Mostrando postagens com marcador redes sociais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador redes sociais. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Smartphone é dispositivo preferido das brasileiras para acessar redes sociais, ler e-mails e navegar na web

Proxxima
12 jan 2015


A Sophia Mind, empresa de pesquisa e inteligência de mercado feminino da Batanga Media, fez um levantamento com quase 2 mil internautas, com idade entre 18 a 60 anos, para mapear o comportamento desse público no mobile.

De acordo com o estudo, 40% das mulheres têm smartphone, 33% possuem smartphone e tablet e somente 8% são donas de tablet. Entre as portadoras de dispositivos móveis, 71% apontam o acesso às redes sociais como sua principal atividade no device; enquanto a internet é citada por 66% e ligações por 61% delas.

Em comparação com o estudo sobre mobile realizado em 2013, as redes sociais saltaram do segundo lugar para primeiro como principal função do uso em dispositivos móveis.

Quando e onde

Os locais de uso mais populares entre as entrevistadas são: em casa (91%), no trabalho (61%), deitada na cama (53%), em bares e restaurantes (28%) e em transportes públicos (24%). Quase metade delas passa até dez horas semanais conectadas e 25% ficam até 20 horas online. Quanto à frequência, 83% dizem acessar a web via mobile mais de uma vez ao dia e todos os dias.

Atividades favoritas

O smartphone é dispositivo preferido das entrevistadas para acessar redes sociais, ler e-mails, acessar a internet e até mesmo para ver filmes. Confira o infográfico abaixo:

Compras no mobile

Apenas 19% das mulheres participantes efetuam compras pelo mobile, diz a pesquisa. Computadores e notebooks ainda são os principais meios de compra online para 68% delas. E As lojas físicas ainda são preferência de mais da metade das mulheres (63%).

Dentre as justificativas para não comprar pelos dispositivos móveis estão: acreditar que a compra pelo PC é mais fácil (41%), não sentir segurança no mobile (28%), falta de estrutura de alguns sites nos dispositivos móveis (25%) e preferência pela loja física (20%). As que comprampelo mobile alegam que comodidade e facilidade como os principais motivos.

Publicidade no mobile

Em relação à publicidade no mobile, 34% clicam em anúncios promocionais, 33% não clicam porque têm medo de ser vírus, 25% nunca clicam e 80% delas consideram os anúncios um incômodo.

Os cliques em anúncios promocionais aumentaram 12% em um ano. O estudo mostra que as mulheres mais velhas, com mais de 35 anos, são as que usufruem desse tipo de publicidade.

Sem dispositivo móvel

Do total de entrevistadas, 19% delas ainda não têm dispositivo móvel. O motivo alegado por 70% das mulheres é a falta de condição financeira para adquiri-lo, enquanto 20% consideram o produto muito caro e apenas 5% não se interessam pelo produto. Desse grupo, 94% pretendem adquirir um smartphone e mais da metade afirma que o principal motivo para ter o device é a facilidade no dia a dia. A Samsung aparece como a marca mais desejada (43%), na sequência a Apple (21%) e a Nokia (14%). Quanto à utilidade do produto: 58% citam a navegação na internet, 48% os envios e recebimentos de e-mails e 45% o acesso às redes sociais.


Disponível em http://www.proxxima.com.br/home/mobile/2015/01/12/Pesquisa-acesso-as-redes-sociais-e-principal-atividade-entre-consumidoras-brasileiras-no-smartphone.html. Acesso em 12 jan 2015.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Dez dicas para não perder tempo com as redes sociais

Christian Barbosa
21 de maio de 2012

produtividade

A partir do dia 19 de julho de 2012, todos os celulares da área 11 passaram a ter nove dígitos. O motivo da mudança é o aumento da capacidade de números, que passaram dos 37 milhões para 90 milhões. Todo mundo sabe que ter e manter um celular está cada vez mais acessível hoje em dia e isso acaba se revelando nessa avalanche de aparelhos e linhas existentes.

A questão é que as pessoas estão perdendo o controle na forma de utilizar os aparelhos, especialmente os smartphones – com acesso a internet e redes sociais. Quem tem um, sabe da necessidade inconsciente e viciante de após sair uns 10 minutos para almoçar, clicar no botão Enviar/Receber para checar seus e-mails. Eu já me peguei fazendo isso diversas vezes, muitas pessoas já me falaram que fazem isso. Por que, se acabamos de ver os e-mails? É o vício que a tecnologia gera.

Em meu novo livro "Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?", aponto como é chocante constatar quão conectadas estão as pessoas hoje em dia a seus smartphones, tablets, suas redes sociais, e-mail e toda essa tecnologia com a qual nos habituamos a viver. Vivemos conectados, mas será que estamos de fato conectados com o que verdadeiramente importa?

