Mostrando postagens com marcador erros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador erros. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Seis vieses que levam você a tomar decisões financeiras erradas

Talita Abrantes
29/07/2014

Loja Best Buy em Eden Prairie, Minnesota, durante a Black Friday 2011

De casar a comprar um imóvel, passando pela viagem dos sonhos até a meta de fazer uma pós-graduação ou, quem sabe, abrir uma empresa. A lista de grandes decisões financeiras que uma pessoa pode tomar ao longo da vida é extensa.

Os recursos, no entanto, são limitados. E pior: nem sempre temos sensatez suficiente para administrá-los. Quantas vezes você não se pegou comprando um produto só porque ele estava em promoção quando, na verdade, deveria poupar para um objetivo financeiro maior? Pois então.

Os estudiosos da psicologia econômica e das finanças comportamentais encontraram algumas explicações para atitudes como esta. Eles afirmam que a maior parte das decisões financeiras que tomamos é irracional, impulsiva e intuitiva. Veja algumas tendências que balizam nossas escolhas e que podem nos conduzir ao erro:

Ter olhos apenas para o agora

A conta bancária no vermelho pode ser a fonte da sua atual dor de cabeça, mas não a raiz de todos os males financeiros da vida. De acordo com o consultor financeiro André Massaro, no cerne de boa parte das decisões financeiras equivocadas está o foco apenas no curto prazo – sem levar em conta como aquela escolha pode impactar seu futuro no médio ou longo prazo.

Na prática, essa visão exerce uma sensação de urgência sobre as pessoas. “O tempo inteiro a gente tem que satisfazer nossos impulsos já”, diz Vera Rita de Melo Ferreira, membro do Núcleo de Estudos Comportamentais da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e autora do livro "A Cabeça do Investidor".

“Falamos que precisamos de uma televisão hoje, para já. Compramos o aparelho e, passada uma semana, vemos que ele não é tão importante assim”, afirma Massaro. Apesar disso, o baque para as suas contas já foi deflagrado e, se você não pagou à vista, sentirá o peso das parcelas por um bom tempo ainda.

A festa de casamento pode ser um exemplo claro deste tipo de comportamento. “A maioria das pessoas não entende que é uma mudança para o longo prazo”, diz. Assim, pensa-se demasiadamente nas questões voltadas para a cerimônia e recepção do que para as demandas da vida a dois de fato. Com isso, “o que vem depois pode não corresponder ao evento apoteótico”, afirma Massaro.

Acreditar no conto da “última oportunidade”

O mercado sabe muito bem como usufruir desta tendência humana. As promoções “incríveis”, por exemplo, estão aí para provar. Diante de um desconto exorbitante ou de uma condição “única”, temos a sensação de que aquela é a última chance de se fazer um bom negócio.

“As promoções são atraentes porque oferecem um ponto de referência, que pode ser correto ou não”, explica Vera. “Se você não compra, fica o sentimento desconfortável de que perdeu uma oportunidade que nunca mais irá se repetir na vida”, diz. O que, na maioria dos casos, não é verdade.

Querer uma vida que não é a sua

“O ser humano vive na condição de buscar entender qual é a própria posição no mundo, em que lugar está”, diz Vera. “Precisamos de um parâmetro”. O problema é que, hoje, compramos qualquer referência, segundo a especialista. E, sem questionar as próprias perspectivas para o futuro, cede-se a estímulos de consumo desenfreado.

O efeito colateral não poderia ser outro: “Se a pessoa está com a conta negativa, provavelmente, está vivendo uma vida que não é a dela”, diz Licelys Marques, planejadora financeira certificada pelo IBCPF.

Pautar-se pela alegria futura

Outro problema é tomar decisões baseando-se em possíveis (mas não garantidos) sentimentos futuros. “A gente foca em uma situação futura e atribui um valor maior ao evento do que ele realmente é”, descreve Vera. “Mas a vida é dinâmica e esta previsão de sentimentos pode não se concretizar”.

