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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Ser bonitão ainda é muito bom para a carreira, aponta estudo

Maxwell Strachan
27/03/2014
 
Apesar do que você possa ter ouvido da suposta “Guerra contra os homens”, ser um cara ainda é um ótimo negócio. Especialmente se você for bonito.

Um novo estudo indica que homens atraentes têm muito mais chances que mulheres de convencer as pessoas de que suas ideias de negócio valem a pena.

O estudo, realizado por uma equipe de pesquisadores da escola de administração da Universidade Harvard, da Universidade da Pensilvânia e do MIT foi publicado online na Proceedings for the National Academy of Sciences.

Para o estudo, os pesquisadores analisaram três competições reais em que empreendedores tinham de apresentar suas ideias de negócios para um júri.

Dois grupos, um de homens e um de mulheres, foram analisados. Eles classificaram cada participantes como bonito ou não – usando os termos “atraente” ou “não-atraente” – e descobriram que há uma hierarquia bastante clara na hora de decidir quem é melhor para apresentar uma ideia de negócio:

1. Cara bonito
2. Cara não tão bonito
3. Mulher, e não importa a aparência.

Em um experimento, investidores acompanharam as apresentações e depois deram dinheiro para que as empresas fossem fundadas.

Os pesquisadores acompanharam o desempenho de cada grupo, e os homens atraentes tinham melhores chances de sucesso que as duas outras categorias:

Reprodução
Em outro experimento, os participantes tinham de ordenar (numa escala de 1 a 7) apresentações feitas via vídeo por homens e mulheres de vários níveis de atratividade. Apesar de as apresentações serem idênticas, os resultados não o foram:

Reprodução
 
Tudo isso é terrivelmente deprimente, por várias razões. Uma delas foi levantada por um dos próprios pesquisadores: os investidores podem não ser sexistas, mas escolhem os homens atraentes porque outros “investidores e futuros clientes provavelmente vão preferi-los”. Parabéns a todos!


Disponível em http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/ser-bonitao-ainda-e-muito-bom-para-a-carreira-aponta-estudo. Acesso em 31 mar 2014.

domingo, 16 de março de 2014

A importância dos cuidados com a imagem profissional

Gustavo Coltri
3 de março de 2014 
 
Para muitos brasileiros, o bom comportamento parece receber uma folga em tempos de exageros carnavalescos, na maioria das vezes sem grandes consequências. Se o descuido com a boa imagem ganha um passe livre nesses quatro dias de feriadão, durante o expediente nas organizações, há bem menos espaço para os escorregões.

A construção da imagem profissional não depende de episódios isolados. De acordo com diz a gerente de orientação de carreira da empresa Cia de Talentos e DMRH, Bruna Tokunaga Dias, as reputações de carreira são baseadas em um conjunto de ações e posturas consideradas pelo mercado a partir do momento em que a pessoa se direciona para o mundo do trabalho por meio de cursos de qualificação e graduações. “O seu colega de faculdade pode trabalhar com você no futuro.”

É no dia a dia, porém, que as marcas mais fortes das percepções se determinam. Segundo o coach Homero Reis, as imagens profissionais são construídas sobre três pilares de conduta: responsabilidade, competência e ética. “Você mantém uma reputação ilibada pelo que se compromete, atendendo requisitos de qualidade. Por ter uma vontade imensa de agradar, muitos prometem o que não podem cumprir e acabam trocando os pés pelas mãos”, diz.

A vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional), Elaine Saad, destaca os erros recorrentes durante o exercício das atividades como as principais fontes de problemas na esfera técnica, mais importantes até do que o grau de eficiência.

Quando o assunto vai para a esfera comportamental, há uma complexidade maior, na opinião de Elaine. “Nesse sentido, é preciso fazer uma separação por cultura organizacional. Algumas, por exemplo, aceitam melhor os comportamentos rudes do que outras”, diz. A dica para evitar gafes é observar as escolhas dos profissionais mais valorizados pela organização.

Ainda que tenham efeitos relativos, algumas ações costumam não ser bem-vindas nas companhias, de acordo com os especialistas. Usar sem moderação impressoras e telefones, falar alto e vestir-se de maneira inadequada ante o contexto são alguns dos principais erros cometidos pelos profissionais. Outras falhas crescentes seriam a utilização indevida dos celulares no expediente, inclusive reuniões, e as críticas nas redes sociais envolvendo o trabalho, além das descuidadas reclamações nos elevadores, cafés e bares nos happy hours.

Fatores externos também podem interferir na imagem profissional. “Muitas vezes, pessoas trabalham em organizações conhecidas por alguma característica forte e acabam sendo associadas às empresas”, diz a responsável pela Coordenadoria de Estágios e Colocação Profissional da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), Beatriz Braga.

Por outro lado, ela ressalta que nem sempre a imagem cultivada pelos indivíduos corresponde à que colegas, chefes e subordinados fazem sobre elas. “Não deveríamos ter surpresas em relação aos que os outros pensam sobre nós. E não adianta tentar parecer um executivo supereficiente se não houver substância”, explica.

Estabelecer pontos de verificação entre a autoimagem e a reputação externa pode ajudar na correção de rotas quando necessário. As estratégias podem incluir de feedbacks a questionamentos ítimos: “Pergunte para si: qual é a primeira impressão que os outros geralmente têm de mim? O que as pessoas que não vejo há muito tempo sabem sobre a minha vida pelas redes sociais?”, diz a gerente de orientação de carreira da Cia de Talentos e DMRH.

Se ruins, as reputações podem ser recuperadas, mas o processo de mudança de entendimento é lento e difícil segundo especialistas, porque depende do esforço dos indivíduos e da compreensão dos seus pares. “Tudo o que faz parte integrante de uma conduta adequada não é lembrada porque é pressuposto. Mas o contrario é lembrado”, diz Homero Reis.


Disponível em http://blogs.estadao.com.br/radar-do-emprego/a-importancia-dos-cuidados-com-a-imagem-profissional/. Acesso em 15 mar 2014.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Mulheres agregam valor às marcas

Keila Guimarães
10 de Março de 2014
 
Escolher uma celebridade para representar um produto é quase sempre certeza de buzz, mas a escolha errada pode gerar estragos e, ao contrário de trazer benefícios, afundar as vendas e a imagem da marca. Quando o assunto são personalidades femininas, há uma lista das que têm um brand equity saudável e são capazes de gerar valor para uma marca.

De acordo com a ferramenta de pesquisa de mercado BAV (Brand Asset Valuator), a personalidade feminina mais poderosa da publicidade brasileira é Ivete Sangalo. Desde 2005, a cantora está no ranking das 10 celebridades femininas mais admiradas pelos consumidores. Em 2007, ela alcançou o primeiro lugar e, neste ano, retomou a posição. Atualmente, a cantora está no ar com campanhas publicitárias para Bombril, Koleston e Gillette Venus.

Segundo César Ortiz, diretor de inteligência da Y&R, agência proprietária da ferramenta BAV, Ivete está sempre no topo porque combina diversas qualidades. “Ela tem algo de poderoso para as marcas, que é seu dinamismo e sua capacidade de falar com vários públicos. Ela é uma celebridade consenso, não de nicho”, analisa o executivo. “Ela não é a celebridade mais sexy nem a mais sincera, mas tem a capacidade de compor um quadro muito completo, de beleza, sensualidade e credibilidade, e é por isso que é muito utilizada em campanhas publicitárias”, diz.

Logo abaixo da cantora baiana, estão Regina Casé, Paolla Oliveira, Claudia Leitte, Gisele Bündchen, Ana Hickmann e Xuxa. A segunda posição conquistada pela apresentadora do “Esquenta”, da Globo, está ligada à forte carga de confiabilidade em torno de sua pessoa. Outra apresentadora em ascensão no mesmo quesito é Fátima Bernardes. Na comparação de janeiro de 2014 contra agosto de 2012, do BAV, Fátima saiu do zero e saltou para o primeiro time de celebridades femininas. Em agosto de 2012, ela havia acabado de deixar a bancada do “Jornal Nacional” para estrear o “Encontro com Fátima Bernardes”, e foi quando passou a ser cotada para campanhas. Recentemente, ela fechou com a Seara e é a atual embaixadora da marca.

Ortiz explica que as duas apresentadoras são fortes no quesito “politicamente correto” e misturam atributos como confiabilidade e seriedade. “Elas são do tipo ‘se falam, eu acredito’”, exemplifica o executivo.

A presença de duas mulheres com essas qualidades marca uma mudança na forma como as personalidades femininas são vistas. Os resultados da ferramenta BAV, usada desde 1985, mostram que a sensualidade não é mais o único apelo procurado em uma celebridade feminina. “Confiabilidade e seriedade antes estavam com as personalidades masculinas e agora vemos mulheres com esse DNA”, aponta Ortiz.

Mais emoção

Além dos atributos que essas celebridades emprestam para as marcas, elas também aumentam o nível de emoção da audiência que assiste a uma campanha. Essa é a avaliação de Lucas Pestalozzi, CEO da consultoria BlendNewResearch, responsável pelo estudo “Heart”, que mede a resposta emocional de consumidores a peças publicitárias.

“A celebridade tem por obrigação melhorar a curva de emoção. Com as personalidades femininas, há alterações mais fortes na curva, tanto entre homens quanto entre mulheres”, diz. O impacto nas mulheres, contudo, é maior. Pestalozzi destaca que elas expressam mais emoções frente a campanhas do que homens. “As suas curvas de emoção sobem mais, enquanto as da audiência masculina variam menos”, aponta. Isso faz delas um target que nunca deve ser desconsiderado pelas marcas, argumenta. “Como a mulher trabalha melhor a emoção, maior também é a sua propensão de compra. É um público que não pode ser desconsiderado, mesmo que o produto seja masculino”, afirma Pestalozzi.

A força de Anitta

A cantora Anitta é uma das personalidades femininas que não aparecem em ranking algum, mas é uma das que mais têm apelo com as consumidoras atualmente, diz Pestalozzi. “Percebemos que ela tem a força de uma estrela. Ela tem uma postura ativa, é ‘poderosa’. Ao usar a Anitta, a marca empodera a mulher consumidora”.

De acordo com o executivo, a cantora tem apelo em todas as classes sociais. “Testamos uma campanha com ela e vimos que ela tinha boa taxa de resposta e conseguia atingir várias classes”, aponta. Atualmente, ela está em campanhas para Grendene, Olla e Koleston, que mudou a tonalidade de cabelo da cantora durante o Carnaval 2014.

GRP das celebridades

Quando agências e marcas contratam personalidades, os objetivos primários são gerar alcance, com mais impacto e exposição, e aumentar a resposta, com o empréstimo de atributo da celebridade ao produto. Foi essa a estratégia da Sky, que há cinco anos tem Gisele Bündchen como embaixadora da marca. “A imagem da Gisele é perfeita. A Sky também está sempre oferecendo a melhor imagem. É o casamento da top número 1 com a TV por assinatura número 1”, diz Joanna Monteiro, diretora de criação da Giovanni+Draftfcb. Com a campanha, a Sky foi Top of Mind em sua categoria nos últimos dois anos.

Ortiz, da Y&R, afirma que medir o “GRP das celebridades” (Gross-Rating Point) é a forma mais efetiva de acertar na comunicação publicitária, mas adverte que colocar embaixadores para falar dos produtos tem seus riscos. “As celebridades trazem riscos embutidos porque não há como saber o que pode acontecer com a imagem delas. É algo que não se tem controle”.

Ao usar estudos, o que marcas buscam é diminuir as possibilidades de erro, aponta. “Nenhuma pesquisa vai dar 100% de certeza sobre o resultado de usar uma celebridade. O que buscamos com nossos estudos é ter um pouco de conhecimento científico antes de fazer uma escolha.”

JN com mulheres

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no último sábado (8), a Globo ocupou completamente sua programação com mulheres, nas áreas de jornalismo, esporte, entretenimento e responsabilidade social. O destaque da ação foi o “Jornal Nacional” que, pela primeira vez em seus 45 anos de história, teve duas apresentadoras – Patricia Poeta e Sandra Annenberg dividiram a bancada.


Disponível em http://propmark.uol.com.br/mercado/47555:mulheres-agregam-valor-as-marcas. Acesso em 10 mar 2014.

domingo, 2 de março de 2014

O que fazer se não há clientes no começo do negócio

Priscila Zuini
20/02/2014
Casal com cara de cansaço e dúvida
O início de um novo negócio na maioria das vezes é sempre muito difícil, e tanto a fase de desenvolvimento e crescimento quanto à implementação passam por obstáculos que o empreendedor somente conhece quando coloca a mão na massa, na “hora da verdade”.

Em 1980, Jan Carlzon escreveu um livro que se tornou um clássico da administração, nele o autor chamou de "a hora da verdade" como o momento em que o cliente entra em contato com o pessoal da linha de frente. É nesse momento que ele irá formar a imagem da empresa, e é essa experiência que o faz voltar ou não.

Muitos empreendedores investem tempo e energia (e também dinheiro, claro!) na fase do planejamento do negócio, mas quando partem para a fase da implementação, não conseguem materializar seja através dos vendedores, equipe de atendimento e também dos produtos e serviços o que inicialmente tinham proposto.

Para o seu negócio ter impacto ele deve resolver um problema relevante do cliente. A sua proposta de valor, ou seja, o motivo pelo qual os clientes irão te escolher, dever ser superior a dos seus concorrentes.

Essas questões devem ser consideradas na fase do planejamento, assim como a realização de estudo de mercado onde você pretende atuar. Lembrando que o mais relevante é considerar a analise dos potenciais consumidores e o estudo dos concorrentes, diretos e indiretos.

Feito isso, é preciso identificar o que não está dando certo, ou seja, porque as vendas não estão acontecendo. Aqui vale refletir a respeito de alguns pontos bastante significativos:
- Sua equipe de frente está alinhada com a mensagem e estratégia que você definiu em relação ao atendimento dos clientes? Na fase de planejamento, você realmente validou o tamanho do mercado disponível? O ponto de venda, no caso de negócio físico, realmente tem fluxo de potenciais clientes?

- E a estratégia de divulgação e marketing? Os canais que tem usado são realmente os mais assertivos em relação a seu público consumidor? Em relação à concorrência, seus preços são superiores? Se sim, os clientes realmente percebem o seu produto ou serviço como superior? Se a resposta for não, é hora de rever esse posicionamento. Mas lembre-se de verificar se os seus custos permitem essa estratégia.

Depois essas reflexões, dependendo de suas conclusões, talvez seja necessário rever seu planejamento como um todo, pois atrair clientes requer foco no mercado, profissionalismo e, além de tudo algum investimento.

Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-fazer-se-nao-ha-clientes-no-comeco-do-negocio. Acesso em 01 mar 2014.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Gianecchini: o rei das campanhas em 2013

Meio & Mensagem
16 de Dezembro de 2013
Ator da Globo protagonizou 7896 inserções para dez diferentes marcas no ano 
Desde que enfrentou e venceu um raro tipo de câncer linfático, descoberto em 2011, o ator Reynaldo Gianecchini passou a ter outro poderoso ingrediente além de talento e beleza para atrair os anunciantes. A superação da doença e a retomada da rotina de trabalho, associadas à figura simpática e amigável do ator, conseguiram colocá-lo no topo da lista das celebridades que mais apareceram em campanhas publicitárias em 2013.

Um levantamento feito pelo Controle da Concorrência avaliou as dez personalidades brasileiras que mais apareceram em campanhas televisivas entre 1.º de janeiro e 30 de novembro de 2013. Nesse período, Gianecchini foi ao ar 7.896 vezes, protagonizando campanhas e inserções de dez diferentes marcas.

Além de liderar a presença na TV em número de inserções, o galã também é o campeão em termos de quantidade de anunciantes para os quais emprestou sua imagem. Em 2013, Gianecchini apareceu na TV para falar do Banco do Brasil, Cielo, C&C, Catho, Centro de Eventos São Luís, Qualicorp, Rede Globo, Universidade Norte Paraná, Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

Se Gianecchini tem o apelo da superação, Neymar, o segundo colocado no ranking do Controle da Concorrência, continua mostrando o poder do futebol dentro do universo publicitário. O craque, que se transferiu para o Barcelona em junho, apareceu na TV em 6.045 inserções de nove diferentes anunciantes. Neymar protagonizou campanhas da Ambev, Baruel, Claro, Johnson Controls, Lupo, Panasonic, Rede Globo, Tencent e Unilever.

