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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O posicionamento e suas transformações na publicidade

Bianca Waideman Pereira; Edson Roberto Bogas Garcia
Revista Temática - Ano X, n. 02 – Fevereiro/2014


Resumo: O conceito de posicionamento está diretamente ligado ao modo como a publicidade executa suas estratégias. A partir dessa proposição, o presente trabalho, de caráter exploratório e teórico, discute o posicionamento de marketing, dada a sua evolução desde a concepção do conceito e a variabilidade com que vem sendo tratado. O avanço da tecnologia fez que vivêssemos hoje em uma explosão de informação, levando a um embotamento da percepção do ser humano, sendo, dessa maneira, mais difícil ocupar lugar de destaque na mente do consumidor. Isso possibilitou que o surgimento da ‘Era do Posicionamento’ acarretasse mudanças na maneira de ver e de pensar a publicidade e suas estratégias, pois existem produtos, empresas e informação demais. É necessário criar um novo conceito na mente dos possíveis consumidores, religando tudo aquilo que eles já possuem, e, se possível, até mesmo, redirecionando todas essas conexões já pré- existentes.



segunda-feira, 3 de novembro de 2014

É melhor vender à vista ou parcelado?

Administradores
27 de julho de 2014


Negociar com fornecedores prazos mais longos para conseguir repassar ao consumidor as vantagens de parcelar, ou, então, conceder descontos para os recebimentos à vista para ter maior poder de negociação é uma dúvida frequente entre os empreendedores. Porém, avaliar o mercado em que atua e, principalmente, o próprio negócio é a melhor alternativa para decidir qual a forma mais vantajosa para vender.

Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, empresa de estratégia e desenvolvimento de negócios, e coordenador de franquias do Núcleo de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV-CENN) destaca as vantagens e os desafios de cada opção para o empreendedor:

Vender à vista

Vantagens: conceder descontos para os consumidores é estratégico para ampliar o caixa da organização. Com isso, permite ao empreendedor utilizar o valor captado para quitar fornecedores, sem realizar aportes paralelos que possam prejudicar a reserva financeira da empresa;

Desafios: é importante que o empreendedor siga à risca o planejamento para que o valor captado não seja aplicado erroneamente e, com isso, falte recursos para quitar futuras dívidas.

Vender parcelado

Vantagens: atrair clientes, com certeza, é a principal vantagem desta opção, já que é comum os consumidores se atentarem mais ao valor das parcelas que o preço final. Ter recebíveis a longo prazo também é outro benefício que pode facilitar as negociações, inclusive, com fornecedores;

Desafios: contar com capital de giro para conseguir ‘bancar’ estes prazos é o grande desafio para os empreendedores. Além disso, ter uma planilha para conseguir equilibrar o fluxo de caixa evita que as dívidas sejam maiores que o valor captado a cada mês.

Apesar das dicas citadas acima, Gigliotti ressalta que “avaliar a necessidade real da empresa é sempre o melhor caminho. Para cada opção há vantagens e desafios, e saber distinguir qual a mais estratégica para aquele momento pode ser o diferencial”, conclui Gigliotti.


Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/e-melhor-vender-a-vista-ou-parcelado/90587/. Acesso em 03 nov 2014.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

PMEs aumentam faturamento após investimento em embalagens

Priscilla Oliveira
01/10/2014
 
Observando as ofertas na prateleira, qual estaria mais propensa ao interesse do consumidor: a que se parece com as demais ou a que possui traços e cores inovadoras? Provavelmente, a segunda opção chamaria mais atenção. Isso porque produtos diferentes e com visuais mais atrativos tendem a se destacar naturalmente. Entendendo a importância de trabalhar a embalagem tanto quanto o conteúdo, as pequenas e médias empresas estão apostando cada vez mais em destinar parte dos recursos financeiros em alterações no rótulo.

Estudo de cores, pesquisa de identidade visual e adaptação a tecnologias de conservação do produto são alguns dos pontos avaliados e considerados antes de alterar qualquer artigo. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 75% das empresas que investiram em design obtiveram aumento nas vendas. Além disso, ao buscarem modernizações, elas também conseguiram reduzir os custos de produção em 41%.

