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quarta-feira, 21 de março de 2012

Pesquisa mapeia consumo feminino

Exclusivo Online         
 
As mulheres brasileiras são grandes consumidoras de calçados. Essa é uma das revelações do dossiê Azimute 720, um estudo focado no mercado calçadista feminino do Brasil realizado pela Focal Pesquisas (Porto Alegre/RS).

A pesquisa é um estudo setorial, realizado anualmente, abrangendo pesquisas nas mais importantes capitais brasileiras para o estudo de consumo e posicionamento de marcas. “O objetivo da pesquisa é fornecer informações sobre o mercado calçadista e sobre o comportamento de compra das mulheres brasileiras”, diz Bárbara Dresch, psicóloga e diretora do Núcleo de Consumo da Focal.

Amostra - Durante os meses de setembro e outubro de 2011, foram realizadas 2,45 mil entrevistas, com mulheres das classes A1 até C2, de 15 a 54 anos de idade, em seis capitais de estados brasileiros: Rio Grande do Sul (Porto Alegre), São Paulo (São Paulo), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Minas Gerais (Belo Horizonte), Distrito Federal (Brasília) e Pernambuco (Recife). A idade média das entrevistadas ficou em 33 anos.

Entre as mulheres entrevistadas, 44,5% possuem o 2º grau completo (ensino médio) e 33,2% possuem superior completo ou incompleto. A grande maioria das mulheres, 75,7%, possui renda própria e 47,4% são casadas ou moram com um companheiro.

Lojas - Tratando-se de lojas preferidas, as multimarcas reinam, com 68,4% de preferência, sendo que este percentual, com pequenas variações, é percebido em todas as faixas etárias. Preferência curiosa, visto o “boom” das lojas monomarcas nos últimos três anos, devido à aceleração de abertura de shoppings centers ou expansões dos existentes, dificuldade de exportação e consequente valorização do mercado interno, reativação de marcas que estavam “hibernadas” no mercado ou criação de novas.

Com apenas 14,9% de preferência encontram-se as lojas monomarcas. Evidentemente que existem algumas variações destes índices, como por exemplo no caso do Rio de Janeiro, onde 35,3% das cariocas preferem as lojas monomarcas, mais do que o dobro da média nacional. Por sua vez, para 49,8% das paulistas, suas lojas de preferência são as de departamento, onde se encontra tudo no mesmo lugar, talvez explicado pela dificuldade de locomoção na cidade.

Gustavo Campos, sócio-fundador da Focal Pesquisas e diretor do Núcleo de Posicionamento, explica que há mais de 5 mil lojas no estudo. “Anos atrás pensouse que as lojas monomarcas iriam acabar, mas isto não se confirma na pesquisa. Vimos que a mulher quer ter escolha, ela gosta disso”, enfatiza.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Anota aí 51: Shopper Marketing; Personagens; Mulheres; Facebook; Fidelização

PEREIRA, Claudia. Lei da atração e da conversão Embora novo no mundo e mais ainda no Brasil, o conceito shopper marketing apresenta-se como uma das mais fortes tendências do marketing para os próximos anos. Marketing, ano 44, nº 459, abril de 2011, pp. 34-38.  


LANGSDORFF, Janaina. O poder dos personagens Em alta, o mercado põe um olho nas crianças e outro nos públicos mais maduros. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1456, 25 de abril de 2011, p. 31.


PECHI, Daniele. Afinal, o que elas querem? As consumidoras da base da pirâmide consomem mais produtos de beleza e as indústrias buscam a melhor maneira de lhes vender esses produtos. Distribuição, ano 19, nº 218, março de 2011, p. 54.


ANCHIETA, Isabelle. Facebook, o novo espelho de Narciso As mulheres estão se tornando maioria nas redes interativas; a vaidade e a necessidade de afirmação da identidade podem explicar o interesse feminino por esse recurso tecnológico – afinal, do ponto de vista social e histórico, elas passaram de consumidoras de imagens que lhes eram impostas a ‘autoras’ virtuais. Mente & Cérebro, ano XVIII, nº 219, abril de 2011, pp. 38-41.


