Mostrando postagens com marcador contabilidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador contabilidade. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Como descobrir o valor de uma empresa?

Orlando Norio
24 de março de 2014
Os empresários e sócios em geral não estão preparados para vender a empresa ou sua participação nela. Por isso, é comum estabelecer um valor baseado em sentimentos pessoais, lembranças do passado - especificamente das dificuldades enfrentadas, horas de trabalho e dedicação para fazer a empresa crescer.

Glórias passadas não pagam contas atuais, portanto não entram na hora de valorar a empresa. É como querer obter mais dinheiro emprestado do banco enumerando ao gerente as realizações pessoais do passado. O que vale nesta hora são as garantias por meio de bens duráveis com valor de mercado.

Conhecer o lucro real da empresa é o ponto de partida para poder avaliar a empresa corretamente. Não importa se é pequena, média ou grande empresa, o fundamental é ter uma contabilidade organizada para ter os valores confiáveis. O que mais vale em uma empresa é a sua capacidade de geração de resultados nos próximos anos.

Conhecer o lucro não é só conhecer o montante do lucro. O fundamental é saber como ele é gerado para poder estimar os ganhos futuros. Faz-se uma projeção financeira baseada em parâmetros técnicos dos negócios futuros. Não se deve projetar os ganhos futuros baseados só no desempenho histórico da empresa, nem em sentimentos pessoais.

O segundo aspecto a analisar é a real situação patrimonial da empresa. A situação patrimonial é o valor dos ativos permanentes, mais contas a receber, menos contas a pagar, pendências tributárias, passivos trabalhistas e passivos ocultos que não constam dos balanços patrimoniais.

Os ativos permanentes representam a parcela do capital investido do negócio. É composto de bens corpóreos ou tangíveis: imóveis, máquinas, veículos, e bens incorpóreos: marcas e patentes. Excetuando as indústrias, geralmente os valores dos bens corpóreos são pouco significativos e interferem pouco na geração de caixa.

Para algumas indústrias o processo de fabricação é o segredo do sucesso do negócio. Para esta situação é fundamental avaliar a capacidade dos seus ativos e gerar riqueza nos próximos anos. Se a empresa realizou e contabilizou a avaliação do valor justo, esta expectativa de geração de benefícios futuros dos ativos já está registrada na contabilidade na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial.

Existem atividades industriais em que o potencial de geração de caixa não está nos equipamentos e na tecnologia de fabricação. Como exemplo, podemos citar a indústria de produtos de limpeza. A marca representa o potencial de geração de receita e consequente o valor do negócio. Desta forma, há a necessidade de fazer a avaliação da marca para determinar o potencial de geração de receitas.

Em alguns ramos o que vale não são as máquinas, nem a marca. O que tem valor são patentes, ponto comercial, localização e atuação geográfica, condições privilegiadas de legislação, etc. Se outra empresa abrir o negócio vai ter sucesso. Portanto, o valor da empresa está limitado ao seu custo-benefício.

Alguns empresários tendem a supervalorizar a carteira de clientes. Cliente não pertence especificamente a uma empresa. Clientes são atraídos pela tradição da empresa no mercado, qualidade dos produtos ou serviços. Estes componentes já estão contemplados na avaliação da marca.

Um aspecto que a parte vendedora acaba ignorando é o levantamento dos passivos, sejam eles trabalhistas, tributários e até ocultos, os não registrados na contabilidade tais como multas rescisórias, pendências judiciais. Estes valores devem ser deduzidos do valor da empresa e sua análise ajuda a mostrar a verdadeira saúde financeira do empreendimento em questão.


Disponível em http://administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/como-descobrir-o-valor-de-uma-empresa/76325/. Acesso em 31 mar 2014.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Confira cinco erros que podem levar seu negócio à falência

Edilaine Felix 
16 nov 2012
A falta de gestão pode levar muitas empresas a não comemorarem o seu segundo ano de vida. A falência é um fantasma que assombra a vida do empresariado, pois junto com ele vem os sentimentos de frustração e até de arrependimento.

Segundo o diretor da FCL Consultores, Fábio Cornélio, além da desinteligência de gestão, a incapacidade de inovação e a desarticulação política também são fatores que podem levar o negócio a bancarrota. "Ser empresário no Brasil é um milagre, o País não dá base para o crescimento das empresas, e geralmente, vampiriza os lucros, por conta de cargas tributárias absurdas".