O investimento na apresentação, hoje, deixou de ser superficial para tornar-se primordial à sobrevivência de uma marca. “O frasco é o ponto de contato do consumidor com o produto. Principalmente para quem atua com bens de consumo, ele representa um grau de relevância muito alto. Em lojas de conveniência, por exemplo, onde se tem menos trabalho de vendedor, o artigo precisa se vender por si só”, conta Roberto Kanter, Diretor Executivo do Canal Vertical e Professor dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Primeiros passos

Contratar um designer gráfico para compor a equipe fica fora da realidade de muitas pequenas e médias empresas, mas buscar ajuda especializada é possível e o primeiro passo a dar. Alguns escritórios conseguem ajustar preços de acordo com porte da companhia e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) possui um corpo de profissionais capacitado no tema, em parceria com a Associação Brasileira de Embalagens (Abre).

Um dos maiores erros de um empresário é acreditar que pode dar conta sozinho, utilizando uma forma amadora. “Não dá para fazer de qualquer jeito, sendo essencial contratar escritórios de design. Alguns eles estão, hoje, em incubadoras de faculdades, inclusive. E o custo é muito acessível. Atualmente, não faz mais sentido se contentar com uma criação artesanal, mas ainda existem os que ignoram a relevância desse investimento. É miopia de alguns empresários achar que o foco deve estar apenas na produção. A indústria investe em produção e pensa pouco no Marketing. Alguns pensam de forma muito conservadora e veem a estratégia apenas como publicidade. Existem outras vertentes”, conta Roberto Kanter.

Por outro lado, existem os empreendedores que já chegam ao mercado usando a embalagem como grande diferencial e que buscam constante evolução a partir de novos estudo de criação. “A Do Bem, que é uma PME, se criou assim desde o início e vem crescendo. Há uma preocupação de se estabelecer no mercado via embalagem, com cores escolhidas taticamente”, afirma o professor.

Mudanças radicais

Criada há 10 anos, a Lettuca começou vendendo biscoitos amanteigados em embalagens simples, fechadas no grampo e com uma produção artesanal. Os pacotes vendidos possuíam 500 gramas ou um display com 20 unidades. Após observar a tendência por alimentos funcionais, o idealizador Leonardo Muller decidiu investir em biscoitos do tipo orgânicos. Além de buscar algo saudável e gostoso, ele optou por criar um pacote atrativo. O proprietário participou do projeto do Sebrae e deu andamento à construção de uma nova imagem.

A marca Lettuca passou a ser secundária e o biscoito Fibratto tornou-se o carro-chefe da pequena empresa. “Foi feito um reposicionamento e uma designer viabilizou o nova modelo. O projeto demorou seis meses para ser concluído e a gramatura do biscoito foi revista. De 500 gramas foi para 245 gramas, atendendo ao consumo de uma semana. E a versão de uso rápido ficou em 75 gramas. O lançamento da nova imagem ocorreu em junho de 2013 e o faturamento dobrou, bem como o número de funcionários. Não mudamos a receita, mudamos o apelo comercial”, conta Érico Marchi, responsável pela Área Comercial da Lettuca, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Pouco mais de um ano após estrear nas prateleiras, o novo design foi premiado como terceira melhor embalagem de família de produtos pela Abre. “Foi espetacular ser reconhecido e em tão pouco tempo. Tivemos uma nova visão do mercado e ele, uma nova visão de nós. A maior parte de nossos investimentos mira na apresentação, uma vez que não temos capital ainda para mídia. É a nossa forma de se destacar entre os concorrentes”, conta Érico Machi.

Cultura da empresa

A Botica de Banho, empresa de perfumaria, também foi uma das vencedoras do Prêmio Abre. Campeã na modalidade embalagem de micro e pequena empresa, a fabricante de aromas vem se firmando como inovadora nos frascos e kits que vende. Em 2010, outra medalha foi recebida pela linha masculina. Apostar em estudos e no desenvolvimento de recipientes diferenciados faz parte da cultura da empresa, que tem parcerias com agências de design para a criação da parte visual.

