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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Facebook tem acesso ao que você escreve mas desiste de postar

Olhar Digital
16/12/2013
 
O Facebook não está interessado apenas nas coisas que você posta; fotos, mensagens, comentários, vídeos, check-ins… tudo isso junto ainda não é o suficiente. A empresa quer saber também o que você não postou no site.

Um longo artigo escrito pela jornalista Jennifer Golbeck para a revista Slate analisa os motivos pelos quais o Facebook se importa com isso. Ela diz que a rede social fica sabendo sempre que alguém escreve algo mas desiste de publicar, e que isso é usado para entender melhor cada um dos usuários.

O Facebook consegue fazer isso graças ao navegador, que repassa as informações à rede. A atitude é bem semelhante à que o Google adotou com o Gmail, que salva os e-mails escritos mas não enviados - se seu navegador fechar inesperadamente, a mensagem estará salva.

O ato de escrever e não postar é chamado pela empresa de "auto-censura", assunto abordado recentemente em um estudo com 5 milhões de usuários e conduzido por dois funcionários do Facebook.

Eles explicam que por enquanto o site sempre sabe se alguém desistiu da postagem, mas não o que foi digitado. As políticas de privacidade do Facebook permitem esse tipo de coleta, pois um representante consultado pela Slate disse que mesmo o conteúdo não postado é visto como interação, mesmo que o internauta não tenha compartilhado com ninguém.

O Facebook justifica que é preciso entender por que houve desistência, afinal, o site vive de publicidade baseada no que as pessoas postam. A rede, dizem, "perde valor com a falta de geração de conteúdo".


Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/noticia/facebook-tem-acesso-ao-que-voce-escreve-mas-desiste-de-postar/39440. Acesso em 19 fev 2014.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Chegou a hora de reinventar o banner?

Adnews
27 de junho de 2013

Há algum tempo se discute a relevância dos banners na comunicação efetiva com o internauta. Um estudo da Adobe, na Europa, Ásia-Pacífico e Estados Unidos, mostra que 49% dos consumidores e 36% dos profissionais de marketing afirmam que anúncios em banners não funcionam.

A informação é do estudo Click Here: The State of Online Advertising, divulgado pela Adobe Systems. Para David C. Edelman, um dos líderes mundiais de marketing digital e prática de vendas da McKinsey & Company, o formato de banners que ainda se prática em alguns sites é “intrusivo e manipulador, chama a atenção de maneira exagerada e usa informações capturadas clandestinamente”, diz.

Entretanto, o especialista também comentou que existe muito conteúdo de marketing online que fomenta a interação do cliente. Segundo ele, a era da criatividade que explora as ferramentas que realmente funcionam está apenas começando.

Alguns veículos já sacaram a necessidade de incrementar cada vez mais os formatos de banners, principalmente utilizando criatividade e interação para gerar real engajamento e, de fato, produzir resultados eficientes. 

O site do The New York Times é um bom exemplo de como pode ser possível reinventar a ferramenta e fugir do lugar comum. Pensando nisso, o veículo  criou o Ideas Lab. É neste local que criativos que trabalham para o periódico pensam, durante horas, em novas maneiras de entreter o leitor e agradar os anunciantes. É no Ideas Lab que o jornal tem colaborado na criação e desenvolvimento de propagandas para seus anunciantes. É lá que o formato banner renasce.

Recentemente o veículo criou um banner que pode ser um case nesse aspecto.  Tratava-se de um anúncio interativo, onde os leitores eram habilitados a "apagar" uma pintura de Picasso para revelar o que estava por baixo da imagem. O resultado foi excelente, pois aumentou o tempo de permanência do leitor e passou a mensagem do anunciante com entretenimento.

É sinal de que o leitor, e potencial consumidor, quer mais do que mensagens, mas também novas experiências, mesmo em formatos mais complexos como o banner.

Confira outros cinco cases interessantes criados pelo site:

1 - NYT Vira jornal russo
Para lançar a série "The Americans", do canal FX, trama que trata de espiões russos, o site se transformou num periódico russo.

2 - Anúncio mostra a sujeira da roupa limpa
E se o mouse pudesse revelar a sujeira de sua roupa limpa? Foi o que aconteceu nesta ação para o produto de limpeza Wisk.

3 - Anúncio múltiplo contra a Aids
A Chevron queria demonstrar sua luta contra a Aids e o New York Times ajudou criando este anúncio múltipo com diversas opções.

4 - Jamie Foxx invade a notícia
Este anúncio, feito para promover um concurso da Canon, fazia o ator Jamie Foxx sair da propaganda e invadir as notícias.

5 - Fugitivo na Home Page do jornal
O canal A&E queria lançar a série The Fugitive Chronicles e, para isso, desenvolveu este anúncio em que o fugitivo foge por meio das notícias.

Disponível em http://adnews.com.br/publicidade/e-preciso-reinventar-o-banner. Acesso em 30 jun 2013.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Opinião online influencia 48% dos 64,5 milhões de internautas no Brasil

Daniela Braun

Dos 64,5 milhões de brasileiros com mais de 16 anos que acessam a internet, segundo a pesquisa F/Radar conduzida pela agência F/Nazca com o DataFolha, quase metade (48%) considera a opinião de seus pares publicada na Internet antes de comprar produto ou serviço.

O levantamento divulgado mostra que 55% dos internautas já incluíram algum conteúdo na rede, 51% citam a busca de informação como principal motivo da navegação. Além disso, 26% deles já publicaram opinião e 20% fizeram reclamação online sobre algum produto ou serviço.

O ativismo do consumidor online é proporcional à renda e à escolaridade, segundo o estudo. Entre os internautas com ensino superior completo, por exemplo, 45% já publicaram opinião sobre produto ou serviço.

Na avaliação do F/Radar, os dados ganham mais relevância quando se leva em consideração o fato de que 87% dos internautas entram na rede pelo menos uma vez por semana e 38% o fazem todos os dias. Em agosto, os internautas residenciais brasileiros ultrapassaram a média de 24 horas conectados, de acordo com o Ibope Net//Ratings.

Nesta edição da pesquisa semestral sobre internet no Brasil, a F/Nazca realizou 3.003 entrevistas em 172 municípios brasileiros, no mês de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%.