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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cinco bons motivos para você não abrir um negócio

Priscila Zuini
12/11/2013
Empreender virou moda. Essa é a opinião de boa parte dos especialistas em empreendedorismo no país. Com um ambiente de negócios mais amigável, muita gente escolhe esse caminho como carreira. O que pode ser muito bom para a economia nem sempre vale a pena para o empreendedor.

Além das características comuns aos empreendedores, como senso de oportunidade e capacidade de execução, fazer um negócio dar certo exige muito tempo e dedicação. Por isso, quem pensa em abrir um negócio para “descansar” da rotina do trabalho pode cair em uma grande armadilha.

A pedido de Exame.com, os professores Alessandro Saade, da Business School São Paulo, e João Bonomo, do Ibmec/MG, listaram alguns bons motivos que indicam que pode ser uma roubada virar dono do próprio negócio.

1. Se você busca tranquilidade

Se você busca mais tranquilidade e tempo com a família, abrir um negócio pode ser uma má ideia. “Normalmente as pessoas procuram a carreira empreendedora querendo certa tranquilidade, ser donas do próprio horário, montar seu cronograma do jeito que acredita que vai ter mais autonomia, mas a gente sabe que pelo menos nos primeiros 60 meses elas tendem a trabalhar mais do que qualquer trabalhador comum”, explica Bonomo.

É verdade que ser empreendedor traz mais autonomia, mas é um engano pensar que isso significa ter menos trabalho.

2. Se você pensa em copiar alguma moda

De vez em quando, muitos empreendedores investem em negócios que prometem explodir. Compras coletivas, frozen yogurt e outros são exemplos disso. Virar empreendedor só porque um setor promete crescer muito ou apostando em uma modinha pode ser um erro grave. “Entrar num mercado oferecendo a mesma coisa que a concorrência é suicídio. Ou oferece algo novo, ou nem tente entrar”, sugere Saade.

Segundo Bonomo, acreditar que vai dar certo apenas copiar outra empresa é muito comum ainda. “Não adianta acreditar que vai dar certo só de olhar o negócio alheio e fazer uma coisa semelhante. Isso tende a enganar os sonhadores, que se espelham no sucesso alheio sem acreditar que precisam conhecer mais, achando que é só replicar a técnica que o negócio vai dar certo”, indica. Entrar em um mercado em crescimento pode dar certo, mas exige preparação, um diferencial e capital.

3. Se você é teimoso demais para ver os erros

Ser empreendedor significa ter autonomia para tomar decisões. Enquanto isso pode ser bom na hora de pensar em horários, por exemplo, é bastante complexo quando é preciso decidir o caminho do negócio. Por isso, se você acredita que basta ter dinheiro ou conhecimento, pode fracassar no seu negócio. “Você precisa ver outros elementos, por exemplo, como está o mercado, como a cadeia produtiva tem se posicionado. Na carreira empreendedora, um dos pontos mais importantes é conseguir fazer uma autoanaálise da sua capacidade e dos seus conhecimentos e verificar as atitudes necessárias para o desenvolvimento daquele determinado tipo de empreendimento”, diz Bonomo.

Se você é teimoso demais para reconhecer seus erros rapidamente e corrigi-los, pode levar muito tempo até conseguir ganhar dinheiro com um negócio próprio.

4. Se você não conhece o mercado

Além da falta de capacidades empreendedoras, quem quer abrir um negócio sem conhecer nada do mercado pode estar destinado a fracassar. Para Bonomo, não conhecer o mercado e não ter um bom capital para uma pesquisa podem ser fatores impeditivos para o desenvolvimento do negócio. “As pessoas se apegam muito ou por terem atitude ou capital ou conhecimento sobre as operações, mas não conhecimento sobre o mercado em si e não acompanham o mercado no passado recente nem as tendências futuras”, indica o professor.

O primeiro passo é entender que o mercado ainda tem longevidade. “Começar agora um serviço de manutenção de tablets parece um bom negócio. Em 2016, o número de tablets vendidos no país será maior que o de notebooks. Agora, criar o mesmo serviço para manutenção de desktops não me parece ser um mercado em crescimento ou durador”, exemplifica Saade.