A concepção de novos estilos possui grau altíssimo de importância para os gestores. “Penso que a apresentação precisa ter uma história. Além disso é necessário associarmos função à beleza. O cliente não quer mais o básico, por isso nossos produtos transmitem sentimentos. Acreditamos também no relacionamento, em fazer coisas únicas para pessoas únicas” diz Claudia Spring, Diretora e Criadora da Botica de Banho, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A empresa pretende continuar a investir em novos modelos e planeja criar, em 2015, uma linha cujo tema será a simplicidade. “Vamos levar algo sutil e belo, mas com um toque de sofisticação, que é o condutor de nossas ações. Tentamos pensar de forma sofisticadamente simples e fazer tudo de maneira descomplicada, mas com um toque de glamour", conta Larissa Muhlbauer, responsável pelo Marketing da Botica de Banho, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Questão de sobrevivência

Outra empresa reconhecida pela Abre foi o Café do Centro. Com quase 100 anos de história, a média empresa se destacou no módulo competitividade internacional com produtos de exportação e ficou em segundo lugar na categoria. Produtora e distribuidora de seus grãos especiais, a marca investiu na história das regiões de plantio de café do Brasil para idealizar suas embalagens. “Existem diversos produtores e queríamos nos diferenciar deles, com isso contratamos uma empresa de design para criar essa embalagem. Foi um trabalho longo porque a designer precisava conhecer a empresa para criar algo que fosse a nossa cara”, conta Rodrigo Branco Peres, Diretor Executivo do Café do Centro, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A companhia realiza muitas transações B2B e, para os empresários do ramo de cafeterias, ter um diferencial entre os fornecedores é sinônimo de mais negociações. Além da bebida, são criadas personalizações em xicaras e cafeteiras com o nome do fabricante, de forma fazer o cliente lembrar a todo momento que tipo de café ele está tomando. A divulgação dos produtos é feita apenas em anúncios de revistas especializadas. A maior mídia para a empresa é o boca a boca.

Por este motivo, ser atraente em todos os níveis em que é manipulado é fundamental para que a marca seja procurada e exista. “Concorremos com empresas top, precisamos criar nosso diferencial. E também é importante lembrar que a embalagem deve conservar o produto sem afetar sua qualidade. Utilizamos tecnologia para que o grão fique protegido e, neste caso, o pacote é mais do que beleza, ele faz o item ser melhor”, conta Rodrigo Branco Peres.


Disponível em http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/planejamento-estrategico/31831/pmes-aumentam-faturamento-apos-investimento-em-embalagens.html?utm_medium=e-mail&utm_campaign=Newsletter+Dia&utm_source=mail2easy. Acesso em 01 out 2014.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O princípio da vulnerabilidade e as técnicas de neuromarketing: aprofundando o consumo como vontade irrefletida

Gilson Martins Mendonça; Katya Kozicki; Sérgio Reis Coelho
SCIENTIA IURIS, Londrina, v.18, n.1, p.135-152, jul.2014


Resumo: Este artigo faz reflexão sobre o significado do neuromarketing e qual o impacto de suas técnicas no aprofundamento da vulnerabilidade do consumidor. Parte do princípio de que a legislação brasileira não se encontra ainda dotada de dispositivos aptos a proteger a vontade do consumidor quando esta esteja diante de técnicas que utilizem os conhecimentos do neuromarketing. Defende que a semelhança do que ocorre no campo da publicidade, sejam introduzidos no Código de Defesa do Consumidor ou em legislação apartada dispositivos sobre a matéria, sob pena da repercussão negativa na vulnerabilidade e na intimidade do consumidor.



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Como aumentar suas vendas usando neuromarketing

Felipe Martins
18 de julho de 2014


O neuromarketing pode ajudar a aumentar a conversão de vendas de seu e-commerce, com a criação de anúncios inteligentes, que atingem diretamente uma necessidade do consumidor.

Os neurônios-espelho, por exemplo, são responsáveis pela motivação de realizar algo por, simplesmente, ver outra pessoa fazer. Em alguma situação, você já sentiu vontade de tomar um refrigerante, apenas por ouvir o som do gás esvaziando da lata que acabou de ser aberta ao seu lado? Isso é ação dos neurônios-espelho!

Confira duas formas simples para aplicar essa técnica em seus anúncios:

Anúncios visuais. Aposte na criação de anúncios visuais, como banners e e-mails marketing, utilizando fotos de pessoas consumindo ou utilizando seu produto, para motivar potenciais clientes à negociação.

Anúncios textuais. Aposte em palavras que enalteçam características da ação humana, representada pelo tato, olfato, audição e paladar. Usando recursos linguísticos apropriados, descreva uma situação positiva, possivelmente, já vivenciada pelo seu cliente.

Entenda seu cliente e a direcione seus esforços para conquistá-lo, inclusive apostando nas técnicas do neuromarketing.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/como-aumentar-suas-vendas-usando-neuromarketing/79047/. Acesso em 24 ago 2014.

sábado, 29 de março de 2014

Consumidor desconfia de promoção e quer mais experimentação no PDV

Luisa Medeiros
24/03/2014
 
As marcas utilizam diversos mecanismos promocionais - como sorteios, compre e ganhe e degustação - para lançar um novo produto ou incentivar vendas. A percepção dos consumidores com relação a essas ações, no entanto, é diferente do esperado pelas companhias: 46% dos brasileiros acreditam que promoção seja sinônimo de desconto e não conseguem compreender outras iniciativas como promocionais, aponta a pesquisa Promológico, da NewStyle. A maioria das pessoas (60%) considera complicado participar das ações propostas pelas marcas. Sendo assim, o caminho para conquistar os clientes está em simplificar.

As mecânicas que contam com várias etapas, por exemplo, costumam distanciar os consumidores. O relacionamento com a marca precisa ser conveniente e intuitivo para se adequar ao cotidiano agitado e fisgar a atenção das pessoas geralmente compartilhada com diversos outros apelos. Os prêmios são outro ponto de atenção: eles podem determinar a maior ou menor participação do público. Os clientes querem personalização, o que ficado comprovado com os 89% que dizem participar com mais frequência das ativações nas quais podem escolher o que vão ganhar.

Outra barreira encontrada pelo Marketing promocional é a falta de confiança por parte do consumidor, somada ao preconceito. Um terço dos entrevistados na pesquisa disse que já foi enganado por marcas. O efeito da falta de credibilidade atualmente assume grandes proporções, uma vez que uma crítica lançada na internet pode impactar centenas de pessoas em pouco tempo.

Por outro lado, 51% dos participantes da pesquisa acreditam que as promoções realizadas por meio de sorteios têm foco em pessoas de menor poder aquisitivo. “Durante muito tempo os sorteios estavam focados em uma cultura assistencialista, com prêmios para mudar a vida do consumidor, com a oferta de casas e carros. O momento atual do Brasil mudou e aproximou o brasileiro daquilo que quer comprar. Diante disso, as promoções precisam ser personalizadas pensando também nas classes A e B”, diz Claudio Xavier, sócio-diretor de Criação da NewStyle, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A relação entre degustação e fidelização

As promoções quando bem executadas podem ser fortes aliadas da fidelização do cliente. Entre os brasileiros que compraram um produto pela primeira vez pela vantagem durante a promoção, 44% continuaram fiéis àquele artigo. “O final de uma promoção é na verdade o início de um relacionamento. Podemos trabalhar essa base de dados de uma forma que mantenha um diálogo entre marca e consumidor”, aponta Thiago Nascimento, Diretor de Planejamento da NewStyle, em entrevista ao Mundo do Marketing.

As degustações são uma excelente estratégia para incentivar o primeiro consumo em determinada categoria. A estratégia, no entanto, ainda se restringe a lançamentos. “O consumidor quer experimentar tudo a qualquer hora. Essa é uma herança de comportamento que foi construída em serviços online e se estendeu para o físico. O mercado ainda não acompanha a velocidade desse desenvolvimento. O cliente não vê a diferença entre o digital e o físico. Para ele tudo é produto”, analisa Claudio Xavier.

O consumidor contemporâneo está acostumado a experimentar tudo antes de comprar e quando não encontra esta oportunidade no ponto de venda se desestimula. O segmento de supermercados é o campeão desta demanda: 88% dos entrevistados gostariam de poder provar mais produtos durante sua jornada de compras. “Comprovamos que a degustação é muito poderosa em inserir novos produtos no repertório do consumidor ou na hora de trocar de marca. Os investimentos nesta estratégia vão depender de quanto a empresa esteja disposta em tirar os clientes de seus concorrentes”, complementa Thiago Nascimento.

Estratégia depende da região

Em um país com uma cultura tão múltipla quanto o Brasil, para serem eficientes, as ações não podem ser homogêneas. A eficácia de uma ativação pode ser comprometida de acordo com a região do país que se pretende alcançar. A segmentação e o conhecimento do perfil do consumidor são aspectos fundamentais para ganhar relevância. “No momento de fazermos algo regional, precisamos ter em mente sempre o respeito pelas diferenças. O risco de não se fazer entender é muito grande. Fica cada vez mais difícil de fazer algo nacional que fale com todo mundo”, aponta o Sócio-diretor de criação da NewStyle.

Em Belo Horizonte, por exemplo, as ações mais populares são as que envolvem celebridades. A aceitação deste tipo de abordagem é de 81% na capital, superando a média nacional de 71%. A mesma promoção utilizando uma pessoa famosa não surtiria efeitos tão positivos no Rio de Janeiro, onde a afinidade com este tipo de comunicação é de 34%, o mais baixo do Brasil. No nordeste, os sorteios registram o maior índice de aceitação do país, com 50%, no Recife, enquanto a média nacional é de 28%. Já São Paulo é a região em que os sorteios têm a menor penetração, com 17%.

A degustação, por sua vez, detém uma média de 42% de aceitação no país, tendência que é mais acentuada em São Paulo, com 60% de participação por parte dos consumidores, seguido por Recife, com 58%. Na categoria de experimentação de produtos, Porto Alegre aparece na última posição, com 12% em penetração. Na região sul, ações com fundo social em prol de causas diversas lideram a preferência, envolvendo 68% dos consumidores.


Disponível em http://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/30232/consumidor-desconfia-de-promocao-e-quer-mais-experimentacao-no-pdv.html. Acesso em 24 mar 2014.

quarta-feira, 19 de março de 2014

62% dos brasileiros têm desconfiança dos demais, diz enquete

EFE
12/03/2014
População brasileira: pessoas atravessam rua em faixa de pedestres
Entre os brasileiros, 62% têm pouca ou nenhuma confiança das pessoas em geral, enquanto 73% confiam muito em seus familiares, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Ibope e que consultou 2.002 pessoas em 143 municípios de todo o país.

A enquete, batizada como "Retratos da Sociedade Brasileira: Padrão de Vida" e encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI, patronal) concluiu que, além da família, os brasileiros confiam pouco nos demais.

Apenas 6% dos consultados disseram ter muita confiança em pessoas de fora da família e só 32% admitiram que confiam nelas, contra 62% que disseram que desconfiam.

De acordo com a pesquisa, somente 18% confiam muito nos amigos, 11% nos vizinhos e 9% nos companheiros de trabalho ou de estudos.

Na opinião de 82% dos entrevistados, a maioria das pessoas só quer seu próprio benefício, sem se preocupar com os demais.

Esta percepção é mais elevada no Nordeste do país, com 89%, e menor nas regiões Norte e Centro-Oeste, com 71%.

Segundo o gerente executivo de pesquisa e competitividade da CNI, Renato da Fonseca, "o objetivo da enquete é conhecer melhor o consumidor", já que "quando desconfia, isso afeta sua decisão no consumo".

Segundo os pesquisadores, o nível de desconfiança não varia em função do sexo, mas sim da idade.

Enquanto 67% das pessoas com entre 16 e 24 anos dizem ter pouca confiança ou nenhuma nas demais, esse porcentagem se reduz até 57% para os maiores de 50 anos, segundo o estudo que a patronal dos industriais disse ter encomendado para conhecer melhor os consumidores brasileiros.


Disponível em http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/62-dos-brasileiros-tem-desconfianca-dos-demais-diz-enquete. Acesso em 18 mar 2014.

segunda-feira, 10 de março de 2014

O medo vende, e muito bem

Fábio Bandeira
27 de fevereiro de 2014
 
Você está sozinho em casa e já é de madrugada. Desperta da cama com aquela sede incontrolável. O silêncio da noite é quebrado com a chuva que cai intensamente lá fora e com as fortes rajadas de vento que imitam um lobo uivando. Então, você ouve a porta da frente batendo. Seu coração dispara, a respiração torna-se ofegante e todo o seu corpo começa a contrair de forma instintiva. Logo depois, percebe que não tem ninguém tentando entrar em sua casa. Foi apenas um forte vento o responsável por encadear todas essas sensações.

Os poucos segundos de pânico, antes da constatação de ter somente o vento como companhia, geralmente, parecem uma eternidade. Sempre que sentimos uma emoção proveniente do "medo", como o eminente perigo que se aproxima, o ser humano cria uma reação inconsciente que basicamente o coloca em duas situações: enfrentar ou fugir.

Isso acontece com todos e define muito das escolhas que tomamos, entre elas, a que envolve o ambiente profissional. Um funcionário que, com receio da opinião do chefe ou do grupo não apresenta uma proposta diferente com medo de estar errado; o receio de falar em público, de tentar uma mudança de carreira e não ser a melhor escolha. Geralmente, ir ao encontro do desconhecido cria barreiras e afirmações comuns como “eu não consigo” ou “eu não estou pronto” e, pode ser um alento para que as pessoas não busquem avançar.

Até com uma empresa que lança um novo produto no mercado apenas pelo receio do concorrente ultrapassá-la. Os exemplos são evidentes no setor automobilístico e também no tecnológico. Dificilmente o lançamento de um produto ou de um carro por determinada companhia passa muito tempo sem que os seus maiores rivais anunciem também um modelo: iPhone x Samsung Galaxy | PlayStation x Xbox | Chevrolet x Volkswagen.

O medo influencia você

O medo é também uma forte estratégia quando o assunto é vender e, certamente, já deve tê-lo convencido como consumidor. Percebendo ou não, ele influencia muito do que vestimos e consumimos.

Quando paramos para pensar nisso pela primeira vez, alguns exemplos simples ficam bem nítidos: as pessoas compram seguros em busca de garantias, compram alarmes porque têm medo de serem assaltadas. E é assim a lógica do mercado baseada nessa estratégia: fazer com que seu medo aflore, para que adquira determinado produto ou serviço. No Distrito Federal, por exemplo, a crescente sensação de insegurança da população faz com que o mercado de carros blindados tenha um aumento entre 10% e 15% por ano, principalmente com consumidores da classe média.

Isso acontece pela vulnerabilidade que determinado indivíduo ou grupo de indivíduos se encontra no momento. Um grau emocional diferente, seja ele através da preocupação ou até da euforia intensa, provoca um estado de impotência ou aceitação do consumidor com muito mais facilidade. Um dos maiores neurocientista do mundo, o dinamarquês Mark Lindstron, destaca em seu livro A lógica do consumo, que ao incutir o medo em todas as mensagens, somos dez vezes mais capazes de escolher qualquer oferta.

“O medo de envelhecermos, engordarmos, ficarmos sozinhos, sermos impopulares, termos filhos fracassados. A culpa é um vírus em crescimento, principalmente entre as mulheres. Como forma de remover alguma dessas culpas, as marcas oferecem 'soluções' – muitas vezes que não resolvem nada. A culpa pode ser desde 'não sou uma boa mãe', a ter 'problemas com o meu corpo', ou 'não sou uma boa mulher'. E a ideia é: compre a marca X e vai ser feliz”.

E nessa hora, a publicidade que impacta e que choca acaba atraindo e vendendo mais. O sucesso da marca americana de antisséptico para mãos Purell é um exemplo claro disso. Em sua embalagem e publicidade podem ser vistas mensagens que apelam diretamente ao medo e à culpa dos pais em relação aos cuidados com os filhos. “Bastam 15 minutos para apanhar um vírus”, “80% das infecções mais comuns são disseminadas diretamente pelas mãos”.

E agora? O que fazer? Se você, depois de ler esse texto, quer eliminar o medo da sua vida, da sua empresa ou das suas compras, aí vai uma grande dica: desista dessa ideia. Querendo ou não, em algum momento você vai senti-lo. O que realmente pode variar é como cada um, dependendo da sua personalidade, vai lidar com esse sentimento. A questão não é superar, é administrá-lo.


Disponível em http://administradores.com.br/artigos/marketing/o-medo-vende-e-muito-bem/75874/. Acesso em 01 mar 2014.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Consultor mostra sete perfis de consumidor nas redes sociais

Afonso Ferreira
31/12/2013
Usar as redes sociais para expressar a alegria ou a frustração com um produto é uma atitude frequente entre os internautas, segundo especialistas. A reclamação de um cliente insatisfeito, por exemplo, pode ser rapidamente compartilhada e criar uma imagem negativa da empresa prestadora do serviço.

A repercussão do caso pode ser grande. No Brasil, as redes sociais têm 46 milhões de usuários, que acessam o Facebook, Twitter, YouTube ou outro canal de relacionamento, segundo a última pesquisa do Ibope, divulgada em março de 2013.

Dentro desse grupo de internautas, o presidente da ReachLocal na América Latina (empresa de marketing digital), José Geraldo Coscelli, identificou sete perfis de consumidores nas redes sociais, que vão do cliente modelo ao insatisfeito.

"É fundamental que as empresas monitorem o que os internautas falam sobre elas nas redes sociais e respondam com rapidez para minimizar possíveis danos à própria imagem", diz.

Abaixo, veja sete tipos de cliente nas redes sociais.

1. Modelo
Segundo Coscelli, esse consumidor tem identificação com a empresa e a recomenda para os amigos da internet, mas ele só continuará engajado se o relacionamento com a marca for próximo.

"É o tipo de cliente que deve fazer parte de programas de fidelidade, receber novidades periodicamente e até ser convidado para escrever um depoimento pessoal no site da empresa", afirma.

2. Entusiasta
Esse usuário, de acordo com Coscelli, usa as redes sociais para falar sobre tudo. Se ele tiver uma experiência negativa, é lá que ele vai manifestar sua indignação.

"O entusiasta é bastante ativo na internet. É preciso atendê-lo prontamente, dar-lhe todas as especificações do produto antes da compra para que ele não saia frustrado", declara.

3. Caçador de ofertas
Descontos e promoções são os alvos desse consumidor. Ele não é fiel e não busca estreitar relações com a empresa. Preço baixo é a palavra de ordem dele.

"Oferecer descontos com frequência é uma forma de atrair esse cliente, mas é preciso avaliar se a redução no preço não vai comprometer o lucro do negócio", diz o presidente da ReachLocal.

4. Silencioso
Esse é o tipo de usuário que curte a página da empresa, mas não compartilha o conteúdo nem recomenda os produtos. Nesse caso, Coscelli afirma que a empresa deve repensar suas publicações nas redes sociais.

"O conteúdo precisa ser mais atrativo para ele e ter fotos legais. As postagens também podem conter um pedido direto para ser compartilhada pelo usuário."

5. Casual
Para Coscelli, esse consumidor não tem identidade com a marca e curte ou compartilha conteúdo da empresa apenas ocasionalmente. No entanto, a relação pode mudar se ele for surpreendido de maneira positiva pelo empresário.

"Se o cliente faz uma compra e o produto chega antes do prazo ou se ele ganha desconto para uma próxima compra, a tendência é que ele se torne um consumidor mais regular", diz.

6. Reclamão
São comuns consumidores que vão direto a sites de reclamação ou a órgãos de defesa como o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sem procurar a empresa prestadora do serviço para resolver um problema.

Por isso, segundo Coscelli, é preciso fazer uma ronda constante nas páginas de reclamação e de órgãos de defesa.

Caso encontre alguma reclamação, é importante contatar o cliente e se oferecer para resolver o problema.

Outra ação é destacar telefones e e-mails no site da empresa para que o consumidor possa entrar em contato, caso tenha algum problema com algum serviço ou dúvidas sobre um produto.

7. Insatisfeito
É o que exige mais atenção de todos. Muitas vezes o cliente se torna insatisfeito devido a um erro da empresa, como atraso na entrega, demora no atendimento e falta de informação.
Quando ele expressa essa indignação nas redes sociais, o empresário precisa ser rápido na resposta.

"A empresa tem de se manifestar o mais rápido possível, nem que seja para dizer que está avaliando a situação e depois buscar uma solução e dar uma resposta mais completa. O silêncio pode aumentar a insatisfação", diz.


Disponível em http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2013/12/31/consultor-mostra-os-7-tipos-de-perfil-de-consumidor-nas-redes-sociais.htm. Acesso em 09 fev 2014.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

80% dos brasileiros não controlam suas finanças

Márcia De Chiara
28/01/2014
 
Apesar do recuo da inadimplência para níveis históricos, o brasileiro ainda tem pouco conhecimento sobre as suas finanças, independentemente do estrato social.

Oito em cada dez entrevistados não sabem como controlar as despesas, revela uma pesquisa nacional feita em dezembro com cerca de 650 pessoas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A enquete mostra que apenas 18% dos entrevistados têm bom conhecimento sobre as finanças pessoais. A economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, destaca que esse resultado praticamente se repete para todos os estratos sociais.

Em 84% dos domicílios com renda mensal de até R$ 1.330, o chefe da família tem parcial ou nenhum conhecimento sobre as finanças da casa.

Essa fatia cai para 86% no caso das famílias com rendimentos entre R$ 1.331 e R$ 3.140 e recua para 76% para aquelas com receita acima de R$ 3.141. Mas ainda é um porcentual alto.

"O consumidor adulto se mostra muito pouco preparado em relação às finanças pessoais", afirma Luiza. A economista ressalta que há uma relação direta entre saldo negativo na conta corrente e o baixo conhecimento financeiro.

Quase 70% daqueles que têm baixo ou nenhum conhecimento sobre as finanças pessoais termina o mês no vermelho ou no zero a zero na sua conta corrente. Esse resultado recua para 29% para aqueles que acompanham as suas receitas e despesas.

Descontrole

Um dado que chamou a atenção é que mais de um terço dos entrevistados (36%) sabiam um pouco ou nada sabiam sobre as contas regulares que deveriam pagar este mês, com resultados muito parecidos para as três faixas de renda analisadas.

No caso das despesas extras de início de ano, mais da metade (57%) não sabia exatamente quanto deveria gastar a mais. Há também falta de conhecimento do lado das receitas, com 40% dos entrevistados declarando não ter informações exatas sobre a renda.

A principal dificuldade apontada pelos consumidores de todas as classes sociais para controlar as finanças pessoais foi a disciplina para registrar gastos e receitas com regularidade, com 39%. Mas fazer contas é tido como um problema para 6% dos entrevistados. Esse resultado dobra (12%) no caso do estrato com menor renda.

Fôlego

Além da falta de controle das despesas e receitas, outras informações relevantes reveladas pela pesquisa são o ímpeto do consumidor para ir às compras e a falta de fôlego financeiro: 38% dos entrevistados informaram que às vezes, ou nunca, avaliam a sua situação financeira antes de adquirir um bem.

A falta de reservas financeiras é nítida quando se avalia que mais da metade (55%) dos entrevistados não conseguiriam se manter por mais de três meses em situação de dificuldade. "Como o tempo de recolocação no mercado de trabalho é de sete meses, esse resultado é preocupante, se houver um tropeço no emprego", diz a economista.

A escassez de controle dos brasileiros sobre as suas finanças ocorre num momento em que os índices de inadimplência registram baixas históricas. Na avaliação de Luiza, esse cenário não é contraditório com a falta de rigor nas finanças pessoais porque o principal fator, na sua opinião, que levou ao recuo do calote foi a cautela do sistema financeiro na aprovação de novos créditos. 


Disponível em http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/80-dos-brasileiros-nao-controlam-suas-financas--2?page=1. Acesso em 30 jan 2014.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Jovem processa Unilever por não atrair mulheres

Nathalie Ursini
15 de Janeiro de 2014
Marca promete mas não entrega?
De acordo com o portal de notícias nigeriano Metro Naija, o cidadão Anthony Olatunfe de 26 anos entrou na justiça contra a marca de pasta de dente Close-Up, da Unilever, acusando-a de fazer propaganda enganosa e por causar “sofrimentos psicológicos”.

Tudo isso porque, segundo Olatunfe, a marca promete em seus comerciais que ao escovar os dentes com o produto e ficar com o hálito refrescante, consegue-se seduzir mulheres facilmente. “Onde está o efeito Close-up? Eu estou esperando por ele durante sete anos.”, informou o nigeriano.

Ele esperava resultados como nos comerciais. “Desde o colégio até o trabalho, nenhuma garota concordou em sequer sair para tomar um chá ou café comigo, mesmo eu tendo certeza de que elas conseguiam sentir meu hálito. Eu sempre escovei meus dentes com muita pasta de dente para ter certeza que as garotas iriam se animar com meu hálito fresco, assim como eles mostram na TV”, disse em entrevista ao Metro Naija.

Olatunfe entregou à justiça todos os tubos utilizados por ele: vazios, pela metade e também os cheios, exigindo um teste de laboratório. No processo, seu advogado explica que “se a marca não pode garantir o efeito da propaganda, está enganando o consumidor e vendendo um produto falso”.

O nigeriano decidiu se manifestar após tentar beijar sua chefe e ser esbofeteado por ela. “Eu sempre armazenei em local fresco e seco, e os mantive longe da luz direta ou calor. Eu escovei meus dentes de manhã e de noite. Eu fiz tudo o que eles instruíram. E, no entanto, tudo o que eu consegui foi um tapa da minha chefe", contou frustrado.

De acordo com a imprensa local, a Unilever não quis comentar o caso oficialmente.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2014/01/15/Homem-processa-Unilever-por-n-o-atrair-mulheres.html?utm_campaign=jovem_unilever&utm_source=facebook&utm_medium=facebook. Acesso em 15 jan 2014.