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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Seis dicas para separar as tarefas urgentes das importantes

Camila Lam
03/02/2014
 
“Aprenda a separar até o que é urgente do que é importante”. Eu ouvi esta frase do professor Mario Sérgio Cortella quando fiz um curso da Fundação Dom Cabral há alguns anos. Na época, como executiva de uma multinacional, esta frase fez uma grande diferença no meu dia a dia. Mas esta frase também é perfeita para quem é empreendedora.

Separar o que é urgente do que é importante parece algo bem simples de fazer, mas não é. Isso se tornou o meu desafio diário e de todas as empreendedoras que conheço. Urgentes são aquelas coisas que consomem quase 99% do seu dia, e que apesar de serem “urgentes”, não significam a sustentabilidade do seu negócio. Já o que é importante são aquelas coisas que podem significar o sucesso ou fracasso do seu negócio.

Nós mulheres temos em nossa programação mental ligada as nossas raízes, uma vocação imensa para cuidarmos de tudo e de todos. Queremos estar presentes nos mínimos detalhes, saber de tudo que ocorre na nossa empresa.

Acreditamos também que nós fazemos melhor as tarefas do que as outras pessoas (na maioria das vezes é verdade), porém senão aprendermos a aceitar que nem tudo pode ser exatamente do jeito que nós queremos, nossas chances de sucesso diminuem significativamente. Então, qual é o nome do jogo? Delegar, Confiar e Acompanhar. Mas, como fazer para segurar o impulso de querer cuidar de tudo? Veja algumas dicas:

1. Organize-se para estar pelo menos uma vez a cada 15 dias em eventos de networking, além de ajudar nos seus relacionamentos comerciais, ajuda em conhecimento.

2. Dê autonomia a sua equipe, certamente eles vão errar algumas vezes, mas oriente e capacite para que sua empresa possa andar mesmo sem você.

3. Aprenda a cobrar objetivos e resultados e não horário e presença de seus funcionários.

4. Selecione bem os funcionários, invista tempo nisto, senão o seu tempo será prejudicado.

5. Dependendo do tamanho da sua equipe, treine alguém com as competências necessárias para substitui-la para que você possa se dedicar a outras tarefas.

6. Pelo menos uma vez por semana, olhe os indicadores da sua empresa, isto é o papel de um gestor: caixa, faturamento, lucro, clientes, satisfação são fundamentais.

Cuidado para não ser a funcionária do mês da sua empresa, aquela que chega mais cedo, sai mais tarde, faz tudo, mas não cuida da gestão e do futuro do seu negócio.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/6-dicas-para-separar-as-tarefas-urgentes-das-importantes. Acesso em 20 fev 2014.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Descubra seu momento de criatividade

Olhar Digital
12/09/2013
Todo mundo tem um momento especial do dia em que se sente mais disposto e criativo. E alguns estudos, publicados pelo site Life Hacker, afirmam que é possível identificá-los. Segundo o site, em 1950 a Associação Americana de Psicologia JP Guilford sugeriu que o tema valeria alguns estudos. Desde então, a ciência criou algumas teorias sobre os momentos em que estamos mais criativos.

Uma delas sugere que a criatividade fica mais aguçada quando estamos sonolentos e cansados. A pesquisa aponta que o nosso cérebro gera soluções mais criativas para os problemas quando estamos com aquela sensação de moleza. Para alguns, isso acontece pela manhã, para outros durante a tarde ou a noite. Obviamente, o estudo afirma que cada organismo possui uma característica individual, portanto, o ideal é prestar atenção nestes três momentos e tentar identificar o seu.

Já outra pesquisa acredita que a bebida alcoólica explora a criatividade do ser humano. A ideia é a mesma da teoria anterior: quando o cérebro relaxa, a pessoa consegue obter respostas mais criativas. Em outras palavras: esta sensação de sonolência, causada pela bebida e pelo cansaço, deixa a mente mais leve e, consequentemente, mais criativa.

Na mesma linha, uma teoria afirma que o cérebro continua buscando por soluções criativas na ao dormir com um problema na cabeça. O estudo ainda diz que a criatividade entra em ação se, ao acordar, a pessoa retomar o assunto. O oposto também já foi considerado eficaz. A prática do exercício físico pode ajudar. A teoria diz que quando a pesssoa se foca no corpo, ela deixa a mente mais livre para gerar ideias.

Outra teoria diz que a criatividade está relacionada à rotina e tende a aparecer na hora certa. Basicamente, o estudo sugere que se uma pessoa for organizada, ela pode "decidir" o momento de ser criativa. Sendo assim, a primeira dica para conseguir gerar o próprio momento de criatividade é: seja organizado.

Outra sugestão é criar uma planilha para marcar os momentos e dias em que a criatividade esteve em alta. Assim, é possível começar a identificar como o cérebro funciona e quais os melhores momentos para contar com a imaginação.

Uma recomendação: use aplicativos que permitam inserir comentários em cada faixa de horário do dia, assim você terá ainda mais precisão. Com o tempo, analise as "eurekas" e tente identificar em qual momento do dia você esteve mais propenso à criatividade. O app para iOS e Android, chamado "Moment Diary", é ideal para isso.

A criatividade pode ser bastante irregular. Mas, com as dicas acima, dá para começar a entender como a cabeça funciona. Seja em uma corrida pela manhã, soneca à tarde ou uma bebedeira com os amigos, todo mundo tem um momento certo para criar e solucionar os problemas que, às vezes, parecem impossíveis.

Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/ciencia-descubra-quando-voce-esta-mais-criativo/27622. Acesso em 12 set 2013.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

É produtivo ser feliz?

Mente Cérebro
maio de 2012
Uma das crenças mais comuns em nossa sociedade é que pessoas contentes com a atividade profissional produzem mais. Essa ideia se reflete também nas organizações. Uma enquete recente da Associação Espanhola de Direção e Desenvolvimento de Pessoas (Aedipe), feita com executivos que ocupavam nível gerencial, descobriu que quase 87% dos entrevistados acreditam que oferecer condições para que o indivíduo se sinta satisfeito profissionalmente é uma estratégia adequada para melhorar a competitividade empresarial.

Na verdade, entre os efeitos mais estudados em relação à felicidade no trabalho está o desempenho. Tal é o interesse nessa área que alguns autores a definem como o “santo graal” da pesquisa organizacional. A este respeito, muitos trabalhos estabelecem relação clara entre satisfação e produtividade.

Um estudo conduzido pela psicóloga organizacional Despoina Xanthopoulou e seus colegas da Universidade de Creta na indústria de fast-food mostrou que os trabalhadores com maior nível de comprometimento produziam mais. No entanto, não há consenso sobre o assunto e outras pesquisas não confirmam o resultado. Um fato que complica a situação é que os indicadores utilizados para “medir” a felicidade no trabalho são muito variados. Além disso, pode não ser a felicidade que leve a melhores desempenhos – mas, ao obter sucesso profissional, a pessoa se mostre mais feliz. Parece lógico haver uma relação bidirecional entre as duas variáveis. Essa foi a questão que o pesquisador Daniel Koys, da Universidade DePaul, tentou entender melhor quando desenvolveu uma pesquisa longitudinal de dois anos. O cientista concluiu que a felicidade no trabalho se relaciona de forma positiva com o rendimento, o número de vendas e a satisfação do cliente. Parece, então, que o aspecto-chave é ser feliz para assim render melhor – e não o inverso.

