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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Brasil: uma das mais altas cargas tributárias do mundo não retorna para sociedade

Viviam Klanfer Nunes
25-05-2012
A pesada carga tributária no Brasil não é o problema, mas, sim, o fraco retorno que os cidadãos recebem de todo o dinheiro entregue nas mãos do governo. Essa avaliação foi feita pelo presidente da Sescon-SP, José Alcazar.

Atualmente, o País ocupa a 15° posição entre as nações com as maiores cargas tributárias, em lista liderada pela Suécia. Neste país, a participação da carga tributária no PIB (Produto Interno Bruto) é de 44,08%, enquanto no Brasil é de 35,13%. A lista foi elaborada pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento).

A porcentagem encontrada no Brasil é bastante semelhante às participações encontradas em países com economias fortes e desenvolvidos. No Reino Unido, é de 36% e na Alemanha, de 36,7%.


Impostos: R$ 500 bilhões pagos

O professor explica que no Brasil são mais de 60 tipos de tributos, divididos em impostos, contribuições, taxas federais, estaduais e municipais, segundo o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo. Só até a primeira semana de maio deste ano, o valor arrecadado chegou a R$ 500 bilhões. No ano passado o mesmo valor demorou dois dias a mais para ser alcançado. 


Entre os tributos pagos, a maior parte é de impostos indiretos, ou seja, que já está embutido no valor do produto. Um exemplo são as chamadas telefônicas, sendo que 92% do custo são impostos. No caso dos medicamentos, esse valor chega a 56% e na conta de luz, o número sobre para 85%.


Qualidade de vida para os cidadãos

A grande questão é que o dinheiro não é aplicado em infraestrutura para os cidadãos. Coisa que acontece muito bem em países como Austrália, Estados Unidos e Coreia do Sul. Sendo esses os que lideram o ranking dos países que mais bem aplicam os recursos públicos em qualidade de vida para os cidadãos, de acordo com o IRBES (Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade), elaborado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).


Na Suécia e Noruega, por exemplo, onde os impostos também são altos existe uma grande diferença quanto ao tratamento dos recursos públicos. No Brasil, o problema é a falta de comprometimento para atender a população de forma satisfatória. “Há eficiência para arrecadar e ineficiência para investir. Enquanto isso, o PIB da economia informal se expande, desviando bilhões dos cofres públicos e inserindo o País no ranking da desorganização produtiva”, explica Chapina Alcazar.

Disponível em http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/noticia/2447501/brasil-uma-das-mais-altas-cargas-tributarias-mundo-nao-retorna. Acesso em 03 out 2013.

domingo, 27 de maio de 2012

Observe cinco elementos para ter uma comunicação altamente eficaz

Viviam Klanfer Nunes
Um dos principais problemas em qualquer equipe e em qualquer área é a comunicação. Saber se expressar e passar corretamente suas ideias, muitas vezes, é ainda mais importante do que o próprio conhecimento técnico dos profissionais.

Pensando nisso, a Equipe InfoMoney elaborou, em parceria com a consultora organizacional, Meiry Kamia, 5 elementos a serem observados para que os ruídos na comunicação não atrapalhe o desenvolvimento das atividade e dos projetos.

Antes de mais nada, Meiry destaca que quando estamos nos comunicando com alguém, apenas 7% do que nós dizemos são palavras. Isso mesmo, 38% da comunicação é o tom de voz e 55% é a expressão corporal. Dito isso, entramos na primeira dica:

1.Observar os demais aspectos da comunicação - isso quer dizer, simplesmente, que os profissionais que querem se comunicar da melhor maneira possível deve trabalhar sua expressão facial e corporal. “Esses elementos são mais importantes do que o que você está falando”, diz Meiry.

2.Certifique-se de que o outro entendeu - muitos chefes reclamam de suas equipes enquanto muitas equipes reclamam dos seus chefes. Essa insatisfação, normalmente, é motivada pelo fato de que uma ou outra parte não realizou a tarefa da forma como o outro estava esperando.

Isso, porém, nem sempre acontece porque a equipe é ruim ou o chefe é ruim. Pode estar acontecendo por um motivo muito mais simples, problemas na comunicação. A ideia, portanto, é se certificar de que passou a mensagem corretamente.

“Quando o chefe, por exemplo, termina de passar alguma orientação, ele deve perguntar se a equipe entendeu. Ele tem que pensar em uma maneira de se certificar que a equipe está alinhada, para evitar qualquer desentendimento”, diz Meiry.

3.Delegação de tarefas - na mesma linha do item anterior, quando estiver estabelecendo as diretrizes do projeto, o chefe tem que deixar bem claro quais são as responsabilidades de cada um. “É importante deixar claro quem tem a responsabilidade de quê”, diz Meiry.
Além disso, outro ponto importante é envolver todos os membros da equipe no projeto. “É interessante deixar que todos expressem suas ideias e opiniões, pois, assim, se tornam mais comprometidos com o projeto”.

4.Separar ideias de pessoas - na hora do feedback, é importante deixar claro que as críticas são em relação ao trabalho da pessoas e não em relação a ela. De acordo com Meiry, o ser humano é muito mais emocional do que se pensa. Para evitar problemas pessoais, portanto, deve-se separar pessoal do profissional.

5.Faça reuniões - segundo a consultora, é importante criar um ambiente onde os profissionais saibam que podem falar sobre seus problemas. Através das reuniões, as pessoas vão se tornando mais próximas e mais a vontade para falar.

sábado, 12 de maio de 2012

Carreiras: geração X usa redes sociais e sites para se informar

Viviam Klanfer Nunes
Quando o assunto é a carreira, os profissionais  da geração X demonstram grande afinidade e interesse pelos sites e redes sociais. São por estes meios, principalmente, que eles fazem suas pesquisas e se informam sobre suas carreiras.

De acordo com uma pesquisa da Michael Page, 39% dos profissionais na faixa etária dos 36 a 46 anos responderam que as redes sociais são o principal meio utilizado para se informar sobre a carreira. Outros 39% disseram o mesmo sobre os sites da internet.

As pessoas da geração X são aquelas que, segundo alguns estudiosos, nasceram entre 1965 e 1981 e que, portanto, teriam hoje, de 31 a 47 anos. O estudo mostrou ainda que, para aqueles que têm entre 31 e 35 anos, os sites são a principal opção, com 33% das citações. Na sequência, com 31% dos votos, vieram as redes sociais.

A escolha pelos sites e redes acontece, sobretudo, por conta da agilidade desses canais, segundo avalia o diretor de marketing do Grupo Michael Page para a América Latina, Sérgio Sabino. Depois das redes sociais e dos sites em geral, a terceira opção mais votada foram as revistas.

Participação das mídias

Entre os entrevistados com 36 a 40 anos, 15% utilizam as revistas como principal mídia para se informar sobre sua carreira. Outros 7% fazem suas pesquisas, sobretudo, nos jornais. Já entre os que têm de 31 a 35 anos, 24% recorrem principalmente às revistas, 7% aos jornais, 3% à TV e 2% ao rádio.

Entre os mais jovens, as redes sociais e sites também se destacam, veja:


Quais mídias você utiliza para se informar?
Faixa  Redes Sociais    Sites      Revistas     Jornais     TV    Rádio  Outros 
18 a 25 anos31%32%21%8%6%2%-
26 a 30 anos33%32%16%9%6%3%1%
31 a 35 anos31%33%24%7%3%2%-
36 a 40 anos39%39%15%7%---
41 a 45 anos24%24%14%19%9%5%5%

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Para super ricos, SP deve se tornar 8ª cidade mais importante do mundo

Viviam Klanfer Nunes
O Brasil é um país para se ficar de olho, pois nos próximos 10 anos sua principal cidade, São Paulo, passará da 18a posição para a 8a  posição na lista das cidades mais importantes do planeta, pelo menos na opinião dos investidores super ricos, com fortuna acima de US$ 100 milhões. A projeção consta no “The Wealth Report 2012”, pesquisa realizada pela consultoria Knight Frank e pelo Citi Private Bank, divulgado na última quinta-feira (29).