Além disso, ele lembra da importância de dominar o processo do negócio como um todo. “Montar uma empresa onde o dono não sabe como o seu negócio funciona é imperdoável. Não se monta um negócio sobre o conhecimento dos outros, a não ser que ele seja seu sócio”, sugere.

5. Se tudo depende apenas de você

Um negócio que concentre absolutamente tudo no dono pode ter os dias contados. “Dentistas, chaveiros e artesãos, por exemplo, sofrem do risco de escalabilidade. O crescimento do negócio está diretamente vinculado à capacidade de trabalho individual desses profissionais. O faturamento total é igual a capacidade máxima de produção de cada um deles”, indica Saade.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-bons-motivos-para-voce-nao-abrir-um-negocio?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 12 nov 2013.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Especialista critica a super segmentação do marketing

Carina Locks
18/4/2012
Abrindo as palestras no primeiro Congresso de Marketing Feevale, no dia 17, o especialista em estratégia empresarial, Conrado Adolpho, falou sobre as tendências de marketing nos próximos anos. A apresentação, intitulada "Tendências do Marketing Digital no Brasil e no Mundo", também abordou temas como consumo colaborativo e propôs uma reflexão atualizada sobre o marketing como um todo.

Para Conrado Adolpho, o marketing digital nada mais é do que um braço do marketing e não deve ser abordado individualmente. "Vivemos em uma época de super especialização, na qual os temas são muito segmentados", diz ele, destacando que não existe marketing digital, assim como também não existe marketing de guerrilha ou marketing promocional. O especialista defende que outros termos, como e-commerce, também não têm muito sentido. "Neste caso, teríamos que falar em shopping commerce e street commerce, mas chamamos isso apenas de comércio", fundamenta.

O palestrante acredita que o marketing digital aplicado de forma isolada pode ser solução para um pequeno empreendimento, mas não para as organizações. "O marketing digital é apenas uma das ferramentas do marketing, assim como a televisão, o jornal, carro de som e tantas outras. O mais importante é que todas estas ações conversem entre si, que estejam interligadas", afirma.

Conrado Adolpho ressalta que a economia ficou mais complexa com o advento da internet e que outras transformações continuarão ocorrendo, mas aponta que é preciso ter em mente que a internet deve ser voltada para o humano, pois a tecnologia foi criada para as pessoas e não o contrário.

Tendências – O primeiro Congresso de Marketing Feevale foi pensado para ser um canal de debate sobre tendências de mercado e marketing digital. Durante os três dias de evento, de 17 a 19 de abril, vários especialistas no assunto falaram para estudantes, comunidade e profissionais do ramo, no Campus II da Universidade Feevale (Novo Hamburgo/RS). Entre as questões abordadas em palestras e painéis, destacam-se assuntos relacionados aos cenários digital, esportivo e estratégico.

Além de Conrado Adolpho, que palestrou no primeiro dia, também marcaram presença a especialista em gestão empresarial Cristina Jacob e o presidente do conselho de administração do Grupo Vonpar, Ricardo Vontobel, que falaram sobre "Estratégias de marketing", no segundo dia. O especialista em administração esportiva Fábio Wolff abordou "Marketing esportivo no Brasil: caminhamos a passos largos?", no terceiro e último dia do congresso. Confira o conteúdo destas duas palestras na próxima edição do jornal Exclusivo.

Painéis – Diariamente, também ocorreram painéis. Os temas foram "Mídias sociais: mais do que estar presente, é preciso saber jogar o jogo", com Thiago Zeni; "Se na vida o medo vencesse, a fila da montanha-russa estaria sempre vazia", com Felipe Schmitt e Gustavo Ermel; e "Coca-Cola Shoes - otimismo para transformar", com Paulo Schneider.

A coordenadora do evento, Vera Müller, destaca que o congresso é o primeiro do setor de marketing realizado na região do Vale do Sinos. "Além da contribuição para o desenvolvimento do ser humano e das organizações, buscamos criar um elo entre comunidade, acadêmicos, profissionais e empresas na busca por vantagens competitivas sustentáveis", afirma.

