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domingo, 9 de março de 2014

Mercado cresce 6,81% e chega a R$ 47,9 bilhões

Igor Ribeiro
24 de Fevereiro de 2014
 
Após um primeiro semestre preocupante, o mercado aqueceu e fechou 2013 com R$ 32,2 bilhões de investimentos publicitários brutos em mídia, crescimento de 6,81% em relação a 2012. Os destaques foram TV aberta e paga, rádio e mídia exterior, segundo dados do Projeto Inter-Meios divulgados neste sábado, 21.

O número é maior que a estimativa de crescimento de representantes do próprio mercado, que em agosto haviam calculado 4,5%, assim como supera inflação (5,91%) e projeção de PIB (2,52%). Incluindo o extrapolado de 20% e 19% de produção comercial, o bolo total chega a R$ 47,9 bilhões. Apesar disso, 2013 representou o 3º pior índice de crescimento da década, superando apenas 2012 e 2009.

“No último quadrimestre, o crescimento de dois dígitos mostrou um mercado em franca recuperação: 14,3% de crescimento do mercado publicitário e 18% da TV aberta”, explica Anco Saraiva, diretor de marketing da Globo. A retomada na segunda metade do ano também se refletiu nas verbas de TV paga, que cresceram 18,03%, e rádio, que chegaram a 10,45%. “É reflexo de um trabalho entre radiodifusores para que participem, que entendam a importância que os dados têm enquanto radiografia da nossa indústria”, afirma Acácio Luiz Costa, diretor executivo das rádios Estadão e Eldorado.

A internet brasileira, porém, ainda enfrenta desafios comerciais. Em 2013 apresentou o primeiro recuo da década: R$ 1,43 bilhão, 5,6% menor que em 2012. Apesar disso, Rafael Davini, diretor geral do Terra e presidente do Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), considera o ano positivo diante das circunstâncias.: “As propriedades de internet começaram 2013 em queda de 18%, 15%, mas terminaram com 5%: foi uma vitória”, afirma. O executivo lembra que há grandes players digitais que não declaram o faturamento em mídia, o que causa algum desvio nos números . O IAB e a Comscore preparam um estudo que cruzará os preços médios de formatos publicitários na internet com um painel de 110 mil usuários, o que deve fornecer uma estimativa mais fiel dos números de internet.

O meio impresso também foi bastante afetado. Jornais caíram 3,8% e revistas, 7,5%. Um dos maiores símbolos das transformações que rondam o setor foi a Editora Abril, que reestruturou a diretoria e teve de realizar cortes em 2013.

“Descontinuamos alguns títulos que representavam pouquíssimo, tanto em termos de circulação como em termos de publicidade, mas neste ano estamos preparados para mudar isso e seguir na tendência dos últimos cinco meses”, afirma Thais Chede, diretora geral de publicidade e da unidade Veja, confirmando o crescimento do último semestre.

 Somente Imagem
Crédito:Arte/Meio&Mensagem

Metodologia

O Projeto Inter-Meios é um relatório de investimento em mídia no País tabulado pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers com exclusividade para o Grupo Meio & Mensagem, que coordena o projeto. O trabalho mede, mês a mês, os investimentos em veiculação feitos pelos anunciantes na mídia brasileira. Estima-se que, em 2013, ele tenha contemplado 80% do total das verbas, já que parte significativa do investimento em internet, jornais e rádios ainda não pode ser mensurado. Os participantes encaminham seus dados diretamente à auditoria.


Disponível em http://meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/02/24/Mercado-cresce-681-e-chega-a-RS-479-bilhoes?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 01 mar 2014.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Em 2013, mais celulares do que pessoas

Igor Ribeiro
06 de Fevereiro de 2013
 
Haverá mais celulares do que gente no planeta até o fim de 2013. É o que aponta a pesquisa Cisco Visual Networking Index divulgada na quarta-feira (6/2), com indicativos e previsões sobre o crescimento do tráfego digital via dispositivos móveis entre 2012 e 2017. Em termos gerais, a pesquisa aponta o crescimento acelerado de celulares, tablets e notebooks e, consequentemente, das conexões realizadas a partir deles.

A superação da marca de 7,06 bilhões de aparelhos até o final de 2013 é, talvez, a estimativa mais impactante. Mas há outras tão ou mais impressionantes. Em 2012, o número de tablets conectados cresceu 150%, chegando a 36 milhões de dispositivos, e cada um deles gerou 2,4 vezes mais tráfego que a média dos smartphones. Gadgets com sistema Android também ultrapassaram o iOS da Apple em quantidade de conexões nos Estados Unidos e na Europa Ocidental.

Com mais dispositivos conectados, o tráfego de dados via mobile duplicou em 2012 em relação a 2011: cerca de 12 vezes o que era nos anos 2000. O uso médio de smartphones cresceu 81% em 2012 e a quantidade média mensal de dados gerados bateu 342 MB em comparação com os 189 MB por mês de 2011. Somente 18% de todos os celulares em atividade em 2012 eram smartphones, mas seu tráfego representou 92% de todo fluxo de dados em telefonia móvel. Os aparelhos 4G também têm destaque: representam somente 0,9% das conexões digitais, mas o tráfego gerado a partir dessa tecnologia foi cerca de 19 vezes maior em 2012 do que o criado a partir de outros dispositivos.

A pesquisa da Cisco prevê que o número de dispositivos conectados aumentará 13 vezes até 2017, com mais de 10 bilhões de smartphones e tablets navegando na internet. A velocidade da rede aumentará em sete vezes na comparação com a atual.

O consumo de vídeos por dispositivos móveis também cresce aceleradamente. Aumentou 50% em 2012 pela primeira vez na história da pesquisa e representou cerca de 51% de todo o tráfego de dados móveis no ano. A Cisco acredita que até 2017 esse número representará dois terços de todo fluxo de informação via dispositivos móveis.

Brasil

A pesquisa também traz informações regionais. O total de celulares, tablets e notebooks conectados no Brasil era de 285 milhões unidades em 2012, aproximadamente 1,4 dispositivos per capita. Em 2017, este número pode chegar a 357 milhões de aparelhos. Só smartphones deverão ser 139 milhões em 2017 (contra os 55 milhões de hoje).

O Brasil tinha 400 mil tablets em 2012 e poderá bater 5,6 milhões de unidades até 2017. O tráfego de dados via tablets aumentará até 107 vezes entre 2012 e 2017. O volume de dados navegados via smartphone também crescerá 20 vezes no mesmo período, correspondendo a 66% de todo tráfego móvel até 2017.

Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2013/02/06/Mundo-tera-mais-celulares-que-pessoas-em-2013.html. Acesso em 09 dez 2013.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Anote 36: Web; Cosméticos; Email Marketing; Formalização; Leitura Digital

RIBEIRO, Maria Fernanda. Brasil versus o mundo Comparativo da audiência da web brasileira com 40 países. Próxxima, Especial 2010, pp. 60-63.

GUEGUEN, Nicolas. Truques da maquiagem Mulheres usam cosméticos para ficar mais bonitas, mas seus efeitos não são apenas estéticos: um rosto feminino bem pintado, com bom gosto e sem exagero, pode tornar os homens mais generosos, propensos a se deixar seduzir, e até mesmo alterar as capacidades cognitivas masculinas. Mente & Cérebro Especial, A ciência da Sedução, n. 25, pp. 32-39.

HAGE, Kamila El. E-mail marketing: gaste pouco e tenha resultados Especialista dá dicas de como usar a ferramenta para conquistar mais clientes. Meu Próprio Negócio, Ano 9, n.º 94, p. 16. 

VIOTTO, Jordana. Formalização impulsiona crescimento de empresas Com acesso ao crédito, empreendedores individuais planejam melhorias. Folha de S. Paulo, 12 de dezembro de 2010, Caderno Negócios, pp. 1-3.

MANDELLI, Mariana. Jovens trocam livros por ‘leitura digital’ - Gerações anteriores só liam as obras cobradas pela escola; agora, a prática é diferente: são sites, redes sociais, SMS e e-mails. O Estado de S. Paulo, 12 de dezembro de 2010, Caderno Vida, p. A26.   

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Mulheres dominam 66% do consumo no Brasil e movimentam R$ 1,3 trilhão

Evelin Ribeiro


As mulheres já são o maior mercado consumidor do mundo. Em volume, os US$ 20 trilhões anuais ultrapassam o dobro do consumo anual da Índia e China juntos. No Brasil, elas representam nada menos que 66% de tudo o que é consumido pelas famílias.

Um estudo feito pela Sophia Mind, empresa de pesquisa do grupo Bolsa de Mulher, mostrou que, dos R$ 1,972 trilhão de gastos anuais com bens e serviços no País, R$ 1,3 trilhão são decididos por elas, valor que transforma o Brasil em um dos maiores mercados femininos do mundo.

A pesquisa faz parte do livro “Poderosas Consumidoras – o que quer e pensa a nova mulher brasileira”, com lançamento previsto para julho, e foi realizada com 1.917 mulheres das cinco regiões brasileiras no primeiro trimestre do ano.

“Administrando um montante superior à sua massa salarial, as brasileiras não apenas decidem e compram diretamente, mas também influenciam e controlam os gastos masculinos”, declara a presidente do grupo Bolsa de Mulher, Andiara Petterle. “E, mais do que a própria renda, elas gerenciam o orçamento familiar como um todo”.

Mais responsáveis pelas decisões

O estudo mostrou ainda que as mulheres  têm ganho cada vez mais espaço nos setores antes dominados pelos homens, como a compra de automóveis e a escolha dos serviços financeiros. No entanto, os poucos mercados onde o homem ainda tem o maior domínio nas decisões de compra são aqueles onde as despesas familiares são significativas – como o mercado automobilístico.

A pesquisa mostrou que os três primeiros lugares no ranking dos principais gastos familiares são a compra de alimentos, a manutenção de veículos e a alimentação fora de casa.

sábado, 19 de junho de 2010

Antes de comprar, metade dos internautas pesquisa sobre produtos em blogs

Evelin Ribeiro
Cerca de 52% dos internautas acessam blogs, sites e fóruns para obter informações sobre produtos que pretendem comprar. Um estudo da TNS Research, feito com o objetivo de apontar alternativas de aumentar o alcance das marcas no universo digital, mostrou que outros 38% associam o hábito de ler blogs a buscar informações sobre assuntos relacionados a tempo e dinheiro.
Além disso, 63% dos entrevistados têm o hábito de comentar experiências sobre produtos e serviços, o que, segundo a gerente da área de Consumo da TNS Research Internacional, Ana Sequeira, deve ser aproveitado estrategicamente pelas empresas.
“Reconhecer e potencializar os conteúdos desse canal, tornando o blogueiro conhecido dentro e fora da rede é uma boa oportunidade para as marcas”, afirma Ana.
No geral, 56% dos entrevistados escrevem em blogs e 42% leem blogs de pessoas desconhecidas. Outros 29% apontam como vantagem dos blogs o acesso imediato a notícias relevantes e a possibilidade de acesso a diferentes pontos de vista sobre assuntos específicos. “Monitorar os acessos às marcas e facilitar os mecanismos de busca são outras iniciativas que podem ser adotadas pelas organizações”, completa a executiva.

Redes sociais

Diferentes tipos de atividades digitais foram objeto de análise do estudo. As redes sociais, por exemplo, são usadas para compartilhamento de informações por 43% dos usuários, enquanto, para 32%, elas servem como um espaço pessoal ou, para 24%, como forma de ser aceito em grupos de amigos.
Para Ana Sequeira, compreender as necessidades dos internautas e os mecanismos de geração de conteúdos na web são questões vitais para que as iniciativas empresariais na internet obtenham sucesso.
Para ela, as comunidades virtuais oferecem às empresas uma oportunidade de interagir e gerar identificação com o consumidor. “Mas isso deve ser feito de forma sutil e não invasiva”, completou Ana.