Pesquisa realizada em 15 países pela Global Market, em parceria com a consultora Allyson Stewart-Allen, aponta que a maioria (70%) dos consumidores brasileiros se baseiam em propagandas televisivas e impressas para escolher os presentes natalinos.
Quanto ao valor a ser gasto, a pesquisa indicou que 41% dos brasileiros desembolsaram mais para obter os presentes do que o registrado no Natal do ano anterior. Já os que pretenderam gastar a mesma quantia contabilizaram 29% e os que gastariam menos foram 21%.
Confraternização
Quando chega o final de ano e as festas comemorativas de Natal e Ano Novo, 78% das empresas brasileiras organizam festas para os funcionários. Com este hábito, os restaurantes faturaram, já que 30% das festas são realizadas nestes estabelecimentos, enquanto 15% na própria empresa e 3% em bares.
Outro hábito bastante comum é presentear os colaboradores com cestas de Natal, o que acontece em 45% das empresas. O tradicional cartão de Natal é enviado para mais da metade (58%) dos brasileiros que trabalham.
Entre os acontecimentos natalinos que causam transtornos aos empresários está a pressão para realização de doações em dinheiro, que incomodam 74% deles.
Natal 2006
Com o pagamento da primeira parcela do 13º salário, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) previu mais R$ 53 bilhões na economia com gastos dos trabalhadores.
No entanto, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) não esteve otimista, pois acredita que parte deste 13º salário já foi usada pelos que anteciparam para curtir as férias.
Já a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop) não acredita em aumento significativo de vendas ano passado, porque a facilidade do acesso ao crédito fez o consumidor se endividar mais e o dinheiro extra teve que ser empregado na quitação.