Pense no seu ambiente de trabalho, nas pessoas mais estressadas que se empenham durante longas jornadas. A maioria delas abdicou da vida pessoal, não consegue tempo para se dedicar a um esporte, nem a si mesma. Algumas até ganham dinheiro, mas não têm tempo para usá-lo em benefício próprio, vivem dependentes do e-mail, do smartphone, estão literalmente tão "conectadas" com essa vida de escravo que se desconectaram da vida real!

Em reuniões de famílias e amigos é fácil identificarmos uma ou duas pessoas completamente ausentes das conversas, mergulhadas em seu mundo particular de e-mails e mensagens. Até mesmo casais pouco se falam em seus encontros.

Utilizando como simbologia o filme Matrix, que tem tudo a ver com gestão de tempo, percebemos que muitas pessoas estão presas na Matriz da Vida, vivendo como se fossem robôs comandados por qualquer coisa além de sua própria vontade, que foi substituída pelo estresse e pela falta de sentido

E se você ainda não tem um smartphone, fique tranquilo, que isso é temporário. Os pesquisadores acreditam que até 2015 todos os celulares terão algum tipo de conexão com e-mail/internet.

Não podemos negar que o uso de smartphones, notebooks, netbooks etc. ajudou a aumentar a produtividade. Porém, podem nos fazer trabalhar muito mais, sem a metodologia certa! Método é mais importante que ferramenta. Nunca se esqueça disso!
Aproveitando, elenco abaixo 10 dicas para você não perder tempo com outro grande vilão nesse âmbito: as redes sociais.

1 – Seja seletivo nas suas redes – Quantidade de redes não é qualidade. Para que participar de redes sociais que não sejam relevantes? O ideal é focar nas principais redes onde seus amigos e interesses estão localizados. Eu por exemplo, uso apenas 4 redes (Facebook, LinkedIn, Twitter e Orkut -> nessa ordem de importância).

2 – Cancele e-mails de notificações – Todas as redes permitem configurar o aviso de recebimento de e-mails, o melhor é cancelar todos, assim você comanda a rede e acessa quando quiser, caso contrário vai ser difícil controlar a vontade de saber porque você foi "taggeado" na foto da sua amiga.

3 – Determine um foco nas redes – Quem tenta agradar a gregos e troianos ao mesmo tempo se complica com um dos lados. Crie uma estratégia para cada rede que você tiver, por exemplo, se você for utilizar o twitter para fins profissionais, não misture com coisas pessoais. Muitas empresas utilizam as redes sociais na hora de contratar um profissional e vai pegar muito mal se houver fotos suas bêbado depois da balada. Mantenha coerência no perfil que você definir, com fotos, textos e comentários! Muita gente tem se queimado sem perceber por falta de estratégia!

4 – Determine horários – Eu não sou contra ver seu Facebook durante o horário de expediente, sou contra o abuso desse uso. Utilize seus horários antes ou após o expediente e seu horário de almoço para caso queira acessar as redes no trabalho para fins pessoais. Eu costumo ver e responder minhas redes no final do dia, em casa.

5 – Siga poucas pessoas, mas relevantes – Para que seguir gente que não tem nada a ver ou que o conteúdo se tornou irrelevante? Faça uma dieta de pessoas que você segue, repare nos próximos dias quem não tem agregado valor e simplesmente deixe de seguir esta pessoa.

6 – Utilize agregadores – Existem sites e softwares que permitem centralizar suas redes sociais ou atualizar a partir de um único post. Eu tenho utilizado o Tweetdeck que me permite atualizar meu Facebook, Twitter e Linkedin de uma só vez. Um site que vale a pena dar uma olhada é o http://www.threadsy.com/ que junta e-mails e suas redes em um só lugar.

7 – Seja relevante nas suas redes – As pessoas gostam de seguir pessoas que fornecem um conteúdo relevante, na medida certa e com periodicidade. Aquele chato que "twitta" muito de uma vez só, acaba perdendo seguidores. E o que "twitta" posts dizendo que acordou de mau humor também não agrega.

8 – Aproveite seu tempo de espera – Eu gosto muito de atualizar minhas redes quanto estou no aeroporto ou esperando para começar um evento. Aproveitar esse tempinho é muito válido desde que seu celular ou tablet estejam habilitados para tal. Existem centenas de softwares para esses dispositivos que mandam muito bem!

9 – Rede social não requer "real time answer" – Não sinta-se obrigado a responder uma mensagem na mesma hora que a pessoa te enviou. Se fosse urgente de verdade, ela encontraria outra forma de falar com você. Se você cria esse péssimo hábito de responder assim que chega, além de acostumar mal as pessoas, vai perder muito tempo desnecessariamente!

10 – Existe vida lá fora – Não é porque a vida social se tornou digital que você vai se esconder atrás de um computador em seus relacionamentos. É preciso reservar um tempo para estar junto com os amigos e família presencialmente!


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/10-dicas-para-nao-perder-tempo-com-as-redes-sociais/63609/. Acesso em 24 dez 2014.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Sete tendências de comportamento da nova geração

Renata Leite
08/10/2014
Os jovens, hoje, já não se contentam mais em comprar apenas um produto. Eles estão atrás de experiências que deem significado à aquisição e justifiquem, inclusive, o compartilhamento da vivência com amigos nas redes sociais. O consumo pelo consumo tende a diminuir cada vez mais nos próximos anos, o que representa um desafio e tanto para as marcas. Como conversar com essa nova geração? O primeiro passo é entender que as prioridades mudaram e se refletem em sete novas tendências de comportamento.

A primeira questão a ser levada em consideração é que o tempo desses consumidores se tornou mais caro. Após uma overdose de estímulos diretos das marcas, de conteúdos e de informações, as pessoas estão deixando um pouco de lado o multitasking, ao menos em determinados momentos do dia, para buscarem uma tranquilidade mental. O sentimento de cansaço as leva a cultivarem práticas que visam a uma paz interior e mais leveza na vida. Já não é qualquer oferta aquela capaz de ganhar a atenção dos jovens.

A tendência do “Mindfullness” fica clara na crescente busca por experiências espirituais, de ioga, de massagem, de SPA e de relaxamento. “As pessoas estão mais preocupadas com o bem-estar, com seus horários, em terem uma vida mais focada e regrada, que as permita dar mais atenção à família. Elas querem soluções mais certeiras, estão procurando um produto determinado e não uma multiplicidade de oportunidades”, resume Carol Althaller, pesquisadora de tendências especializada em comportamento do consumo, cultura urbana e comportamento jovem, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Consumismo com os dias contatos?

Esses comportamentos se posicionam como opostos ao consumismo, mas não completamente, já que representam um alento no cotidiano ainda corrido. A meditação, por exemplo, é muito praticada em metrópoles como Nova York e Londres como uma forma de repor energias e aguentar o ritmo acelerado de vida. Não é um modelo alternativo ao sistema, mas uma forma de garantir a performance nele.

Algumas marcas já estão conseguindo tirar vantagem desse novo comportamento do consumidor, como a Selfridges, que criou em suas lojas o No Noise, espaço para quem busca momentos de paz e tranquilidade. A iniciativa promovida no início de 2013, ia além das vendas, convidando os consumidores a entrarem na “Sala do Silêncio”, encontrando a calma no meio da multidão. No local criado para o relaxamento, eram proibidos sapatos, celulares e outras distrações do Século XXI, que deveriam ser deixados em lockers disponíveis.

Há também produtos que estão sendo lançados já dentro dessa nova filosofia, como o Slow Cow, bebida que promove o efeito inverso dos energéticos. O produto chegou ao Brasil no fim do ano passado, com os jovens como público-alvo. Entre os slogans da bebida estão “Mais calma. Mais foco” e “Relaxa o nervo. A noite é longa”. O líquido azulado promete ajudar a manter a concentração e o desempenho no dia a dia atribulado, mas tudo com calma. Parece contraditório? Para a nova geração, não é.

Passagem para fora da realidade

Esse comportamento de busca pela tranquilidade leva à segunda tendência: as pessoas estão atrás de atividades em que as façam se desligar da realidade e viver algo completamente novo. A nova geração é de Experiential Seekers. “Os consumidores passam a ter valores pós-materialistas, em que buscam experiências em vez de produtos. As pessoas estão indo para o festival Burning Man, no meio do deserto, para passar uma semana trocando coisas. Elas querem ser protagonistas, fazer parte de algo maior e não apenas comprar um item”, analisa Carol.

Nessa tendência, entram os festivais de música como o Tomorrowland, que acontece pela primeira vez no Brasil em 2015 e teve todos os 180 mil ingressos vendidos em apenas três horas. Uma solução mais simples e acessível às marcas foi a iniciativa da Farm de montar uma feira no meio da Gávea, bairro da Zona Sul carioca, em que eram oferecidos obras de arte, quitutes e peças suas e de parceiras. A ação tirou suas consumidoras do lugar comum de adquirir roupas e acessórios da marca em sua loja para ganharem uma experiência muito mais rica e completa.

Um dos reflexos desse comportamento dos jovens está em sua preferência por fazer uma viagem do que uma compra. “A nova geração mira no que dá prazer e não no que dá dinheiro. Ele faz o que gosta, mesmo que ganhe menos e é por isso que ele tende a investir no que realmente provoque uma experiência diferenciada, como uma viagem. Ele está menos preocupado em comprar e mais em criar algo dele, mais autoral e econômico, simultaneamente. Isso nos leva à terceira tendência: a Cultura Maker”, diz a pesquisadora.

Cultura “maker”

Mais do que nunca, as marcas precisam apurar suas observações em relação ao que motiva os consumidores, à percepção deles em relação aos produtos, ao momento de compra e até ao de descarte. “O consumidor está num processo de empoderamento, no qual ele customiza e cria alternativas para os bens e serviços. Os usos podem ser completamente diferentes ao que a empresa idealizou no momento de produção”, diz a antropóloga do consumo Hilaine Yaccoub, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Hilaine oferece, ao lado de Carol Althaller, o curso Culturelab Tendências e Consumo, que começa no próximo dia 13 no Studio 512, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Em quatro aulas, a dupla buscará desconstruir certezas e estereótipos e entregar ferramentas para profissionais e empreendedores serem capazes de olhar e interpretar os detalhes da vida cotidiana. A ideia é que eles possam prever marolas que tendem a se tornar ondas e até tsunamis no futuro próximo.

Outro novo padrão comportamental que vem ganhando essa intensidade nos últimos tempos é o de cobrança por direitos e responsabilidades civis por parte das marcas. A quarta tendência passa pela habilidade de os consumidores trackearem e quantificarem tudo. Eles assumiram o controle e estão mais focados em suas compras. Os discursos vazios são mais fáceis de serem desmascarados em simples pesquisas em sites como o “Reclame Aqui”. As empresas que abraçam causas em prol de todos tendem a sair na frente nesse contexto, como é o caso do Meu Rio, rede que mobiliza cariocas e já conseguiu exercer pressões para a aprovação da Lei da Ficha Limpa e para a manutenção de um projeto social na comunidade do Cantagalo, cujo terreno seria cedido para uma empreiteira.

Dinheiro já não é tudo

Se por um lado a internet facilitou essa participação maior – basta lembrar das mobilizações de junho de 2013, que começaram nas redes sociais –, a web também abriu portas para as marcas, na quinta tendência das New Currencies. Ela alterou a forma de se pensar o varejo. As lojas passaram a vender a partir de um tweet, foto ou post com uma hashtag. E menções nas redes sociais podem valer como novas moedas de troca para, por exemplo, baixar livros ou músicas. O dinheiro já não impera mais como único protagonista das relações econômicas, principalmente quando fazer o que se gosta é o que importa e isso não necessariamente significa ganhar suficiente para comprar coisas.

A sexta tendência aponta para a emergência de debates de temas relacionados às desigualdades por padrões de etnias, nacionalidades, religiões e sexualidade. Esses assuntos estão sendo discutidos a todo momento, especialmente nas redes sociais, o que leva a mudanças de comportamento: homens estão se assumindo mais sensíveis, mulheres estão lutando por direitos iguais em diferentes esferas sociais, diversas composições familiares estão surgindo – e aparecendo em comerciais de TV.

Campanhas de marcas como a Diesel e a Barney’s já deram voz a questões feministas que estão sendo levantadas e defendidas nas redes sociais. Apropriar-se dessas temáticas e se posicionar em relação a elas pode ser interessante para as marcas desde que alguns cuidados sejam tomados. A Nestlé lançou recentemente um vídeo captado por uma câmera colocada nos seios de uma mulher. A peça mostrava como essa parte do corpo feminino é olhada por todo o tempo enquanto ela caminha pelas ruas.

Cuidado na execução

A causa era boa – o combate ao câncer de mama –, mas a execução levantou polêmica, especialmente entre feministas. “Pode fazer sentido para a marca falar com esse nicho e tratar do empoderamento da mulher, mas é preciso ter coerência. Dove aproveita o tema muito bem ao retratar a mulher comum em suas propagandas”, conta Carol.

A sétima tendência aponta para oportunidade para marcas que promovam ações que unam as pessoas. Diferentes grupos sociais querem dialogar entre si e estar junto. Existe uma busca por sociabilidade, aprendizado e lazer. Ocorrem movimentos como a volta dos karoquês, onde se pode chegar sozinho e rapidamente se juntar a um grupo e fazer amigos quase que instantaneamente, assim como a criação de novos espaços para saborear comida de qualidade, como os foodtrucks, nos quais já na fila é possível trocar ideias sobre o que irá pedir e criar laços.

Esse tipo de relação é potencializada pela internet, que favorece a formação de grupos que ganham dimensões de movimentos culturais. Um exemplo é o caso do Passinho Carioca, estilo de dança que começou a ser compartilhada na web e levou a encontros nas ruas para embates performáticos. O objetivo é estar junto, aprender e mostrar habilidades.


Disponível em http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/comportamento-do-consumidor/31888/7-tendencias-de-comportamento-da-nova-geracao.html?utm_medium=e-mail&utm_source=mail2easy&utm_campaign=Newsletter+Dia. Acesso em 08 out 2014.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Quatorze erros de estratégia de marca nas redes sociais

Revista Proxxima
11/04/2014
14 erros de estratégia de marca nas redes sociais
Desde que as mídias sociais tornaram-se a atividade online mais popular, as empresas passaram a tentar ingressar nesse meio em busca de audiência. Mas, o fato de abrir uma conta e tuitar uma coisa ou outra não é o bastante para tornar essas plataformas parte de uma estratégia de marketing viável e lucrativa. Confira alguns erros básicos que você deve evitar para aumentar o ROI do seu negócio:

1. Não ter uma estratégia
Usuários de mídias sociais recebem milhares de informações e mensagens todos os dias. Caso você não tenha uma estratégia, seu conteúdo pode nem ao menos chegar ao público alvo. Portanto, é preciso ter objetivos distintos e mensuráveis, desenvolver uma política de mídia sociais clara, pensar através da voz da mídia social de uma marca, e planejar um calendário de conteúdo com propósitos finais definidos.

2. Não integrar com outros meio digitais
Um erro comum cometido por muitas empresas é isolar suas contas online, o que reduz o alcance de cada uma delas. Todas as redes sociais devem ser linkadas através dos perfis e integradas a sites, e-mails e anúncios pagos em ferramentas de busca.

Twitter

3. Não utilizar imagens
Tuítes com imagem têm engajamento duas vezes maior do que os tuítes com apenas texto. Nem sempre elas são apropriadas, mas é importante que a marca utilize uma vez ou outra para chamar atenção para sua mensagem.

4. Não aproveitar as hashtags
Hashtags são uma ótima maneira para as marcas se inserirem em conversas e trending topics, além de duplicar o engajamento. Utilizá-las da forma correta ajuda a encontrar o publico alvo, atingir não seguidores em grande número e aumentar a influência da marca.

5. Não ter uma voz consistente
Uma conta corporativa deve ser usada apenas para negócios, não para assuntos pessoais. Porém, isso não significa que você deve soar como um robô, enviando a mesma mensagem repetidas vezes.

Facebook

6. Não utilizar imagens ou postá-las com o tamanho errado
Estimulação visual é uma das chaves principais de engajamento. Para otimizar imagens no Facebook, você deve ajustar o tamanho para 1200 x 1200 pixels para posts comuns. Já nos posts de anúncio, as medidas devem ser diferentes.

7. Não interagir com seguidores
Responder postagens, agradecer comentários e encaminhar críticas fazem com que o consumidor se sinta mais conectado à marca. É importante ter uma estratégia pré-definida para lidar com comentários, sejam eles positivos ou negativos.

Google Plus

8. Não utilizar a plataforma
O Goolge Plus é integrado diretamente com resultados de busca do Google, tornando os perfis uma parte integral de qualquer estratégia de SEO ou marketing digital.

9. Não utilizar círculos ou comunidades
Os círculos do Google Plus permitem segmentar os seguidores em grupos e administrar cada um separadamente com conteúdo único. Assim, é possível criar posts específicos de acordo com cada comunidade.

Pinterest

10. Não incluir descrições ou preços
Apesar do fácil acesso, muitas empresas deixam de utilizar o Rich Pins, que inclui uma descrição detalhada do item e o seu preço. Essa descrição deve conter termos que as pessoas buscam frequentemente e o preço incentiva as pessoas a clicarem no link.

11. Não utilizar imagens ativas
Pinterest é uma plataforma totalmente visual. Portanto, é preciso utilizar imagens coloridas que mostrem o produto em ação.

12. Não linkar à página do produto
As empresas devem facilitar o máximo possível a transição de uma página do Pinterest para a compra do produto pelo usuário. Para isso, é importante postar o link direto da página do produto, em vez da home page da marca ou qualquer outro conteúdo que não esteja relacionado.

Instagram

13. Não utilizar hashtags de forma efetiva
As hashtags permitem que as pessoas filtrem o conteúdo e, por isso, elas não querem ver posts não relacionados ao que elas buscaram. Por esse motivo, as marcas devem utilizar essa ferramenta de forma moderada e em concordância com o conteúdo.

14. Não fornecer o conteúdo que os usuários desejam
Em vez de postar anúncios que podem ser divulgados em qualquer outra plataforma, utilize o Instagram para postar fotos dos bastidores, fornecendo um insight da marca. Assim, a empresa mantém a mensagem que quer transmitir e ainda faz com que os usuários sintam-se mais conectados pessoalmente, resultando em um maior engajamento.


Disponível em http://www.proxxima.com.br/home/social/2014/04/11/14-erros-de-estrategia-de-marca-nas-redes-sociais-que-voce-deve-evitar.html. Acesso em 14 abr 2014.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Três conceitos errados em marketing digital

Mauro Segura
17 DEC 2013
Dias atrás, li mais uma vez uma matéria antiga chamada “É preciso entender o que motiva seus consumidores a interagir com suas marcas”, publicada na revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (PEGN). Foi uma entrevista do Professor Henry Jenkins, coordenador do programa de estudos de mídias do Massachussets Institute of Technology (MIT).

O professor Jenkins comenta a importância de as empresas monitorarem as redes na web para ouvir seus consumidores, entender suas preferências e motivações, bem como sobre o que e de que forma eles querem interagir. O pulo do gato na entrevista é quando ele lista três conceitos errados que as empresas praticam e que prejudicam a sua interação com os consumidores.

Usando as suas argumentações, e agregando a minha visão, eis os conceitos:

1-COMUNIDADES

As empresas acreditam, e ainda teimam, em criar comunidades ao redor de suas marcas. Poucas realmente têm sucesso. Trazer consumidores e admiradores para as comunidades proprietárias das empresas continua sendo custoso e difícil para as empresas. Conceitualmente, o caminho correto é as empresas entrarem nas comunidades já existentes, criadas por terceiros, mas aí há um desafio complicado porque, muitas vezes, as comunidades não aceitam tal entrada. As empresas devem pensar em si como um convidado dessas comunidades, que precisa entendê-las e respeitar as práticas e normas já existentes. O caminho é de diálogo.

2-CONTROLE

As marcas querem entrar nas comunidades, mas tendo o controle destas. Esta é uma cultura enraizada em quase todas as empresas, existe um temor da perda de controle, mas a verdade absoluta é que elas já perderam o controle há um bom tempo. Existe um sentimento de conteúdo proprietário e a eterna fiscalização sobre o que os clientes e consumidores estão fazendo com ele. O desafio agora é desapegar. As empresas têm que dar liberdade aos consumidores para que eles façam o que quiserem com o conteúdo produzido por elas. E entendam conteúdo da forma mais abrangente possível: texto, imagem, vídeo etc. Estamos todos em busca de um novo padrão de interação entre empresa e consumidor, que seja significativo, proveitoso e divertido para ambos os lados.

3 - CONTEÚDO VIRAL

Gerar conteúdo que se torne viral parece ser um sonho de consumo de todo marqueteiro. As empresas querem que seu conteúdo seja multiplicado na rede, mas o conceito está equivocado. “Viral” sugere a ideia de que os consumidores serão meros divulgadores das mensagens das empresas. O professor Jeckins fala em conteúdo "espalhável", ou seja, as empresas têm que pensar em seus consumidores como promotores de seus conteúdos. Imagine os consumidores criando conteúdos inovadores a partir dos conteúdos das empresas, gerando valor, distribuindo isso para comunidades específicas e conforme seus interesses. Ou seja, o especialista fala em consumidores promotores ativos dos conteúdos das empresas, e não em promotores passivos. A diferença parece sutil, mas não é.

São três conceitos simples, fáceis de entender, difíceis de praticar.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/ponto_de_vista/2013/12/17/Tres-conceitos-errados-em-marketing-digital-.html?utm_campaign=tr%C3%AAs_mkt_digi&utm_source=twitter&utm_medium=twitter. Acesso em 30 mar 2014.

sábado, 22 de março de 2014

Cinco estratégias quase de graça para conquistar clientes

Camila Lam
14/03/2014
Pessoas de equipe fazendo sinal de positivo
O mito de que investir em marketing é coisa para grande empresa foi derrubado pelas redes sociais. Hoje, é possível criar diferentes estratégias para o marketing da sua pequena empresa sem precisar de muito recurso. O primeiro passo é pensar com a mente do seu consumidor. “Tem que buscar uma maneira criativa, criar oportunidades para falar com o seu público. Pensar em mensagens para o cliente e não para ele próprio”, explica Luiz Fernando Turatti, coordenador do Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper.

Adriano Augusto Campos, do Sebrae-SP, completa que para isso é preciso também ter um bom produto ou serviço que se destaque no mercado. Além de preço e produto, ofereça uma experiência e não apenas um momento de compra. “O preço não é o único fator para que as pessoas escolham determinada loja. A experiência de compra tem que ser positiva para o consumidor voltar”, afirma Marcelo Ermini, professor de trade tarket, no MBA, da ESPM-SP.

Veja abaixo algumas recomendações dos especialistas para que o cliente não se esqueça de você.

1. Tenha um ambiente agradável

Os seus clientes se sentem confortáveis quando entram no seu empreendimento? Seja uma clínica odontológica ou um restaurante, Ermini afirma que é essencial ambientar o espaço de maneira agradável. “Algumas coisas podem ajudar como um aromatizador, uma música e a iluminação”, explica.

No caso de empresas virtuais, um site bonito, funcional e que permita uma boa experiência de compra para o usuário é indispensável.

2. Escute os clientes

Por meio das reclamações ou elogios dos consumidores é possível entender como é o seu atendimento, o seu produto ou a logística do seu negócio. “Escolha um grupo de clientes mais fieis e convide-os para um encontro. Pergunte por que eles compram na sua loja há tanto tempo. Às vezes, você descobrirá uma coisa boa que ainda não sabia”, ensina Ermini.

“Uma embalagem bonita pode fazer com que o consumidor não se esqueça da marca, mesmo que ela seja uma embalagem caseira”, exemplifica Campos.

3. Use datas comemorativas a seu favor

Uma estratégia que não demanda muito investimento para ser lembrado é enviar cartões ou e-mails para os clientes em datas comemorativas ou aniversários. Para que esse método seja eficiente e não um incômodo para o consumidor, é importante ter disciplina e contar com o auxílio de um cronograma.

Para Turatti, o importante é ter um planejamento simples, trabalhar com intervalos e aproveitar o contato para avisar o consumidor de uma promoção, por exemplo.

4. Invista para fidelizar

Programa de pontos, recompensa por indicação e bônus em lojas parceiras são formas de manter a marca presente na rotina do seu público consumidor. Para Turatti, essa é uma maneira simples de ter uma propaganda boca a boca.

Campos afirma que o pequeno empresário deve manter o seu banco de dados atualizado para que a interação com os participantes seja eficiente.

5. Treine sua equipe

Se um cliente teve uma experiência ruim com o atendimento do estabelecimento, dificilmente ele recomendará para os seus familiares e amigos. “Os funcionários estão te representando, por isso invista na qualificação do seu atendimento”, conta Ermini. Para Campos, a equipe de vendas pode compartilhar conhecimento sobre o produto ou a empresa, mas isso demanda treinamento e é tarefa do dono orientar a equipe.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-estrategias-quase-de-graca-para-conquistar-clientes?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 18 mar 2014.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O fim das mentiras nas redes sociais

Meio & Mensagem
20 de Fevereiro de 2014
Em 2017, as redes sociais podem ganhar um detector de mentiras 
Num futuro próximo, checar se uma notícia postada nas redes sociais é verdadeira pode se tornar uma tarefa mais prática.

Um grupo internacional de pesquisadores está desenvolvendo um sistema capaz de analisar, em tempo real, a veracidade das informações. A novidade, prevista para ser concluída em três anos, pode ser o fim dos boatos que rondam a internet.

De acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira 20, o sistema verificará se os rumores têm fundamento ou, por exemplo, foram originados de contas falsas do Twitter. Para aumentar a credibilidade do resultado, os pesquisadores também pretendem relacionar as notícias com fontes de informações confiáveis, como especialistas e até testemunhas oculares.

Em nota divulgada pela Universidade Sheffield, uma das parceiras do projeto, o detector de mentiras deve ajudar serviços de emergência, jornalistas e agências de saúde a agirem com mais eficiência. Três empresas e cinco universidades europeias e uma companhia do Quênia também colaboram com a iniciativa.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/02/20/O-fim-das-mentiras-nas-redes-sociais.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 20 fev 2014.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Consultor mostra sete perfis de consumidor nas redes sociais

Afonso Ferreira
31/12/2013
Usar as redes sociais para expressar a alegria ou a frustração com um produto é uma atitude frequente entre os internautas, segundo especialistas. A reclamação de um cliente insatisfeito, por exemplo, pode ser rapidamente compartilhada e criar uma imagem negativa da empresa prestadora do serviço.

A repercussão do caso pode ser grande. No Brasil, as redes sociais têm 46 milhões de usuários, que acessam o Facebook, Twitter, YouTube ou outro canal de relacionamento, segundo a última pesquisa do Ibope, divulgada em março de 2013.

Dentro desse grupo de internautas, o presidente da ReachLocal na América Latina (empresa de marketing digital), José Geraldo Coscelli, identificou sete perfis de consumidores nas redes sociais, que vão do cliente modelo ao insatisfeito.

"É fundamental que as empresas monitorem o que os internautas falam sobre elas nas redes sociais e respondam com rapidez para minimizar possíveis danos à própria imagem", diz.

Abaixo, veja sete tipos de cliente nas redes sociais.

1. Modelo
Segundo Coscelli, esse consumidor tem identificação com a empresa e a recomenda para os amigos da internet, mas ele só continuará engajado se o relacionamento com a marca for próximo.

"É o tipo de cliente que deve fazer parte de programas de fidelidade, receber novidades periodicamente e até ser convidado para escrever um depoimento pessoal no site da empresa", afirma.

2. Entusiasta
Esse usuário, de acordo com Coscelli, usa as redes sociais para falar sobre tudo. Se ele tiver uma experiência negativa, é lá que ele vai manifestar sua indignação.

"O entusiasta é bastante ativo na internet. É preciso atendê-lo prontamente, dar-lhe todas as especificações do produto antes da compra para que ele não saia frustrado", declara.

3. Caçador de ofertas
Descontos e promoções são os alvos desse consumidor. Ele não é fiel e não busca estreitar relações com a empresa. Preço baixo é a palavra de ordem dele.

"Oferecer descontos com frequência é uma forma de atrair esse cliente, mas é preciso avaliar se a redução no preço não vai comprometer o lucro do negócio", diz o presidente da ReachLocal.

4. Silencioso
Esse é o tipo de usuário que curte a página da empresa, mas não compartilha o conteúdo nem recomenda os produtos. Nesse caso, Coscelli afirma que a empresa deve repensar suas publicações nas redes sociais.

"O conteúdo precisa ser mais atrativo para ele e ter fotos legais. As postagens também podem conter um pedido direto para ser compartilhada pelo usuário."

5. Casual
Para Coscelli, esse consumidor não tem identidade com a marca e curte ou compartilha conteúdo da empresa apenas ocasionalmente. No entanto, a relação pode mudar se ele for surpreendido de maneira positiva pelo empresário.

"Se o cliente faz uma compra e o produto chega antes do prazo ou se ele ganha desconto para uma próxima compra, a tendência é que ele se torne um consumidor mais regular", diz.

6. Reclamão
São comuns consumidores que vão direto a sites de reclamação ou a órgãos de defesa como o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sem procurar a empresa prestadora do serviço para resolver um problema.

Por isso, segundo Coscelli, é preciso fazer uma ronda constante nas páginas de reclamação e de órgãos de defesa.

Caso encontre alguma reclamação, é importante contatar o cliente e se oferecer para resolver o problema.

Outra ação é destacar telefones e e-mails no site da empresa para que o consumidor possa entrar em contato, caso tenha algum problema com algum serviço ou dúvidas sobre um produto.

7. Insatisfeito
É o que exige mais atenção de todos. Muitas vezes o cliente se torna insatisfeito devido a um erro da empresa, como atraso na entrega, demora no atendimento e falta de informação.
Quando ele expressa essa indignação nas redes sociais, o empresário precisa ser rápido na resposta.

"A empresa tem de se manifestar o mais rápido possível, nem que seja para dizer que está avaliando a situação e depois buscar uma solução e dar uma resposta mais completa. O silêncio pode aumentar a insatisfação", diz.


Disponível em http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2013/12/31/consultor-mostra-os-7-tipos-de-perfil-de-consumidor-nas-redes-sociais.htm. Acesso em 09 fev 2014.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Geração Y não acredita em publicidade

Mauro Segura
29-AUG-2013
 
O estudo chamado "Millenials as Brand Advocates", da Social Chorus, publicado em julho de 2013, traz informações interessantes a respeito de como a geração Y lida com as marcas e com o marketing das empresas. A pesquisa, que alimentou o estudo, foi feita nos EUA, mas creio que a maioria das conclusões se aplica muito bem ao mercado brasileiro.

Geração Y são todos aqueles nascidos entre 1980 e 2000. Uma boa parte desse povo já compõe a população ativa economicamente, são consumidores e fazem parte da força de trabalho nas empresas. Nos EUA, são 79 milhões da geração Y versus 48 milhões da geração X (nascidos entre 1965 e 1980).

É evidente que a geração Y reina absoluta nas redes sociais. Se analisarmos o Twitter, 50% dos usuários são Ys. A conclusão mais impactante do estudo é que os Ys não acreditam em publicidade. Apenas 6% dos pesquisados disseram acreditar na publicidade on-line. Existe uma insatisfação com histórias patrocinadas postadas nas redes sociais. 67% disseram que nunca clicaram numa história patrocinada.

Ironicamente, um estudo recente da Edelman Berland, também realizado junto à Geração Y, apontou que somente 3% acham que a publicidade é chata. O mesmo estudo concluiu que 70% dos Ys se sentem responsáveis em publicar feedbacks a respeito de suas experiências com as empresas, sejam positivas ou negativas. Parece que existe um compromisso tácito entre eles de fazer isso.

Em contraponto ao descrédito com a publicidade, o estudo da Social Chorus diz que os Ys confiam no que seus amigos e comunidades falam. 91% dos Ys consideram comprar um produto recomendado por um amigo e 98% deles são mais propensos a se engajar num post de um amigo do que num post de uma marca.

Estamos diante de um novo desafio para o marketing das empresas: buscar métodos para incentivar os Ys a compartilhar suas ações nas redes sociais. Ou seja, falamos de uma espécie de co-marketing entre empresas e jovens. Em vez de marketing para eles, estamos falando de marketing com eles.

As empresas devem investir em plataformas para incentivar que os Ys contem suas experiências com as marcas para seus amigos e comunidades. Essa é uma relação que precisa ser construída de forma genuína, não o tradicional marketing forçado usado por muitas empresas.

Os Ys, de maneira geral, são mais propensos a fornecer suas informações pessoais e preferências do que outras gerações, as empresas devem se aproveitar dessa característica se associando a eles, criando um relacionamento mais aberto e aceitando bem os riscos inerentes a uma convivência mais espontânea e transparente.

A conclusão é que estamos diante de uma transformação profunda do marketing. As marcas já sabem disso, mas não existe uma clareza de como fazer. É evidente a corrida atual das empresas na adoção de uma estratégia diferenciada para lidar com a Geração Y. Quem está no poder são eles, não mais as organizações.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/ponto_de_vista/2013/08/29/Geracao-Y-nao-acredita-em-publicidade.html?utm_campaign=ponto_de_vista_fb&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 09 fev 2014.