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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bancas atraem interesse das marcas

Meio & Mensagem
22 de Janeiro de 2014

 

Depois de sancionada a Lei 15.895/2013, que ampliou a gama de produtos que podem ser vendidos em bancas de jornal da cidade de São Paulo, o Sindicato dos Jornaleiros começa a atender as solicitações dos fabricantes.

De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, Coca-Cola, Grupo Petrópolis, Sorvetes Jundiá, Kibon e Kingston estão em contato com a entidade para negociar a venda de seus produtos em mais de 3.500 bancas da cidade. Ainda de acordo com a reportagem, a fabricante de pen drives é a mais próxima a fechar o negócio.

O sindicato explica que ainda estão sendo discutidos pontos como preços, campanhas temáticas e distribuição. A cada negócio fechado, a entidade deve avisar os jornaleiros sobre os preços sugeridos pelas empresas, que devem ser abaixo do preço dos concorrentes.

As marcas deverão procurar os jornaleiros para distribuir seus produtos, que pode optar entre vender ou não. De acordo com o presidente do sindicato, José Mantovani, a circulação de pessoas durante a Copa do Mundo de 2014 é o grande chamariz das empresas. Ele disse à Folha, ainda, que fabricantes de bolas e camisas de time também procuraram os representantes do setor. 

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/01/22/Bancas-atraem-interesse-das-marcas.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=foto. Acesso em 23 jan 2014.

sábado, 2 de novembro de 2013

Aporte em decoração sobe para atrair clientes

DCI
28 Out 2013
As administradoras de shopping centers devem gastar até 30% a mais em decoração natalina este ano. A ação busca reverter as expectativas menores de incremento nas vendas no Natal este ano. Entre as apostas dos grupos, estão ações em rede social e antecipação da decoração dos empreendimentos para incrementar a ida dos consumidores aos malls.

Segundo Bruno Donato, empresário à frente da Innova Natal - empresa especializada em decoração natalina fundada há mais de 10 anos -, a interatividade com os consumidores foi o mote de alguns shoppings de São Paulo. "Para o shopping Pátio Paulista desenvolvemos a campanha 'um Natal para compartilhar' com a qual o consumidor poderá tirar e compartilhar sua foto em um dos oito tronos espalhados pelo shopping com a hashtag #natalpatiopaulista". O cliente que o fizer, ganhará a sua imagem impressa via Printgram, uma espécie de Polaroid. O diferencial, além da ação on-line, é que os tronos do Papai Noel que estarão no shopping foram customizados por artistas plásticos como: Reynaldo Berto, Eduardo Kobra, Wânia Rodrigues e outros.

O Pátio Paulista investiu quase R$ 1 milhão para as ações de Natal e o executivo da Innova afirmou que com o uso da rede social o empreendimento conseguirá mensurar a efetividade da iniciativa. "Como serão usadas hashtag e o nome do shopping, eles conseguirão medir o alcance e traçar as novas estratégias de marketing baseado nesses resultados", disse ele, lembrando que a perspectiva é de incremento em 7% nas vendas e 8% em fluxo de pessoas.
A estratégia do Shopping Ibirapuera foi pensada para o microblog Twitter. 'Noeletes' vão circular pelo shopping e incentivarão os consumidores que usam o Twitter a mandar mensagens para o Papai Noel e seus amigos. "O consumidor não quer ver mais aquelas interações antigas com bonecos que falam", explicou Donato. Na iniciativa, o Ibirapuera investiu quase R$ 800 mil.

Na opinião do especialista em shopping center e varejo e diretor da Make it Work, Michel Cutait, fazer com que o consumidor se surpreenda é a forma mais eficaz de fidelização e garantia que o mesmo retornará para fazer suas compras em um shopping. "Hoje temos um consumidor mais atento e exigente. Mais que a experiência de compra, esse cliente quer ser surpreendido com as decorações de Natal", explicou.

Cutait afirmou também que de alguns anos para cá, os empreendimentos têm adiantado a inauguração de suas decorações de Natal para que o consumidor antecipe suas compras. "Isso é um fator observado no País. Os shoppings tentam fazer com que o consumidor não deixe para fazer suas compras de fim de ano na última hora. Isso garante também que ele vá mais de uma vez ao espaço", explicou.

Na opinião do gerente de marketing do Continental Shopping, Rodrigo Rufino, por mais que as decorações natalinas fiquem prontas no final de outubro e começo de novembro, o consumidor nem sempre adianta as aquisições para o Natal. "Pode ser que inaugurar o espaço com bastante antecedência dê certo em shoppings mais periféricos, aqui no Continental isso não acontece", argumentou, complementando: "Tentamos fazer com que o consumidor vá ao shopping sem ter transtornos, como corredores lotados, mas não adianta, o maior fluxo de clientes que compram e trocam seus cupons para participar dos sorteios de prêmios ocorre no dia 24 de dezembro."