Ter medo de perder

“Não temos aversão ao risco sempre. Temos, na verdade, aversão à perda”, afirma Vera. Ela explica: imagine um casal que já começou a pagar as despesas do casamento, mas que no meio do processo descobre que não quer mais isso. Qual seria a atitude mais sensata diante da conclusão e de todo dinheiro investido?

Temendo perder tudo o que já gastou, a tendência é seguir com a proposta inicial de se casar. “Topa-se correr o risco só para não realizar a perda”, explica a especialista. 
Acreditar que tudo vai dar certo sempre

O Nobel de Economia Daniel Kahneman defende que a maior parte das pessoas é guiada por uma visão otimista sobre a realidade. Para a sobrevivência da espécie, essa tendência foi essencial. Mas, dependendo do contexto e grau, este viés pode ser um inimigo das boas decisões.

“A gente começa a negar a existência de qualquer problema ou risco”, diz Vera. “Você acha que não precisa se preparar porque está tudo certo, pronto e acabou”. O otimismo dos especuladores americanos foi um dos fatores que levou ao estouro da bolha imobiliária em 2008, por exemplo.

Por outro lado, há quem perceba que as coisas não estão tão boas assim, mas munido de um extremo senso de autoconfiança, vê-se imune a tais riscos. “Essas pessoas acreditam que nada vai dar errado com elas”, diz Vera. Ledo engano.


Disponível em http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/6-vieses-que-levam-voce-a-tomar-decisoes-financeiras-erradas?utm_source=newsletter&utm_medium=e-mail&utm_campaign=news-diaria.html. Acesso em 16 dez 2014.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Quatorze erros de estratégia de marca nas redes sociais

Revista Proxxima
11/04/2014
14 erros de estratégia de marca nas redes sociais
Desde que as mídias sociais tornaram-se a atividade online mais popular, as empresas passaram a tentar ingressar nesse meio em busca de audiência. Mas, o fato de abrir uma conta e tuitar uma coisa ou outra não é o bastante para tornar essas plataformas parte de uma estratégia de marketing viável e lucrativa. Confira alguns erros básicos que você deve evitar para aumentar o ROI do seu negócio:

1. Não ter uma estratégia
Usuários de mídias sociais recebem milhares de informações e mensagens todos os dias. Caso você não tenha uma estratégia, seu conteúdo pode nem ao menos chegar ao público alvo. Portanto, é preciso ter objetivos distintos e mensuráveis, desenvolver uma política de mídia sociais clara, pensar através da voz da mídia social de uma marca, e planejar um calendário de conteúdo com propósitos finais definidos.

2. Não integrar com outros meio digitais
Um erro comum cometido por muitas empresas é isolar suas contas online, o que reduz o alcance de cada uma delas. Todas as redes sociais devem ser linkadas através dos perfis e integradas a sites, e-mails e anúncios pagos em ferramentas de busca.

Twitter

3. Não utilizar imagens
Tuítes com imagem têm engajamento duas vezes maior do que os tuítes com apenas texto. Nem sempre elas são apropriadas, mas é importante que a marca utilize uma vez ou outra para chamar atenção para sua mensagem.

4. Não aproveitar as hashtags
Hashtags são uma ótima maneira para as marcas se inserirem em conversas e trending topics, além de duplicar o engajamento. Utilizá-las da forma correta ajuda a encontrar o publico alvo, atingir não seguidores em grande número e aumentar a influência da marca.

5. Não ter uma voz consistente
Uma conta corporativa deve ser usada apenas para negócios, não para assuntos pessoais. Porém, isso não significa que você deve soar como um robô, enviando a mesma mensagem repetidas vezes.

Facebook

6. Não utilizar imagens ou postá-las com o tamanho errado
Estimulação visual é uma das chaves principais de engajamento. Para otimizar imagens no Facebook, você deve ajustar o tamanho para 1200 x 1200 pixels para posts comuns. Já nos posts de anúncio, as medidas devem ser diferentes.