Mudanças de cunho econômico, estrutural e social poderão levar o mundo a uma nova organização. As mudanças geram dúvidas se as cidades tradicionalmente posicionadas como as mais importantes do mundo, como Londres (Inglaterra) e Nova York (EUA), conseguirão manter suas posições, com o crescimento da importância de cidades de países emergentes, como Pequim e Shangai, ambas localizadas na China.

São Paulo

Mas as coisas não mudarão tão cedo. Para este ano, boa parte dos entrevistados ainda acredita que Londres reinará absoluta na primeira posição. Os entrevistados da América Latina, porém, acreditam que a liderança ficará com Nova York, seguida de Miami. Para eles, Londres ficará na terceira posição.

No geral, os participantes da pesquisa apontaram como as dez cidades mais importantes no mundo atualmente: Londres (Inglaterra), Nova York (EUA), Hong Kong (China), Paris (França), Singapura (Singapura), Miami (EUA), Genebra (Suíça), Shangai (China), Pequim (China) e Berlim (Alemanha), nesta ordem.

Em 10 anos, porém, os entrevistados acreditam que a ordem será a seguinte: Londres, Nova York, Pequim, Shangai, Singapura, Hong Kong, Paris, São Paulo (Brasil), Genebra e Berlim.

São Paulo, portanto, passa da 18ª posição para a 8ª em 10 anos, sendo o sétimo País a apresentar a maior velocidade de crescimento. Os entrevistados levam em consideração diversos elementos como segurança, abertura econômica e estabilidade social e política, por exemplo.

A pesquisa ainda pontua que as principais cidades brasileiras são Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, e que a nossa política econômica será a base para o crescimento do País. Além disso, observa o estudo, o banco de desenvolvimento brasileiro é mais rico do que o banco mundial.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dos jovens da classe A, as moças são as que mais se preocupam com o futuro

Viviam Klanfer Nunes
A maioria dos jovens  da classe A (de famílias com rendimento mensal superior a R$ 10 mil) se preocupa com o futuro. Entre os homens e mulheres, elas são as que mais pensam na questão.

Da adolescentes entrevistadas, na faixa etária de 15 a 17 anos, 68% afirmaram que pensam no futuro. As demais (32%) revelaram que deixam a questão para seus pais se preocuparem. No caso dos rapazes, 57% afirmaram que pensam no futuro. 

Os adolescentes entrevistados também pertenciam a faixa etária dos 15 a 17 anos. Deles, 43% responderam serem os pais que cuidam do seu futuro.

Dinheiro é bom para quê?

A pesquisa da Quorum Brasil ainda tentou entender como os jovens usam o dinheiro. Entre as moças, 62% responderam que o dinheiro é bom para gastar, enquanto 38% delas afirmaram que é bom para guardar. 

Já entre os rapazes, 69% dos entrevistados afirmaram que o dinheiro é bom para gastar, enquanto 31% disseram que é bom para guardar. 

Apesar de preferirem gastar o dinheiro do que guardá-lo, a maioria das moças e dos rapazes confessou que conversa com seus pais sobre despesas e sobre onde e como economizar. Entre as mulheres, 75% disseram que conversam, contra 25% que não o fazem. 

Entre os rapazes, 72% conversam sobre o tema e 25% não. Ainda do lado das moças, 62% delas afirmaram que entendem que seus pais as orientam quando fazem despesas e não estão dando broncas. Já entre os rapazes, 56% acham o mesmo. 

Já 44% deles acreditam que seus pais estão dando broncas quando conversam sobre as despesas que fazem.

A pesquisa

Foram realizadas 150 entrevistas pessoais, com adolescentes de famílias da classe A da cidade de São Paulo.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Consumidores usam Twitter para reclamar de produtos e serviços prestados

Viviam Klanfer Nunes
 
Os órgãos de defesa do consumidor  não são mais os únicos a serem bombardeados com reclamações contra empresas. Os consumidores também resolveram anunciar seu descontentamento pelas redes sociais.

A moda agora é reclamar dos serviços e produtos pelo Twitter. Segundo pesquisa realizada pela consultoria E.life, o número de mensagens na rede social com a hashtag #fail, que significa “falha” em inglês, cresceu 379% entre 2010 e 2011, passando de 56.778 para 272.181.

Um software utilizado pela empresa varreu toda a "twitosfera" e coletou todos os depoimentos referentes a dado assunto, marca ou produto. Desses depoimentos, a empresa separou todos aqueles que continham o #fail.

Mais reclamados

Na categoria de alimentos, que considera restaurantes e marcas de alimentos e bebidas, houve 119.524 citações. Foi a categoria que teve mais citações com o #fail, refletindo o grande descontentamento dos consumidores. Em seguida, vieram as operadoras de telefonia, fixa e móvel, com 56.740 ocorrências.

As demais posições foram ocupadas por eletroeletrônicos (3°), com 18.182 ocorrências, bancos, seguradoras e cartões (4°), com 16.252 ocorrências, e provedores de internet (5°), com 14.838 ocorrências.

Motivos de insatisfação

Ao analisar o conteúdo das mensagens, a consultoria descobriu quais os principais motivos de descontentamento e insatisfação, por categoria. No caso dos alimentos, os usuários dessa rede social criticaram a conservação dos produtos, citaram campanhas consideradas ofensivas e criticaram produtos cujo conteúdo ou aspecto não condiziam com o rótulo.

Sobre as operadoras de telefonia, são motivos de descontentamento a cobertura insuficiente, falhas no sinal e atendimento que não corresponde com a necessidade. Também houve muita reclamação referente ao momento pós-compra, com decepção referente à queda na qualidade do serviço.

Sobre os eletroeletrônicos, os consumidores reclamam, entre outros pontos, da dificuldade em obter troca de aparelhos com defeito e do atendimento insuficiente. Sobre as instituições financeiras, o problema foram os produtos e serviços prestados. O atendimento também foi apontado como um dos principais fatores de insatisfação.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

E-mail: como utilizar essa ferramenta de comunicação sem cometer gafes?

Viviam Klanfer Nunes 
O e-mail. Uma das ferramentas mais utilizadas no ambiente corporativo. Quase impossível passar um dia todo de trabalho sem utilizá-lo. O e-mail nada mais é do que uma forma de comunicação e, como qualquer outra, deve ser utilizado com critério e atenção. 

Pensando nisso, a equipe InfoMoney, contando com o auxílio do diretor da Bazz Estratégia e Operação de RH, Celso Bazzola, elaborou uma lista com diversos pontos a observar antes de mandar um e-mail profissional. Confira: 

Objetividade - de acordo com Bazzola, é importante elaborar textos objetivos, claros e diretos. Alguns profissionais, na ânsia por detalhar cada ponto, perdem muito tempo elaborando textos longos e prolixos. O recomendado é escrever e-mails mais curtos, para evitar gerar interpretações diferentes. 

Abreviações  - e-mail não é comunicador instantâneo. No e-mail corporativo não se deve utilizar as famosas abreviações típicas dos programas de bate papo, como “vc”, “qdo”, “tb”, “q”, “td”. Mesmo que o e-mail seja para um colega de trabalho, ele deve obedecer alguns rigores formais. 

Letras maiúsculas e pontuação - se for utilizar letras maiúsculas, use-as apenas para destacar algumas palavras, mas nunca no texto todo. As letras maiúsculas podem ser interpretadas como bronca, exigências ou o início de uma discussão. Quando utilizadas em apenas algumas palavras, ajudam a realçar a importância daquela informação. 

Cuidado com as cópias - alguns e-mails devem ser enviados a mais de um destinatário e é importante prestar atenção para não copiar alguém que não tem nada a ver com o assunto. Na pressa é ainda mais comum cometer esse tipo de erro. 

Prestar bastante atenção é o ideal, mas caso o e-mail já tenha sido enviado e você perceba o erro só depois, faça a correção imediatamente depois de ter percebido o engano. “Peça desculpas e explique que houve um equivoco”. 

Colega, chefe, cliente - segundo Celso, não deve haver comportamentos diferenciados ao mandar um e-mail para um chefe, um cliente ou um colega de trabalho. “Quando se está usando o e-mail corporativo, deve-se ser formal”. 

No caso do chefe, lembre-se que quem está nessa posição não tem muito tempo, portanto, quanto mais direto e objetivo for o e-mail, melhor. “Você vai detalhando de acordo com a solicitação do chefe”, explica. Na prática, o ideal é mandar o primeiro e-mail mais enxuto e objetivo, depois, conforme seu chefe for pedindo mais informações e detalhes, você vai alongando o assunto. 

E-mail pessoal, e-mail profissional - o e-mail corporativo foi criado para ser usado apenas em assuntos profissionais. Para as demais questões é que existem os e-mails pessoais. Evite, portanto, contaminar o e-mail do trabalho com assuntos pessoais, sobretudo mandando fotos, correntes, piadas, marcando festas etc.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

De todos os profissionais com ensino superior no Brasil, 60% são mulheres

Viviam Klanfer Nunes
Um estudo que buscou analisar a força de trabalho nos países emergentes revelou que no Brasil, por exemplo, de todos os profissionais com formação superior que entram no mercado de trabalho, 60% são mulheres.

Nos Emirados Árabes Unidos, esse percentual chega a 65% e na China, a 47%. Foram feitas cerca de 4.350 entrevistas com profissionais graduados provenientes do Brasil, Rússia, China, Índia, e Emirados Árabes Unidos.

O estudo, feito pelo Center Work-Life Policy e entitulado ‘The Battle for Female Talent in Brazil’ (A Batalha por Talentos Femininos  no Brasil), mostrou, ainda, que mais de um terço das mulheres brasileiras com idade entre 18 e 23 anos estão matriculadas no ensino superior.

Mulheres ambiciosas

O estudo pontuou que embora grande parte das mulheres altamente qualificadas em todo o mundo é altamente ambiciosa, essa ambição do sexo feminino nos países emergentes chega a ser extraordinária.

Nos Emirados Árabes Unidos, 92% das mulheres se consideram muito ambiciosas. Na Índia esse percentual chega a 85%. Na China, na Rússia e no Brasil, 65%, 63% e 59% das mulheres se consideram muito ambiciosas, respectivamente.

Como medida de comparação, apenas 36% das mulheres norte-americanas se consideram super ambiciosas. A ambição é tão forte que 80% ou mais dos profissionais do sexo feminino tanto no Brasil, na Índia, como nos Emirados Árabes Unidos aspiram alcançar o topo no que diz respeito à carreira profissional.

Mulheres comprometidas

O estudo ainda mostrou que além de ambiciosas, as profissionais femininas também estão dispostas a se dedicar para alcançar o topo. Cerca de 80% das entrevistadas desses países afirmaram que estão dispostas a se dedicar além do exigido pelas empresas em que trabalham.

O mesmo percentual também respondeu que amam seus empregos atuais. Apesar dos números mostrarem o potencial da força de trabalho feminina, essas profissionais ainda encontram fortes barreiras para se dedicar a carreira, como problemas relacionados às pressões familiares.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Profissional: veja dez dicas para potencializar sua rede de contatos

Viviam Klanfer Nunes

Sempre alguém conhece alguém, e é exatamente por isso que o networking é extremamente útil na esfera pessoal ou profissional. No entanto, mais do que entender a importância de se construir uma rede de contatos, os profissionais devem observar alguns pontos para melhor aproveitá-la.

Nesse sentido, a gerente-geral da empresa de recursos humanos e carreiras, Right Management no Brasil, Elaine Saad, elaborou 10 dicas que ajudam a direcionar as pessoas na construção de uma eficiente rede de contatos, observe:

1. Entenda o que é o networking - pode parecer simples, mas entender o objetivo e a extensão do networking é o primeiro passo tanto para aproveitar melhor sua rede de contatos quanto para potencializá-la. De acordo com Elaine, muitos profissionais pensam que a principal função do networking é auxiliá-lo na busca de uma nova colocação.

O networking, no entanto, é a construção de uma rede de relacionamento que poderá, em determinados momentos da vida, contribuir para solucionar questões tanto profissionais quanto pessoais. “É importante compreender o objetivo do networking, ele não serve apenas para busca de emprego, é uma ferramenta muito mais ampla”, analisa Elaine.

2. Organize sua vida para que o networking seja algo natural - uma boa rede de relacionamento não surge da noite para o dia. É preciso aproveitar cada ocasião, cada evento, cada encontro, cada oportunidade. Elaine explica que existem três esferas principais de relacionamentos: pessoal, profissional e espontânea.
Sua rede pessoal é composta por seu vizinho, seu médico, o gerente do banco, o dentista. A profissional é aquela composta por pessoas que trabalham com você. A espontâneo, por fim, é aquela que surge em eventos esporádicos. Entenda que o networking bem feito vem da capitalização de pessoas em todas essas esferas, não se restringindo apenas ao mundo corporativo. Em todas as ocasiões, portanto, tente se aproximar das pessoas.
3. Elaboração de uma base de dados - conhecer pessoas, mas não saber onde ou como contatá-las, não adianta nada. Preocupe-se em montar uma base de dados bem organizada, com informações relevantes e atualizadas. Com o advento das redes sociais, esse trabalho ficou muito mais simples. A sugestão é criar seu perfil em todas as redes sociais, desde as mais pessoais, como Facebook ou Orkut até as profissionais, como Linked In e Tumblr.

4. Vá aonde as pessoas estão - na mesma linha do item anterior, lembre-se de que boa parte dos usuários da internet já acessa as redes sociais. A lógica, portanto, é a mais simples possível: se todos estão na rede e sua estratégia é conhecer e contatar pessoas, vá para onde as pessoas estão.

5. Mantenha o círculo ativo - observe que você desenvolve basicamente três tipos de contato com as pessoas. O primeiro é aquele mais frequente, com pessoas com as quais você fala quase sempre e que, normalmente, são membros da família, amigos e algumas pessoas mais próximas do trabalho. Depois, há aquelas pessoas com as quais o contato é menos frequente ou que, apesar de ver todos os dias, no caso do seu chefe, você não estabelece uma relação muito próxima. O último caso é aquele tipo de contato com pessoas que você conhece, mas não convive.
Elaine lembra que não basta simplesmente conhecer e ter essas pessoas na sua rede de contatos: é preciso fazer com que elas lembrem de você. “É importante se fazer presente de alguma maneira”. A forma como você vai atrair essas pessoas vai depender de como você se sente melhor. Você pode chamar para um almoço, convidar para um evento, mandar e-mail, dar um telefonema, seja o quer for, o importante é não deixar que as pessoas se esqueçam de você.
6. Encontre a sua forma de fazer - muitos têm dúvidas a respeito de como fazer o networking, ou seja, qual estilo adotar. A resposta deve vir do próprio profissional. Elaine pontua que não existe regra para isso, as pessoas são diferentes e precisam descobrir como se sentem bem ao fazer o networking.
A sugestão então é: encontre a sua forma de fazer, desenvolva o seu estilo. Se você se sente bem telefonando para as pessoas, faça isso. Se prefere mandar e-mail, mande. O importante é não ficar parado nem achar que você precisa se encaixar em alguma regra ou modelo pré-elaborado.
7. Não recuse favores - a rede de contatos será muito útil no momento em que o profissional precisar de uma ajuda, de um favor ou de uma indicação. O erro é lembrar dela somente nesses momentos. Para ser ajudado, é preciso ajudar, não se esqueça disso. Lembre-se sempre de que você também faz parte da rede de contato de muitas pessoas e, se hoje elas precisam de você, um dia você precisará delas; então, nunca negue uma demanda.
Elaine explica que uma pessoa que atende à solicitação da sua rede de contatos, não só pode contar com o retorno desse favor, como pode se tornar “uma referência para situações futuras”. Na prática, isso quer dizer que aquele profissional que dá atenção para outros, pode ser citado e indicado por outros profissionais, aumentando ainda mais sua rede.
8. Envolva-se - o segredo para construir uma rede de contatos interessante é “ficar ligado e atento a tudo”, observa Elaine. Observe que, na área profissional em que você atua, existe uma infinidade de formas de aumentar seu envolvimento. Você pode fazer um curso de especialização, participar de sites focados na sua área, comunidades na internet, eventos, palestras, feiras, exposições, enfim, só depende de você se envolver e capitalizar os contatos.

9. Cuidado com quem você está falando - cuidados ao se relacionar com aqueles que fazem parte da rede de relacionamento também deve fazer parte das preocupações do profissional. A forma como você os trata é a primeira coisa que deve ser observada.
Elaine explica que é um erro, por exemplo, tratar de forma muito íntima aqueles que não fazem parte do seu círculo de conhecidos mais próximos.
10. E se acharem que eu estou me aproveitando? - Você conheceu um profissional que pode ajudá-lo exatamente naquele assunto que está tirando seu sono. Seu medo é que ele ache que você está se aproveitando da posição dele ou do fato dele conhecer pessoas que seriam muito úteis a você.
Elaine explica que o primeiro passo é não encarar dessa maneira. “As pessoas recebem esse tipo de demanda de forma muito mais tranquila do que antigamente”. Portanto, se você não entra em contato só quando precisa, não recorre à sua rede só para procurar emprego, não se preocupe, pois ninguém vai achar que você está se aproveitando e ainda vão ficar felizes por saberem que poderão contar com você no futuro.

sábado, 13 de novembro de 2010

Características intrínsecas das mulheres as tornam excelentes vendedoras

Flávia Furlan Nunes


Características intrínsecas das mulheres fazem com que elas sejam mais eficazes como vendedoras. Ao menos esta é a opinião do professor de MBA (Master Business Administration) da FGV e especialista em Vendas e Marketing, Cláudio Tomanini.

Como herança pré-histórica, as mulheres são biologicamente programadas para proteger os filhos e, por isso, desenvolvem uma visão periférica, o que é uma arma nas vendas.

“Com mais pessoas em um ambiente ou em eventos sociais, as mulheres são capazes de identificar oportunidades em todo o seu redor, dosando conversas e otimizando o tempo de contato com cada interlocutor. Por isso, elas são excelentes na ampliação do networking”, afirmou. 

Características

As mulheres são mais sensíveis, característica que nasceu do instinto feminino de cuidar e que se torna extremamente importante na hora de lidar com diferentes perfis de clientes. A emoção que está ligada às mulheres, enquanto a razão é relacionada ao homem, também ajuda na área de vendas.

“Atender a um cliente com emoção aumenta as chances do vendedor de proporcionar uma verdadeira experiência de compra e não uma simples transação comercial”, disse Tomanini, para quem a emoção ajuda na geração de um relacionamento, fundamental para manter a fidelidade do cliente.

Por estarem condicionadas a compreender as necessidades da família, as mulheres desenvolveram a capacidade de ler nas entrelinhas as atitudes e linguagem corporal das pessoas. Assim, durante uma venda, ela pode se alinhar mais rapidamente ao cliente, atendendo às suas necessidades.

Isso é importante porque, segundo o professor da FGV, vender apenas pelas características do produto não é suficiente, sendo que o foco deve ser nas necessidades do consumidor. Para isso, é preciso saber ouvir, o que as mulheres sabem fazer. “Ouvir é uma condição básica nas vendas”.