Os cupons mencionados por Rufino referem-se a outro chamariz utilizado pelo Continental - e tantos outros shoppings - que sorteia um carro. Além do automóvel, a cada R$ 400 em compras o consumidor poderá trocar por panetones, limitado a três unidades.

O executivo afirmou, em entrevista ao DCI, que o investimento nas ações do Natal 2013 tiveram incremento de 30%. "Este ano decidimos investir mais no Natal para atrair o consumidor por conta da conjuntura econômica", explicou. O maior fluxo de clientes - 60% superior a um dia normal - é esperado para a segunda quinzena de novembro, "quando o consumidor começa a receber o décimo terceiro", disse. Com todas as estratégias, Rufino espera que as vendas do Continental sejam 100% superiores aos meses anteriores. "Espero que as vendas dobrem na data". Outro ponto ressaltado por Rufino foi que as decorações que são entregues com muita antecedência ao período de Natal ficam comerciais demais, e isso pode ter efeito contrário nas vendas. "O Natal não é só uma data comercial", concluiu o executivo.

Já para a superintendente do Shopping Interlagos, Carla Bordon Gomes, inaugurar a decoração de Natal em outubro é tradição e o consumidor do empreendimento já está acostumado. "Desde que inauguramos, há 25 anos, decoramos o shopping no final de outubro", disse. Segundo a superintendente, este ano foram investidos R$ 2 milhões - enfeites e campanha promocional -, montante esse 10% superior ao do ano passado, para um esperado incremento nas vendas de 15% na data comemorativa.

Carla explicou que, devido à importância do período, o shopping começa a se programar entre janeiro e fevereiro para que tudo fique pronto entre outubro e novembro. "Como é um projeto que demanda tempo para ser estruturado, nos preparamos com quase um ano de antecedência", disse.

A preocupação com a data deve-se ao pequeno número de empresas que prestam esse tipo de serviço no País.

Com investimentos 20% a 25% superior a 2012, o Shopping Taboão tentará atrair o consumidor ao empreendimento com a sua fábrica de panetones. "Vamos levar aos clientes todos os passos na produção de um dos maiores símbolos do Natal, o panetone. Tudo será interativo e o cliente sentirá o aroma do panetone saindo do forno", argumenta a superintendente do Taboão, Carla Mautone.

A executiva informou ao DCI que a decoração do empreendimento será inaugurada no dia 10 de novembro, junto com a chegada do Papai Noel ao shopping. "Este ano investimos R$ 1 milhão e esperamos que o fluxo de clientes cresça 40% enquanto o de nossas vendas, cerca de 30%", argumentou Carla.

Disponível em http://www.gsmd.com.br/pt/noticias/shopping-centers/aporte-em-decoracao-sobe-para-atrair-clientes. Aceso em 29 out 2013.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Cinco dicas para converter clientes online

Eric Santos
Muitas empresas investem recursos significativos de tempo e dinheiro para atrair visitantes qualificados para o seu site, porém acabam tendo uma efetividade muito baixa em conversão dessas visitas em Leads e Clientes. Geralmente isso tem relação com a estratégia de conversão.

Entre os erros mais comuns estão, por exemplo, campanhas no Adwords direcionando usuários somente para a Home do site, formulários de “Fale Conosco” escondidos como única opção de captação de contatos, falta de ofertas de meio de funil para quem ainda não está pronto para a compra, entre outros.
 
Uma das melhores formas para melhorar a conversão de um site é a adoção de Landing Pages diversas (ou Páginas de Conversão) ofertando “respostas” a diferentes “problemas” que o usuário está procurando quando entra no seu site, direcionando-o para a ação desejada. Um trabalho bem feito com Landing Pages tem o poder de, em pouco tempo, aumentar significativamente o retorno sobre todo o investimento de marketing digital que a empresa está fazendo.

Neste artigo, listei 5 dicas simples para a sua empresa criar Landing Pages eficientes:

1. Layout e navegação limpos
Essas páginas, em geral, contêm muito menos elementos e links do que uma página comum de um site. Isso porque seu único objetivo é fazer com que o usuário realize a Conversão, que pode ser fornecer suas informações de contato em troca de um download gratuito, fazer o cadastro em uma ferramenta, pedir mais informações sobre um produto etc. Via de regra, em uma Landing Page, não deve aparecer nenhum outro link capaz de distrair o usuário, apenas o botão de conversão.

2. Formulário enxuto
Defina com sua equipe de vendas quais as informações essenciais para realizar o próximo passo no contato. É preciso filtrar por porte? Cargo? O primeiro contato vai ser feito via email ou é preciso o telefone? A partir dessa definição, não insira nenhum parâmetro além dos campos essenciais. Eliminar a solicitação de uma informação sensível e que não será usada logo de cara, como o telefone ou endereço, por exemplo, pode significar um aumento considerável na taxa de conversão.

3. Oferta clara e concisa
Em relação ao texto da oferta, o desafio é produzir uma chamada atraente e concisa. Além do título e subtítulo do material disponibilizado em destaque, inclua também 3 ou 4 tópicos com os principais temas ou capítulos abordados no conteúdo. Desta forma você consegue mostrar a qualidade do material ou produto/serviço, sem correr o risco de perder a atenção do visitante por excesso de informação.

4. Imagem atraente
Incluir imagens ou vídeos que mostrem o que há por trás da Landing Page é uma boa maneira de despertar o interesse do visitante e passar credibilidade. Incluir a capa do material é uma alternativa prática e eficiente para mostrar que o conteúdo é real.

5. Call-to-action (chamada) incisiva
Para estimular o usuário a realizar a ação, seja claro e direto na chamada do formulário e botão de conversão, o call-to-action. A voz ativa e os verbos de ação ajudam muito. Por exemplo, se a oferta for de um ebook gratuito, deixe isso explícito: “Receber o ebook gratuito”.

Essas são apenas dicas iniciais para criação e otimização de Landing Pages. Para se aprofundar e ver exemplos, recomendo assistir ao Webinar gratuito que temos sobre o tema.

Disponível em http://www.endeavor.org.br/artigos/marketing-vendas/prospeccao/5-dicas-para-converter-clientes-online?utm_source=Facebook-Timeline&utm_medium=referral&utm_content=digital&utm_campaign=artigo_endeavor. Acesso em 26 jul 2013.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Seis formas de atrair mais clientes por meio das redes sociais

Rafael Arbulu
30 de Março de 2012

Redes sociais

Já faz muito tempo que as redes sociais deixaram de ser apenas um ponto de encontro entre amigos. Hoje, é muito comum ver empresas promovendo páginas e conteúdos oficiais em suas atualizações. Por isso, o Mashable separou algumas informações relevantes para que você, dono de empresa grande ou pequena, consiga ampliar a atenção que sua marca recebe na internet. São dicas simples, que exigem certo esforço, porém nada que ataque seus cofres. Confira a seguir:

Uma imagem vale mais que mil palavras

Esse ditado é bastante válido no universo das redes sociais. No próprio Facebook existem recursos que permitem tornar seu conteúdo mais "sedutor" aos olhos de quem passa por sua página. Por isso, comece a tirar fotos de elementos que sejam relacionados à sua marca. Não é incomum, por exemplo, grifes de vestuário surfista compartilharem artigos relacionados ao universo do esporte como um todo, como campeonatos e informações relevantes.

Aplicativos sociais como o Instagram facilitam bastante, além de disponibilizar ferramentas que tornam suas fotos mais atraentes aos olhos do consumidor. Sincronize suas contas de outras redes com a do Instagram e você terá uma única atualização atacando em várias frentes.

Buscas existem para serem usadas!

A melhor coisa que pode acontecer com a sua marca na internet é o usuário ir até você voluntariamente, mas quando a busca das redes sociais começam a relacionar seu nome nas primeiras páginas dos resultados, é um forte sinal de que você está no caminho certo.

Já pensou em programar buscas com termos relacionáveis à sua marca? Um festival de moda pode não ser diretamente atrelado à sua grife de roupas, mas não deixa de ser interessante para que você saiba o que os usuários estão dizendo do assunto. Se sua marca for forte ou tiver potencial para isso, é provável que você seja citado algumas vezes. Crie notícias, tweets e posts contendo o nome da sua marca associado ao evento, por exemplo. Assim, pessoas te encontrarão em meio ao assunto do momento.

Faça promoções

Uma saída interessante para que sua marca fique na cabeça das pessoas é fazer seus clientes cuidarem do seu marketing. Tudo o que você precisa é de alguma ação que os faça interagir com seus produtos de alguma forma. Em outras palavras: uma promoção.

Não é incomum vermos diversas marcas famosas fazerem promoções rápidas via Twitter (usando o recurso de retweet) ou o Facebook. Isso é o que pode ser chamado de "audiência de momento" - aquela que tem a sorte de estar online quando vem uma promoção interessante. Entretanto, existe uma forma de maximizar isso: agende previamente - e comunique - ações que contemplem consumidores com prêmios e mimos. Todo mundo gosta de ganhar um presentinho!

Não tente seguir o caminho fácil

Se existe desvantagem em marketing via redes sociais, é a volatilidade dos consumidores. Se algo irritar um cliente em potencial, ele pode e - provavelmente - vai desclassificar seu perfil oficial, além de deixar de lhe acompanhar. É fácil e ele só vai precisar de uns poucos cliques.

