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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Classe C já tem mais casas de praia e de campo do que a classe A

Claudia Rolli
Os brasileiros que integram a nova classe média já são donos de mais de um terço das casas de praia e de campo do país. A renda mensal dessas famílias é de R$ 2.374.

Porto Alegre, Curitiba e São Paulo são as capitais com o maior número de pessoas com casas na praia ou no campo utilizadas como segundo lar.

Os dados constam de levantamento do Instituto Data Popular, especializado no mercado de baixa renda.

De acordo com o estudo, a classe C é dona de 1,46 milhão (37,1%) de casas e apartamentos de veraneio, enquanto a classe A possui 1,25 milhão (ou 31,8%). Já a classe B possui 1,23 milhao (31,1%) de residências como essas.

O levantamento foi feito a partir de dados coletados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios) e dos censos de 2000 e 2010, realizados pelo IBGE.

"Com mais dinheiro no bolso, a classe média começa a investir em uma segunda casa, pensando em constituir patrimônio e investir no lazer da família", diz Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto.

CASA DE PRAIA

O Brasil ganhou em uma década 1,25 milhão de casas usadas para temporada de recreação e descanso das famílias, segundo dados dos censos.

Em 2000, o país tinha 45,8 milhões de moradias fixas e 2,69 milhões de residências de veraneio.

Dez anos mais tarde, esses números passaram para 57 milhões e 3,94 milhões, respectivamente.

O percentual de crescimento das casas de praia (46,45%) é quase o dobro do de moradias fixas (24,35%).

"O aumento do trabalho formal, além de impactar na renda dos brasileiros, possibilita o recebimento de férias e 13º salário. Isso contribui substancialmente para a busca de soluções de lazer para toda família", diz Meirelles.



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Empresa gasta mais para provar que paga tributo corretamente

Gustavo Patu; Claudia Rolli
O emaranhado de regras do PIS e da Cofins tem levado empresas a brigar mais com o fisco na esfera administrativa e na Justiça para provar que calculam e recolhem tributos corretamente.

Os gastos aumentaram não só com advogados e pareceres jurídicos usados nas disputas mas com profissionais da área fiscal capazes de acompanhar e traduzir leis.

Um nó do embate está no que pode ser considerado insumo e dá direito a crédito dedutível do imposto a pagar.

Desde 2003, as empresas podem descontar despesas com matéria-prima e alguns serviços. Com a lei que permitiu a dedução vieram aumentos das alíquotas de PIS e Cofins de 3,65% para 9,25%. A legislação listou, genericamente, o que considera insumo, e começou a confusão.

Uma transportadora de máquinas e veículos foi autuada neste ano em São Paulo em R$ 200 milhões. Deduziu do PIS e da Cofins custos de rastreamento, seguro da carga e escolta por considerá-los insumos, serviços inerentes à atividade que executa. Para o fisco, são serviços complementares. Foi multada.

"Quem transporta mercadorias de alto valor sem seguro ou escolta? Para o fisco, só poderiam ser debitados insumos como custo com combustível", diz Jorge Henrique Zaninetti, tributarista do Siqueira Castro Advogados.

"Ao mudar o sistema, o governo subiu as alíquotas, mas limitou créditos dedutíveis." Hoje, 80% das 200 consultas mensais no departamento jurídico da Abimaq, que reúne indústrias de máquinas, são dúvidas sobre o que dá ou não direito a créditos no acerto de contas com o fisco.

"Uma indústria tem centenas de componentes e matérias-primas, cada qual com uma regra. A empresa tem de pagar consultorias, contadores e advogados para fazer esse malabarismo tributário", diz Hiroyuki Sato, da Abimaq.

Um empresário do setor siderúrgico relatou ao governo que, na filial do Canadá, só um profissional cuida do pagamento de impostos. No Brasil, são cem.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Anota aí 15: foco; mente; luxo; e-mail; formalização

MATTOS, Ivo. Saia do foco e ganhe mais Acúmulo de tarefas por parte do empreendedor acarreta perda de produtividade do negócio e, consequentemente, prejuízos financeiros. Para não cair nessa armadilha e garanti o crescimento da empresa, aprenda a delegar. Meu Próprio Negócio, ano 8, nº 90, pp. 24-27.

YURI, Debora. Scanner da mente O que o consumidor realmente quer e sente? Ainda caro, o neuromarketing amplia espaço no Brasil, com sua promessa de usar aparelhos e técnicas da neurociência para impulsionar vendas e direcionar a comunicação ideal. Próxxima, nº 20, julho de 2010, pp. 42-45.

ROLLI, Claudia. Mercado de luxo espera crescer o triplo do PIBPesquisa com 95 empresas mostra que setor estima faturar R$ 15,1 bi. Folha de S. Paulo, 01 de agosto de 2010, Caderno Mercado, p. B4-B5.

FEIJÓ, Bruno Vieira. O e-mail que dá resultados Nove lições aprendidas por empreendedores que usam o correio eletrônico com inteligência ao se relacionar com os clientes. Exame PME, nº 27, julho de 2010, pp. 68-73.

PADUAN, Roberta. Formalização, o Brasil começa a andar na linha O fortalecimento da economia e o aperto dos fiscos têm possibilitado – e forçado – a crescente formalização dos negócios no país. Mais que indicadores econômicos, o fenômeno afeta a vida de pessoas de carne e osso – do empresário rico a um modesto pintor de parede. Exame, ano 44, nº 13, edição 972, 28 de julho de 2010, pp. 124-132.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Anote aí 14: desafios; classe C; You Tube; target; concorrência

GOMES, Adriana. Desafios de ser pequena, competitiva e atraente Pessoas: a diferença para as pequenas empresas. Revista da ESPM, ano 16, volume 17, nº 3, maio-junho de 2010, pp. 36-41.

ROLLI, Claudia. O luxo da classe C Pesquisa aponta que consumidores desse grupo gastam entre 30% e 60% da renda com marcas e produtos e vêem o consumo como inclusão social. Folha de S. Paulo, 18 de julho de 2010, Caderno Mercado, p. B5.


BRUNO, Adriana. Cada um no seu quadrado Para driblar a concorrência entre os canais de compras e manter a rentabilidade, o varejo independente precisa identificar seus diferenciais e fortalecê-los, mostrando que tem características próprias que as grandes redes não conseguem oferecer. Abastecimento, ano 4, nº 22, julho/agosto de 2010, pp. 30-34.


DUARTE, Alexandre. 15 segundos de fama no You Tube Os virais, são vídeos amadores e toscos, que fazem sucesso por acaso. Ainda assim, se espalham pela internet e acumulam dezenas de milhões de views. Superinteressante, nº 281, agosto de 2010, pp. 86-89.


HORVATH, Sheila. O fim do target O mundo digital incorpora um novo momento à publicidade. Clotilde Perez, especialista em semiótica, diz que as marcas deixam de buscar símbolos de desejo dos consumidores para criar valores imateriais para os produtos. Próxxima, nº 20, agosto de 2010, pp. 46-47.