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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Marketing é 88% da receita da Fifa

Meio & Mensagem
21 de Março de 2014
Festa do título da Copa das Confederações: Mundial no Brasil já ajudou a aumentar a receita da Fifa 
As obras para a Copa do Mundo de 2014 ainda não estão todas prontas, mas a Fifa não tem motivos para reclamar. O mundial respondeu por mais de US$ 1 bilhão da receita total de US$ 1,386 bilhão da entidade máxima do futebol em 2013. O desempenho superou em mais de 18% o valor de US$ 1,166 bilhão registrado em 2012 e em quase 7,5% o antigo recorde de US$ 1,291 bilhão, de 2010. A Fifa teve resultado positivo de US$ 72 milhões, número inferior aos R$ 89 milhões auferidos no exercício anterior. Os dados foram divulgados no site oficial da federação na sexta-feira, 21.

A área de marketing, com direitos de transmissão, patrocínio, licenciamento e hospitalidade, respondeu por 88% da receita – US$ 1,220 bilhão. A principal fonte de renda foi a venda de direitos de transmissão, com US$ 630 milhões (US$ 601 milhões deles relativos à Copa de 2014). Em segundo lugar aparece patrocínio, com US$ 413 milhões (US$ 404 milhões do Mundial do Brasil). Hospitalidade, com US$ 47 milhões, licenciamento, com R$ 26 milhões, e outras receitas, com US$ 104 milhões, completam o total.

A Copa do Brasil também teve peso importante nas despesas da entidade. Do total de US$ 1,314 bilhão aportado, US$ 560 milhões foram ligados ao Mundial de 2014. Apesar dos gastos elevados, a Fifa encerrou o exercício anterior com uma reserva de US$ 1,432 bilhão.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2014/3/21/Marketing-e-88-da-receita-da-Fifa.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=que_as_formulas_aparecem&utm_campaign=eh_so_escrever_aqui. Acesso em 31 mar 2014.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Após três anos, chega ao fim a Geo Eventos

Raissa Coppola
07 de Novembro de 2013
Geo Eventos fecha as portas ainda em 2013
Apenas três anos após a sua abertura, a Geo Eventos encerrará as atividades no final de 2013. A última empreitada assinada pela empresa de entretenimento e eventos das Organizações Globo será o sorteio de grupos da Copa do Mundo do Brasil, a ser realizado em 6 de dezembro, na Costa do Sauipe, Bahia. A Geo está a cargo da parte artística do evento, enquanto a Aktuell fará a produção.

Segundo informações apuradas por Meio&Mensagem, o fim do negócio acontece por falta de retorno dos investimentos realizados desde o início da operação. Produções caras e negócios de peso, como as duas primeiras edições do Lollapalloza Brasil, demandaram grandes gastos e acumularam prejuízos.

A empresa ensaia uma reestruturação desde o primeiro semestre de 2013, quando perdeu os executivos Claudio Santos e Leo Ganem. Em agosto, a Geo anunciou que não organizaria mais o festival de Perry Farrell. O evento foi assumido pela Time For Fun, que fechou contrato por cinco anos. Em outubro, a T4F anunciou que também ficaria com o controle do Teatro Geo.

A reportagem apurou ainda que Geo tenta negociar a Outplan, especializada na comercialização de ingressos para jogos, mas não obteve sucesso até o momento. Os funcionários da empresa já foram comunicados. A maioria não será absorvida pelas Organizações Globo.

Trajetória de três anos

A Geo Eventos nasceu no começo de 2010, tendo como presidente Pedro Assumpção e foco nas áreas de entretenimento, esporte e negócios. Os investimentos iniciais foram de aproximadamente R$ 250 milhões. Posteriormente, a atuação passou a englobar a área de educação, com a compra da marca HSM. Em meados de 2011, a empresa chegou a ter 80 funcionários e visava um faturamento de R$ 100 milhões em seu primeiro ano “cheio”.

Entretanto, em fevereiro de 2012, a sociedade entre Globo e Grupo RBS na joint-venture foi desfeita e a primeira passou a deter 100% da agência. Por outro lado, o RBS assumiu o braço HSM, de educação, focando a atuação da Geo em esportes, negócios e entretenimento, como era originalmente. Leonardo Ganem, presidente da Som Livre, foi escolhido para comandar a empresa em sua nova fase, substituindo Assumpção em fevereiro de 2011. Assim, o novo o plano passou a ser o de construir uma plataforma de eventos para atuar nessas três áreas.

Outro reforço que a Geo teve em sua nova fase foi Claudio Santos, ex-RBS, que assumiu a diretoria comercial em novembro de 2011. Ele deixaria o cargo em janeiro de 2013, em meio a uma nova reestruturação da empresa. Nessa nova fase, a área de esportes passou a ser voltada apenas à comercialização de tíquetes para eventos esportivos – por meio da Outplan.

Em agosto de 2013, a Geo anunciou que não iria mais produzir a edição brasileira do Lollapalooza, sob o pretexto de que se concentraria em eventos com sinergia com as marcas das Organizações Globo. A agência trouxe ao Brasil bandas como Pearl Jam, Foo Fighters, Arctic Monkeys, Jane´s Addiction, The Killers e The Black Keys nas duas edições realizadas em 2012 e 2013. O evento será realizado no Autódromo de Interlagos nos dias 5 e 6 de abril pela Time for Fun, que fechou contrato por cinco anos.

Em 5 de novembro de 2010, poucos dias antes do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, a Geo Eventos promoveu o F1 Rocks, seu primeiro evento. Protagonizado por N*E*R*D, Marcelo D2 e a grande atração da noite, o rapper Eminem, o evento teve problemas de todos os tipos: um dilúvio ocasionou atrasos e shows mais rápidos, as vendas de ingressos foram aquém das expectativas e os congestionamentos recordes daquela noite impediram que muitas pessoas chegassem a tempo. Não foi um bom presságio para a empresa que, três anos após esses fatos, fechará suas portas em dezembro.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2013/11/07/O-fim-da-Geo-Event.html?utm_campaign=geo_eventos&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 05 dez 2013.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Como investir em marketing sem gastar muito

Nathalia Prates  
Marketing de sucesso
Grandes campanhas de marketing costumam render bons efeitos – mas também são caras. Entre um esforço e outro, é possível apostar em iniciativas que, apesar de serem baratas, podem continuar rendendo em visibilidade e novos clientes. Confira dicas do site da Inc. para você fazer uma minicampanha de marketing de sucesso.

1. Marque presença nos eventos certos
Vá atrás de lugares, feiras e eventos frequentados por seu público-alvo. Ou melhor ainda: promova pequenas festas, reuniões e confraternizações com seus clientes e parceiros. Além de ser uma ótima oportunidade de conhecer melhor as necessidades e gostos de cada um, a empresa ganha maior visibilidade e pode ser conhecida mais de perto. Após o evento, é interessante agradecer a presença e retribuir a participação com pequenos descontos, vantagens de compras ou uma boa lembrança, que associe a marca a algo positivo.

2. Invista nas redes sociais
Blogs, Facebook e Twitter são algumas plataformas digitais que podem ajudar a alavancar o seu negócio. Uma das formas de atrair um maior envolvimento com o público é estimular a interação com os clientes e promover nas redes sociais tópicos de discussões sobre temas gerais relacionados aos produtos e serviços oferecidos. Quando bem-feita, essa estratégia torna-se uma forma natural, não “forçada”, de promover a sua marca.

3.  Associe sua empresa a grandes marcas
Como patrocinar um grande evento costuma sair muito caro, investir em práticas que possam ser associadas ao evento em questão, trazendo vantagens aos frequentadores, também pode ser uma boa alternativa – mais barata e com potencial para atrair visibilidade para o seu negócio. Um exemplo disso seria fazer um coquetel em um local próximo ao grande evento.

4. Aposte em um formato diferente
É essencial buscar uma plataforma que alcance o maior número de pessoas com menor orçamento possível. Anúncios na internet costumam atender tais requisitos – mesmo com exposição em um curto período. Investir em aplicativos também pode funcionar, já que o consumidor pode ter acesso à marca em qualquer lugar.

5. Volte atrás de quem disse “não”
Com o passar do tempo, vivenciamos experiências que servem para inspirar novos projetos. Além disso, elas nos trazem boas lições de como melhorar estratégias, produtos, logística etc. Por isso, outra dica importante é voltar a entrar em contato com possíveis fornecedores e clientes que, um dia, já disseram “não” a sua empresa. Afinal, o mundo dá voltas, e você pode acabar se dando bem.

sábado, 3 de julho de 2010

Eventos normais

Fernando Adas

Semanas atrás pudemos acompanhar inúmeras entrevistas dos atores Luiz Fernando Guimarães e Fernanda Torres promovendo o filme "Os Normais 2 – A noite mais maluca de todas", de José Alvarenga. Em um dos depoimentos, Guimarães disse que são atores de comédia física. “Não somos humoristas de contar piada, ganhamos a vida aparecendo no cinema de calcinha, sutiã e cueca", explicou ele.