GUIRALDELLI, Daniela. Fiel ou infiel? Ganhar a confiança do consumidor é uma tarefa difícil, mas não impossível, e pode ser adquirida pelo pequeno varejista por meio de ações que antecipem as necessidades do cliente no ponto de venda. Abastecimento, ano 4, nº 26, março/abril de 2011, pp. 58-61. 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Crescem reclamações contra propaganda enganosa

Maria Paula Autran
Miojo sem frango, promessas de um iogurte milagroso e a compra de um cruzeiro que não consegue ser realizado. Essas foram algumas das razões que fizeram consumidores insatisfeitos reclamarem no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) contra grandes empresas.


De fevereiro a junho deste ano, a instituição recebeu 35 denúncias, das quais 20 eram de consumidores. No Procon-SP, as denúncias subiram de 1.534 para 2.321 no primeiro semestre de 2010 em relação ao mesmo período de 2009.

"Publicidade enganosa é aquela que não tem coerência com a oferta ou omite informação, induzindo a pessoa ao erro", explica a advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) Mariana Ferraz.

E, para evitar problemas depois de comprar um produto e descobrir que foi enganado, ela recomenda que o consumidor reúna todas as provas da oferta, como panfletos e anúncios.
O advogado e professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) Fernando Monteiro diz que, além de reclamar, é importante saber se prevenir.

"Normalmente as empresas querem dar as informações por telefone. Se você vai comprar um carro, peça todas as informações por escrito. Ou você pode ligar e gravar a conversa", afirma.
Ele recomenda ainda que, caso se sinta lesado, o consumidor faça uma representação ao Ministério Público, além de procurar os órgãos de defesa do consumidor.

A vendedora Sandra Lopes conta que comprou um produto para tirar verrugas, mas o líquido não surtiu efeito.

Ela diz que entrou em contato com a empresa, mas não obteve resposta e agora pensa em procurar a Justiça. "Foi dolorido e sofrido. Na televisão, parecia uma coisa imediata, mas a verruga não saiu e a pele ficou irritada", diz.

Guardar sempre a nota fiscal e desconfiar de ofertas mirabolantes e preços abaixo da média são as dicas da presidente do Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais, Lúcia Pacífico. "Eles gostam de vender produtos com defeito. Por isso a importância da nota", afirma.

O professor de direito do consumidor da PUC-SP Marcelo Sodré lembra ainda que é preciso atentar para os asteriscos em panfletos.

"Eles têm de ser legíveis, o consumidor deve ter acesso a essas informações. Elas têm de ser claras e escritas", diz.

sábado, 15 de maio de 2010

Consumidoras têm hábitos diferentes e empresas devem mudar para agradá-las

Infomoney

As mulheres são realmente diferente dos homens quando saem às compras e as empresas devem mudar as técnicas de vendas se pretender atrair este público.

Segundo dados do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), as mulheres costumam entrar e sair de lojas mais rápido do que os homens (67% contra 56%). Além disso, elas gostam menos de comprar em shopping (42% versus 59%), local em que os preços são mais caros, mas onde há mais praticidade.

Por receberem menos do que os homens, valores que correspondem a 91% da renda deles, elas são mais influenciadas pela qualidade do que pelo preço do produto ou serviço.

Empresas devem mudar para atendê-las


Já que o público é diferente, as empresas devem mudar se pretendem agradar as mulheres. Isso porque a disposição dos produtos e o ambiente devem estar adequados ao perfil delas para atraí-las.

Uma empresa que mudou para poder atrair as mulheres foi a Wal-Mart, rede norte-americana de diversos produtos e que tem lojas espalhadas pelo Brasil. A empresa inaugurou hipermercado Supercenter direcionado a elas na cidade de Guarulhos.

Segundo o vice-presidente comercial, Fernando Menezes, o prazer de fazer compras foi um dos principais anseios regitrados entre as mulheres e incentivou o projeto. "Elas querem um ambiente que mexa com os sentimentos, ao mesmo tempo em que dê a sensação de contribuir para um mundo melhor, seja preservando o meio ambiente ou ajudando a comunidade".