Na avaliação do consultor, existem dois tipos de empresários que conseguem sobreviver: os que têm amparo político e conseguem atalhos para captar recursos, e os que trabalham a vida toda, somente para garantir o crescimento da empresa. Diante disso, ele aponta cinco pontos erros que podem levar o empresário a falência:

1. Gastar mais do que ganha

Muitos empresários brasileiros quando conseguem a primeiro faturamento mais alto, compram um carro importado, e acham que isto está ajudando a sua empresa. "Isto é um absurdo, faturamento não quer dizer lucro, e se este está crescendo, muito provavelmente sua empresa em pouco tempo precisará de mais investimento", diz Cornélio.

2. Investir o lucro de maneira errada

O empresário também vampiriza a empresa, usando o lucro errado, investindo em consumo, e não em produtividade. Segundo o consultor é preciso investir em inteligência e potencializar a criatividade. Se a empresa não tem lucro suficiente para investir em inovação deve buscar parcerias para não ficar parado no tempo.

3. Aumentar o endividamento sem critério

O consultor diz que é preciso entender que o endividamento mal planejado pode levar a empresa para o buraco. Com as altas taxas de juros do País, se endividar pode ser fatal.

"A maioria das empresas que conheci e faliram, se alavancou sem critério, e quando estava na hora de crescer, o banco foi e cortou o crédito. A empresa nadou e morreu na praia, com uma carteira cheia de pedidos, e sem capital de giro para atender".

4. Não entender os relatórios contábeis

Muitos empresários, por falta de conhecimento, negligenciam os relatórios contábeis e acabam usando o "jeitinho brasileiro" para criar formas de reduzir a carga tributária. Com isto, chegam a declarar prejuízo, tendo lucro. Assim, na hora que precisar de capital, ou mesmo, de buscar sócios para capitalizar a empresa, não encontrará".

Cornélio lembra que qualquer investidor interessado no negócio buscará a contabilidade da empresa, antes de tomar a decisão sobre investir.

5. Desarticulação política

Sonegar impostos, e dar “jeitinho” não garante a sobrevivência de sua empresa. Mas uma decisão firme e baseada em lucratividade, inovação e consciência global sim. "Temos que ser empresários sérios, não empresários gambiarras".

Disponível em http://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/2614536/Confira-erros-que-podem-levar-seu-negocio-falencia?utm_source=Newsletter&utm_medium=Email&utm_campaign=NLNegocio. Acesso em 23 nov 2012.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Custo do funcionário é de até três vezes o salário mensal

Marco Prates
Funcionários que ficam menos de um ano no cargo custam para a empresa 2,8 vezes o salário bruto da carteira de trabalho. Este valor diminui para 2,55 vezes o salário mensal se a pessoa ficar cinco anos. Assim, um trabalhador que recebe R$ 730 reais demandará um dispêndio de R$ 2.067 reais por mês, baixando para R$ 1.861 se permanecer por mais de 60 meses.

Com isso, uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas e da Confederação Nacional da Indústria aponta que o peso do trabalhador é de 183% do próprio salário. O índice é alto comparado a outros estudos famosos, como do professor José Pastore (102%), e de Márcio Pochmann (25%).

Segundo os autores do novo estudo, a diferença é que a pesquisa foi feita com base em dados reais de duas empresas do setor têxtil, uma de São Paulo, outra de Santa Catarina. “Perguntamos ao pessoal administrativo custos que antes eram negligenciados”, afirma André Portela, um dos autores.

Entre os itens encontrados, merecem destaque o custo do treinamento. Para os pesquisadores, nos primeiros três meses o trabalhador rende apenas 75% de sua produtividade. Esse custo, bancado pela empresa, é maior se ele ficar menos tempo. Assim, foram estimados R$ 100 reais mensais para treinar uma pessoa que fica apenas um ano, valor que diminui para R$ 18 se ele permanecer cinco.

Outro item que não costuma ser contabilizado é o peso da área de recursos humanos, que existe para manter as obrigações impostas para a CLT. “Algum RH toda empresa vai ter, mas se a legislação trabalhista fosse simplificada, não seria necessário o mesmo numero de contadores, advogados, etc”, afirma Vladimir Ponczek, professor da FGV e também autor do estudo.

