise de geomarketing permitem fornecer todos os elementos de observação das especificidades dos pontos de venda, a fim de adaptar individualmente ou por segmento de pontos de venda a oferta às realidades locais.

•      Otimização da rede e do esquema diretor de desenvolvimento: determinar as regiões a maior potencial de desenvolvimento, reconhecer as regiões já saturadas, quantificar as perspectivas de desenvolvimento e hierarquiza-las, identificar localmente as localizações de maior potencial.

É possível afirmar que se trata de uma atividade profissional que demanda forte tecnicidade, permitindo confrontar questões altamente estratégicas, mas também muito fundamentada na realidade (todos os modelos construídos são de fato muito rapidamente avaliados com base nos resultados de campo), e que proporcionam projetos e carreiras muito atraentes. Quem se habilita?


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/geomarketing-estrategia-e-realidade/74246/. Acesso em 24 nov 2013