A dica aqui é: trabalhe de acordo com a rede em que você está logado naquele momento. De nada adianta citar diversos "arrobas" em uma atualização do Facebook. Outro cuidado é ao automatizar as postagens. Por mais cômodo que seja baixar um aplicativo e atualizar ao mesmo tempo o Facebook, o Twitter, o Instagram, Pinterest e qualquer outro, nada irrita mais um usuário que o excesso de mensagens promocionais. Tente promover seu conteúdo de forma relevante, engajando seus usuários em conversas e comentários - e respondendo a eles, sempre que puder.

Leve para o lado pessoal

Às vezes, é difícil para uma empresa responder a todos os comentários - nós sofremos com esse problema aqui no Olhar Digital, inclusive! Interação com quem compra ou aprecia seus serviços é, de longe, a sua melhor arma. A gente tenta fazer isso ao máximo, por mais que alguns fiquem sem resposta...

Dar um tom pessoal ao seu conteúdo - e mantê-lo um tema recorrente - bate aqueles recursos de mass messaging, onde você se limita a publicar várias mensagens, em vários lugares, sobre um determinado produto, e depois se esquece disso achando que o dever está cumprido. Trabalhe com seus consumidores - eles também merecem atenção. Por exemplo: usando os buscadores internos das redes sociais, sua sorveteria poderia convidar pessoas a conhecerem seu estabelecimento. Tenha sempre uma abordagem humana ao invés de marketeira: isso sempre funciona.

Promova quem te promove!

Uma consumidora está usando a bolsa da sua loja e enviou uma foto para mostrar? Deixe que o mundo saiba disso! Nada faz um cliente se sentir mais valorizado do que ver que ele próprio está figurando em sua página, sendo promovido por quem ele considera uma marca de qualidade. A grosso modo, isso pode ser entendido como uma forma de agradecer ao consumidor pelo acesso à página, pela compra de um produto. Isso faz com que as pessoas queiram se aproximar mais e mais de você.


Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/6-formas-de-atrair-mais-clientes-atraves-das-redes-sociais. Acesso em 05 jun 2013.

domingo, 20 de maio de 2012

Preço e comodidade são o que mais atrai nas compras online

Welington Vital de Oliveira
O principal motivo que atrai o consumidor a realizar compras online é o preço, o segundo fator é comodidade, revela estudo realizado pela Hi-Mídia em parceria com a M.Sense.

Para 68% dos internautas brasileiros, o preço é o que mais chama atenção nas compras on-line, enquanto que para 56%, a comodidade é o que mais motiva a realizar compras pela internet.

Entre o público masculino, a porcentagem dos que compram motivados pelo preço é ainda maior, de 70%, entre as mulheres o índice chega a 66%. Já a comodidade motiva mais o público feminino, com 61%, enquanto que entre os homens, 53% são motivados a comprar pela comodidade.

A pesquisa ainda mostra que praticamente todos os consumidores comparam preços na internet antes de fazer suas compras, independente se as realizará o em lojas ou online.

Produtos

Entre os produtos, os eletrodomésticos e artigos de informática são os campeões em compra, citados por 76% dos entrevistados, livros e revistas (39%) e roupas, acessórios e calçados (34%).

Com relação às compras, 32% dos internautas dizem nunca se arrependerem do que comprou, no entanto, o percentual cai apara 26%, quando as compras são realizadas em sites de compras coletivas.

No geral, 56% dizem raramente se arrepender, enquanto que entre os consumidores de compras coletivas, 41% compartilham da mesma opinião.

Apenas 1% dizem se arrepender frequentemente das compras realizadas, já entre os consumidores de sites de compras coletivas o percentual sobe para 5%.

terça-feira, 20 de março de 2012

Marketing sensorial: como atrair o cliente para o PDV

Érica Xavier/ Luciano Rios
 
Quem nunca ouviu falar em "amarrar o marido pelo estômago"? Os sentidos humanos são explorados há muito tempo e para as mais diversas finalidades. Não poderia demorar para que este artifício viesse a ser descoberto e amplamente utilizado para atrair consumidores. O marketing sensorial, principalmente no ponto de venda (PDV), já deixou de ser uma tendência: hoje é realidade cada vez mais presente no cotidiano dos shoppers brasileiros.


Além da visão, principal ponto de contato e atração do cliente, quer seja pela embalagem, exposição do produto ou ambientação de vitrine, o olfato, com a aplicação de aromatizadores; o paladar, com sessões de degustação; e o tato, com experimentação tátil, aplicação e até uso do produto, já se tornaram iscas e vêm sendo explorados não só por lojistas, mas até por empresas de prestação de serviços. Como, então, avaliar o modelo ideal e inová-lo?