Fiquei pensando o que seria uma comédia física, bem como por que dois atores tão talentosos e de reconhecida fama internacional ganham a vida em trajes sumários? Será que a atratividade do talento está cada vez mais promocional e as iscas de captura do público cada vez mais físicas e materiais?

Na mesma semana do filme estreamos uma ação de RSVP para um de nossos clientes. No briefing, a exigência era bem clara: “Queremos duzentos participantes no evento”. Fato que me levou a resgatar “Os Normais” e a imaginar: “Serão necessários recursos físicos e sumários para atrairmos os convidados?”

Eventos sempre foram uma das grandes ferramentas de apresentação da marca e de conquista de clientes. Mesmo o evento mais promocional e varejista gera mídia, atrai atenções e causa efeitos residuais capazes de criar ou elevar o “share of mind” da empresa patrocinadora. Temos percebido eventos cada vez mais segmentados, focados em determinado público. O fato não impede que os esforços de convite sejam superestimados. Para confirmar a presença de cinquenta executivos em um café da manhã, chegamos a partir de um esforço inicial junto a mil nomes.

Muitas vezes, o tema do evento não é atrativo. Fazer uma palestra, um meeting, um happening para comunicar o lançamento de um produto, de um projeto ou de um serviço interessa cada vez menos. Sempre que nos consultam sobre a atratividade da oferta, alertamos o cliente para que se evite a “Síndrome do Batismo”. Batizado é festa de família; evento íntimo focado na criança, cheio de cerimoniais que todos praticam, mas poucos entendem. O motivo do batismo é a criança. Não as pessoas.

Alguns eventos assemelham-se ao batizado. Um produto novo nasce e o departamento de marketing já elege as mil maiores empresas do Brasil para serem convidadas ao ritual da benção. Para elevar a atratividade, entram em cena os tais sutiãs e cuecas que iniciaram esse texto. Sorteios, um ator conhecido ou um almoço bacana procuram compensar a eventual ausência de um apelo de presença mais ligado aos convidados. O segredo de um evento bem-sucedido está no tripé: MAILING OFERTA SCRIPT. Simples e complexo assim.

Sobre o mailing muito se fala e pouco se pratica. Além da questão quantitativa de buscar e estimular grandes números de registros, torna-se importante uma abordagem mais qualitativa, capaz de garantir a atualização dos dados e a segmentação do perfil.

Sobre a oferta, o exercício da pertinência e da relevância é necessário e fundamental ao sucesso do projeto. Por que alguém deveria ir ao seu evento? Estaria interessado na lingerie ou nas ideias da sua empresa? Que benefício do evento será capaz de atrair (sem trair) interessados?

E por último, temos o script. Como abordar o convidado? Aqui, o cardápio de ações é cada vez maior. Entretanto, nada substitui a abordagem “sanduíche”, composta por:

 Atualização cadastral anterior ao convite

 Envio do convite

 RSVP posterior ao convite

Alguns cases de presença pública em eventos acontecem mediante a composição acima e adotam o telefone como ferramenta nas etapas 1 e 3, além do e-mail como ação convite.

Tudo isto tem o objetivo de resgatar ao evento, suas reais possibilidades de conquista e retenção de clientes, elevando o seu status dentro do budget de marketing nas empresas. Afinal de contas, o grande destaque das ações de marketing deve ser a sua marca, capaz de divertir e satisfazer o mercado, sem a necessidade de apelos sumários ou bênçãos com água e sal.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Patrocínio é eficiente no fortalecimento da marca

Adnews

Neste momento, com a recente aprovação, em Brasília, da nova Lei de Incentivos Fiscais ao esporte, vale a reflexão: será que a atual política nacional de Leis de Incentivos Fiscais vai realmente contribuir para o desenvolvimento do marketing de patrocínio no Brasil?

Segundo informações publicadas na imprensa brasileira, o plano inicial do governo é tornar disponível cerca de R$ 300 milhões para projetos esportivos - que seriam beneficiados com a isenção -, um valor alto, que corresponde à cerca de 17% do mercado brasileiro de patrocínio esportivo, considerando o investimento direto em eventos, atletas e entidades e compra de planos de mídia e anúncios nas transmissões esportivas.

O patrocínio, quando utilizado como disciplina estratégica de marketing, já provou ser um dos mecanismos mais eficientes em todo o mundo para fortalecer as marcas das empresas patrocinadoras, sendo em muitos casos, em função do caráter experiencial e intangível das propriedades adquiridas, mais eficiente que a utilização da mídia tradicional. O efeito positivo que os patrocínios agregam às marcas e sua correta utilização como estratégia de marketing fizeram com que o investimento em propaganda, por meio de diferentes mídias, se tornasse umas das variáveis de comunicação e não a única responsável por posicionar marcas e comunicar os benefícios, principalmente intangíveis, dos anunciantes. O investimento corporativo em patrocínio, em todo o mundo, segundo a empresa de pesquisas Sports Marketing Surveys movimentou, em 2005, US$ 30 bilhões, correspondendo à cerca de 7% do bolo publicitário global.

Em mercados mais desenvolvidos como EUA e Europa, as empresas patrocinadoras perceberam que os patrocínios deveriam ter seus objetivos bem definidos e não mais serem utilizados como uma ferramenta tática, sem nenhuma lógica. Os anunciantes/patrocinadores perceberam que assim como as outras ferramentas de comunicação, o patrocínio deveria estar alinhado com a estratégia global das empresas.

A alta direção começou a exigir de seus gerentes e agências a mesma criatividade e rigor estratégico utilizado na mídia convencional, no investimento em marketing de patrocínio. Essa mudança criou um ambiente propício para o desenvolvimento do patrocínio como estratégia mercadológica e deve ser usado como modelo para que o mesmo ocorra no Brasil e que a política de incentivos fiscais não seja o balizador das estratégias das empresas.

Essa política de incentivos fiscais para empresas que invistam um pequeno percentual de sua verba de marketing/comunicação em patrocínio, na prática, limita o crescimento do investimento no longo prazo e dificulta a criação dessa nova exigência corporativa do investimento nessa disciplina de marketing. Com o passar dos anos, o consumidor começará a cobrar das empresas uma série de exigências, e em cada mercado, as companhias dependerão, cada vez mais, das estratégias de patrocínio escolhidas e instituirão novos indicadores para gerenciar a eficiência de seu investimento em patrocínio.

Atualmente, os maiores contratos de patrocínio esportivo entre empresas privadas e entidades esportivas profissionais em vigência foram assinados com a NFL (Liga Profissional de Futebol Americano), Comitê Olímpico Internacional (COI) e equipes de F1, com cotas de patrocínio de mais de US$ 100 milhões/ano. Entre os grandes patrocinadores globais, nenhuma companhia é estatal como no Brasil, e a cada ano novos contratos são assinados com valores que ultrapassam US$ 500 milhões no período dos contratos.

No Brasil, ainda estarmos em um estágio abaixo dos principais mercados mundiais em virtude dos players do negócio, patrocinadores e entidades desportivas, não entenderem a abrangência e a profundidade do patrocínio esportivo. Boa parte das empresas patrocinadoras no mercado brasileiro, ainda não importou a tendência européia e americana, em que o anunciante/ patrocinador trabalha com suas agências de propaganda e promoção e fornecedor especializado em patrocínio lado a lado.

Portanto, a mudança do governo, empresas patrocinadoras, entidades desportivas e consultorias e agências de patrocínio deve partir por uma percepção do patrocínio como uma estratégia ampla e eficiente para todos. No Brasil ele permanece como ferramenta subaproveitada por ainda ser utilizada como política de isenção de débitos fiscais e como uma ferramenta tática de comunicação, muito mais focada na visibilidade de marca do que em ações integradas de marketing e vendas.

As empresas que souberem utilizar o patrocínio de forma estratégica e, principalmente, que o investimento realizado contribua para a sociedade, terão um fator crítico de sucesso frente a seus concorrentes, em um mercado global liderado por empresas com responsabilidade e envolvimento com o coletivo. Já no Brasil essa ferramenta continua sendo subaproveitada por ser utilizada, muitas vezes, somente para a isenção fiscal.