Segundo Vera, houve um aprofundamento proposital em temas relevantes para práticas gerenciais. Para ela, é fundamental que profissionais de marketing tenham a oportunidade de compartilhar conhecimentos que propiciem refletir sobre temas consagrados, novas tendências de mercado e aspectos tecnológicos voltados ao marketing. A iniciativa foi promovida pelo curso de Administração da universidade. O evento teve o patrocínio do jornal Exclusivo e da Coca-Cola Shoes.

Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/61410/Especialista-critica-a-super-segmenta%C3%A7%C3%A3o-do-marketing.eol. Acesso em 03 out 2013.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Questão do microeemprendedor individual merece solução

Leonardo Honorato Costa
11 de agosto de 2013
Não há ineditismo, nem causará surpresa ao leitor, a afirmação de que o Brasil é um dos países com a maior carga jurídica-obrigacional aos empresários (tributária, regulatória, burocrática, trabalhista, entre tantas outras).

Acresça-se a isso a forte concorrência, em nosso mercado interno, de países estrangeiros que não apresentam a metade de tais obrigações jurídicas e, pronto, o cenário está montado: ser empresário no Brasil hoje, conquanto atrativo, não é tarefa fácil cujo sucesso será alcançado por qualquer aventureiro.

Entre tantos efeitos dessa realidade, um merece destaque especial, para o desenvolvimento da reflexão a ser feita no presente texto: cresceu, nos últimos anos, de maneira acentuada, o informalismo na exploração de atividades econômicas de baixa expressão.

E, sabemos, informalismo é algo que desagrada, conspicuamente, o Poder Público, pois que significa impossibilidade de regulação (essa sanha insaciável do Estado de controlar a tudo e a todos) e, principalmente, não recolhimento de tributos.

Foi visando sanar esse “desconforto” que o Poder Público, em 2008, editou a Lei Complementar nº 128 que, entre outras coisas, alterou a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, criando a figura do microempreendedor individual, o famoso MEI.

A intenção legislativa não foi outra que não desestimular o informalismo entre os empresários individuais que aufiram receita bruta anual de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).

Vejamos o que a lei (Lei Complementar nº 123/06, alterada pela 128/08), hoje, considera como MEI:

Art. 18-A.  O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, na forma prevista neste artigo.

§ 1o  Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo.

O problema, a ser denunciado no presente e breve artigo, está justamente nesses “impedimentos” indicados na parte final do §1º acima transcrito. Impedimentos que estão previstos no mesmo Estatuto normativo, em seu parágrafo 4º:

§ 4o  Não poderá optar pela sistemática de recolhimento prevista no caput deste artigo o MEI: 

I – cuja atividade seja tributada pelos Anexos IV ou V desta Lei Complementar, salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada na forma regulamentada pelo Comitê Gestor; 

II – que possua mais de um estabelecimento;

III – que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; ou

IV – que contrate empregado.

Pelo destaque feito acima, o leitor pode perceber que não pode optar pelo recolhimento privilegiado da lei aquele que “participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador”.

Sequer me preocuparei, aqui, em criticar a reiterada, e quase primária, imperfeição legislativa ao utilizar-se do termo “empresa” quando pretendia falar em sociedade empresária.

Limitar-me-ei a tratar do que de fato importa à reflexão proposta: o impedimento, utilizando-me de regra de hermenêutica básica segundo a qual não se pode interpretar além do que a lei expressamente diz, restringe-se ao sócio, titular ou administrador de outra sociedade empresária.

Consequência lógica disso: aquele que titularizar, associar-se ou administrar sociedade não empresária pode, sim, enquadrar-se como MEI e auferir as benesses de seu regime jurídico. Certo?

Bem, pelo menos era assim que suspeitava, até ser surpreendido.

Foi quando, recentemente, um cliente, sócio de um escritório de advocacia, tentou registrar-se como MEI. A resposta, pasme-se: “para inscrever-se como Microempreendedor Individual não é permitido ser responsável por empresa ou ser participante do quadro de sócios e administradores.”

Analisemos esse “indeferimento”.

Sociedade de advogados, por força de lei (Estatuto da Advocacia), não é considerada empresária:

Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade civil de prestação de serviço de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral.

§ 1º. A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede.

Art. 16. Não são admitidas a registro, nem podem funcionar, as sociedade de advogados que apresentem forma ou características mercantis, que adotem denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam sócio não inscrito como advogado ou totalmente proibido de advogar.

(...)

§ 3º. É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividades de advocacia.

Ora, se sociedade empresária não é (ou “empresa”, como equivocadamente conceitua o legislador), seus sócios não se veem legalmente impedidos de exercer uma atividade econômica registrando-se, para tanto, como MEI, caso presentes os requisitos legais.

Não há conclusão mais cristalina que essa.

Ocorre que o registro (ou formalização, como se diz na prática) do MEI, atualmente, é feito pela internet no site do Portal do Empreendedor. Quando se criou tal site, esqueceu-se de separar, quando do preenchimento do registro, o sócio de sociedade empresária daquele sócio de sociedade não empresária.

Nesses moldes, quando o potencial empresário (pois o registro deve ser feito antes da exploração da atividade para ser, desde o princípio, regular) vai registrar-se, ao indicar seu CPF, o site busca informações compartilhadas e identifica a condição de sócio, não distinguindo sócio de sociedade empresária do de não empresária.

O registro é, portanto, indeferido de plano.

O que cabe ao potencial empresário? Segundo o Manual do Processo Eletrônico de Inscrição do MEI: “Caso seja apontado um impedimento por participação em outra empresa (e que não corresponda à verdade), o empreendedor deverá, antes de fazer a inscrição, corrigir a situação cadastral da outra empresa perante a Receita Federal do Brasil e Secretarias de Fazenda Estadual e Municipal.”

“Corrigir a situação cadastral da outra empresa”, para o Manual, seria dar baixa no cadastro. O Manual limita-se, portanto, a orientar a solução da específica situação em que o potencial empresário não é sócio de sociedade alguma (empresária ou não), caso em que precisaria regularizar a situação cadastral para que não conste como tal em tais cadastros fazendários.

Como o sócio de sociedade de advogados irá “corrigir” uma situação cadastral que está perfeitamente adequada?

Fica o potencial empresário, assim, refém de um impedimento ilegal, sem meios administrativos hábeis a solucionar sua celeuma.

Deixo registrada, portanto, uma sugestão aos responsáveis pelo site para que (eles sim) corrijam um sério equívoco cadastral, que vem causando transtornos a milhares de potenciais empresários que, às vezes sem saber, estão sendo privados de um direito legalmente instituído (registrar-se como MEI).

Disponível em http://www.conjur.com.br/2013-ago-11/leonardo-costa-questao-microeemprendedor-individual-merece-solucao. Acesso em 12 ago 2013.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pesquisa revela os principais benefícios das mídias sociais

Géssica Hellmann
Marketing em Mídias Sociais: investimento que dá saborosos resultados para empresas de todos os segmentos.

Hoje, vamos comentar os principais achados da pesquisa "Relatório 2012 da Indústria do Marketing nas Mídias Sociais: como os profissionais de marketing estão usando as mídias sociais para o crescimento de seus negócios" (em inglês), conduzido por Michael A. Stelzner, CEO e fundador do Social Media Examiner.

Importância da Mídia Social

Nada menos que 83% dos profissionais de marketing entrevistados consideram que o marketing em mídias sociais é importante para seus negócios, sendo que os empreendedores individuais têm maior probabilidade de concordar fortemente com essa afirmação do que os demais. É fácil entender porque os empreendedores individuais e pequenas empresas concedem tanta importância às mídias sociais, já que operam com recursos limitados para investimento em mídia.

Tempo investido

Um total de 58,8% dos profissionais de marketing investe mais de 6 horas semanais em atividades de mídia social, sendo que 14,4% investem mais de 20 horas semanais. Os profissionais mais experientes tendem a investir mais horas do que os menos experientes mas, como a experiência traz maior eficiência, a pesquisa observa que os profissionais mais experientes estão investindo menos tempo em 2012 do que em 2011. 

O fator idade

Quanto mais jovem é o profissional, maior o tempo semanal investido nas mídias sociais, com 43% dos profissionais entre 20 e 29 anos gastando 11 horas semanais ou mais nessas atividades.

Principais benefícios das mídias sociais

O principal benefício citado pelos profissionais de marketing foi aumento da exposição da marca (85%). Em seguida, cita-se o aumento na visitação do site da empresa (69%), a melhor compreensão do ambiente de mercado (65%), a geração de leads, isto é, contatos comerciais com potencial de resultar em vendas (58%) e o desenvolvimento de lealdade à marca por parte dos fãs (58%).

Aumento nas vendas

O marketing em mídias sociais é um investimento intensivo em relacionamentos de longo prazo que resulta em aumento nas vendas. Um total de 58% dos profissionais com mais de 3 anos de experiência em mídias sociais relata aumento nas vendas em decorrência de suas ações nas mídias sociais, sendo que mais de 65% dos profissionais que investem mais de 30 horas semanais declaram obter geração rotineira de novos negócios através das mídias sociais.

Aumento na exposição da marca

Mesmo com um mínimo investimento em tempo semanal, 85% dos profissionais declaram obter aumento na exposição de seus negócios usando as mídias sociais, sendo que esse número sobe para 95% entre aqueles que estão ativos nas mídias sociais há 3 anos ou mais.

Parcerias de negócios

Os profissionais que investem mais tempo e que têm maior experiência nas mídias sociais são os que declaram conseguir o maior número de parcerias de negócios. Os números variam entre 44% para os que estão há pelo menos 6 meses em atividade nas mídias sociais até 72% entre os que estão há 3 anos ou mais. Esses números demonstram que o imenso potencial das redes sociais para a troca de ideias e informações entre profissionais transforma-as em um manancial de parcerias de negócios.

Geração de leads

Mesmo entre os profissionais que investem apenas 6 horas semanais, 61% veem nas mídias sociais um meio para geração de leads. O percentual sobe para 65% entre as empresas de pequeno porte e para 78% entre os profissionais com 3 anos ou mais de experiência.

Redução nos custos de marketing

O maior custo do marketing em mídias sociais é o tempo investido para obter sucesso. Metade dos profissionais que investem pelo menos 11 horas semanais relatam o benefício da redução nos custos de marketing. Esse efeito é mais sensível em empresas de individuais (57%) e de pequeno porte do que nas empresas de porte médio a grande.

Aumento no número de visitas ao site da empresa

Dos profissionais que investem 6 ou mais horas semanais, 74% observam aumentos no número de visitas ao site da empresa. Entre os que têm 3 anos ou mais de experiência, o número sobe para 84%, sendo esse um benefício mais fortemente observável entre as empresas de grande porte (75%) do que entre os pequenos negócios (68%).

Inteligência de mercado

Somam 70% os profissionais com mais de 1 ano de experiência que usam as mídias sociais para obter uma melhor compreensão do ambiente de mercado, sendo que esse objetivo é mais fortemente perseguido por empresas que atuam no mercado de vendas corporativas (B2B), somando 68%, do que no mercado de vendas ao consumidor (B2C), onde a soma é 59%.

Construção de lealdade entre os fãs

A conquista de uma base de fãs leais é um benefício relatado mais frequentemente entre as empresas que atuam no mercado consumidor – B2C (63%) do que no mercado corporativo – B2B (54%). A relação com o tempo investido é direta: este benefício foi relatado por 60% dos que investem 6 ou mais horas semanais contra 46% dos que investem 5 horas ou menos.

Conclusão

O marketing em mídias sociais é uma ferramenta de eficácia reconhecida pelos profissionais de marketing, tanto no mercado corporativo (B2B) quanto mercado consumidor (B2C). A obtenção de resultados, porém, requer o investimento disciplinado de um bom número de horas semanais ao longo de meses ou anos. Para quem deseja obter resultados com maior rapidez, a solução, inevitavelmente, é terceirizar as ações em mídias sociais, contratando uma empresa com profissionais experientes e dedicação em tempo integral. 

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Motivação eleva produtividade em 50%, diz estudo

Carlos Dias

Todo empreendedor sabe que, quando o negócio começa a crescer, e o número de funcionários passa a aumentar, uma das maiores preocupações é o capital humano. Um dos principais desafios é fazer com que cada um deles dê o melhor de si. Foi-se o tempo (felizmente) em que a pressão do medo de perder o emprego era considerada uma boa estratégia para aumentar a eficiência do trabalhador. Hoje, a pessoa precisa é estar motivada. Segundo estudo divulgado nesta sexta-feira pelo site InfoMoney, uma equipe motivada é 50% mais produtiva. A pesquisa foi realizada pela Right Management, consultoria norte-americana especializada em Recursos Humanos, com escritórios em mais de 40 países, entre eles o Brasil.

Conheça 26 fatores de motivação   

Uma das conclusões do estudo é que dinheiro, realmente, não é tudo. Aumentos de salário e gratificações estão longe de ser o que os funcionários de uma empresa mais desejam. “É interessante notar que as afirmações relacionadas com recompensa e reconhecimento mostram relações significativas com a motivação, mas não foram as que apresentaram maior correlação”, afirma a diretora comercial da Right Management, Márcia Palmeira. “Funcionários motivados esperam mais do que incentivos materiais.”

Conheça a seguir o que mais motivas as pessoas, segundo o levantamento:
- Comprometimento com os valores básicos da organização em que trabalha;
- Valorização dos produtos e serviços pelos clientes;
- Opiniões levadas em consideração;
- Entendimento perfeito sobre o trabalho esperado;
- Contribuição para atender às necessidades dos clientes;
- Recompensa com justiça;
- Valorização dos colaboradores por parte dos líderes;
- Todos são tratados com respeito;
- Concentração na atividade desenvolvida no local de trabalho;
- Objetivos pessoais relacionados com o plano de negócios da área;
- Compreensão clara da missão da organização;
- Capacidade dos líderes em fazer da empresa um sucesso;
- Incentivo para assumir novas responsabilidades;
- Envolvimento da empresa no suporte à comunidade;
- Oportunidades de carreira na organização;
- Equilibro entre trabalho e interesses pessoais;
- A empresa permitir o equilíbrio razoável entre família e trabalho;
- Pressão razoável na função exercida;
- Investimento suficiente para bom desempenho da organização;
- Salário competitivo comparado como cargos semelhantes dentro da empresa;
- Apoio necessário do gerente imediato para realização do trabalho;
- Capacidade das pessoas em realizar seu trabalho com eficácia;
- Empresa eficaz em atrair e reter talentos;
- Autoridade necessária para realizar bem o trabalho;
- A empresa promover a saúde e o bem-estar;
- Investimento na aprendizagem e desenvolvimento das pessoas

A pesquisa

O levantamento foi realizado com cerca de 30 mil funcionários em 15 países e pediu aos entrevistados que indicassem o nível de concordância ou discordância com 90 afirmações específicas envolvendo a eficácia organizacional. As respostas foram correlacionadas com os relatórios de autoavaliação dos entrevistados sobre seu nível de motivação.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Conheça os 10 erros mais comuns na gestão financeira

Carlos Dias


Um dos maiores desafios na administração de micro e pequenas empresas é fazer um planejamento financeiro adequado. O controle dos dados contábeis do seu empreendimento, com o auxílio de profissionais de contabilidade, garante o fluxo de caixa e o balanço comercial da empresa.  Dentre os instrumentos de análise e planejamento financeiros estão: o fluxo de caixa, que indica os recebimentos e pagamentos a serem realizados; o demonstrativo de resultado, que avalia o volume de vendas, o custo de mercadorias vendidas e as despesas fixas e variáveis; e o balanço patrimonial, que calcula o valor do patrimônio líquido da empresa.  Alguns erros comuns, no entanto, podem fazer a gestão financeira se transformar em um pesadelo na rotina de micro e pequenas empresas. No Caderno do Empreendedor, informe publicitário encartado no jornal Folha de S.Paulo desta sexta-feira, o Sebraeaponta quais são as falhas que devem ser evitadas. Confira abaixo a transcrição dos 10 erros mais comuns:

Os dez erros mais comuns

1. Não ter as informações corretas sobre saldo de caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber, valor das contas a pagar, volume das despesas fixas ou financeiras, etc. Isso ocorre porque não há o registro adequado das transações realizadas.

2. Não saber se a empresa está ou não tendo lucro em suas atividades operacionais, em razão da não elaboração de demonstrativo de resultados.

3. Não calcular corretamente o preço de venda dos produtos, pelo desconhecimento dos custos e das despesas.

4. Não conhecer corretamente o volume, a origem dos recebimentos, a quantidade e o destino dos pagamentos, porque não há elaboração do fluxo de caixa.

5. Não saber o valor patrimonial da empresa, o que ocorre quando não é feito um balanço patrimonial.

6. Não saber quanto os sócios retiram de pró-labore porque não existe um valor fixo para a remuneração deles.

7. Não conhecer corretamente o custo das mercadorias vendidas porque não há um registro adequado de estoque.

8. Não saber corretamente o valor das despesas fixas da companhia, porque as despesas pessoais dos sócios e as da própria empresa não são calculadas separadamente.

9. Não saber administrar corretamente o capital de giro, pelo desconhecimento do ciclo financeiro das operações.

10. Não fazer análise e planejamento financeiro porque não existe um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial).

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Gestão de negócios: avalie o seu ponto

Conceição Moraes


Espero que você, caro leitor, não seja daqueles que passa uma vida para colocar um empreendimento, pensa, pesquisa, faz o plano de negócio, e na hora de implantar o empreendimento, não avalia o ponto comercial e escolhe aquele local esquecido por todos e que as pessoas nem sabem que existe aquela rua. Tudo em nome da economia de recursos financeiros... E aí nem pergunte qual vai ser final dessa história...

O ponto comercial é um dos fatores que influenciam o sucesso do seu novo empreendimento, não é uma decisão que pode ser deixada para segundo plano ou como sendo a última coisa a ser decidida.

Para que o empreendimento seja viável para ser concretizado em um ponto comercial, é importante analisar dois aspectos explicitados na Teoria do Lugar Central:

O novo empreendimento precisa ter um volume mínimo de negócios que viabilize de forma rentável;

E estar localizado em uma área comercial em que os clientes potenciais estejam dispostos a percorrer e/ou seja viável a você chegar até o cliente, de acordo coma natureza do empreendimento.

Para cada tipo de negócio, isto é, para cada natureza do empreendimento existem aspectos importantes para analisar com mais detalhes e cuidado.

Se o empreendimento for uma indústria, o que determinará sua localização é a análise de três aspectos: localização da mão-de-obra especializada, localização e acesso à matéria-prima e a localização dos clientes potenciais. Estes três aspectos se estiverem juntos é o ideal, mas muitas vezes isso não acontece, logo faz necessário fazer a análise da viabilidade financeira da implantação do empreendimento, montando os cenários desses aspectos para a tomada de decisão.

Já um empreendimento comercial que depende essencialmente de uma boa exposição do produto e que essas vendas acontecem, muitas vezes, por impulso; os aspectos a serem analisados são outros. Primeiro, o empreendimento no varejo, depende de três tipos de atração: a atração pela necessidade de aquisição do produto, atração gerada pelos empreendimentos vizinhos e pela atração que ocorre por impulso ou por coincidência durante o deslocamento das pessoas. A partir disso, é necessário observar princípios básicos na avaliação do pondo comercial:

1. Analisar a potencialidade da área: sua área de influência, fluxo de pessoas, o perfil das pessoas que circulam e/ou fazem negócios, volume de negócios que são gerados;

2. Analisar o acesso: a não existências de barreiras físicas, fluxo de carro versus a capacidade para estacionamento, acesso livre para fluxo de pedestre;

3. Analisar o crescimento potencial: qual a tendência da localidade quanto a possíveis mudanças do tráfico do trânsito e dos aspectos de urbanização, população residente e flutuante que venha garantir futuros resultados;

4. Analisar a atração cumulativa: identificar os negócios similares e/ou compatíveis próximos que tendem a atrair mais negócios.