A preparação é um bom primeiro passo. Se os profissionais de marketing e seus promotores não forem bem treinados, poderão, inclusive, usar a abordagem aos sentidos contra a marca que querem divulgar. Portanto, não basta apenas criar uma comunicação atrativa para divulgar um produto ou posicioná-lo corretamente na gôndola, é preciso reter e envolver o shopper possibilitando que ele conheça, por experiência própria, todas as funcionalidades e benefícios que aquele produto pode lhe proporcionar.


Cientes disso, muitas empresas têm investido numa abordagem mais interativa e completa, que possibilita uma verdadeira experiência sensorial aguçando todos os canais receptores do consumidor na tentativa de gerar maior identificação com seus produtos.


Conhecer o público-alvo é fundamental. Afinal, não se atinge quem não foi identificado, estudado, quem não sabemos onde está e o que faz. Sabendo com quem conversamos, é possível oferecer mais do que uma experiência sensorial levando o consumidor a uma experiência emocional. São essas ações que geram um vínculo de relacionamento e fidelização difícil de ser quebrado.


Apresente novidades sempre. Como o marketing sensorial é um artifício usado há muito tempo pelas marcas dentro do varejo, o que se destaca agora é explorar os sentidos de forma estratégica, relacionando as experiências de consumo aos conceitos que as marcas querem transmitir, a fim de transformar as sensações provocadas em diferenciais competitivos exclusivos, que não poderão ser transmitidos por outra empresa e nem mensurados graficamente. E é nítido como os investimentos nesses diferenciais e personalização cresceram nos últimos anos, principalmente no que diz respeito a tecnologias, que permitem abordagens sensoriais inovadoras.


O paladar deve ser aguçado por meio de uma ação de degustação diferente daquela já velha conhecida das donas de casa que passeiam pelos corredores dos supermercados. Um exemplo: em uma ação de Hot Danette o produto foi aquecido e usado em uma receita diferente, exclusiva, preparada na hora para o shopper. Nesse sentido, tudo o que for criativo e diferente vai marcar o paladar e a mente do consumidor.


Já o olfato pode ser explorado conferindo ainda mais personalidade ao ambiente. É como se a empresa quisesse transferir ao produto e, consequentemente à marca, uma sensação humana, próxima, com alma. Por exemplo, mesmo que o café instantâneo não exale nenhum odor, a Melitta já utilizou um aromatizador de ambientes para passar ao consumidor o conceito de "café instantâneo com cheirinho de café feito na hora". Essa estratégia aproxima o consumidor, promove um espaço acolhedor, mas é necessário, porém, ter cautela quanto ao exagero da quantidade ou excesso de essências distintas em um mesmo ambiente.


Num outro aspecto, está a visão, que pode ser atraída com um design diferenciado de embalagem, além de uma forma criativa de expor o produto no PDV (pilhas de produtos, ilhas, gôndolas ou até displays e demonstradores exclusivos). Pensando nisso, a Banana Boat, por exemplo, levou guarda-sóis de 2,5 metros de altura para o PDV, valorizando a localização dos produtos da marca. Porém, o excesso de cores e imagens cansa, ou seja, é bom evitar os exageros que causam a poluição visual. A marca deve ter destaque sem que as muitas mensagens venham a confundir o seu público-alvo, escolhendo cores que transmitam sua ideologia.


Já no caso da audição, a ação está em surpreender o shopper com uma mensagem direta ou distraí-lo enquanto ele visita o PDV. A Johnson&Johnson , em parceria com a Fundação Gol de Letra, criou um display com sensor de presença, no qual o Raí, presidente da ONG, explicava como participar da primeira promoção multimarcas da companhia. Porém, se a opção for musical, é necessário ter extremo cuidado: músicas devem ser adequadas aos ambientes, quer seja para a loja ou até mesmo na espera telefônica de uma ligação. Em lugares mais agitados a música alta pode atrapalhar e causar sensação de pressa, movimento, quando muitas vezes o que se espera é justamente o contrário.


Escritórios, lojas e supermercados podem dispor de uma rádio interna própria, com seleções de músicas que envolvam o ambiente e tenham em sua programação a identificação certa com o perfil dos clientes, num volume ideal ao seu público.


Por último, mas não menos importante, o tato. Afinal, quem não gosta de ver os produtos com as mãos? Ter essa pré-disposição à mesa deve ser encarado como algo positivo. Há marcas que preferem fazer do seu produto uma peça de museu, algo raro inacessível. É também uma estratégia, embora, as boas oportunidades para transformar o primeiro contato em algo memorável são muito melhor aproveitadas e geram maior resultado. Foi o que fez a Kimberly Clark no lançamento de uma linha de fraldas, com um display exclusivamente criado para o canal farma, na qual o shopper poderia tocar e sentir a inovação do produto. Deixar os produtos ao alcance dos consumidores, e livres para manuseá-los é, sem dúvida, contribuir para agradáveis experiências, muitas vezes inesquecíveis.


Qualquer que seja a ação, as opções sensoriais no PDV são inúmeras, combiná-las de forma coerente e na medida certa é que é o grande desafio das agências de comunicação. O grande diferencial para a realização desse tipo de trabalho consiste no alinhamento afinado com o cliente e no relacionamento com fornecedores e parceiros: conhecer empresas capazes de realizar trabalhos diferenciados é essencial para criar ativações de destaque.

Quem nunca ouviu falar em "amarrar o marido pelo estômago"? Os sentidos humanos são explorados há muito tempo e para as mais diversas finalidades. Não poderia demorar para que este artifício viesse a ser descoberto e amplamente utilizado para atrair consumidores. O marketing sensorial, principalmente no ponto de venda (PDV), já deixou de ser uma tendência: hoje é realidade cada vez mais presente no cotidiano dos shoppers brasileiros.

Além da visão, principal ponto de contato e atração do cliente, quer seja pela embalagem, exposição do produto ou ambientação de vitrine, o olfato, com a aplicação de aromatizadores; o paladar, com sessões de degustação; e o tato, com experimentação tátil, aplicação e até uso do produto, já se tornaram iscas e vêm sendo explorados não só por lojistas, mas até por empresas de prestação de serviços. Como, então, avaliar o modelo ideal e inová-lo?

A preparação é um bom primeiro passo. Se os profissionais de marketing e seus promotores não forem bem treinados, poderão, inclusive, usar a abordagem aos sentidos contra a marca que querem divulgar. Portanto, não basta apenas criar uma comunicação atrativa para divulgar um produto ou posicioná-lo corretamente na gôndola, é preciso reter e envolver o shopper possibilitando que ele conheça, por experiência própria, todas as funcionalidades e benefícios que aquele produto pode lhe proporcionar.

Cientes disso, muitas empresas têm investido numa abordagem mais interativa e completa, que possibilita uma verdadeira experiência sensorial aguçando todos os canais receptores do consumidor na tentativa de gerar maior identificação com seus produtos.

Conhecer o público-alvo é fundamental. Afinal, não se atinge quem não foi identificado, estudado, quem não sabemos onde está e o que faz. Sabendo com quem conversamos, é possível oferecer mais do que uma experiência sensorial levando o consumidor a uma experiência emocional. São essas ações que geram um vínculo de relacionamento e fidelização difícil de ser quebrado.

Apresente novidades sempre. Como o marketing sensorial é um artifício usado há muito tempo pelas marcas dentro do varejo, o que se destaca agora é explorar os sentidos de forma estratégica, relacionando as experiências de consumo aos conceitos que as marcas querem transmitir, a fim de transformar as sensações provocadas em diferenciais competitivos exclusivos, que não poderão ser transmitidos por outra empresa e nem mensurados graficamente. E é nítido como os investimentos nesses diferenciais e personalização cresceram nos últimos anos, principalmente no que diz respeito a tecnologias, que permitem abordagens sensoriais inovadoras.

O paladar deve ser aguçado por meio de uma ação de degustação diferente daquela já velha conhecida das donas de casa que passeiam pelos corredores dos supermercados. Um exemplo: em uma ação de Hot Danette o produto foi aquecido e usado em uma receita diferente, exclusiva, preparada na hora para o shopper. Nesse sentido, tudo o que for criativo e diferente vai marcar o paladar e a mente do consumidor.

Já o olfato pode ser explorado conferindo ainda mais personalidade ao ambiente. É como se a empresa quisesse transferir ao produto e, consequentemente à marca, uma sensação humana, próxima, com alma. Por exemplo, mesmo que o café instantâneo não exale nenhum odor, a Melitta já utilizou um aromatizador de ambientes para passar ao consumidor o conceito de "café instantâneo com cheirinho de café feito na hora". Essa estratégia aproxima o consumidor, promove um espaço acolhedor, mas é necessário, porém, ter cautela quanto ao exagero da quantidade ou excesso de essências distintas em um mesmo ambiente.

Num outro aspecto, está a visão, que pode ser atraída com um design diferenciado de embalagem, além de uma forma criativa de expor o produto no PDV (pilhas de produtos, ilhas, gôndolas ou até displays e demonstradores exclusivos). Pensando nisso, a Banana Boat, por exemplo, levou guarda-sóis de 2,5 metros de altura para o PDV, valorizando a localização dos produtos da marca. Porém, o excesso de cores e imagens cansa, ou seja, é bom evitar os exageros que causam a poluição visual. A marca deve ter destaque sem que as muitas mensagens venham a confundir o seu público-alvo, escolhendo cores que transmitam sua ideologia.

Já no caso da audição, a ação está em surpreender o shopper com uma mensagem direta ou distraí-lo enquanto ele visita o PDV. A Johnson&Johnson , em parceria com a Fundação Gol de Letra, criou um display com sensor de presença, no qual o Raí, presidente da ONG, explicava como participar da primeira promoção multimarcas da companhia. Porém, se a opção for musical, é necessário ter extremo cuidado: músicas devem ser adequadas aos ambientes, quer seja para a loja ou até mesmo na espera telefônica de uma ligação. Em lugares mais agitados a música alta pode atrapalhar e causar sensação de pressa, movimento, quando muitas vezes o que se espera é justamente o contrário.

Escritórios, lojas e supermercados podem dispor de uma rádio interna própria, com seleções de músicas que envolvam o ambiente e tenham em sua programação a identificação certa com o perfil dos clientes, num volume ideal ao seu público.

Por último, mas não menos importante, o tato. Afinal, quem não gosta de ver os produtos com as mãos? Ter essa pré-disposição à mesa deve ser encarado como algo positivo. Há marcas que preferem fazer do seu produto uma peça de museu, algo raro inacessível. É também uma estratégia, embora, as boas oportunidades para transformar o primeiro contato em algo memorável são muito melhor aproveitadas e geram maior resultado. Foi o que fez a Kimberly Clark no lançamento de uma linha de fraldas, com um display exclusivamente criado para o canal farma, na qual o shopper poderia tocar e sentir a inovação do produto. Deixar os produtos ao alcance dos consumidores, e livres para manuseá-los é, sem dúvida, contribuir para agradáveis experiências, muitas vezes inesquecíveis.

Qualquer que seja a ação, as opções sensoriais no PDV são inúmeras, combiná-las de forma coerente e na medida certa é que é o grande desafio das agências de comunicação. O grande diferencial para a realização desse tipo de trabalho consiste no alinhamento afinado com o cliente e no relacionamento com fornecedores e parceiros: conhecer empresas capazes de realizar trabalhos diferenciados é essencial para criar ativações de destaque.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Atenção ao vendedor silencioso

Carina Locks 
 
Mesmo sem dar uma palavra, ela transfere conceitos, expõe produtos e atrai clientes. Assim é a vitrine. Ainda que em silêncio, ela fala bem da loja, convida o cliente a entrar e, claro, a comprar.

Apesar de ser difícil medir a quantidade de vendas vinculadas aos atrativos da vitrine, especialistas garantem que ela é responsável por fazer com que muitos clientes ingressem na loja, principalmente porque o consumidor atual compra pela emoção e não pela necessidade. “Considerando que a atração é o primeiro passo para um processo de venda, ela (vitrine) pode significar muito”, avalia o presidente e consultor do Grupo Friedman no Brasil (Rio de Janeiro/ RH), Fernando Lucena.

Sua importância é indiscutível em qualquer segmento do varejo, mas quando o que se vende é moda, a vitrineassume um papel ainda mais representativo. Para muitos, é considerada o marketing mais simples e eficaz do qual o lojista pode valerse. Não que construir uma vitrine que realmente funcione seja tarefa simples, muito pelo contrário.

Como defende a sócia-fundadora da Vimer Experience Merchandising (São Paulo/SP), Camila Salek, o uso de técnicas, assim como o estudo de visual merchandising, podem aprimorar muito o resultado final. Mesmo assim, ela diz que criar uma boa vitrine será sempre o resultado de um trabalho estético, que inclui bom gosto. “Mas é cada vez mais frequente vermos bons projetos de vitrines alavancando vendas através do uso de técnicas já consagradas no varejo, como repetição de elementos e manequins, a triangulação, o espelhamento, dentre outros”, pondera.

Comunicação direta - O vitrinismo é uma forma de comunicação direta com o consumidor e, por isso, merece atenção especial do lojista. Na hora de planejar como a vitrine será construída é importante manter o foco no cliente e no produto. Isso inclui tomar cuidado para não colocar artigos demais, que acabem poluindo visualmente o espaço. Escolher poucos itens e destacá-los é a principal tendência. “Principalmente em artigos fashion e de maior valor agregado”, ensina Lucena. Para chamar a atenção de maneira atrativa e eficiente, a vitrine deve seduzir o consumidor. 

O objetivo é fazer com que ele se interesse pelos produtos oferecidos, mas o estímulo pode ser consciente ou não. Neste contexto, muitas marcas a utilizam para contar a história de suas coleções ou para informar promoções ou lançamentos. Se por bastante tempo ela foi encarada como secundária, hoje tem papel fundamental na decisão do cliente. “Muitas vezes eles se inspiram num look proposto pela grife para efetuar suas compras”, afirma Camila, acrescentando que algumas marcas chegam a investir praticamente toda a verba de marketing em vitrines e visual merchandising no interior da loja.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Experience Marketing: experimentar e fidelizar

Márcia Bacci
A experiência da percepção confia ao produto certa atratividade peculiar e única que mexe com os sentidos do indivíduo. Tal experiência do relacionamento conduz o cliente a usufruir os benefícios de um produto do qual possa se sentir orgulhoso com sua aquisição. Sendo assim, cresce o desejo dele vivenciar antes de comprar. Esse fato, categórico e imutável, talvez seja a principal característica do consumidor moderno. “Cada vez mais as organizações deverão tornar-se transparentes e estarão, cada vez mais, sujeitas ao julgo de seus usuários” são palavras escritas na pedra da ciência do consumo moderna.

Trocando em miúdos, o marketing de experiência nada mais é que uma enxurrada de estímulos proporcionando ao consumidor final, uma experiência emocional com o que se deseja adquirir. Se a experiência for agradável, provavelmente o Cliente retornará. Se tiver algum dissabor, adeus fidelidade. É, portanto, importante associar o nosso negócio ao prazer.

Períodos de carência. Poucas empresas conseguem sobreviver à ditadura do reembolso, da satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. E aquelas que tentam sofrem o escrutínio da opinião pública. Há tempos sabemos do poder do buzz marketing. Do fenômeno da recomendação, da indicação ou da execração popular. “Um consumidor satisfeito fala para zilhões (em tempos de internet), um insatisfeito fala para zilhões vezes dois”.

Setores diversos e áreas da economia distintas vêm cada qual a sua maneira, compreendendo esse fenômeno moderno e buscando formatar experiências que permitam a degustação. De um lado, filmes e premières, carros e test drives, sabores degustados, roupas provadas. Como fazer, então, esse marketing de experiência em segmentos que não oferecem essa facilidade de testar antes de comprar? Criatividade e um bom briefing – foco no foco do cliente.

No mercado imobiliário, por exemplo, esse desafio de fidelizar clientes com a experiência de consumo é constante. Em um ambiente altamente competitivo já não basta satisfazer às necessidades dos clientes. É preciso surpreendê-los e deslumbrá-los para que sempre voltem. Como não é possível ‘morar’ no empreendimento que se deseja antes de bater o martelo da compra, outras experiências são proporcionadas, que simbolizam a vivência – ou como ela poderia ser – naquele apartamento ou ações inusitadas que normalmente não seriam contempladas pelo consumidor: uma feijoada ‘de grife,um chocolate renomado, um passeio de limusine ou um brinde cativante.

Do outro lado do balcão, as empresas procuram desenvolver estratégias de relacionamento que tangibilizem valores, políticas e visões aos olhos de seus clientes. Que tornem concretos, o que são conceitos. Que materializem o “melhor”, “mais rápido” e “eficaz”. Onde está o ponto de intersecção? De equilíbrio entre a demanda do mercado e a necessidade dos setores produtivos de transparecerem seus atributos?

Experimentando! Como comprar um empreendimento, que ainda está na planta, mas que promete uma vista maravilhosa, sendo que não posso vê-la? Com um passeio de balão! Além de proporcionar uma experiência única, o cliente tem um gostinho de saber como será a paisagem da janela de seu apartamento.

Fato1: A propaganda está tornando-se cada dia mais uma solução de ontem para vendas. A comunicação integrada surge como uma bóia na qual se penduram empresas da velha economia em busca de uma solução para seus dilemas de relacionamento com sua base de clientes.

Fato2: A comunicação integrada (quando integrada de fato) atua com uma limitação de sentidos, e é percebida por uma fração de seus clientes. Uma fração de seus clientes. No sentido figurado, claro. No qual cada cliente percebe a marca com uma fração de seu potencial.

Percebemos o mundo por meio de nossos sentidos. Mensuramos por tato e olfato. Equilíbrio e lateralidade. Gosto, tempo e claro, ”visão e audição”. Qual foi a ultima vez que você associou sua marca e qualquer outra ação que não fosse – apenas – visualmente e auditivamente percebida? Você tem um cheiro? Deveria! Tem um gosto? Deveria! Tem uma cor? Um determinado espaço? Realizou algum evento que trouxe para a tridimensionalidade seus diferenciais?

Se sua empresa estiver nivelada pelo denominador comum do mercado, faz muito tempo desde a última vez que proporcionou uma experimentação de sua marca, é hora de retomar a estratégia de ‘ver pra crer’, ou, adaptando o dizer para o marketing de experiência: “provar para aprovar”!