Podemos pensar também que o bem-estar esteja associado à  maior capacidade de encontrar soluções inteligentes para os desafios. As pesquisadoras Charlotte Fritz, professora-assistente de psicologia organizacional e industrial da Universidade de Portland, e Sabine Sonnentag, professora do Departamento de Psicologia da Universidade de Konstanz, na Alemanha, descobriram em 2009 que o bom humor garante a criatividade do dia seguinte, corroborando resultados encontrados pela pesquisadora Alice M. Isen, da Universidade de Cornell, dez anos antes.

Outro ponto importante: a felicidade no trabalho parece estar associada a comportamentos de sociabilidade com os colegas e clientes, que reforçam (e ao mesmo tempo são reforçados por) estados positivos de ânimo e humor, o que costuma atenuar ou reduzir situações negativas nas organizações. O professor Peter Warr, da Universidade de Sheffield, salienta que a satisfação se relaciona de maneira negativa com o número de faltas. Ele afirma também que a felicidade reduz o comportamento contraproducente (como não cumprir as obrigações de forma proposital, desperdiçar ou usar recursos da empresa para fins pessoais e apropriar-se de material de escritório).

Os professores Russel Cropanzano, da Universidade do Arizona, e Thomas A. Wright, da Universidade de Nevada, argumentam que as pessoas menos realizadas com seu trabalho se mostram mais pessimistas, predispostas a adotar posturas defensivas e pouco cooperativas em relação aos colegas. Em contrapartida, segundo a psicóloga Barbara Fredrickson, pesquisadora da Universidade da Carolina do Norte, emoções positivas ajudam a expandir e desenvolver habilidades e vínculos sociais. Ou seja, favorecem a aquisição e o desenvolvimento de novas habilidades que preparam as pessoas para futuros desafios.


Disponível em http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/e_produtivo_ser_feliz_.html. Acesso em 26 jul 2013.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Profissional: veja dez dicas para potencializar sua rede de contatos

Viviam Klanfer Nunes

Sempre alguém conhece alguém, e é exatamente por isso que o networking é extremamente útil na esfera pessoal ou profissional. No entanto, mais do que entender a importância de se construir uma rede de contatos, os profissionais devem observar alguns pontos para melhor aproveitá-la.

Nesse sentido, a gerente-geral da empresa de recursos humanos e carreiras, Right Management no Brasil, Elaine Saad, elaborou 10 dicas que ajudam a direcionar as pessoas na construção de uma eficiente rede de contatos, observe:

1. Entenda o que é o networking - pode parecer simples, mas entender o objetivo e a extensão do networking é o primeiro passo tanto para aproveitar melhor sua rede de contatos quanto para potencializá-la. De acordo com Elaine, muitos profissionais pensam que a principal função do networking é auxiliá-lo na busca de uma nova colocação.

O networking, no entanto, é a construção de uma rede de relacionamento que poderá, em determinados momentos da vida, contribuir para solucionar questões tanto profissionais quanto pessoais. “É importante compreender o objetivo do networking, ele não serve apenas para busca de emprego, é uma ferramenta muito mais ampla”, analisa Elaine.

2. Organize sua vida para que o networking seja algo natural - uma boa rede de relacionamento não surge da noite para o dia. É preciso aproveitar cada ocasião, cada evento, cada encontro, cada oportunidade. Elaine explica que existem três esferas principais de relacionamentos: pessoal, profissional e espontânea.
Sua rede pessoal é composta por seu vizinho, seu médico, o gerente do banco, o dentista. A profissional é aquela composta por pessoas que trabalham com você. A espontâneo, por fim, é aquela que surge em eventos esporádicos. Entenda que o networking bem feito vem da capitalização de pessoas em todas essas esferas, não se restringindo apenas ao mundo corporativo. Em todas as ocasiões, portanto, tente se aproximar das pessoas.
3. Elaboração de uma base de dados - conhecer pessoas, mas não saber onde ou como contatá-las, não adianta nada. Preocupe-se em montar uma base de dados bem organizada, com informações relevantes e atualizadas. Com o advento das redes sociais, esse trabalho ficou muito mais simples. A sugestão é criar seu perfil em todas as redes sociais, desde as mais pessoais, como Facebook ou Orkut até as profissionais, como Linked In e Tumblr.

4. Vá aonde as pessoas estão - na mesma linha do item anterior, lembre-se de que boa parte dos usuários da internet já acessa as redes sociais. A lógica, portanto, é a mais simples possível: se todos estão na rede e sua estratégia é conhecer e contatar pessoas, vá para onde as pessoas estão.

5. Mantenha o círculo ativo - observe que você desenvolve basicamente três tipos de contato com as pessoas. O primeiro é aquele mais frequente, com pessoas com as quais você fala quase sempre e que, normalmente, são membros da família, amigos e algumas pessoas mais próximas do trabalho. Depois, há aquelas pessoas com as quais o contato é menos frequente ou que, apesar de ver todos os dias, no caso do seu chefe, você não estabelece uma relação muito próxima. O último caso é aquele tipo de contato com pessoas que você conhece, mas não convive.
Elaine lembra que não basta simplesmente conhecer e ter essas pessoas na sua rede de contatos: é preciso fazer com que elas lembrem de você. “É importante se fazer presente de alguma maneira”. A forma como você vai atrair essas pessoas vai depender de como você se sente melhor. Você pode chamar para um almoço, convidar para um evento, mandar e-mail, dar um telefonema, seja o quer for, o importante é não deixar que as pessoas se esqueçam de você.
6. Encontre a sua forma de fazer - muitos têm dúvidas a respeito de como fazer o networking, ou seja, qual estilo adotar. A resposta deve vir do próprio profissional. Elaine pontua que não existe regra para isso, as pessoas são diferentes e precisam descobrir como se sentem bem ao fazer o networking.
A sugestão então é: encontre a sua forma de fazer, desenvolva o seu estilo. Se você se sente bem telefonando para as pessoas, faça isso. Se prefere mandar e-mail, mande. O importante é não ficar parado nem achar que você precisa se encaixar em alguma regra ou modelo pré-elaborado.
7. Não recuse favores - a rede de contatos será muito útil no momento em que o profissional precisar de uma ajuda, de um favor ou de uma indicação. O erro é lembrar dela somente nesses momentos. Para ser ajudado, é preciso ajudar, não se esqueça disso. Lembre-se sempre de que você também faz parte da rede de contato de muitas pessoas e, se hoje elas precisam de você, um dia você precisará delas; então, nunca negue uma demanda.
Elaine explica que uma pessoa que atende à solicitação da sua rede de contatos, não só pode contar com o retorno desse favor, como pode se tornar “uma referência para situações futuras”. Na prática, isso quer dizer que aquele profissional que dá atenção para outros, pode ser citado e indicado por outros profissionais, aumentando ainda mais sua rede.
8. Envolva-se - o segredo para construir uma rede de contatos interessante é “ficar ligado e atento a tudo”, observa Elaine. Observe que, na área profissional em que você atua, existe uma infinidade de formas de aumentar seu envolvimento. Você pode fazer um curso de especialização, participar de sites focados na sua área, comunidades na internet, eventos, palestras, feiras, exposições, enfim, só depende de você se envolver e capitalizar os contatos.

9. Cuidado com quem você está falando - cuidados ao se relacionar com aqueles que fazem parte da rede de relacionamento também deve fazer parte das preocupações do profissional. A forma como você os trata é a primeira coisa que deve ser observada.
Elaine explica que é um erro, por exemplo, tratar de forma muito íntima aqueles que não fazem parte do seu círculo de conhecidos mais próximos.
10. E se acharem que eu estou me aproveitando? - Você conheceu um profissional que pode ajudá-lo exatamente naquele assunto que está tirando seu sono. Seu medo é que ele ache que você está se aproveitando da posição dele ou do fato dele conhecer pessoas que seriam muito úteis a você.
Elaine explica que o primeiro passo é não encarar dessa maneira. “As pessoas recebem esse tipo de demanda de forma muito mais tranquila do que antigamente”. Portanto, se você não entra em contato só quando precisa, não recorre à sua rede só para procurar emprego, não se preocupe, pois ninguém vai achar que você está se aproveitando e ainda vão ficar felizes por saberem que poderão contar com você no futuro.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Onze itens para formar uma equipe completa

Daniela Maimone

Você  pertence a uma equipe no sentido mais amplo? Estar em uma equipe é um resultado de se sentir parte de algo maior do que você e tem muito a ver com a sua compreensão sobre missão e objetivos da sua organização.
Em um ambiente de trabalho, você não apenas contribui para o sucesso global da organização, como também atua com outros membros e estes geram resultados.
Mesmo que você tenha uma função de trabalho específico ou trabalhe em um determinado departamento, o qual está unificado com outros membros para alcançar os objetivos globais, sua função existe para criar algo maior.
Desenvolver um time é diferente de construir uma efetiva equipe de trabalho focado; é preciso considerar algumas abordagens que possam superar expectativas e acima de tudo corresponder às ações que destinamos.
Executivos, gerentes e membros da organização universalmente exploram formas de melhorar os resultados do negócio e de rentabilidade. Muitos vêem o time de forma horizontal e esquecem dos colaboradores na criação que estão por trás.
Não importa o que vocês chamam de esforço: a melhoria contínua está diretamente ligada aos resultados para os clientes.
Poucas organizações, porém, estão totalmente satisfeitas com os resultados de seus esforços. Se estes não estão à altura das expectativas, seguramente você estará nesta lista de auto-diagnóstico por assim dizer. Para formar uma equipe completa, é primordial dar atenção a cada um dos itens abaixo:
1. Expectativas
·         Existe uma liderança claramente unificada com o desempenho da equipe?
·         Os membros da equipe entendem porque as metas foram criadas?

2. Contexto
·         Os membros da equipe compreendem porque estão lá?
·         Será que eles entendem como a estratégia de usar equipes ajudará a organização atingir os seus objetivos?
·         Membros da equipe podem definir a importância para o cumprimento das metas?

3. Compromisso
·         Os integrantes da equipe desejam estar nela?
·         Eles sentem como a missão é importante?
·         Estão aptos a cumprir com os resultados esperados?
·         Até que ponto eles percebem o quão valiosa é sua atuação não só para a organização, mas com suas próprias carreiras?
·         A equipe espera que suas habilidades cresçam e se desenvolvam no decorrer do percurso?
·         Os membros da equipe se sentem estimulados e desafiados pela oportunidade do próprio time?

4. Controle
·         A equipe possui liberdade e autonomia para desenvolver suas habilidades, mas ao mesmo tempo os integrantes compreendem claramente os seus limites?
·           Até onde podem ir em busca de soluções? Ou seja, recursos monetários e tempo, definidas no início do projeto antes que a equipe encontre barreiras e refaça as tarefas?
·         Existe um processo de análise definida e estas alinhadas na direção e propósito corretos?
·           Existe respeito sobre o cronogramas de projetos, compromissos e resultados?
·         A organização possui um plano para aumentar as oportunidades de auto-gestão entre os membros presentes?

6. Colaboração
·         Existe uma compreensão a respeito do processo criativo do grupo?
·         Todos os membros estão de acordo com as funções e responsabilidades atribuídas?
·         Foi denominado alguém para gerenciar crises e regras de conduta em áreas como a resolução de conflitos, decisão por consenso e a reunião de gestão?

7. Comunicação
·         Existe um método estabelecido a respeito do feedback?
·         Será que a organização fornece informações importantes regularmente?
·         Os membros se comunicam de forma clara e honesta com os outros?
·         A equipe traz a diversidade de opiniões para a mesa?

8. Inovação criativa
·         A organização está realmente interessada em mudar o atual cenário da empresa?
·         Existe o pensamento mútuo de criar e trazer soluções originais?
·         A empresa está apta a proporcionar formação complementar e viagens de campo quando necessárias para estimular a equipe?

9. Consequências
·         Os membros da equipe se sentem responsáveis e responsabilizados pelas realizações obtidas?
·         De que forma é reconhecida quando as equipes são bem sucedidas?
·         O risco é razoável, respeitado e incentivado na organização?
·         Os membros da equipe gastam o seu tempo apontando o dedo ao invés de resolver os problemas?

10. Coordenação
·         Existe um organograma central que ajuda os grupos no que precisam para obter sucesso?

11. Mudança cultural
·         A organização visualiza que a equipe de colaboração pode de fato mudar o cenário comercial da empresa?
·         A organização reconhece que, quanto mais ela mudar o clima para apoiar as equipes, mais modificará positivamente o cenário comercial da empresa?
Nem sempre é fácil fazer parte de processos de decisão na empresa, pois haverá sempre alguém pouco ou nada disposto a cooperar. Porém, querendo ou não, somos parte integrante de um conjunto e com isso somamos as decisões ao invés de concentrá-la em nós mesmos.
O imprescindível neste cenário é dedicar tempo e habilidade para gerenciar nossas atitudes como membros de equipe e acima de tudo doarmos tempo e atenção em cada uma dessas dicas para garantir que a equipe de trabalho contribua de forma mais eficaz para o sucesso da empresa.
Não se esqueça: seja parte de um processo e não de uma decisão final.

sábado, 24 de julho de 2010

Mapas mentais como ferramenta de planejamento

Flávio Levi


Mapa mental ou Mind Map é uma ferramenta de organização e planejamento muito semelhante a um diagrama. Foi criado pelo inglês Tony Buzan e auxilia na gestão de informações e compreensão de ideias, por gerar uma fácil visualização e boa estruturação de todas as informações necessárias, além de facilitar o processo de memorização e estimular os dois lados do cérebro e incentivar a criatividade.
Com um mind map você pode organizar, reunir e filtrar ideias, pode analisar uma estrutura de informações, verificar a relação entre pontos chave e, além de tudo, terá uma forma visual associativa de todas as etapas em um planejamento ou processo. Ou seja, terá a visualização de diversos elementos de uma vez, aumentando a probabilidade de integração e associação criativa entre todos os elementos.
O mapa mental assemelha-se muito a um fluxograma, mas de uma forma menos linear e mais processual. Você tem uma ideia central e a partir dela vai gerando diversas ramificações de tópicos e sub-tópicos, seguindo algumas cores e formas, a fim de organizar visualmente cada etapa do processo, já que anotações monocromáticas não estimulam o cérebro da mesma forma que anotações coloridas, com formas e imagens.
Mas e daí, o que eu faço com tudo isso?
Com um Mind Map em mãos, você pode utilizá-lo como base para tomada de decisões, já que tem de forma visual e organizada todos os elementos da operação. Através dele você sabe quais direcionamentos pode tomar e isso facilita para ver o processo como um todo. Você também poderá utilizá-lo para organizar e ordenar o processo de planejamento e de brainstorm, além de representar estruturas de campanhas, check-lists, etc.
Como o mind map estimula a criatividade, ele aumenta a possibilidade de geração de novas ideias, além de encorajar o lado lúdico, de humor e de inovação para que se chegue a ideia criativa com mais facilidade.
Como construir um mind map
Você pode fazer seu mind map através de algum programa específico (veja algumas sugestões abaixo) ou pode fazer à mão mesmo, o que é recomendado para os primeiros mapas, de forma a assimilar melhor o funcionamento. O ideal em um mind map é a utilização de cores, já que foi comprovado através da psicologia que as cores, formas, dimensões elementos inusitados facilitam no processo de memorização e leitura. Então, caso vá fazer em uma folha de papel, separe canetas coloridas; caso faça no computador, ele já permite essa função.
Tenha sempre em mente um tópico principal.
Assim que registrar esse tópico, comece em forma de raiz a colocar os sub tópicos e assim por diante. Utilize a folha na horizontal, sempre separando tudo e sem utilizar textos longos. Se possível, separe os tópicos por cores, pois facilita a trilha de leitura, afinal um mind map deve ser sempre olhado seguindo um fluxo de informações.
Tony Buzan defende que a criação de um bom mind map acontece em cinco etapas:
Etapa 1: disparando as ideias
Coloque a ideia central do mind map e em seguida deixe rolar as ideias por aproximadamente 20 minutos, de forma rápida, sem muito tempo para pensar, já que fazer o cérebro trabalhar em alta velocidade o liberta do pensamento padrão e encoraja novas ideias. Mesmo que as ideias pareçam absurdas, não as descartem, elas podem fornecer novas perspectivas e derrubar velhos hábitos.
Etapa 2: primeira reconstrução e revisão
Faça uma curta pausa após a etapa 1. Deixe o cérebro descansar e se integrar às ideias geradas. Após esse repouso, faça um novo mind map com as principais ideias identificadas – categorize e construa a hierarquia, ordenando de uma forma visual mais agradável o seu mapa e facilitando a procura de associações. Mesmo que encontre ideias repetidas, mantenha-as caso façam sentido dentro do contexto. Em certos casos essa repetição pode mostrar a importância de alguns pontos e, a partir destes pontos, podem surgir alguns novos conceitos.
Etapa 3: incubação
A criatividade súbita vem quando o cérebro está relaxado, seja dormindo, correndo, ou meditando. Estes estados de espírito permitem que o processo de pensamento se espalhe para as áreas mais distantes do cérebro, aumentando as possibilidades de descoberta mental. Entre outras palavras, a etapa 3 diz que você deve relaxar entre a etapa 2 e 4, para que suas ideias fluam melhor.
Etapa 4: segunda construção e revisão
Após a incubação, o cérebro terá uma percepção mais “fresca” do que no primeiro e segundo mind map. Então agora é hora de fazer outro disparo como na etapa 1, mas dessa vez considerando todas as informações colhidas e integradas nos estágios anteriores, de forma a surgir um mind map final, refinado, compreensível e legível.
Etapa 5: estágio final
Após ter um mind map final (o que foi elaborado na etapa 4), você tem em mãos uma ferramenta de fácil visualização de qualquer situação, planejamento ou informação. É é neste momento que deve ser feita uma análise geral do mind map e, se preciso, feito novas associações e a inserção de novos elementos que possam conduzir a avanços.
Procure trabalhar com a folha ou página na horizontal, o que permite um melhor aproveitamento do espaço. Algumas vezes considere utilizar imagens para representar os tópicos, facilitando ainda mais a leitura.

Cada programa tem a sua forma de trabalho; alguns são mais flexíveis para ilustrações e outros mais focados no conteúdo. Independente da ferramenta, o conceito é sempre o mesmo.

Algumas referências
·         Mapas mentais (ótima fonte brasileira sobre o assunto);
·         iMindMap (site oficial do Tony Buzan);
·         Descrição de mapa mental na Wikipédia (em português);
·         EasyMapper (brasileiro).
Programas para mapas mentais
·         MindManager Pro 7 (simples, prático e totalmente integrável com o Office);
·         ConceptDraw MindMap (compatível com Windows e Mac);
·         Visual Mind;
·         FreeMind (open source para Windows, Mac e Linux).
Eu utilizo o MindManager Pro, por ser de fácil utilização e totalmente integrável com o Office. Mas o ideal é testar a ferramenta que mais se adapte à sua forma de trabalhar. Não deixe também de consultar as fontes de referência, que possuem diversos modelos para utilização de mind maps.