Com isso, esses novos fatores - que incluem ainda a licença maternidade, entre outros - respondem por 27% do custo de cada trabalhador, enquanto encargos e benefícios representam 30%. A conclusão, segundo os pesquisadores, é de que há espaço para diminuição de custos sem entrar na delicada discussão de direitos. “Merece o trabalhador ter beneficio ou não? Isso é outra discussão. O que mostramos é que os outros itens podem reduzir substancialmente os custos sem a perda de benefícios”, afirma Vladimir Ponczek.

Como a indústria têxtil é mais intensiva em mão de obra que muitas outras, o cálculo da FGV não pode ser transportado para qualquer setor. Segundo os pesquisadores, o mais válido é o fato da tabela criada poder ser utilizada para calcular os diferentes custos de cada setor, que também variam por região.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Anote aí 30: Mobile Marketing; Novela; Contabilidade; Classe D; Mulheres

BOTTONI, Fernanda. O tempo todo e em qualquer lugar Com Mobile Marketing é fácil chegar às mãos do consumidor. O desafio mesmo é obter relevância. Próxxima, nº 23, outubro de 2010, pp. 46-51.


GRILLO, Cristina. ‘Novela é feita para vender sabonete’ Gilberto Braga defende dramaturgia da televisão como gênero literário. Folha de S. Paulo, 31 de outubro de 2010, Caderno Ilustrada, p. E3.


CASAGRANDE, Marcelo. Jogando a favor da empresa Saiba como o contexto econômico e o controle contábil e financeiro podem ajudar nos seus negócios. Gestão & Negócios, nº 25, pp. 36-38.


MARTINS, Andrea. O Natal da classe D Consumidor com renda entre 1 e 3 mínimos vai comprar mais TVs de plasma e computadores.  Meio & Mensagem, ano XXXII, nº 1434, 08 de novembro de 2010, p. 40.


VALLERIO, Ciça. Mulheres revelam as contas Pesquisa exclusiva da Sophia Mind coloca em xeque alguns mitos sobre o comportamento financeiro feminino. O Estado de S. Paulo, 14 de novembro de 2010, Caderno Feminino, pp. 8-9.  

terça-feira, 22 de junho de 2010

Conheça os 10 erros mais comuns na gestão financeira

Carlos Dias


Um dos maiores desafios na administração de micro e pequenas empresas é fazer um planejamento financeiro adequado. O controle dos dados contábeis do seu empreendimento, com o auxílio de profissionais de contabilidade, garante o fluxo de caixa e o balanço comercial da empresa.  Dentre os instrumentos de análise e planejamento financeiros estão: o fluxo de caixa, que indica os recebimentos e pagamentos a serem realizados; o demonstrativo de resultado, que avalia o volume de vendas, o custo de mercadorias vendidas e as despesas fixas e variáveis; e o balanço patrimonial, que calcula o valor do patrimônio líquido da empresa.  Alguns erros comuns, no entanto, podem fazer a gestão financeira se transformar em um pesadelo na rotina de micro e pequenas empresas. No Caderno do Empreendedor, informe publicitário encartado no jornal Folha de S.Paulo desta sexta-feira, o Sebraeaponta quais são as falhas que devem ser evitadas. Confira abaixo a transcrição dos 10 erros mais comuns:

Os dez erros mais comuns

1. Não ter as informações corretas sobre saldo de caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber, valor das contas a pagar, volume das despesas fixas ou financeiras, etc. Isso ocorre porque não há o registro adequado das transações realizadas.

2. Não saber se a empresa está ou não tendo lucro em suas atividades operacionais, em razão da não elaboração de demonstrativo de resultados.

3. Não calcular corretamente o preço de venda dos produtos, pelo desconhecimento dos custos e das despesas.

4. Não conhecer corretamente o volume, a origem dos recebimentos, a quantidade e o destino dos pagamentos, porque não há elaboração do fluxo de caixa.

5. Não saber o valor patrimonial da empresa, o que ocorre quando não é feito um balanço patrimonial.

6. Não saber quanto os sócios retiram de pró-labore porque não existe um valor fixo para a remuneração deles.

7. Não conhecer corretamente o custo das mercadorias vendidas porque não há um registro adequado de estoque.

8. Não saber corretamente o valor das despesas fixas da companhia, porque as despesas pessoais dos sócios e as da própria empresa não são calculadas separadamente.

9. Não saber administrar corretamente o capital de giro, pelo desconhecimento do ciclo financeiro das operações.

10. Não fazer análise e planejamento financeiro porque não existe um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial).