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domingo, 27 de abril de 2014

Cinco hábitos de pessoas emocionalmente inteligentes

Administradores
22 de abril de 2014
 
Inteligência emocional é uma das ferramentas mais importantes para o sucesso. Isto é o que dizem especialistas, como o empreendedor Eric Schiffer.

Em recente artigo para a Business Insider, Eric revela que inteligência emocional não está relacionado apenas à relacionamentos românticos, mas negócios também. "Na verdade", diz Schiffer, "as mesmas regras para se dar bem nos negócios, podem ser usadas para o amor".
Confira a lista de 5 hábitos que pessoas com controle sobre suas emoções utilizam para ter sucesso tanto no trabalho como em sua vida pessoal:

1 - Seguir ações ao invés de palavras
"Quando eu contrato alguém, eu não ligo muito para o que suas bocas falam sobre negócios ou trabalho duro. Pelo contrário, eu foco no que elas realmente percorreram: essas pessoas seguem prazos? Realizam chamadas? Fecham acordos? O que elas estão fazendo ao invés de falando?", diz Eric.

Nos assuntos pessoais e no mundo dos negócios, falar é fácil.

2 - Tenha controle sobre si mesmo
Todas as pessoas possuem sentimentos, e às vezes, coisas pequenas tomam forma de bolas de neve e se tornam coisas grandes, sem nenhuma necessidade. Pessoas emocionalmente inteligentes sabem quando estão prontas para entrar em colapso e percebem antes de explodirem.

Alguém interrompeu você durante uma reunião? Schiffer diz que parar para pensar um pouco na situação é sempre a melhor solução. "Não planeje uma vingança imediata ou reclame sobre o que aconteceu, pense que, talvez, a pessoa está distraída por problemas pessoais em casa. Talvez ela se sinta diminuída ou escanteada pelo chefe, e esteja tentando compensar de forma exagerada. Seja superior à situação e dê a todos o benefício da dúvida. Nem sempre é sobre você", diz Eric.

As mesmas regras funcionam na sua vida amorosa e nos seus negócios. "Todos tem dias ruins e todos tem seus problemas. Só porque seu parceiro não está com vontade de dançar, não significa que ele tem vergonha de ser vista com você, ou que você não deveria sair com ele de novo. Não leve um incidente ou um dia ruim como uma verdade universal, e siga em frente", comenta Schiffer.

3 - Foque nos seus objetivos
Para ser bem sucedido na vida e nos negócios, ter a visão focada no objetivo maior é fundamental. "Ou seja", diz Eric, "não se preocupar com todas as pequenas coisas que possam aparecer pelo caminho como se fossem as maiores dificuldades do planeta". Schiffer continua: "Quando você tem o objetivo maior como sua prioridade máxima, é mais fácil de negociar com um cliente difícil, criar parcerias lucrativas para ambos, e focar suas energias no que é mais importante, ao invés de se preocupar com pequenas perturbações".

"Isso serve pra relacionamento também. Se um compromisso longo com seu companheiro é sua principal prioridade, então você está menos sujeito a focar nas coisa insignificantes do dia a dia. Até problemas grandes, como o uso do dinheiro ou a educação dos filhos são negociados de forma mais fácil quando os dois estão focados na colaboração e na convivência".

4 - Limpe-se das impurezas emocionais
Negócios bem sucedidos se alimentam de boas energias, e pessoas negativas podem destruir uma empresa. "Empresários com inteligência emocional sabem que existem pessoas positivas o suficiente no mundo, para que não seja necessário ter que lidar com as pessoas de energia tóxica. Até mesmo pessoas com sucesso no ramo podem cair na qualidade caso sejam manipuladores, combativas ou negativas no ambiente de trabalho", diz Eric.

A regra vale tanto para sua vida amorosa quanto para suas relações de negócio. "Se alguém consome suas energias ou faz você se sentir mal com você mesmo, junte forças e siga em frente. Pessoas emocionalmente inteligentes não têm tolerância para pessoas que não são sinceras, críticas demais, carentes em excesso ou tenha vícios poderosos. Existem pessoas que são melhores fora da sua vida", aconselha Eric.

5 - Mantenha contato
"Só porque um relacionamento chegou ao fim, não significa que a ponte precisa ser destruída. Mesmo que um acordo ou sociedade acabe de forma amarga, pessoas emocionalmente inteligentes se esforçam para manter uma conexão positiva. Nunca se sabe quando você vai encontrar seu ex-sócio, ou pior, necessitar dessa pessoa no futuro", diz Eric.

Um relacionamento não durar a vida inteira, não significa que as duas partes precisam se tornar inimigas com o fim dele. Na maioria das vezes, relacionamentos tem seus fins motivados por diferenças ou circunstâncias. "Quando a ponte ainda está disponível, mais oportunidades para melhorar suas experiências irão aparecer", completa Schiffer.


Disponível em http://administradores.com.br/noticias/carreira/5-habitos-de-pessoas-emocionalmente-inteligentes/87173/. Acesso em 22 abr 2014.

quinta-feira, 13 de março de 2014

O que fazer para ser uma mulher de sucesso?

Administradores
5 de março de 2014
 
Só pela história de luta pela igualdade de direitos entre gêneros, as mulheres já poderiam ser consideradas como bem-sucedidas. No entanto as conquistas devem ser contínuas, principalmente diante de um mercado de trabalho cada vez mais acirrado para ambos os sexos.

Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, uma mulher de sucesso, comenta que existem alguns passos que podem ser seguidos a fim da conquista de um melhor espaço no trabalho, um salário melhor e o respeito de todos – sem que seja necessário um grande esforço para isso.

“Não é difícil perceber que a maioria das mulheres de sucesso são apaixonadas pelo que fazem – e isso não é coincidência. Quando você não ama o que faz, é difícil manter-se motivado para progredir, inovar e se destacar no mercado de trabalho” comenta a especialista.

Outra atitude importante é não se iludir com a gratidão. Segundo pesquisa recente, realizada pela economista Linda Babcock, 57% dos homens negociam seus salários iniciais, enquanto apenas 7% das mulheres fazem isso. “O que isso significa? Que os homens iniciam com salários 7,6% mais alto do que as mulheres. Aplicando o princípio ao longo da carreira, os homens se aposentam meio milhão de dólares mais ricos”, diz Madalena. Por isso, ao receber uma boa proposta de emprego, não se iluda. Pesquise a média salarial para aquele emprego, pense em outros trabalhos que você possa querer e assuma a sua ‘cara de negociante’.

Saber lidar com o nervosismo também é uma arma poderosa. “Sinais que demonstram que a mulher está nervosa, como uma vermelhidão na face ou risadas forçadas, podem trai-la durante reuniões. O ideal é aprender a disfarçar esses pontos fracos ou a lidar com eles”, recomenda a especialista.

Para mulheres que almejam – ou assumem – um cargo de chefia, já é comprovado que o modelo de líder atual que faz mais sucesso com a equipe não é o antigo modelo “general” e sim uma espécie de “técnico de futebol”, ou seja, uma pessoa que inspira o time, ajuda, e conhece cada um de seus integrantes – assim como seus pontos fortes.

Existem muitas mulheres hoje que não se casam, porém, para aquelas que possuem um parceiro, - ou parceira, - é importante que exista uma boa parceria entre eles, que ela se sinta apoiada e confiante também na carreira profissional.

Assumir riscos, acreditar no ‘seu taco’ e ser grata as pessoas ao seu redor também fazem parte de uma personalidade de sucesso. “As mulheres bem sucedidas, que obtêm o que desejam, antes de tudo, acreditam em si mesmas e nas suas metas. Manter o foco no objetivo e não desistir depois de ouvir um (ou vários) ‘não’(s) são capacidades necessárias para quem deseja subir na vida”, conclui Madalena.

Disponível em http://administradores.com.br/noticias/carreira/o-que-fazer-para-ser-uma-mulher-de-sucesso/85293/. Acesso em 10 mar 2014.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Cinco dicas para quem deseja ter sucesso em um negócio

Camila Lam
27/12/2013
executivo
Você deseja empreender, mas não sabe por onde começar? Seja para abrir uma pequena empresa ou uma startup, o empreendedor precisa dedicar um tempo para validar a sua ideia de negócio e pesquisar bastante sobre o mercado que deseja atuar. Veja outras recomendações de especialistas:

1. Faça um planejamento
Existem alguns fatores que são determinantes para aumentar as chances da sua empresa dar certo. Marcelo Nakagawa, professor de empreendedorismo do Insper, afirma que é imprescindível que o empreendedor questione se a sua ideia é mesmo uma boa oportunidade de negócio. Fazer um bom planejamento e escolher os sócios ideais são outras recomendações.

2. Saiba onde buscar o capital
Dá para começar um negócio sem dinheiro, pois o capital não precisa ser necessariamente do empreendedor. Neste vídeo, Maurício Galhardo, sócio da Praxis Business, explica que para que o negócio se torne possível é preciso usar recursos, mesmo que de terceiros. Bancos e investidores-anjo são algumas possibilidades, por exemplo.

3. Escolha um bom nome para a sua empresa
O nome da sua empresa remete o que você quer passar para o seu cliente? O seu cliente conseguirá pronunciar o nome? Além desses questionamentos, o professor de empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa, diz que o empreendedor precisa ter muita criatividade para escolher um nome que não tenha sido registrado ainda.

4. Contrate bons vendedores
A equipe de vendas é essencial para o sucesso de um negócio. Boa remuneração, um ambiente de trabalho agradável e treinamentos constantes são alguns fatores que chamam a atenção de bons profissionais do mercado. De acordo com Carlos Cruz, do IbVendas, formar internamente ou buscar vendedores da concorrência são algumas alternativas.

5. Aprenda a negociar
Donos de pequenas empresas e empreendedores precisam negociar com clientes, fornecedores e investidores. Para Mario Rodrigues, do IbVendas, criar empatia é essencial para que uma negociação seja bem feita. Dessa maneira, os dois lados conseguem se colocar um no lugar do outro. Neste vídeo, o especialista ensina algumas técnicas.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-dicas-para-quem-deseja-ter-sucesso-em-um-negocio?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-diaria.html. Acesso em 27 dez 2013.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Por que as pessoas atraentes têm mais sucesso?

Karina Fusco
28/11/2013
Ninguém duvida de que inteligência, habilidade para trabalhar em grupo, espírito empreendedor e liderança são competências essenciais para quem deseja crescer na carreira. Pouca gente, entretanto, leva em conta o peso da aparência em uma trajetória profissional de sucesso.

Mas o economista Daniel Hamermesh, da Universidade do Texas, acredita que esse fator esteja sendo subestimado. Ex-presidente da sociedade de economistas do Trabalho dos Estados Unidos e pesquisador do National Bureau of Economic Research naquele país, Daniel concluiu que pessoas com melhor aparência recebem salários até 20% maiores e, ao longo da carreira, somam, em média, 230.000 dólares mais do que as pessoas menos atraentes.

Além disso, os bonitões e as bonitonas têm maior probabilidade de ser promovidos e de permanecer empregados. Essas informações constam do livro de teoria econômica O Valor da Beleza — Por Que as Pessoas Atraentes Têm Mais Sucesso, publicado no Brasil pela editora Elsevier-Campus.

Desde os anos 70, Daniel pesquisa a correlação de salário e sucesso profissional com aparência física. Num desses estudos, produzido pela Universidade de Michigan, entrevistadores classificaram voluntários em diferentes graus de beleza. Depois de cruzar esses dados com o salário informado por eles, concluíram que, quanto melhor a aparência, maior a remuneração.

Em outra pesquisa, publicada no Journal of Applied Social Psychology, fotos de estudantes de MBA foram avaliadas e comparadas com seu contracheque dez anos após a formatura. Entre os bonitos, a remuneração cresceu mais rápido desde o fim do curso.

Mas não são apenas as pessoas abençoadas pela natureza que podem desfrutar os efeitos da boa aparência sobre o contracheque. Pesquisadores da Universidade Harvard constataram em uma pesquisa recente que mulheres que usam maquiagem são avaliadas como mais confiáveis e competentes.