Os brasileiros também viram bastante o belo rosto de Gisele Bündchen na telinha em 2013. A übermodel é a garota-propaganda da linha Pantene, da Procter & Gamble, e da operadora Sky, aparecendo 5.508 vezes entre os meses de janeiro e novembro. Outra personalidade mundialmente conhecida, o ex-jogador Ronaldo Nazário continua sendo bastante lembrado pelos anunciantes. Mesmo na condição de empresário, ele foi garoto-propaganda de oito diferentes marcas, tendo acumulado um total de 4.984 inserções na televisão, segundo o Controle da Concorrência.

Com o mesmo número de contratos de Neymar, Rodrigo Faro conquista anunciantes com carisma e humor. Em 2013, o apresentador emprestou sua imagem para nove anunciantes, aparecendo 2.590 vezes na TV. Outras celebridades, como Patricia Abravanel, Regina Casé e Adriane Galisteu também figuram no estudo elaborado pelo Controle da Concorrência. Veja as dez celebridades campeãs em campanhas neste ano:

Somente Imagem 
Crédito: Controle da Concorrência


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2013/12/16/Gianecchini-o-rei-das-campanhas-em-2013.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mmbymail-geral&utm_content=Gianecchini:+o+rei+das+campanhas+em+2013. Acesso em 20 fev 2014.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Quanto vale a marca Mandela?

Mauro Segura
09 DEC 2013
Dentre outros produtos, Mandela dá nome à uma linha de tênis da Axiom
Para a professora, ele era simplesmente Nelson. Para o seu clã e compatriotas, ele era Madiba. Para o mundo ele era Mandela.

Além do legado impressionante de conquistas alcançadas por Mandela, desde que deixou a prisão em 1990, ele deixa para o mundo a sua marca. Uma marca de liderança, solidariedade e tolerância, mas, mais do que tudo, recheada de valores de liberdade.

No momento que somos atropelados por milhares de mensagens positivas após a sua morte, é interessante descobrir que Madiba está longe de ser unanimidade em seu país. Existe uma massa enorme de pessoas na África do Sul que vê muito mais retórica e boa intenção do que reais realizações de seu líder. Já se passaram quase 20 anos do fim do Apartheid, a segregação racial diminuiu, mas a segregação social continua enorme na África do Sul. O índice de desemprego é de 25% e a maioria dos que não têm emprego são negros.

Metade das crianças que ingressa na rede de ensino abandona a escola sem completar o ensino médio. Dez milhões de pessoas não têm moradias adequadas e a falta de saneamento básico é evidente. Um dado chocante mostrado no Censo de 2011: 80% dos habitantes do país são negros e recebem, em média, um sexto do salário dos brancos. Um terço da população vive abaixo da linha da pobreza. Em resumo, foram feitos avanços em direitos humanos, liberdade civil e previdência social, mas a economia quase não evoluiu. O futuro da nação ainda parece incerto.

O mundo está sempre à procura de ícones e exemplos. A imaginação pública precisa disso. Mandela é um deles. Olhe a imagem dele. Veja qualquer fotografia onde ele esteja. Parece que a imagem de Mandela magnetiza você. Parece uma majestade sem coroa, algo natural. Ele brilha, é uma figura dominante, mesmo sendo um homem simpático, bondoso e dócil. Todos somem quando estão ao redor dele, ficam pequenos. Os seus olhos passam imensa compaixão e credibilidade. O seu sorriso parece sincero e acolhedor. Seus cabelos brancos transmitem sabedoria e equilíbrio. Tudo é mágico. Todos queremos saber o que pensa. Todos queremos ouvi-lo. Ele carrega atributos de mito e de santo, alguém que une pessoas, independente de quem elas sejam e como pensam.

Mas Mandela não é apenas imagem. Ele é um ser humano, tem múltiplas dimensões, podemos considerá-lo ativista, idealista, reformista, pacificador, humanitário, político e tudo que você desejar imaginar. Em todas elas Mandela é crível, carrega atributos fortíssimos de credibilidade e integridade. Não é por acaso que sua imagem foi e continua sendo exaustivamente usada ao redor do mundo, especialmente em seu próprio país. A imagem serena de Madiba invade todos os lugares da África do Sul, nos supermercados, nas lojas de moda e nos espaços públicos. É algo devastador, até abusivo.

A marca Mandela é "boa de venda", dá credibilidade a qualquer produto. Além disso, é um ícone global, capaz de ser reconhecido em qualquer parte do mundo. Muitas marcas exploraram e continuam explorando a imagem do líder sul africano. Camisetas, tapetes, calçados, produtos alimentícios e uma gama enorme de produtos carregam a imagem sorridente de Mandela ou uma de suas frases famosas. Existe até o Mandela Burger, vendido por $24 no Café Mandela, em Copenhagen. Seu rosto estampa notas de Rand, o dinheiro sul africano. Membros de sua família também aderiram. A filha de Madiba já pousou com uma garrafa de vinho, de sua coleção de vinhos que são comercializados com o nome de "House of Mandela". Em junho de 2012, uma linha de roupas "made in China" foi lançada com a marca 46664, que era o número da prisão de Mandela. Duas das netas de Madiba estrelaram um reality show chamado "Being Mandela", onde vários produtos de marca Mandela foram exibidos.

A custódia da marca Mandela é responsabilidade da NMF – Nelson Mandela Foundation (NMF) –, mas parece que não existe controle sobre ela. Desde a sua família até ao seu partido político na África do Sul, todos dizem que o Mandela se sentia confortável com o uso do seu nome em produtos, tendo ele nunca expressado como seu nome deveria ser usado.

A última aparição pública de Mandela foi na final da Copa do Mundo na África do Sul em 2010. Ironicamente a sua imagem continuou crescendo e se consolidando como ícone global. Enfim, Madiba é pop.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/ponto_de_vista/2013/12/09/Quanto-vale-a-marca-Mandela-.html?tm_campaign=mandela_marca&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 12 dez 2013.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Por que as pessoas atraentes têm mais sucesso?

Karina Fusco
28/11/2013
Ninguém duvida de que inteligência, habilidade para trabalhar em grupo, espírito empreendedor e liderança são competências essenciais para quem deseja crescer na carreira. Pouca gente, entretanto, leva em conta o peso da aparência em uma trajetória profissional de sucesso.

Mas o economista Daniel Hamermesh, da Universidade do Texas, acredita que esse fator esteja sendo subestimado. Ex-presidente da sociedade de economistas do Trabalho dos Estados Unidos e pesquisador do National Bureau of Economic Research naquele país, Daniel concluiu que pessoas com melhor aparência recebem salários até 20% maiores e, ao longo da carreira, somam, em média, 230.000 dólares mais do que as pessoas menos atraentes.

Além disso, os bonitões e as bonitonas têm maior probabilidade de ser promovidos e de permanecer empregados. Essas informações constam do livro de teoria econômica O Valor da Beleza — Por Que as Pessoas Atraentes Têm Mais Sucesso, publicado no Brasil pela editora Elsevier-Campus.

Desde os anos 70, Daniel pesquisa a correlação de salário e sucesso profissional com aparência física. Num desses estudos, produzido pela Universidade de Michigan, entrevistadores classificaram voluntários em diferentes graus de beleza. Depois de cruzar esses dados com o salário informado por eles, concluíram que, quanto melhor a aparência, maior a remuneração.

Em outra pesquisa, publicada no Journal of Applied Social Psychology, fotos de estudantes de MBA foram avaliadas e comparadas com seu contracheque dez anos após a formatura. Entre os bonitos, a remuneração cresceu mais rápido desde o fim do curso.

Mas não são apenas as pessoas abençoadas pela natureza que podem desfrutar os efeitos da boa aparência sobre o contracheque. Pesquisadores da Universidade Harvard constataram em uma pesquisa recente que mulheres que usam maquiagem são avaliadas como mais confiáveis e competentes.

Além disso, uma enquete do site de empregos americano CareerBuilder com recrutadores apurou que, ao optar entre dois candidatos igualmente qualificados, estar bem-vestido foi considerado o terceiro critério mais importante, atrás apenas de senso de humor e voluntariado e à frente de conhecimentos gerais e familiaridade com as mídias sociais.

Sinais de que os cuidados conscientes para melhorar a aparência, acessíveis aos pobres mortais, também podem impactar positivamente a percepção de colegas e superiores sobre seu valor no mercado de trabalho.

Esporte para uma imagem mais ativa

Após contratarem um coach, os advogados Luiz Guilherme Barreto e Rodrigo Souza Leite, de 34 anos, de São Paulo, fizeram mudanças no visual. "Percebemos que o trato muito formal e a maneira como nos vestíamos afastavam novos clientes", afirma Luiz Guilherme.

Além de ternos com corte moderno e gravatas mais coloridas, Rodrigo mudou a alimentação e adotou a bicicleta para voltar para casa. "Perdi quase 14 quilos", diz o advogado, que considera que agora transmite uma imagem mais ativa.

As mudanças repercutiram nos resultados do escritório, que conquistou novos clientes, principalmente na área de informática.

Mais autoconfiança na competição do ambiente corporativo

Para a executiva Carolina Magri, de 33 anos, de Campinas, interior de São Paulo, o investimento na imagem foi um diferencial para crescer na multinacional em que era analista plena de marketing.

Em 2009, quando começou a buscar um cargo de liderança, intensificou os cuidados com os cabelos, investiu no guarda-roupa e incluiu corrida e pilates na rotina. Em pouco tempo, foi promovida a coordenadora.

"Estar bem consigo mesma ajuda a ter autoconfiança no mundo corporativo, muito competitivo. Meus líderes perceberam a mudança e me deram feedbacks positivos."


Disponível em http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/186/noticias/a-economia-da-beleza?page=1. Acesso em 05 dez 2013.

domingo, 27 de outubro de 2013

47% das pessoas já compraram algo que nunca usaram, diz pesquisa

Do G1, em São Paulo
22/10/2013
 
Movidos pelo impulso, 47% dos consumidores admitem que já compraram algum produto que nunca chegaram a usar, aponta levantamento divulgado nesta terça-feira (22) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

21% disseram acompanhar familiares ou amigos a lugares que extrapolam seu próprio orçamento apenas para 'não fazer feio'

O estudo foi feito nas 27 unidades da federação e revela que, apesar das compras por impulso,  88% dos entrevistados se autodeclaram conservadores ou moderados quando vão as compras.

A pesquisa aponta que 59% dos consumidores já compraram algo pensando “eu mereço”, mesmo sem ter condições financeiras para arcar com o produto.

Por conta das compras por impulso, outros 59% admitem que já ficaram “no vermelho” por adquirir algum bem que não precisavam ter comprado.

Entre os consumidores entrevistados, 62% assumiram que antes mesmo de receber o salário já pensam nas compras supérfluas que farão no mês seguinte. O percentual aumenta para 69% entre os entrevistados das classes C, D e E. Entre os consumidores das classes A e B, o índice é de 51%.

'Preocupação com a imagem'

De acordo com a pesquisa, 30% dos entrevistados já se sentiram discriminados por um vendedor e acabaram comprando o produto para provar que tinham condições financeiras de arcar com o custo.

Outros 21% dos entrevistados disseram que costumam acompanhar familiares ou amigos a lugares que extrapolam seu próprio orçamento apenas para “não fazer feio”. Este percentual sobe para 24% entre aqueles que são das classes C, D e E e cai para 15% entre os de maior renda.

O estudo revela ainda que 33% dos entrevistados confessam que já deram um presente muito acima de seu orçamento apenas para impressionar o presenteado e 43% disseram que, quando compram um produto recém-lançado no mercado, fazem questão de exibir a novidade para os amigos.

Sonhos de consumo

Com relação ao sonho de consumo, 30% tem como desejo adquirir a casa própria ou reformar e mobiliar o imóvel que já possuem.

O percentual se apresenta ligeiramente superior (32%) entre os entrevistados das classes C, D e E, enquanto que para os de maior renda, realizar uma viagem (18%) se destaca como o principal sonho de consumo.


Disponível em http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/47-dos-consumidores-ja-adquiriram-algo-que-nunca-usaram-diz-pesquisa.html. Acesso em 24 out 2013.

sábado, 5 de outubro de 2013

Jovem pede emprego em outdoor e consegue vaga no marketing

Correio do Estado
13/05/2012
Como você faria para conseguir trabalho se estivesse desempregado? Pois o americano Bennett Olson, de 23 anos, resolveu colocar o pedido de emprego em um outdoor. A estratégia funcionou. Olson chamou a atenção e foi contratado para trabalhar no departamento de marketing de uma empresa.

No imenso cartaz colocado na cidade de Rosemount, no estado de Minnesota, via-se sua foto, o endereço de seu site e letras imensas com a frase “Contrate-me”. Para expor sua mensagem lá no alto por 24 horas, Olson teve que pagar US$ 300. Talvez tenham sido os US$ 300 mais bem gastos pelo americano.

A atitude um tanto desesperada veio depois de Olson perder seu emprego em um cassino e encontrar dificuldades para conseguir uma outra colocação. Tudo mudou quando o americano teve a ideia de ser mais ousado e chamar atenção para si. Uma empresa da área de marketing gostou da criatividade e do espírito empreendedor e convidou Olson para conversar.

Depois de passar por algumas entrevistas, o americano foi finalmente contratado pela companhia Laser Design & GKS Services, uma empresa de scanners.

Com sua estratégia, Olson chegou até aos canais de notícia. Tanta atenção acabou rendendo diversas ofertas de emprego, muitas falsas, é verdade, contou o americano a CBS. Na GKS, Olson irá trabalhar com marketing e vendas, criando campanhas para rede sociais e vídeos.

Disponível em http://www.correiodoestado.com.br/noticias/jovem-pede-emprego-em-outdoor-e-consegue-vaga-no-marketing_149050/. Acesso em 03 out 2013.

sábado, 10 de agosto de 2013

Showroom para dar um 'show' em vendas

Diego Rosinha     
28/6/2010
Expor produtos é fácil, mas não com estilo e bom gosto. Partindo dessa premissa, os profissionais especializados em planejamento de showrooms têm se proliferado no mercado, especialmente no ligado à moda, como é o caso do setor calçadista. “Trata-se de educar os olhos das pessoas”. A afirmação da professora do Centro Tecnológico do Calçado do Senai de Novo Hamburgo/RS, Mônica Haisser, demonstra a importância de se saber criar um showroom que, mais do que simplesmente expor produtos, conte suas histórias e grave-as na cabeça de quem vai comprar. “Aqui no Brasil ainda não temos a noção da relevância de se planejar showrooms”, acrescenta. Para a professora, o ideal é montar um look completo e não somente posicionar os calçados um do lado do outro e do tornozelo para baixo. Parte da premissa de que, mostrando tudo ao mesmo tempo, se acaba não mostrando nada. “Existe muita sobreposição e isso não vende. Temos que criar uma cultura de limpeza que destaque o produto”, afirma.

Além disso, na montagem de um showroom, uma palavra deve estar presente: pesquisa. Exaustivos estudos e levantamentos de dados do 'target' - sua cultura e seus desejos - que a empresa busca atingir, bem como a história da criação do produto. “O profissional adequado para trabalhar com este tipo de planejamento pode ter graduação em vitrinismo, arquitetura ou decoração. É indiferente. O importante é que ele saiba o que está fazendo e tenha estudado a cultura do produto que vai expor, a história da arte de uma maneira geral e a estética das grandes marcas”, aconselha Mônica, ressaltando ser essencial a presença de um especialista que seja realmente bom e confiável.

A ideia de se organizar um showroom com modelos de looks completos é compartilhada pela consultora de moda Cyntia Zaninari (São Paulo/SP). Segundo ela, esse é o formato ideal para um showroom, pois vai dar a noção exata de como produto combina com um look completo. Ela também salienta que distribuição dos produtos deve ser a mais “clean possível”, de forma a destacar os produtos ou as modelagens propostas como o carro-chefe da empresa. Outra dica da profissional é acabar com o esteriótipo de somente colocar os manequins 36 ou calçados com pés mais comuns. “Temos que ter variedades”, enfatiza. Quanto ao local, ela diz ser importante o industrial ter a mobilidade de poder ir até onde vende mais e organizar um showroom local. “Se sou de São Paulo e vendo mais em Minas Gerais, nada impede de locar um espaço e organizar uma exposição lá para os clientes”, aconselha Cyntia, ressaltando que o fato pode cair muito bem, como um “mimo” aos clientes. Agora, se a empresa de menor porte for realizar sua primeira experiência, o conselho é organizar na própria empresa.

Quanto à divulgação do espaço, a profissional comenta que pode ser feita através de catálogos com fotos e informações importantes sobre os produtos que os visitantes irão ver no showroom. “Quando vamos no cinema, escolhemos o que vamos assistir através dos cartazes. É isso que o catálogo deve ter, um resumo da história temática do produto”, explica ela, salientando que o catálogo conceitual nada mais é do que o casamento perfeito entre o papel e o tema. “Às vezes vemos muitos flyers por aí sem nenhuma preocupação nesse sentido. Não são eficazes, são até displicentes”, sublinha Mônica. Outra forma de divulgação é por meio de newsletter, aproveitando o espaço democrático oferecido pela tecnologia. Cynthia, por sua vez, alerta que, quando o evento tiver uma data e for divulgado, é fundamental que ocorra tudo como o previsto, pois pode manchar a imagem da indústria junto ao mercado.


Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/58535/Showroom-para-dar-um-show-em-vendas.eol. Acesso em 06 ago 2013.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Os anunciantes na era do Pinterest e Instagram

Chas Edwards
19 de Março de 2012 
Parece que todo este frenesi em torno das fotos é mais do que uma fase passageira. Talvez haja algo incontrolável na afeição humana por belas imagens e não há nada o que possamos fazer quanto a isso.

Como afirmou Antony Young, CEO da Mindshare North America, em uma coluna recente para o Ad Age, estamos vendo uma movimentação do consumidor rumo a uma cultura mais visual propiciada pela tecnologia e as mídias. Aparelhos modernos estão oferecendo mais oportunidades para as pessoas criarem e consumirem conteúdos visuais, enquanto as mídias sociais as encorajam a compartilhar tais conteúdos em plataformas múltiplas.

Pergunte aos executivos e fundadores do Facebook, e eles dirão a mesma coisa. Quando se conversa sobre a curvatura de crescimento da empresa, todos acabam por afirmar algo em torno de “são as fotos, estúpido”. A comunidade do Facebook faz upload de 250 milhões de fotos por dia, e um estudo de Harvard estimou que 70% de todas as atividades na rede social – dos “likes” e comentários sobre conteúdos de amigos às atividades no próprio perfil – se desenvolvem em torno de fotos.

Plataformas relativamente recentes como o Instagram e o Pinterest estão surfando na explosão do interesse pelas imagens, roubando a cena com um crescimento de audiência ainda maior do que o Facebook e o Twitter registraram em seus primórdios. O Instagram alcançou seu primeiro milhão de usuários em dois meses, chegando aos 15 milhões no final de 2011, com seus participantes fazendo o upload de 60 fotos por segundo. Este número teria chegado aos 27 milhões, de acordo com anúncio feito durante o SXSW, na semana passada.

Já o Pinterest saiu da obscuridade para os 10 milhões de pioneiros em seis meses. Há uma explicação implícita neste boom, de acordo com Shawn Graham, da revista Fast Company. “A rápida ascensão do Pinterest à nata das redes sociais realça algo que sabemos desde o dia em que a primeira máquina fotográfica foi inventada, no Século XIX: fotos são relevantes”, diz Graham.

Certamente as fotos são importantes, e, mais do que nunca, nós temos tirado e compartilhado fotos. Dez por cento de todas as fotos feitas pela humanidade foram tiradas nos últimos 12 meses. Os veículos estão notando. Galerias de fotos têm sido fundamentais na experiência de usuários em sites de entretenimento como o OMG, do Yahoo, e o Entertainment Tonight. Mas páginas como as da CBS News e de publicações de negócios, como o The New York Times e o The Business Insider, também aderiram. Os leitores processam melhor informações vindas de imagens do que de texto, e essas imagens também levam a um maior engajamento do que o conteúdo escrito. Hoje em dia, todo mundo tem um estratégia que envolva imagem. E, como em uma estratégia para celulares e tablets ou para mídias sociais, é preciso levar em conta três elementos:

1- Engajamento da audiência - Como as imagens podem aumentar o engajamento entre o meu público?
A maioria das publicações tem feito grandes progressos nessa frente – investindo em imagens grandes e de alta resolução em todas as páginas, e organizando conjuntos delas em galerias. A única “pegadinha” é que, às vezes, as melhores imagens são justamente aquelas que efetivamente despertam o interesse do consumidor, fazendo com que ele abandone a navegação no site da publicação e continue por outras páginas. Suas imagens mais inspiradoras levam os visitantes para o site da Fox Sports, atrás de estatísticas de atletas, para o Wikipedia, em busca de informações biográficas sobre um político, ou para a loja da Macy´s, a fim de comprar a roupa que ela viu certa celebridade usando. Se os seus mais fiéis leitores estão usando suas próprias imagens para abandonar suas páginas, fica difícil convencer que as imagens deveriam ter um papel mais importante na estratégia digital de sua publicação – ainda que seja o formato preferido de seus leitores.

2- Ganho de audiência – Como posso converter engajamento em compartilhamento?
Os botões de Twitter e Facebook são um começo. Alimentar o conteúdo de imagem com o Instagram (assim como o Facebook e o Twitter) é outra forma dos veículos amplificarem seus investimentos em imagens, já que tais plataformas inserem-nos dentro das redes sociais, onde o compartilhamento realmente acontece. De acordo com o Sharaholic, o Pinterest está gerando mais tráfego recomendado que a soma entre o G+, o YouTube, o LindedIn e o Reddit. O Pinterest facilita o armazenamento de imagens dos usuários e a integração com o Facebook acaba por levar novos olhos a estas imagens.

3 – Receitas – Como esta estratégia me ajudará a ganhar mais dinheiro?
Uma abordagem que tem ganhado espaço estre sites pequenos: coloque anúncios abaixo das imagens, criando um espaço equivalente à faixa que corre abaixo dos vídeos do YouTube. Contando que a mensagem publicitária seja condizente com o conteúdo da imagem, esses anúncios sobrepostos são uma abordagem válida. Uma estratégia ainda melhor, eu diria, é a entrega de publicidade atrelada à experiência de conteúdo do usuário. Se uma marca patrocina conteúdos e serviços relevantes que realçam a imagem, é mais provável que o leitor preste atenção neles.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2012/03/19/Os-anunciantes-na-era-do-Pinterest-e-Instagram. Acesso em 03 jul 2013.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Seis formas de atrair mais clientes por meio das redes sociais

Rafael Arbulu
30 de Março de 2012

Redes sociais

Já faz muito tempo que as redes sociais deixaram de ser apenas um ponto de encontro entre amigos. Hoje, é muito comum ver empresas promovendo páginas e conteúdos oficiais em suas atualizações. Por isso, o Mashable separou algumas informações relevantes para que você, dono de empresa grande ou pequena, consiga ampliar a atenção que sua marca recebe na internet. São dicas simples, que exigem certo esforço, porém nada que ataque seus cofres. Confira a seguir:

Uma imagem vale mais que mil palavras

Esse ditado é bastante válido no universo das redes sociais. No próprio Facebook existem recursos que permitem tornar seu conteúdo mais "sedutor" aos olhos de quem passa por sua página. Por isso, comece a tirar fotos de elementos que sejam relacionados à sua marca. Não é incomum, por exemplo, grifes de vestuário surfista compartilharem artigos relacionados ao universo do esporte como um todo, como campeonatos e informações relevantes.

Aplicativos sociais como o Instagram facilitam bastante, além de disponibilizar ferramentas que tornam suas fotos mais atraentes aos olhos do consumidor. Sincronize suas contas de outras redes com a do Instagram e você terá uma única atualização atacando em várias frentes.

Buscas existem para serem usadas!

A melhor coisa que pode acontecer com a sua marca na internet é o usuário ir até você voluntariamente, mas quando a busca das redes sociais começam a relacionar seu nome nas primeiras páginas dos resultados, é um forte sinal de que você está no caminho certo.

Já pensou em programar buscas com termos relacionáveis à sua marca? Um festival de moda pode não ser diretamente atrelado à sua grife de roupas, mas não deixa de ser interessante para que você saiba o que os usuários estão dizendo do assunto. Se sua marca for forte ou tiver potencial para isso, é provável que você seja citado algumas vezes. Crie notícias, tweets e posts contendo o nome da sua marca associado ao evento, por exemplo. Assim, pessoas te encontrarão em meio ao assunto do momento.

Faça promoções

Uma saída interessante para que sua marca fique na cabeça das pessoas é fazer seus clientes cuidarem do seu marketing. Tudo o que você precisa é de alguma ação que os faça interagir com seus produtos de alguma forma. Em outras palavras: uma promoção.

Não é incomum vermos diversas marcas famosas fazerem promoções rápidas via Twitter (usando o recurso de retweet) ou o Facebook. Isso é o que pode ser chamado de "audiência de momento" - aquela que tem a sorte de estar online quando vem uma promoção interessante. Entretanto, existe uma forma de maximizar isso: agende previamente - e comunique - ações que contemplem consumidores com prêmios e mimos. Todo mundo gosta de ganhar um presentinho!

Não tente seguir o caminho fácil

Se existe desvantagem em marketing via redes sociais, é a volatilidade dos consumidores. Se algo irritar um cliente em potencial, ele pode e - provavelmente - vai desclassificar seu perfil oficial, além de deixar de lhe acompanhar. É fácil e ele só vai precisar de uns poucos cliques.

A dica aqui é: trabalhe de acordo com a rede em que você está logado naquele momento. De nada adianta citar diversos "arrobas" em uma atualização do Facebook. Outro cuidado é ao automatizar as postagens. Por mais cômodo que seja baixar um aplicativo e atualizar ao mesmo tempo o Facebook, o Twitter, o Instagram, Pinterest e qualquer outro, nada irrita mais um usuário que o excesso de mensagens promocionais. Tente promover seu conteúdo de forma relevante, engajando seus usuários em conversas e comentários - e respondendo a eles, sempre que puder.

Leve para o lado pessoal

Às vezes, é difícil para uma empresa responder a todos os comentários - nós sofremos com esse problema aqui no Olhar Digital, inclusive! Interação com quem compra ou aprecia seus serviços é, de longe, a sua melhor arma. A gente tenta fazer isso ao máximo, por mais que alguns fiquem sem resposta...

Dar um tom pessoal ao seu conteúdo - e mantê-lo um tema recorrente - bate aqueles recursos de mass messaging, onde você se limita a publicar várias mensagens, em vários lugares, sobre um determinado produto, e depois se esquece disso achando que o dever está cumprido. Trabalhe com seus consumidores - eles também merecem atenção. Por exemplo: usando os buscadores internos das redes sociais, sua sorveteria poderia convidar pessoas a conhecerem seu estabelecimento. Tenha sempre uma abordagem humana ao invés de marketeira: isso sempre funciona.

Promova quem te promove!

Uma consumidora está usando a bolsa da sua loja e enviou uma foto para mostrar? Deixe que o mundo saiba disso! Nada faz um cliente se sentir mais valorizado do que ver que ele próprio está figurando em sua página, sendo promovido por quem ele considera uma marca de qualidade. A grosso modo, isso pode ser entendido como uma forma de agradecer ao consumidor pelo acesso à página, pela compra de um produto. Isso faz com que as pessoas queiram se aproximar mais e mais de você.


Disponível em http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/6-formas-de-atrair-mais-clientes-atraves-das-redes-sociais. Acesso em 05 jun 2013.