7. Não interagir com seguidores
Responder postagens, agradecer comentários e encaminhar críticas fazem com que o consumidor se sinta mais conectado à marca. É importante ter uma estratégia pré-definida para lidar com comentários, sejam eles positivos ou negativos.

Google Plus

8. Não utilizar a plataforma
O Goolge Plus é integrado diretamente com resultados de busca do Google, tornando os perfis uma parte integral de qualquer estratégia de SEO ou marketing digital.

9. Não utilizar círculos ou comunidades
Os círculos do Google Plus permitem segmentar os seguidores em grupos e administrar cada um separadamente com conteúdo único. Assim, é possível criar posts específicos de acordo com cada comunidade.

Pinterest

10. Não incluir descrições ou preços
Apesar do fácil acesso, muitas empresas deixam de utilizar o Rich Pins, que inclui uma descrição detalhada do item e o seu preço. Essa descrição deve conter termos que as pessoas buscam frequentemente e o preço incentiva as pessoas a clicarem no link.

11. Não utilizar imagens ativas
Pinterest é uma plataforma totalmente visual. Portanto, é preciso utilizar imagens coloridas que mostrem o produto em ação.

12. Não linkar à página do produto
As empresas devem facilitar o máximo possível a transição de uma página do Pinterest para a compra do produto pelo usuário. Para isso, é importante postar o link direto da página do produto, em vez da home page da marca ou qualquer outro conteúdo que não esteja relacionado.

Instagram

13. Não utilizar hashtags de forma efetiva
As hashtags permitem que as pessoas filtrem o conteúdo e, por isso, elas não querem ver posts não relacionados ao que elas buscaram. Por esse motivo, as marcas devem utilizar essa ferramenta de forma moderada e em concordância com o conteúdo.

14. Não fornecer o conteúdo que os usuários desejam
Em vez de postar anúncios que podem ser divulgados em qualquer outra plataforma, utilize o Instagram para postar fotos dos bastidores, fornecendo um insight da marca. Assim, a empresa mantém a mensagem que quer transmitir e ainda faz com que os usuários sintam-se mais conectados pessoalmente, resultando em um maior engajamento.


Disponível em http://www.proxxima.com.br/home/social/2014/04/11/14-erros-de-estrategia-de-marca-nas-redes-sociais-que-voce-deve-evitar.html. Acesso em 14 abr 2014.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Sete erros que matam o seu poder de influência profissional

Camila Pati
24/12/2013
Executivos conversando
Em muitos momentos da vida profissional o resultado final de um projeto ou de uma tarefa depende da ação de várias pessoas. A falta de engajamento de um funcionário pode colocar todo o esforço em equipe a perder.

É neste momento que, mesmo sem ser chefe, o poder de influência vai fazer toda a diferença. O problema é que muitas pessoas, na tentativa de influenciar seus pares, acabam cometendo erros que têm o efeito contrário: criam ainda mais conflitos profissionais.

Confira quais são os equívocos e as atitudes recomendadas por Rubens Pimentel Neto, sócio da Ynner Treinamentos, reverter o cenário:

1 - Usar poder inexistente

Uma tática comum para influenciar uma pessoa é apostar no nome de alguém poderoso. Não é mais você quem está pedindo o relatório, é o diretor geral, é o presidente, é aquele cliente temido por todos.

“A pessoa acaba usando um poder que não existe”, diz Neto. Essa estratégia, diz ele, é bem sucedida por tempo limitado. “Até o outro perceber e usar como antídoto o nome de uma terceira pessoa”, diz o sócio da Ynner.

2 - Encarar o outro como inimigo

Se o atraso no trabalho de uma pessoa vai prejudicar o resultado de todos, não é difícil imaginá-la como “inimiga”. E para piorar o cenário ela não tem a menor obrigação de colaborar com você ou com a sua demanda e, mesmo assim você precisa dela para cumprir a meta.