Além disso, uma enquete do site de empregos americano CareerBuilder com recrutadores apurou que, ao optar entre dois candidatos igualmente qualificados, estar bem-vestido foi considerado o terceiro critério mais importante, atrás apenas de senso de humor e voluntariado e à frente de conhecimentos gerais e familiaridade com as mídias sociais.

Sinais de que os cuidados conscientes para melhorar a aparência, acessíveis aos pobres mortais, também podem impactar positivamente a percepção de colegas e superiores sobre seu valor no mercado de trabalho.

Esporte para uma imagem mais ativa

Após contratarem um coach, os advogados Luiz Guilherme Barreto e Rodrigo Souza Leite, de 34 anos, de São Paulo, fizeram mudanças no visual. "Percebemos que o trato muito formal e a maneira como nos vestíamos afastavam novos clientes", afirma Luiz Guilherme.

Além de ternos com corte moderno e gravatas mais coloridas, Rodrigo mudou a alimentação e adotou a bicicleta para voltar para casa. "Perdi quase 14 quilos", diz o advogado, que considera que agora transmite uma imagem mais ativa.

As mudanças repercutiram nos resultados do escritório, que conquistou novos clientes, principalmente na área de informática.

Mais autoconfiança na competição do ambiente corporativo

Para a executiva Carolina Magri, de 33 anos, de Campinas, interior de São Paulo, o investimento na imagem foi um diferencial para crescer na multinacional em que era analista plena de marketing.

Em 2009, quando começou a buscar um cargo de liderança, intensificou os cuidados com os cabelos, investiu no guarda-roupa e incluiu corrida e pilates na rotina. Em pouco tempo, foi promovida a coordenadora.

"Estar bem consigo mesma ajuda a ter autoconfiança no mundo corporativo, muito competitivo. Meus líderes perceberam a mudança e me deram feedbacks positivos."


Disponível em http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/186/noticias/a-economia-da-beleza?page=1. Acesso em 05 dez 2013.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Saber se vender é essencial. Todos vendem algo

Lucas Rossi
06/06/2013
 

O escritor americano Daniel Pink, de 50 anos, lançou, no fim de 2012, seu quinto livro, To Sell Is Human: The Surprising Truth about Moving Others (algo como "Vender é humano: a intrigante verdade sobre como mover os outros"), que será lançado no Brasil em novembro pela editora Leya.

Uma pesquisa de Daniel feita para o livro mostrou que 40% do tempo que as pessoas passam no trabalho é usado com vendas. "No dia a dia, precisamos persuadir, influenciar e convencer os outros", diz ele.

Isso é importante para seu sucesso, senão você não conclui projetos, não consegue transitar na corporação e não tem as pessoas a seu lado. Saber se vender pode fazer você crescer e conseguir chegar aonde sempre quis. E não tem problema nenhum nisso.

VOCÊ S/A - Por que ser vendedor passou a ser essencial?
Daniel Pink -  Passamos a vender constantemente. Se você olhar ao redor, todos vendem algo. Estamos vendendo nossa imagem para os outros comprarem.

VOCÊ S/A - Qual a maneira mais efetiva de vender?
Daniel Pink - Antes de tudo, é essencial sempre ouvir o que os outros querem e entender qual oportunidade você tem. Só assim saberá como fazer a melhor oferta. Outro ponto importante é dizer “sim e”. Na maioria das vezes falamos “sim, mas”. Ao falar “sim e” você agrega, em vez de fazer um contraponto. Fica mais fácil convencer. Por último, é importante fazer o outro se sentir bem. Se a pessoa estiver confortável, comprará de você.

VOCÊ S/A - É comum no mundo corporativo as pessoas se promoverem. Como vendedores de nós mesmos, é melhor ser alguém que resolve ou que encontra problemas?
Daniel Pink - Sem dúvida é melhor ser aquele que encontra. Se seu comprador já conhece o problema, ele acredita que sabe como resolvê-lo. Você não conseguirá vender nada. Se você for alguém que acha problemas, saberá como oferecer soluções.

VOCÊ S/A - Quais são as chaves para ser um vendedor de sucesso?
Daniel Pink - Antes de mais nada, estar ligado para entender o que o outro quer. Saber identificar e solucionar os problemas. Você precisa ajudar a pessoa a melhorar a vida dela. Se souber conduzir esse processo de forma tranquila, vai vender e ter bons resultados. O vendedor deve procurar entrar em sintonia com o comprador e entender de que ele precisa.
E precisa saber transitar. Com isso você consegue estar perto de pessoas capazes de ajudá-lo a entregar a solução de forma melhor. E a última chave é a clareza. Encontrar o problema certo para resolver. Saber fazer as perguntas certas para ter as soluções ideais é o melhor caminho.

VOCÊ S/A - Em cargos de chefia, muda a forma como devemos vender?
Daniel Pink - Em geral os chefes não são bons vendedores. Eles não sabem vender o quanto devem e precisam para ter sucesso. Eles apenas forçam as pessoas. Usam o poder e o controle, em vez de influenciar. Não sabem quão efetiva poderia ser a liderança deles e quanto o resultado poderia melhorar se soubessem como vender melhor.

VOCÊ S/A - Os extrovertidos vendem melhor?
Daniel Pink - Não necessariamente. As pesquisas mostram que isso é um mito. Os extrovertidos são os mais contratados, têm um ótimo desempenho e são os que recebem mais promoções. Mas não são, necessariamente, os melhores vendedores. Assim como os introvertidos também não são. A competência de vender não tem a ver com ser comunicativo ou não. Para ser um bom vendedor é preciso saber escutar, saber a hora de ficar em silêncio, de ser estratégico e de entender o momento ideal¬ para propor a venda. Só assim uma venda tem sucesso.

VOCÊ S/A - A internet transformou a dinâmica de compra e venda. Isso mudou a forma como nos vendemos para os outros?
Daniel Pink - Certamente. Muitas pessoas passaram a vender pela internet nos últimos anos. Gente que não era empreendedora passou a ganhar dinheiro na rede. Isso fez com que o assunto ficasse mais frequente na vida de todos. Mas o mais importante é que a internet ajudou na difusão da informação. Hoje todos têm acesso. Vender nesse contexto passou a ser uma tarefa mais complicada. O comprador pode comparar, ler as opiniões de outras pessoas. A tomada de decisão nesse cenário passou a ter mais senões, tanto na compra na internet como no mundo offline.

VOCÊ S/A - O professor e escritor indiano Ram Charan escreveu um livro, cinco anos atrás, chamado O Que o Cliente Quer Que Você Saiba (Campus/Elsevier). No livro, que se tornou um best-seller, Ram escreve que não deveríamos apenas deixar nossos clientes satisfeitos, mas ajudá-los a alcançar as metas. O que você acha disso?
Daniel Pink - Não li o livro. Mas entender o negócio de seu cliente é crucial. Atualmente vendemos soluções, não produtos ou serviços. Precisamos ajudar o cliente a atingir suas metas. Ele ficará satisfeito e será leal.


Disponível em http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/180/noticias/sem-medo-de-se-vender?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 10 jun 2013.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Planejamento e reserva financeira contribuem para sucesso de empresa

Maria Aparecida Silva
Apaixonada por cosméticos e nascida na cidade mineira de Três Pontas, a empresária Vanessa Vilela, 33, decidiu criar uma empresa de cosméticos feitos exclusivamente à base de café. Planejou por quatro anos desenvolvimento do projeto, análise do mercado e condições financeiras.


Em 2007, Vilela lançou a Kapeh Cosméticos, que já ganhou prêmio de inovação, tem pontos de revenda em diversos Estados e inaugurou a primeira loja física em novembro deste ano.


Para a empresária, que faz parte de um número crescente de brasileiros que querem abrir um negócio, a base de sustentação de uma nova empresa no mercado "é a escolha de um nicho inovador e o planejamento de cada etapa do projeto".


Segundo Ana Lúcia Fontes, diretora da plataforma de serviços Rede Mulher Empreendedora, o mapeamento de mercado é fundamental. "É importante definir a ideia, o mercado que pretende atingir e o consumidor e pesquisar na internet se já existe iniciativa parecida e possíveis concorrentes."


Ela também recomenda persistência, para não desanimar nas primeiras barreiras, e contatar pessoas que tenham acumulado experiência na área.


Colocar todas as informações no papel, em um plano de negócio, é essencial para o desenvolvimento do projeto, afirmam consultores.


"É preciso reservar dinheiro que garanta a sobrevivência pessoal e profissional durante esse período", afirma Julio Duarte, consultor do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas). O prazo médio de retorno do investimento é de dois anos, justifica ele.


O empreendedor, completa Duarte, deve investir em algo que realmente goste e tenha algum conhecimento.


Leia, a seguir, os principais erros na abertura de um negócio, segundo especialistas

  • Fazer sociedade por amizade e não por competência
  • Misturar finanças da empresa com pessoais
  • Abdicar de capacitação
  • Abrir o negócio pensando no lucro sem gostar do assunto
  • Contratar parentes para ajudar sem verificar sem o perfil para a função

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Seja um empreendedor gestor e aumente as suas chances de sucesso

Marco Túlio Fumis


Você tem uma ideia, muita coragem, ousadia e vontade de empreender. Faz as contas, aperta daqui, puxa dali e finalmente abre seu negócio. A satisfação é enorme e a convicção de que tudo dará certo é o maior combustível para investir toda a sua energia no projeto. E com muito suor e trabalho, as coisas começam a acontecer. O negócio prospera, a empresa cresce, é necessário contratar mais gente, criar áreas específicas e pensar nas próximas etapas. De repente você começa a perceber que está faltando braço e cabeça para tomar conta de tudo que é necessário. No entanto, as oportunidades continuam a aparecer... E a escapar de suas mãos.
Se você caro empreendedor, já passou por isto ou está enfrentando esta situação não se desespere. Você não e o único! Esta cena é muito frequente e acontece com grande parte dos empreendedores que criam negócios de sucesso em sua fase inicial. Porém, o próximo passo é o responsável por definir a continuidade do seu sonho ou o começo da decadência. Costumo defini-lo como o dilema “EXECUTOR X GESTOR”.
A maioria dos empreendedores que alcançam sucesso no início de seus negócios são exímios executores. Conseguem transferir suas ideias para a prática e colocam a mão na massa para levar o projeto adiante. São, ao mesmo tempo, estratégico e operacional, comercial e financeiro, comprador e vendedor. Participam de todos os processos e têm a confiança de quem sabe o que está fazendo. Muitos acreditam que serão capazes de continuar a fazer isto conforme o negócio vai prosperando.
Poucos se lembram que, em algum momento, é necessário mudar a estratégia e começar a delegar antes que seja tarde. Pois, a medida que um negócio cresce e prospera, novos desafios aparecem e o volume de atividades diferentes aumenta. Se um empreendedor não percebe este momento ou não abre mão de sua vontade ou habilidade de executar, poderá ter sérios problemas e colocar tudo a perder.
Um negócio possui três fases: start-up, crescimento e maturidade. A fase da maturidade é a que requer mais atenção, grande dose de humildade e visão por parte do empreendedor. Este é o momento de parar de executar e começar a gerir seu empreendimento. Ou seja, gerir significa encontrar maneiras e processos para manter o negócio em trajetória ascendente, sem que tudo ou a maioria das ações seja efetuada apenas pelos fundadores.
É a hora de compartilhar responsabilidades com as pessoas que vem mostrando capacidade de assumir tarefas mais importantes e essenciais para o bom andamento do negócio. Para que isso aconteça, este capital humano deve ter sido criado e desenvolvido ao longo do tempo sob o risco de não atender as demandas quando estas aparecerem.
Os empreendedores que pensam grande sabem quando esta hora chega; quando é preciso dividir para ganhar mais. Sabem que, a partir de determinado momento, por mais competentes que sejam, não conseguirão dar conta de tudo e para o negócio continuar crescendo terão que pendurar a camisa de executores e vestir, com orgulho e serenidade, a farda de gestores, contribuindo e muito para a prosperidade de seu sonho.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Anote aí 16: Casa própria; Internet; Permutas; Sucesso; Commodity

IBOPE/M&M. Sonho de mãe Brasileiras desejam a casa própria, mas também gosta de ir às compras. Meio & Mensagem, ano XXXII, nº 1410, 24 de maio de 2010, pp. 36-37.


PRIMI, Lilian. Empresário ainda usa pouco a internet Pesquisa da Associação Comercial aponta que apenas 17% das empresas paulistanas têm algum tipo de cadastro na rede mundial. O Estado de S. Paulo, 18 de abril de 2010, Caderno Oportunidades, pp. Co4-Co6.


LOBATO, André et al. Pequenos e médios empresários vão às trocas Permutas entre várias firmas possibilitam girar o estoque e receber itens de valor agregado sem desembolso. Folha de S. Paulo, 16 de maio de 2010, Caderno Negócios, p. 2-3.


HUECK, Karin. Sucesso Pela primeira vez, começamos a entender quais são os fatores que levam ao sucesso. Treino tem a ver. Fracasso também. Descubra por que algumas pessoas se dão bem na vida, e veja o que você pode fazer para chegar lá. Superinteressante, nº 280, julho de 2010, pp. 58-67.


GOMES, Adriana Salles. Modelos de negócio Beta Como evitar que seu marketing vire commodity? O consultor Ricardo Cavallini, especializado em comunicação interativa, sugere um processo que responde ao avanço digital e à internet integradora. HSM Management, ano 15, volume 1, nº 78, janeiro-fevereiro de 2010, pp. 28-35.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Um negociador de sucesso é aquele que pensa no outro

Luiza Dalmazo

Ser um hábil negociador é uma competência fundamental para quem atua no mundo dos negócios, especialmente nesse momento de crise. É preciso, mais do que em outras situações, saber lidar com credores, funcionários, clientes e acionistas, todos com emoções alteradas. "É uma situação atípica da negociação, por conta dessa ansiedade incomum", afirma Maria del Pilar Galeote Muñoz, sub-diretora do Centro de Negociação e mediação do IE Business School. Para Maria del Pilar Galeote Muñoz, do IE, nesse momento crítico é preciso pensar em negociação de interesses, aquela em que as duas partes saem ganhando 
 
Nesse momento crítico é preciso pensar em negociação de interesses, aquela em que as duas partes saem ganhando. "Nós chamamos de negociação de convencimento, que na verdade se escreve 'com-vencimento', uma forma que mostra o ganho de ambos", afirma a executiva que esteve no Brasil para fazendo palestras para ex-alunos do IE, na Fundação Getúlio Vargas, parceira do instituto, entre outros encontros.  

O conceito ganha-ganha foi criado na Harvard Business School, segundo Max H. Bazerman, professor de negociação da escola de negócios. Ele desmistifica a idéia de que "o que é bom para mim é ruim para o outro".  

Em tempos de negócios e crises globais, além de preocupar-se com itens tradicionais de negociação, hoje é preciso avaliar o tema sob o aspecto internacional. Isso, entretanto, não significa aprender os estereótipos de cada povo. Na opinião de Pilar, a principal dica para quem lida com transações com outros países é estudar as características gerais de cada cultura - principalmente separando as orientais, nórdicas e latinas -, para garantir que será um bom anfitrião. É preciso respeitar eventuais diferenças e entender as peculiaridades.  

Segundo Pilar, no Brasil o processo para fechar uma companhia é tão longo, que garante aos negociadores tempo suficiente para discutirem e chegarem a um acordo com os credores. É diferente do que acontece na Espanha, que entre a comunicação de falência e o fechamento dos negócios passam-se apenas seis meses. "Até mesmo os sindicalistas são adeptos da negociação de interesses, ao contrário do que se imagina, que eles impõe suas vontades e ponto final", diz.  
 
Ela lembra que se você num negócio tentar tirar muita vantagem sobre o lado oposto, há um grande risco de essa pessoa perceber a sua jogada e nunca mais concordar em sentar em uma mesa para negociar com você. Ou também há uma chance dela não cumprir o contrato. Isso é uma perda grande e um preço alto demais para se pagar em acordos. Por isso, a principal dica da professora de negociação é descobrir os principais interesses da outra parte. Antes de se sentar efetivamente para conversar, vale pesquisar a vida da pessoa, seus possíveis interesses. Ouvir atentamente a outra parte na hora de negociar também é bem importante. O próximo passo é estudar todas as implicações de cada uma das possibilidades no acordo, segundo ela. "Cerca de 75% do crédito pelo êxito de uma negociação se deve à preparação, que inclui a busca por informações e o estabelecimento da estratégica e da tática que serão aplicadas", estima.  
 
Outro item fundamental é a comunicação. Se a pessoa não conseguir expor as idéias com eficiência, a preparação pode não valer nada. "E faz parte da comunicação começar a conversa de um jeito leve, sem ir direto ao ponto crítico", destaca. Ao contrário do que se imagina, restaurantes não são os locais mais indicados para se marcar e fazer negociações. Como isso é muito comum no Brasil, Pilar diz que não é preciso se recusar a ir. Mas nunca feche o negócio nesse ambiente. "Existem pessoas muito boas em tratar de sutilezas em momentos de aparente descontração, como o da sobremesa e o mais distraído pode ser afetado", afirma. Se não tiver jeito, procure um restaurante que freqüente, que se sinta a vontade, conheça o cardápio e a localização do banheiro - isso ajuda a manter a tranqüilidade.  

Apesar de ser um tema que possui teoria para aprendizado, a habilidade de negociar é algo que se pratica em atividades rotineiras e que se aprende também com relatos de quem está vivenciando processos. A disciplina, que surgiu em Camp David, acordo de paz que deu origem ao tratado de paz entre Israel e Egito, é algo que hoje faz parte de todos os cursos do IE. "É um tema novo mas que começou a ficar forte nos cursos há 10 anos", diz. A diferença entre o que se ensina de bom e ruim, segundo Pilar, são os chamados truques. "Eles não funcionam, isso está fora das aulas sérias".  

Bazerman, o professor de Harvard, lista pequenas dicas - não truques - para que você se saia melhor em negociações, especialmente as mais tensas geradas pela crise: construa um ambiente de confiança e troque informações; pergunte de um jeito que você também não se importaria de responder; esconda algumas informações; faça diferentes ofertas simultaneamente, pois pelo menos você vai descobrir o que é mais importante para o outro. Por fim, ele sugere que você faça concessões, para garantir o sucesso de um acordo. "Mas nunca faça todas de uma vez". Segundo ele, as pessoas tendem a valorizar mais se você as fizer em parcelas.  

segunda-feira, 21 de junho de 2010

BBB 10 é sucesso comercial, mas tem a pior audiência

Adnews
A final do Big Brother Brasil 10 alcançou média de 40 pontos nesta terça-feira, segundo dados prévios do Ibope para a Grande São Paulo. O resultado é de dar inveja a muita gente, mas coloca a décima edição do reality show em último lugar entre as finais de todos os BBBs.

No ar das 22h17 às 00h00, o BBB atingiu pico de 43,5 em audiência e share de 60,8%. No horário, a Record ficou em segundo com 9 e o SBT em terceiro com 4 pontos.
Pedro Bial anunciou ainda que o programa bateu recorde mundial de votações: 150 milhões.

Confira as audiências de todas as edições:

BBB 1 - 59 pontos
BBB 2 - 45 pontos
BBB 3 - 55 pontos
BBB 4 - 56 pontos
BBB 5 - 57 pontos
BBB 6 - 51 pontos
BBB 7 - 48 pontos
BBB 8 - 46 pontos
BBB 9 - 41 pontos
BBB 10 - 40 pontos

Merchandising

A décima edição do BBB superou em merchandising a edição do ano passado. A Globo promoveu mais de 60 merchans, média que supera uma ação a cada dois dias. Na metade do programa, que teve 25 anunciantes, foram exibidos 50% a mais merchans do que em 2009.

Em entrevista a Folha de S. Paulo, Paulo Gregoraci, presidente da agência de publicidade W, diz que o reality show permite operações mais agressivas, por estarem integradas à competição (como provas do líder e de imunidade).

Do ponto de vista editorial, a grande sacada desta vez foi a aposta da direção do programa em redes sociais da internet. Quatro dos “brothers” já eram famosos em blogs, no Twitter e no YouTube e, a cada formação de paredão ou dia de eliminação, era no microblog que os debates mais interessantes e divertidos aconteciam.

A manifestação dos internautas foi tamanha que, no dia da eliminação da publicitária Tessália, a famosa @twittess, o nome da participante ficou por duas vezes entre os trending topics do Twitter, ranking que reúne os termos mais citados no microblog.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Mais estratégicos e focados no sucesso dos fornecedores

Roberta Lippi

Uma relação mais madura e transparente entre as empresas e seus fornecedores está colocando em evidência um novo papel dos profissionais da área de compras e suprimentos. Até então designados a barganhar preços e fazer pressão sobre os fornecedores, com foco exclusivamente nos custos, os compradores começam a assumir uma função muito mais estratégica, de forma que precisam entender, sim, de custos, mas também de gestão, qualidade, processos, pessoas e até mesmo responsabilidade socioambiental.

Essa mudança se dá porque muitas organizações, baseadas no modelo criado pela Toyota na década de 1960 e disseminado pela metodologia "Lean Thinking" (Mentalidade Enxuta), passaram a enxergar no fornecedor um parceiro fundamental para o negócio e não apenas uma despesa.

Apesar de ser ainda um movimento recente no Brasil, em que a força do comprador é quase sempre maior e ainda impera certo "canibalismo" nas relações entre as duas partes, companhias como Robert Bosch e Whirpool, por exemplo, já têm história para contar nesse sentido. A mudança também se reflete no trabalho dos headhunters, que buscam profissionais cada vez mais completos para ocupar posições na área de compras.

Na Robert Bosch , principal empresa do grupo Bosch responsável pelo desenvolvimento de produtos e sistemas para montadoras de automóveis, há 240 profissionais atuando em compras, logística, qualidade e desenvolvimento de fornecedores. São, em geral, engenheiros, administradores e economistas em posições técnicas ou comerciais que têm em comum o objetivo de criar relações sustentáveis com esses parceiros e obter, junto com eles, uma melhoria constante de produtividade e competitividade.

Por isso, a complexidade do trabalho desse time é muito maior do que em grande parte das organizações. Antes de negociar preço, é preciso conhecer a técnica dos processos, os custos e margens dos fornecedores e entender como o parceiro gerencia seu negócio. Na diretoria de compras da Bosch existe um grupo de oito pessoas voltado exclusivamente para o desenvolvimento dos fornecedores, que atua em parceria com as demais equipes. A partir de indicações do departamento de compras, uma equipe da empresa se desloca até o fornecedor para identificar problemas de qualidade, logística, questões técnicas e até mesmo suporte a assuntos de gestão e recursos humanos. O investimento em treinamento compensa, na visão da organização. "Queremos que nossos fornecedores sejam empresas saudáveis. Quando algum deles tem problemas financeiros sérios, acaba saindo mais caro para nós", explica Paulo Rocca, diretor responsável pela área na América Latina.

O profissional de compras hoje tem de estar atento ao mercado e aos novos processos de fabricação que estão sendo desenvolvidos. "O perfil precisa ser mais técnico do que comercial", diz Rocca, engenheiro mecânico com pós-graduação em marketing internacional, que atua em compras na empresa há 12 anos.

Desde 2002, mais de 70 parceiros já passaram pelo programa de desenvolvimento da Bosch, com média de 380 horas de treinamento. A idéia central é que, quando o fornecedor consegue encontrar a causa do seu problema e eliminar desperdícios, tem condições de reduzir seu preço sem perder margem. Um cuidado importante, segundo Rocca, é ter discernimento para não usar esse conhecimento tão detalhado sobre a gestão do fornecedor como instrumento de negociação. "Na Bosch, essa relação de parceria com os fornecedores está ligada aos nossos valores, e não somente às práticas de mercado ou à 'moda' Toyota", reforça o diretor.

Os resultados são positivos: a melhoria de produtividade dos parceiros que passaram pelo treinamento da Bosch foi de até 8%, refletindo-se em uma maior competitividade da própria empresa. "Ainda existem muitas empresas que fazem um bom marketing em relação a esse assunto, mas, na prática, a coisa é diferente. É uma tendência de mercado, entretanto, enxergar o fornecedor como um parceiro de longo prazo", diz o presidente do Lean Institute no Brasil, José Roberto Ferro.

Na Whirpool, o processo colaborativo com os fornecedores também é uma prática. Desde 2004, aproximadamente 300 empresas fornecedoras de produtos e serviços já foram auditadas e receberam treinamento da companhia em questões como análise e solução de problemas, sistemas de qualidade e engenharia de valor. O grupo é dono de marcas como Brastemp e Cônsul e também da Embraco, líder mundial do mercado de compressores herméticos para refrigeração.

Paulo Couto, gerente-geral de suprimentos da Whirpool, ressalta que anteriormente a característica mais importante dos profissionais dessa área era a capacidade de negociação. "Ainda precisamos de negociadores e de gente que cuida da operação e das compras no dia-a-dia, mas na Whirpool também temos equipes atuando no desenvolvimento dos fornecedores e em inteligência de negócios para conhecer as tendências de mercado e dividir com esses parceiros", completa. Engenheiro de produção, com MBA por Harvard, Couto já passou por empresas como AmBev, Shell, Bain & Co e Accenture, nas quais foi responsável por projetos de redução de custos, logística e consultoria de suprimentos.

Em relação às novas competências desejadas para os compradores, o executivo especifica: nas questões técnicas, é preciso conhecer os processos internos do fornecedor- não basta saber apenas o preço do componente- e entender como funciona o mercado daquela categoria. O comprador de aço, por exemplo, deve estudar a fundo esse mercado não apenas para falar de igual para igual como também para poder ajudar seu fornecedor a melhorar processos. Além disso, é importante conhecer as novas ferramentas e metodologias disponíveis para facilitar a estruturação de contratos e demais atividades da área.

Quanto ao perfil comportamental, a capacidade de liderança ganha espaço cada vez mais importante. "O comprador antes não tinha papel executivo. Hoje queremos bons líderes, que trabalhem bem em equipe, tenham capacidade de resolução de problemas e de atração de talentos", afirma Couto, que conta com um time de 150 pessoas. "Com isso, conseguimos ter profissionais motivados e excelentes não apenas para suprimentos, mas para toda a Whirpool". Prova disso é que sua equipe já "exportou" gente para áreas como tesouraria, marketing, vendas e novos negócios. O próprio presidente da Whirpool América Latina, José Drummond Jr., foi anteriormente diretor de suprimentos do grupo.

São ainda raros no mercado os casos de CEOs originários dessa área, como acontece na Whirpool e na própria Toyota em âmbito mundial, mas isso pode se tornar mais comum a partir do amadurecimento da profissão. "Se o executivo consegue fazer um bom trabalho, ele é percebido pelo valor que agrega à empresa", diz a headhunter Taís Cundari, diretora de consumo e varejo da Fesa. Ela conta que boa parte dos seus clientes, especialmente de grandes organizações, demanda profissionais estrategistas para atuar em compras. "Isso muda para melhor até a questão salarial, já que tratamos de pessoas com um perfil diferenciado, jogo de cintura e visão estratégica."

Um movimento interessante no segmento de consumo e varejo destacado por Taís é o das marcas próprias, já que os varejistas colocam seu selo de qualidade em produtos fabricados por terceiros. "A pessoa de compras, nesse contexto, ganha papel muito relevante. Ele tem que visitar e conhecer profundamente várias indústrias para definir quais têm as melhores condições para atender à demanda."

A headhunter lembra que, nos tempos atuais de cobrança por uma atuação sustentável, as empresas precisam dos seus fornecedores para ter sua eficácia reconhecida. "A imagem de uma companhia pode ser abalada, por exemplo, se fornecedores usarem práticas que não são éticas."

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Em que fase sua empresa se encontra?

Luiz Fernando Garcia

A empresa e o ser humano possuem muitas semelhanças entre si: ambos nascem, crescem, se reproduzem e morrem. Dentre essas paridades, existem três estágios que se destacam: a Infância, a Adolescência e a Maturidade. Cada uma dessas fases da vida possui suas próprias características, ambições e problemas. O atento empreendedor deve saber em que período sua empresa se encontra para sempre poder dar passos firmes rumo ao sucesso do empreendimento e, desse modo, evitar situações adversas que poderiam aparecer no futuro.

Uma empresa “criança” vive em meio aos paradoxos sobre as decisões que irão ditar o seu rumo. Por isso, é necessário que o empresário seja especial e tenha uma personalidade forte à frente da empresa, para que todos os sonhos saiam do plano das idéias e, de fato, se concretizem. Para que isso aconteça, é preciso que o empreendedor “alimente” o estabelecimento a todo instante. Quanto maiores os riscos assumidos pelos idealizadores dos projetos, mais compromissos e trabalho eles terão para sustentar o crescimento do empreendimento. Na maioria dos casos, este tipo de empresa sofre por atuar com procedimentos simples, ter um sistema administrativo muito pequeno e uma receita tão pequena quanto.


Já em uma empresa adolescente, os conflitos são comuns e presentes na maioria dos casos. Por exemplo, a rixa entre os jovens empregados e os que já estão no lugar há mais tempo. Outro fato que abala as empresas que se encontram nesse estágio são as brigas por um aumento ou promoção de cargo, quando frequentemente um indivíduo se acredita merecedor de um salário maior. Diria também que há muitas reuniões improdutivas que levam do nada ao lugar nenhum. Esses compromissos marcados sem reais motivos causam o aborrecimento dos gerentes, que em alguns casos se desligam das empresas, provocando o fim dessas organizações.


Uma empresa madura, por sua vez, já é hábil o suficiente para se auto-controlar e flexível o bastante para arcar com as situações adversas que podem aparecer. As organizações experientes têm a maioria dos seus passos programados; sabem o que fizeram, o que fazem e o que vão fazer. Além disso, estas empresas são capazes de satisfazer seus clientes, manter o crescimento das vendas e aumentar a lucratividade. Isso acontece, inclusive, com a geração de novas organizações, ligadas à primeira de alguma maneira. Entretanto, se o empreendimento não continuar crescendo e os donos relaxarem, a empresa passará à fase denominada "Estável" e isso contribuirá para uma decaída no orçamento, que poderá levar o estabelecimento a uma falência acelerada e não prevista.


Concluo que em cada estágio da vida há problemas e que alguns deles são remanescentes de traumas ou experiências anteriores. Assim, se não fizermos algo bem feito em uma determinada etapa, isso pode gerar conseqüências mais adiante. Essa idéia é facilmente aceita quando pensamos em nossas próprias vidas, por isso o empreendedor deve transportá-la para sua empresa. Mas vale lembrar que nem sempre essas dificuldades são totalmente ruins para empresa, pois se o empreendedor for humilde o suficiente para aproveitar os erros que cometeu e tomá-los como um aprendizado, ele certamente aproveitará melhor as oportunidades que estão por vir.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dez pontos essenciais para abrir uma empresa com sucesso

Zenaide Carvalho

“Você está, agora, diante de uma nova experiência. 
Dedique-se a ela de corpo e alma, 
e verá surgir o próximo degrau de evolução.” (Taniguchi)

Você detectou que tem capacidade empreendedora e pretende tornar-se um empresário, parabéns! Agora, observe os pontos essenciais abaixo para ter a sua idéia realizada com o máximo possível de acertos e muito sucesso:

1. Ver-se trabalhando no negócio

Imagine-se frente àquele tipo de empreendimento. Algumas pessoas resolvem abrir empresas somente porque ouviram dizer que o mercado está propício para tal atividade. Se você não sentir-se bem – fazendo o que gosta ou aprendendo a gostar da sua atividade – não será feliz e, consequentemente, seu negócio estará fadado ao fracasso. Se houver sócios, veja-os também, ao seu lado: é agradável? Estude, pesquise, conheça e adquira habilidades gerenciais, que são vitais a qualquer empresário.

2. Escolher um ponto adequado ao negócio

A escolha do ponto é vital para seu negócio. O que você deve considerar é se precisará do fluxo de muitas pessoas (neste caso considere um ponto de frente de rua ou em shopping) ou se seu negócio não depende deste fluxo. Verifique o valor do metro quadrado dos locais onde pretende instalar sua empresa e veja as outras opções como necessidade de estacionamento. Talvez a escolha de uma sala, ou de um galpão ou até mesmo um ponto em ruas secundárias pode resolver o seu problema de localização. Essa escolha deve levar em conta o conforto dos seus clientes, o fluxo de pessoas e ainda a distribuição do seu produto. E não deixe de considerar a venda pela internet.

3. Projetar quanto precisa para abrir a empresa

Faça as contas. Projete tudo que precisará, incluindo o capital de giro, que é o investimento necessário para suprir as despesas em períodos em que ainda não há entrada em caixa. Considere a compra de máquinas, instalações, reformas no ponto, consultorias e não esqueça do item “divulgação” do seu negócio. Projete sempre um investimento maior, para evitar surpresas.

4. Projetar receitas

Faça pesquisas sobre o tipo de atividade que pretende abrir em negócios similares. Descubra quanto é viável faturar nos meses iniciais. Projete Receitas menores e para, pelo menos, um ano e não se empolgue muito. Se as receitas surpreenderem positivamente, ótimo!

5. Projetar despesas

Aluguéis, energia elétrica, custo das mercadorias vendidas, telefone, salários, contador, taxas diversas, internet, impostos, divulgação, material de escritório, pro-labore dos sócios que trabalharão na empresa. Tudo isso e mais um pouco deve ser projetado para que você tenha a real noção de quanto irá precisar para manter a sua empresa aberta. Prudência não faz mal: projete despesas maiores.

6. Planejar o marketing (vendas, produtos, preço dos produtos, divulgação, distribuição)

Essencial na vida de toda empresa conhecer o marketing, sem vendas a empresa não existe. Para vender bem é necessário ter políticas para escolha ou lançamento de produtos, formas de divulgação da empresa, equipe de vendas forte, treinada e motivada, preços de produtos adequados à estratégia da empresa – não sem considerar o mercado – e uma distribuição eficiente. Isso tudo para atender àqueles que farão o seu sucesso: seus clientes internos e externos.

7. Conhecer as necessidades legais

Não deixe de legalizar sua empresa. Empreendimentos legalizados faturam até quatro vezes mais que os informais. Consulte um bom contador, que será seu braço direito na legalização do seu negócio, fazendo um planejamento tributário estratégico adequado a sua atividade.

8. Organizar a administração e gestão

Sem planejamento não há perpetuação. Organize sua empresa como se ela fosse futuramente transformar-se em uma franquia. Documente tudo, planeje o organograma, projete a sua necessidade de capital humano e como mantê-los na empresa. Elabore missão e visão da empresa, controles adequados e não esqueça que serão necessários alguns líderes para esse negócio andar.

9. Pessoas

As empresas são projetadas para realizar os sonhos de pessoas. Os seus, o sonho de seus clientes, de seus colaboradores, seus fornecedores e até, indiretamente das pessoas que você não conhece, através dos programas sociais governamentais que você mantém através dos impostos. Considere em todo o processo que todos precisam estar felizes, motivados, tendo alegria ao relacionar-se com sua empresa. As empresas têm uma missão social antes de mais nada. Pesquise o que essas pessoas desejam com o seu negócio, a sua atividade. E atenda a esses anseios. O lucro virá como conseqüência.

10. Escrever isso tudo no Plano de Negócios

Se você já pensou nos itens anteriores, agora é a hora de colocar isso tudo no papel e seja bem-vindo ao que chamamos de Plano de Negócios. Por mais simples que seja, o plano de negócios é o seu empreendimento no papel antes de você gastar dinheiro. Servirá para analisar a viabilidade naquela hora, local e com as pessoas que você tem em mente. Se não der certo no papel, reveja tudo, item por item, e refaça o que for necessário.