De acordo com Neto, o viés negativo é o caminho mais rápido para criar conflitos. “É melhor ver o outro como aliado em potencial e não como inimigo”, diz.

3 - Não ser objetivo na comunicação

Usar o jargão técnico da sua área de atuação na hora comunicar as prioridades do projeto para a equipe de outro departamento é um tiro no pé. “Muitas vezes a forma com que a pessoa aborda o tema pode não deixar claro qual é a importância daquela atividade”, diz Neto.

Segundo ele, há que se fazer ajustes para que todos entendam. Da mesma forma, dizer que tudo é prioritário, tudo é urgente na tentativa de forçar o rápido engajamento pode ter o efeito inverso. Objetivos e prioridades devem ser definidos claramente e a distinção entre o que seria ideal conseguir e o que é absolutamente necessário também.

4 - Empatia zero

Não levar em conta a motivação, os interesses, os comportamentos e as possíveis reações do outro compromete o seu poder de influência. De acordo com Neto, a falta de empatia colabora para um clima de desconfiança.

A necessidade de influenciar alguém passa necessariamente pela compreensão do universo desta pessoa, segundo o especialista. É isso que servirá de base na hora de se preparar para fazer uma abordagem.

5 - Não cuidar da própria reputação

Como cobrar atitudes dos outros quando as suas não são as mais adequadas? Nunca atender às solicitações dos colegas, ficar de mau humor quando alguém pede uma informação ou faz uma pergunta são comportamentos que levam ao isolamento, diz Neto.

6 - Só pedir sem oferecer nada em troca

“Se a moeda de troca para a pessoa é a disponibilidade, mas eu nunca estou disponível naturalmente vou ter dificuldade em conseguir uma colaboração”, diz Neto. Identificar a moeda de troca é a regra de ouro na hora de influenciar.

“Saber que tipo de moeda de troca o outro valoriza é o caminho mais eficaz para conseguir atingir os resultados que precisa”, explica o especialista.

7 - Não investir no relacionamento interpessoal

O egoísmo é o vilão do relacionamento interpessoal. Usar o estilo de comunicação sem pensar nas preferências do outro é um dos erros de quem não desenvolve um comportamento colaborativo.

Há os que gostam de entender o sentido do trabalho e aqueles que querem sair logo executando algo. “Entender os diferentes estilos é melhor a forma de ajustar sua comunicação e evitar inseguranças e resistência”, diz Neto.


Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/7-erros-que-matam-o-seu-poder-de-influencia-profissional?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 24 dez 2013.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Quatro erros imperdoáveis no fluxo de caixa do seu negócio

Priscila Zuini  
08/11/2013
Organizar as finanças de uma pequena empresa é o passo inicial para que o projeto cresça. O caminho é já começar a se acostumar com a planilha do fluxo de caixa. Pensado para servir como um planejamento, ele ajuda a acompanhar todas as receitas e os gastos da empresa e a tomar decisões.

O problema é que muitos empreendedores só usam os dados para saber se vai faltar dinheiro no final do mês. O ideal é acompanhar os meses futuros para programar ações. “O fluxo de caixa me diz futuro. Já começa a ver quanto mal ou bom vai ser daqui seis meses. Ele diz quanto precisa de capital de giro, se pode fazer distribuição de lucros, se está na hora de assumir uma dívida ou fazer um investimento”, diz Maurício Galhardo, consultor especializado em finanças, da Praxis Business.

Para que a ferramenta funcione bem como um indicador, é preciso que o empresário fique responsável por fazer ou acompanhar de perto os dados e se certifique de que todas as informação são reais. “O fluxo de caixa deve traduzir a realidade financeira da empresa. É uma previsão do que vai receber e pagar”, explica Nelson de Sousa, professor de finanças do IBMEC/RJ. Veja quais são os principais erros que você precisa evitar para usar bem o fluxo de caixa.

1. Não ter categorias

Apesar de existirem softwares e programas que auxiliam empresários no fluxo de caixa, a maneira mais simples é montar uma planilha. “Precisa separar os gastos em grupos, o que alguns chamam de planos de contas”, alerta Galhardo. Apenas registrar todos os gastos e despesas não é o suficiente para tomar decisões com a planilha. O ideal é separar todos os valores em categorias. “Se você separa em caixinhas, no plano de contas, consegue entender quanto se gasta em cada categoria”, indica o consultor.

Assim, faça colunas para custos com ocupação, como aluguel, IPTU e até água e luz, para custos com pessoal, incluindo salários e benefícios, e também para custos administrativos e relacionados a vendas. Desta forma, fica mais fácil identificar, por exemplo, onde a empresa gasta mais e até como seria possível reduzir custos. “É importante acompanhar o saldo bancário, que deve bater com o fluxo de caixa”, explica Galhardo.

2. Lançar vendas e não recebimentos

Uma nova venda sempre é recebida pela empresa como dinheiro no bolso e muitos empresários se precipitam e lançam os valores na planilha. “No fluxo de caixa, o que deve ser lançado são as receitas e não as vendas. A receita é aquilo que entrou de dinheiro. Se fizer uma venda em três vezes, vai ter que lançar o pagamento em três vezes também”, esclarece Galhardo.

O mesmo vale para pagamentos. “Se ia pagar uma conta e o fornecedor deu um prazo maior, muda a conta para ser paga em outra data”, diz o consultor. Para Sousa, este é o ponto de partida para um fluxo de caixa bem feito. “Projeta o que vai vender e o que vai receber, considerando que algumas vendas são à vista, outras a prazo”, diz.

3. Não ter um acompanhamento diário

O padrão mais comum de fluxo de caixa é mensal, ajudando o empresário a avaliar o desempenho do negócio naquele mês. Na prática, é melhor acompanhar diariamente. “Ele tem que ser feito diário. O fluxo de caixa não serve para ver quanto está gastando, para falar de passado, o fluxo de caixa me diz futuro”, afirma Galhardo.

4. Não ser realista

É com o acompanhamento diário que o empresário vai aprendendo como o negócio se comporta mês a mês e pode se preparar para períodos de baixa. Isso só acontece se os dados usados estiverem de acordo com a realidade. “Empresas projetam fluxo de caixa de até 2 anos, com o que imaginam que vai ser a atividade. Cada vez que aumentam as expectativas de venda, aumentam os gastos também”, diz Sousa.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/4-erros-imperdoaveis-no-fluxo-de-caixa-do-seu-negocio?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 17 nov 2013.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Oito erros fatais ao escolher o nome da sua empresa

Camila Lam
22/05/2012
Às vezes, um nome pode ser determinante para que sua empresa seja um sucesso. Para André Urdan, professor de marketing da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), é como escolher o nome de seus filhos: é preciso dedicação e tempo.

A consequência de um nome mal escolhido pode render dores de cabeça se você não verificar se sua marca está de acordo com especificações da Junta Comercial, por exemplo. Ao se arrepender da escolha, é preciso dinheiro e tempo para promover outro nome. Confira abaixo, oito erros que empreendedores cometem ao nomear sua empresa.

1. Não se planejar

“É preciso tomar o tempo necessário para escolher o nome. Toda a reputação vai estar em volta do nome e da marca escolhida”, afirma Giancarlo Greco, professor de marketing do Insper. Ele ainda recomenda que, se tiver condições, o ideal é buscar ajuda de um profissional que possa auxiliar no ponto de vista da criatividade e levantar as marcas existentes no mercado.

De acordo com o Frederico Mafra, professor de marketing estratégico do Ibmec-MG, para facilitar, o empreendedor pode pensar também no posicionamento que a empresa quer ter no mercado. “Um erro é ignorar que o nome da marca é um identificador fundamental que merece estudo e reflexão. É o que vai chegar aos consumidores, fornecedores e a vários públicos, não pode ser somente uma preferência pessoal do empreendedor”, afirma Urdan.

2. Escolher nomes longos

“O nome tem que ser fácil de gravar como Nike, Twitter e Apple”, diz Mafra. Para ele, nomes longos e difíceis de serem escritos podem ser inconvenientes durante uma reunião de negócios, por exemplo, em que os prováveis fornecedores ficam com medo de pronunciar o nome de maneira incorreta.

3. Ter nome muito parecido com o do concorrente

Para Greco, o nome é que ajudará sua empresa a se destacar no mercado, por isso, um nome muito similar ao do concorrente pode ser uma estratégia de querer se aproximar do líder, mas não é vantajoso. “Você acaba confundindo os clientes”, explica.

Urdan alerta que o empreendedor pode se atrapalhar judicialmente se outra empresa se sentir imitada. "Ele está aproveitando da confusão das marcas e pegando “carona” nas vendas. Mas sua empresa não se sobressai”, diz.

“Às vezes funciona, o problema é que em médio prazo você será visto como uma cópia e uma empresa sem identidade própria”, alerta Mafra.

4. Recorrer a palavras muito genéricas ou específicas

Urdan explica que nomes muito óbvios, que sintetizam o serviço ou produto da empresa, podem ser uma saída fácil inicialmente. Afinal, esta estratégia ajuda a definir melhor o que a empresa faz através do nome. Escolher palavras muito genéricas ou muito específicas e regionais pode ser um erro, já que sua empresa fica sem uma marca bem definida.

Para Mafra, nomes regionais podem limitar o crescimento da marca, já que um termo típico do Nordeste pode não fazer sentido no Sul do país.

5. Associar ao próprio nome

“Isso é uma faca de dois gumes, quando você associa seu nome à empresa, fica para sempre. E, se amanhã o empreendedor abrir outro negócio, corre o risco de ser associado ao anterior”, afirma Mafra.

Ele explica que a exceção existe para alguns nichos como escritórios de advocacia, que aproveitam o nome já reconhecido no mercado.

6. Recorrer a palavras de outros idiomas

Neste caso, o erro não é usar termos em inglês ou de outras línguas estrangeiras, e sim, não se preocupar com o sentido da palavra e se será de fácil entendimento e pronúncia do público. “Se as palavras já foram incorporadas no nosso vocabulário, não tem problema. Mas se a recepcionista de sua empresa tem problema em pronunciar o nome, é preciso cuidado”, afirma Greco.

7. Ignorar a sonoridade

“Há propriedades fonéticas que são bem apropriadas para determinados segmentos”, afirma Urdan. Por isso, antes de nomear sua empresa, ele recomenda que empreendedores pesquisem sobre quais vogais e consoantes são recomendadas para determinados mercados. Para Greco, um nome com sonoridade ruim não associa simpatia aos clientes e fornecedores.

8. Abusar de siglas

Para os professores, as siglas podem ser mais fáceis, mas é importante que signifiquem algo. “De alguma forma, você tem que saber qual o serviço ou produto que esta sigla traduz”, explica Greco.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/8-erros-fatais-ao-escolher-o-nome-da-sua-empresa?page=1&utm_campaign=news-diaria.html&utm_medium=e-mail&utm_source=newsletter. Acesso em 18 set 2013.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os erros mais comuns cometidos ao montar um plano de negócio

Ana Cristina Chaer Dib Netto 


Abrir uma empresa é o desejo de muitos brasileiros que veem na oportunidade a chance de realização profissional, independência financeira e autonomia para tomar decisões. Porém, para o sonho se tornar realidade, não é preciso apenas motivação e dinheiro. É fundamental conhecer o mercado e montar um plano de negócio detalhado.Um plano de negócio bem feito pode ajudá-lo a encontrar financiamento, a recrutar futuros funcionários, a montar uma estratégia de marketing e, o principal, a diminuir os riscos da empresa não dar certo. Por outro lado, um planejamento cheio de falhas coloca tudo a perder. Confira a seguir os erros mais comuns, segundo a revista INC, cometidos ao montar o plano de negócio:

Ideias repetitivas

Fique alerta se um cliente em potencial ficar entediado antes mesmo de terminar de ler a introdução do seu plano de negócio. É importante conquistar o interesse no leitor já na primeira página do texto. Para isso, não é aconselhável ser prolixo. Seja também cuidadoso com a capa e o acabamento do projeto, o que causa boa impressão.

Uso de jargão

Fuja de termos específicos que só são conhecidos no seu meio profissional ou no ramo acadêmico. Tente usar frases simples e diretas. Seja objetivo para ser compreendido pelo maior número de pessoas.

Inconsistência

Tenha certeza que as informações contidas no plano são consistentes. Estude cada aspecto do setor, do mercado, de competidores e avalie com clareza as chances de viabilizar a empresa.

Não ouvir a opinião de especialistas

É importante mostrar o planejamento para especialistas da área e possíveis investidores. Assim fica mais fácil detectar erros e mudar de rumo antes do empreendimento sair do papel. Sem prejuízos.

Excesso de confiança

Muitos empresários ignoram a competição que irão enfrentar e não elaboram estratégias para vencê-la. Mesmo que o seu projeto seja completamente original, não se deve subestimar a concorrência.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Os erros que matam empresas

Alvaro Oppermann

Decisões equivocadas de empreendedores costumam ser tão ou mais lesivas aos negócios do que turbulências financeiras – principalmente no caso de companhias de menor porte. Foi pensando nisso que os empreendedores americanos Luke Johnson e Jay Goltz escreveram sobre os erros mais comuns do mundo empresarial. Johnson é sócio da firma de private equity Risk Capital Partners e colunista do jornal inglês Financial Times. Goltz é dono do Goltz Group, uma pequena rede de varejo de Chicago especializada em objetos de arte e design, e mantém um blog no site do jornal The New York Times. “Empresários tomam centenas ou milhares de decisões por ano, muitas das quais parecem sem consequência. Porém, mesmo os menores detalhes podem ser decisivos à sobrevivência do negócio”, escreve Goltz. A seguir, os dez problemas mais comuns apontados pela dupla, adaptados ao contexto brasileiro.

Mais do que as crises, as decisões erradas são o grande risco para os negócios

• Endividamento crônico - Com a retomada econômica, muitos empreendedores veem o aumento das dívidas como uma situação menos preocupante – o que não é verdade. Os empreendedores precisam ter total clareza dos motivos do endividamento e do destino dos recursos obtidos por meio de financiamentos e empréstimos. Caso a dívida seja de fato maior do que a capacidade da empresa de pagá-la, é recomendável uma renegociação imediata.

• Sócios e funcionários errados - Várias companhias dão com os burros n’água por causa de disputas entre os sócios. Jamais entre num negócio sem um acordo por escrito. Numa outra escala, a contratação do empregado errado pode também ser explosiva. Se você não for o responsável direto pelas contratações, treine bem os funcionários encarregados delas.

• Contador errado - A tarefa principal do contador não é lançar dados em livros de registros, mas sim auxiliar a empresa na análise e nas decisões estratégicas de negócios. Ele precisa ter um conhecimento profundo das atividades da empresa que assessora. Um contador despreparado ou desatualizado é um risco altíssimo.

• Dependência excessiva - É comum, entre empresas pequenas, a dependência a um único cliente. Se ela o perde, os problemas podem ser incontornáveis. A resposta é a diversificação da clientela. Outra dica: como fornecedor, procure se tornar insubstituível. Assim, os riscos de ser cortado por um cliente diminuem.

• Caos em TI - Investir uma pequena fortuna em sistemas de informática de performance sofrível é caminho certo para o desastre. Busque um fornecedor que não apenas tenha bagagem técnica mas também inspire confiança.

• Entrar numa guerra de preços - A concessão de descontos agressivos pode se tornar uma estratégia suicida. O único ganhador desta batalha é o cliente, que fica mal acostumado com os preços irrisórios. Na disputa pelo cliente, tente oferecer outros diferenciais. O fator preço é o mais arriscado para a saúde do seu negócio.

• Aluguel caro - Você se entusiasma, e aluga a sede dos sonhos para o negócio. Isso pode ser uma bomba relógio. Parece óbvio, mas um negócio jamais deve ser iniciado ou expandido sem uma garantia de receita.

• Erros de seguro - São comuns três problemas em relação aos seguros. O primeiro, não entender a relação que existe entre o valor do seguro e o valor do que é segurado na empresa. O segundo é não prever processos movidos por funcionários, em questões como assédio moral. Em terceiro, não estar protegido contra a perda de receitas.

• Tornar-se antipático - Não é só o mau atendimento que afugenta clientes mas também atitudes sutis, como não aceitar cartões de crédito de determinadas bandeiras ou ser inflexível nas formas de pagamento. São decisões totalmente justificáveis, mas podem irritar os clientes.

• Não inovar - Algumas empresas levam o lema do “em time que está ganhando não se mexe” ao pé da letra. A autocomplacência costuma se instalar nas empresas com uma velocidade espantosa. Em alguns casos, é até mesmo saudável incutir no negócio um leve estado de paranoia, como defende o fundador da Intel, Andy Grove.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Conheça os 10 erros mais comuns na gestão financeira

Carlos Dias


Um dos maiores desafios na administração de micro e pequenas empresas é fazer um planejamento financeiro adequado. O controle dos dados contábeis do seu empreendimento, com o auxílio de profissionais de contabilidade, garante o fluxo de caixa e o balanço comercial da empresa.  Dentre os instrumentos de análise e planejamento financeiros estão: o fluxo de caixa, que indica os recebimentos e pagamentos a serem realizados; o demonstrativo de resultado, que avalia o volume de vendas, o custo de mercadorias vendidas e as despesas fixas e variáveis; e o balanço patrimonial, que calcula o valor do patrimônio líquido da empresa.  Alguns erros comuns, no entanto, podem fazer a gestão financeira se transformar em um pesadelo na rotina de micro e pequenas empresas. No Caderno do Empreendedor, informe publicitário encartado no jornal Folha de S.Paulo desta sexta-feira, o Sebraeaponta quais são as falhas que devem ser evitadas. Confira abaixo a transcrição dos 10 erros mais comuns:

Os dez erros mais comuns

1. Não ter as informações corretas sobre saldo de caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber, valor das contas a pagar, volume das despesas fixas ou financeiras, etc. Isso ocorre porque não há o registro adequado das transações realizadas.

2. Não saber se a empresa está ou não tendo lucro em suas atividades operacionais, em razão da não elaboração de demonstrativo de resultados.

3. Não calcular corretamente o preço de venda dos produtos, pelo desconhecimento dos custos e das despesas.

4. Não conhecer corretamente o volume, a origem dos recebimentos, a quantidade e o destino dos pagamentos, porque não há elaboração do fluxo de caixa.

5. Não saber o valor patrimonial da empresa, o que ocorre quando não é feito um balanço patrimonial.

6. Não saber quanto os sócios retiram de pró-labore porque não existe um valor fixo para a remuneração deles.

7. Não conhecer corretamente o custo das mercadorias vendidas porque não há um registro adequado de estoque.

8. Não saber corretamente o valor das despesas fixas da companhia, porque as despesas pessoais dos sócios e as da própria empresa não são calculadas separadamente.

9. Não saber administrar corretamente o capital de giro, pelo desconhecimento do ciclo financeiro das operações.

10. Não fazer análise e planejamento financeiro porque não existe um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial).