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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Gianecchini: o rei das campanhas em 2013

Meio & Mensagem
16 de Dezembro de 2013
Ator da Globo protagonizou 7896 inserções para dez diferentes marcas no ano 
Desde que enfrentou e venceu um raro tipo de câncer linfático, descoberto em 2011, o ator Reynaldo Gianecchini passou a ter outro poderoso ingrediente além de talento e beleza para atrair os anunciantes. A superação da doença e a retomada da rotina de trabalho, associadas à figura simpática e amigável do ator, conseguiram colocá-lo no topo da lista das celebridades que mais apareceram em campanhas publicitárias em 2013.

Um levantamento feito pelo Controle da Concorrência avaliou as dez personalidades brasileiras que mais apareceram em campanhas televisivas entre 1.º de janeiro e 30 de novembro de 2013. Nesse período, Gianecchini foi ao ar 7.896 vezes, protagonizando campanhas e inserções de dez diferentes marcas.

Além de liderar a presença na TV em número de inserções, o galã também é o campeão em termos de quantidade de anunciantes para os quais emprestou sua imagem. Em 2013, Gianecchini apareceu na TV para falar do Banco do Brasil, Cielo, C&C, Catho, Centro de Eventos São Luís, Qualicorp, Rede Globo, Universidade Norte Paraná, Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

Se Gianecchini tem o apelo da superação, Neymar, o segundo colocado no ranking do Controle da Concorrência, continua mostrando o poder do futebol dentro do universo publicitário. O craque, que se transferiu para o Barcelona em junho, apareceu na TV em 6.045 inserções de nove diferentes anunciantes. Neymar protagonizou campanhas da Ambev, Baruel, Claro, Johnson Controls, Lupo, Panasonic, Rede Globo, Tencent e Unilever.

Os brasileiros também viram bastante o belo rosto de Gisele Bündchen na telinha em 2013. A übermodel é a garota-propaganda da linha Pantene, da Procter & Gamble, e da operadora Sky, aparecendo 5.508 vezes entre os meses de janeiro e novembro. Outra personalidade mundialmente conhecida, o ex-jogador Ronaldo Nazário continua sendo bastante lembrado pelos anunciantes. Mesmo na condição de empresário, ele foi garoto-propaganda de oito diferentes marcas, tendo acumulado um total de 4.984 inserções na televisão, segundo o Controle da Concorrência.

Com o mesmo número de contratos de Neymar, Rodrigo Faro conquista anunciantes com carisma e humor. Em 2013, o apresentador emprestou sua imagem para nove anunciantes, aparecendo 2.590 vezes na TV. Outras celebridades, como Patricia Abravanel, Regina Casé e Adriane Galisteu também figuram no estudo elaborado pelo Controle da Concorrência. Veja as dez celebridades campeãs em campanhas neste ano:

Somente Imagem 
Crédito: Controle da Concorrência


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2013/12/16/Gianecchini-o-rei-das-campanhas-em-2013.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mmbymail-geral&utm_content=Gianecchini:+o+rei+das+campanhas+em+2013. Acesso em 20 fev 2014.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Como investir em marketing sem gastar muito

Nathalia Prates  
Marketing de sucesso
Grandes campanhas de marketing costumam render bons efeitos – mas também são caras. Entre um esforço e outro, é possível apostar em iniciativas que, apesar de serem baratas, podem continuar rendendo em visibilidade e novos clientes. Confira dicas do site da Inc. para você fazer uma minicampanha de marketing de sucesso.

1. Marque presença nos eventos certos
Vá atrás de lugares, feiras e eventos frequentados por seu público-alvo. Ou melhor ainda: promova pequenas festas, reuniões e confraternizações com seus clientes e parceiros. Além de ser uma ótima oportunidade de conhecer melhor as necessidades e gostos de cada um, a empresa ganha maior visibilidade e pode ser conhecida mais de perto. Após o evento, é interessante agradecer a presença e retribuir a participação com pequenos descontos, vantagens de compras ou uma boa lembrança, que associe a marca a algo positivo.

2. Invista nas redes sociais
Blogs, Facebook e Twitter são algumas plataformas digitais que podem ajudar a alavancar o seu negócio. Uma das formas de atrair um maior envolvimento com o público é estimular a interação com os clientes e promover nas redes sociais tópicos de discussões sobre temas gerais relacionados aos produtos e serviços oferecidos. Quando bem-feita, essa estratégia torna-se uma forma natural, não “forçada”, de promover a sua marca.

3.  Associe sua empresa a grandes marcas
Como patrocinar um grande evento costuma sair muito caro, investir em práticas que possam ser associadas ao evento em questão, trazendo vantagens aos frequentadores, também pode ser uma boa alternativa – mais barata e com potencial para atrair visibilidade para o seu negócio. Um exemplo disso seria fazer um coquetel em um local próximo ao grande evento.

4. Aposte em um formato diferente
É essencial buscar uma plataforma que alcance o maior número de pessoas com menor orçamento possível. Anúncios na internet costumam atender tais requisitos – mesmo com exposição em um curto período. Investir em aplicativos também pode funcionar, já que o consumidor pode ter acesso à marca em qualquer lugar.

5. Volte atrás de quem disse “não”
Com o passar do tempo, vivenciamos experiências que servem para inspirar novos projetos. Além disso, elas nos trazem boas lições de como melhorar estratégias, produtos, logística etc. Por isso, outra dica importante é voltar a entrar em contato com possíveis fornecedores e clientes que, um dia, já disseram “não” a sua empresa. Afinal, o mundo dá voltas, e você pode acabar se dando bem.

domingo, 18 de março de 2012

Não pare de fazer propaganda

Abraham Shapiro
 
Os negócios daquela empresa iam bem. Certo dia, pararam de crescer. Em seguida, começaram a cair. O proprietário me consultou. Em nosso encontro, ele se mostrou preocupado. Eu perguntei como estavam seus investimentos em propaganda. Ele disse que não faz anúncios durante a entresafra. 

Conhecendo a excelente qualidade de seus serviços e gestão, mostrei que o raciocínio de não anunciar na baixa sazonalidade é um erro que custa caro.

A Chandon, fabricante de espumantes nacional pertencente a um grupo de luxo francês, decidiu encarar o ambicioso desafio de mudar hábitos de consumo dos brasileiros.

Na tradicional terra da caipirinha e cerveja, a ideia é mostrar que espumante não é sinônimo apenas de Ano Novo e formaturas, mas de toda comemoração.

Para ganhar mais adeptos da marca, a estratégia é ter campanhas o ano todo, começando pelo verão.

Em 2007, eles lançaram o Chandon Bubble Bar, um bar móvel, decorado com o glamour próprio da marca aliada ao clima descontraído que o verão pede: luz, listras e cores. São montados em praias de alto padrão, como Jurerê Internacional. Este ano são 26 pontos em 10 estados e a duração foi estendida até o Carnaval, quando a empresa participa de camarotes.

Com ações que fortalecem o consumo do produto em épocas não costumeiras, a marca vai se fortalecendo e mudando hábitos. Isto se traduz em crescimento… e lucros. Esta fórmula tem o poder de transformar qualquer vítima em protagonista.

Preveja um orçamento ininterrupto para publicidade. Fale com o cliente o ano todo, mas não sem  buscar a ajuda de uma agência. Uma indicação? A melhor de todas é a que não está convencida de saber o que os seus consumidores querem, mas disposta ao esforço de descobrir como fazê-los querer mais daquilo que você vende. Esta é decente!

Cuidado com quem pensa saber tudo. Ninguém sabe tudo. É só efeito especial para tomar dinheiro de tolos. Depois de tudo, não chegam a resultados. Então,  eles mostram o que fazem de melhor:  produzir boas desculpas.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Classe C é impactada nas redes sociais

Maria Fernanda Malozzi

Atingir a nova classe média - também conhecida por classe C - na internet é mais fácil por meio das redes sociais. Pelo menos é o que dizem alguns especialistas do mercado. MSN, Orkut e YouTube são os sites que essa camada da população mais visita quando está online.
Os portais de notícias não ficam de fora do plano de mídia dos anunciantes que querem falar com a classe C. Mas as redes sociais ainda são a preferência na hora de desenvolver campanhas online para esse público porque é possível fazer entretenimento. "No mundo da internet tem que conquistar o internauta. Tem que fazer entretenimento. Tem que perguntar: você viralizaria isso?", explica Fernando Taralli, presidente da Energy.
A agência, que atende a conta digital das Casas Bahia, procura fazer ativação da marca em datas especiais por meio de hotsites. No Dia dos Namorados, por exemplo, o anunciante fez um hotsite no qual os namorados montavam um scrapbook virtual com fotos, vídeos e anotações. Os cinco melhores álbuns ganharam uma viagem para Buenos Aires. O hotsite teve mais de dois milhões de page views, com seis mil scrapbooks feitos.
Já para o Dia dos Pais, a Energy desenvolveu outro hotsite no qual os internautas criavam uma história em quadrinhos virtual com o tema "Papai é Campeão". As 10 melhores histórias ganharam um kit com o gibi encadernado, uma camisa oficial do time do pai personalizada e um pendrive. O primeiro colocado ainda ganhou TV de 42 polegadas LCD Full HD. O hotsite teve cerca de 250 mil page views e 2.626 gibis criados.
Para divulgar o lançamento do MiniBis para os jovens da classe C, a Lacta foi para o Orkut. Em abril deste ano, os participantes do Colheita Feliz, jogo do Orkut, receberam uma semente de mini-cacau. Após 48 horas, as sementes transformaram-se em árvores de MiniBis, que podiam ser plantadas ou roubadas, fazendo alusão à assinatura da marca "Desconfie de todos". A ação, criada pela Ogilvy, impactou 75,5% do total de usuários do Orkut.
Segundo a Pesquisa de Mercado 2010 do Google, realizada pela TNS Research International, a classe C é mais impactada por uma informação postada pelo fabricante nas redes sociais (54%) do que os early users (43%). Já as opiniões dos amigos recebem mais atenção dos early users (49%) do que a classe C (45%). "A classe C é o grande motor do e-commerce brasileiro", lembra Michel Lent, gerente-geral e vice-presidente de criação da Ogilvy.
Mesmo presente na internet e com um comportamento que já se aproxima do dos membros das classes A e B, como uma maior adesão ao comércio eletrônico, a nova classe média ainda difere dos demais na compreensão da publicidade digital. "Antes de começar a criar, mapeiem a jornada digital do consumidor para definir quais canais serão trabalhados na internet", aconselha Paulo Sanna, vice-presidente de criação da Wunderman.
A maneira como a informação é passada também é fundamental para o sucesso da campanha. "Procuro ter o cuidado em ser mais didático, deixar claros os benefícios do produto ou serviço. As mensagens têm que ser mais diretas porque eu parto do princípio de que o tempo de imersão [da classe C] é menor porque a maioria acessa de lan houses, do trabalho ou de lugares públicos", explica Raphael Vasconcellos, vice-presidente da AgênciaClick Isobar.

sábado, 24 de julho de 2010

Branding também se faz na web

Ruy Carneiro


Tive o prazer de conversar por e-mail com Gian Fulgoni, o chairman e co-fundador da comScore. Ele esteve no Brasil para palestrar no Digital Age 2.0, conferência que reúne especialistas em marketing, publicidade, comunicação, negócios e internet.
Dono de um arsenal de números e informações sobre o que ocorre com os sites ao redor do mundo, Fulgoni tem em suas mãos dados que mostram como poderá ser o futuro da publicidade na internet.
Longo prazo e paciência
Entre seus pontos de vista, Fulgoni defende que o anunciante deve parar de se preocupar com taxas de cliques em publicidade digital. Segundo ele, a efetividade das campanhas online deve ser medida em longo prazo, já que essas taxas nos dão uma avaliação direta do trabalho com determinado veículo e não a visão de criação da marca.
Fulgoni faz críticas às empresas que buscam a internet como um veículo de resposta rápida. Para ele, a internet não é diferente da TV ou do rádio para a criação de marca, além de ainda trabalhar a resposta direta da campanha.
Os profissionais de métricas já entenderam como ter uma resposta direta a uma campanha. Falta agora trabalhar também a criação de marca. Para isso é preciso ter uma visão de longo prazo e paciência.
Processo mental
Não há dúvida de que o último clique de uma busca funciona para vendas, mas não levar em conta todo o processo mental do consumidor até chegar ali é ignorar todas as outras influências que levam essa pessoa a comprar.
Quando uma pessoa inicia uma busca, ela está influenciada pelos diversos meios de comunicação que estão presentes em sua vida. Nesse momento já existe uma percepção, um valor que leva o consumidor a realizar a busca.
Hoje é muito comum analisar campanhas pela conversão. Essa é uma maneira de mostrar aos anunciantes o potencial da rede. Os dados dos sistemas de webanalytics mostram todo o trajeto até a finalização da compra de um bem. Porém, não é analisado o esforço de marketing feito para que a pessoa chegue ao site.
Como convencer anunciantes a anunciar na web?
Para convencer os anunciantes, é preciso mostrar que a mídia digital oferece tanto ou mais ROI (retorno sobre investimento) do que as demais.
Se o trabalho de publicidade fosse dividido em dois grandes grupos (resposta direta? e construção de marca?), pode-se perceber que a internet é muito mais utilizada em campanhas de resposta direta e bem menos para a construção da marca.
Mas por que é tão difícil vender campanhas de construção de marca na web? O problema pode estar na definição do clique como medida de desempenho da campanha. Para mostrar o outro lado da moeda para os anunciantes, deve-se criar métricas adequadas que mostrem a capacidade que a internet tem para trabalhar as campanhas de marca.
Para Fulgoni, a medição como é realizada hoje deve levar em consideração aquilo que já é usado há décadas, o GRP (de Gross Rating Point, audiência de um elemento de mídia multiplicada pelo total de inserções).
Essa é uma métrica comum em outras mídias, quando os anunciantes precisam saber quantas pessoas foram expostas à mensagem publicitária e quantas vezes isso ocorreu. Ou seja, apenas o clique não conta toda a história.
As pessoas expostas a essas campanhas, mesmo não clicando nas peças, têm maior probabilidade de visitar o site do anunciante, de fazer uma busca, visitar uma loja física e fazer a compra na loja física ou na digital.
Gian comentou que hoje a comScore possibilita aos seus clientes uma análise sobre o comportamento dos que viram uma campanha versus o comportamento de quem não viu. As pessoas expostas à campanha foram significativamente mais influenciadas a visitar o site da empresa, a fazer buscas com as palavras-chave e mesmo a comprar a marca anunciada.
Além do clique
Alcance e frequência são métricas que também deveriam ser trazidas do mundo offline. Além de importantes ferramentas para o planejamento e análise de mídia, elas têm sido usadas há décadas pelos anunciantes. Elas mostram ao anunciante quantas pessoas foram impactadas e quantas vezes isso aconteceu, medindo o sucesso de um planejamento na construção de uma marca.
Além do simulador de alcance e frequência oferecido há anos, a comScore tem trabalhado junto à Microsoft Advertising para oferecer uma ferramenta de análise baseada em seus painéis e nos dados do AdServer Atlas a agências e anunciantes.
Com isso é possivel auxiliar melhor o planejamento de mídia em mais de 200 agências com as quais a comScore trabalha em todo o mundo, com bons resultados.
O futuro da mídia digital está na mesa. Aumentar sua fatia no mercado depende da percepção de que é possível trabalhar campanhas de marca também na internet.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Conheça as ferramentas de métricas e escolha a sua


Leonardo Naressi
Os investimentos em mídia digital crescem diariamente e milhares de empresas nacionais já entenderam a importância fazer parte desse canal.
Entretanto, quando esse primeiro passo é dado, torna-se fundamental também, para o sucesso do investimento, mensurar com profundidade o desempenho da marca na internet, esteja ela presente em forma de sites, campanhas online, redes sociais ou todos os demais contextos virtuais possíveis.
Essa medição possibilita às empresas, e também às suas agências de publicidade, desenvolver as formas online de abordagem do público que efetivamente proporciona retorno. E assim destinar os investimentos no ambiente virtual para os locais que geram maiores resultados.
Entretanto, se você acompanha essa tendência do marketing digital, já deve ter se perguntado por que existem tantas ferramentas diferentes de medição que fornecem a mesma informação.
Ou então já presenciou alguma discussão sobre qual número utilizar: o do instituto de pesquisa ou o da ferramenta de web analytics?
A verdade é cada uma das soluções disponíveis hoje tem sua peculiaridade, desde o método de coleta de dados até como eles são processados.
É difícil mesmo escolher entre tantos números distintos subjetivamente. Mas é possível tornar a escolha mais fácil e, às vezes, até óbvia.
Para tanto, uma classificação pode ajudar. Confira:
Painéis de consumo e auditoria de mídia e aferição de audiência
Painéis de pesquisa são as ferramentas mais usadas para números oficiais e comunicados para a imprensa. O motivo é simples: são pesquisas altamente estruturadas por institutos respeitados com avaliações, estatísticas profundas e métricas sobre as pessoas.
Entretanto, é bom lembrar que são painéis de pesquisa. O que isso quer dizer? Que dizer que não contam todos os usuários ou pessoas.
As empresas responsáveis por esses painéis recrutam e medem uma amostra da população, que deve ser aleatória e representativa em todos seus segmentos.
Com os dados de comportamento e navegação de alguns milhares de pessoas, eles extrapolam o valor desta amostra para todo o restante da população através de aproximações estatísticas confiáveis.
Principais painéis e ferramentas desse segmento:
·         Netview, do Ibope/NetRatings
·         MediaMetrix, da comScore
·         HitWise, via Serasa Experian
·         CETIC.br, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (grátis)
·         Research, do Google AdPlanner (grátis)
·         Google Insights for Search (grátis)

Web analytics
São ferramentas que processam e analisam, geralmente, todo o tráfego de um site. Nesse caso, você só poderá analisar dados de sites próprios ou que você administre, pois exige acesso aos dados das páginas ou logs do servidor.
Aqui, temos uma primeira distinção: entre softwares de análise de logs e serviços de mensuração por tags.
a) Web analytics por análise de logs
Processam os registros de requisições de páginas do seu servidor e fornecem uma avaliação mais técnica do desempenho do seu site: que tipos de arquivos foram requisitados, qual a latência do servidor, a carga e etc.
Podem até fornecer dados sobre a navegação dos usuários no site, mas devido à características técnicas de servidores, proxy e cache, não são os mais recomendados para avaliação de usuários e visitas.
É geralmente indicado para ambientes controlados (intranets, por exemplo) ou para avaliações volumétricas de infraestrutura técnica.
Principais ferramentas de web analytics por logs:
·         Webtrends Analytics Software
·         Urchin, do Google (não, este não é grátis)
·         AWStats (free e open-source)

b) Web analytics por mensuração por tags
Aqui estão as principais ferramentas de web analytics atuais do mercado. O diferencial está no método de coleta de dados, que não depende de logs de servidores.
Na medição por tags, todas as páginas do site e recursos interativos devem ser “tagueados”, ou seja, devemos inserir um trecho de código (snippet) que captura informações da navegação do usuário e envia para um servidor específico.
Estes dados coletados pelas tags são, então, processados e viram relatórios.
O detalhe é que, como todo o controle da tag é feito pelo navegador, é possível utilizar cookies por padrão e identificar com maior precisão cada usuário do site.
Por exemplo, quando uma pessoa volta a acessar o site no dia seguinte no mesmo navegador, é possível sabermos que se trata do mesmo visitante único.
Principais ferramentas de web analytics por tags:
·         Webtrends Analytics On-Demand
·         Omniture SiteCatalyst
·         Google Analytics (grátis)
·         Piwik (grátis e open-source)
Uma tendência em ferramentas de web analytics é que comecem a integrar outros tipos de sistemas e passem a se transformar em “suites” de análise.
Tanto que Omniture, Webtrends, Google Analytics e outras já começam a incluir recursos para monitoramento de redes sociais, ferramentas de testes A/B ou multivariáveis, medição para projetos mobile, recursos de gestão de mídia online e por aí vai.
Estas ferramentas já estão se tornando a grande central de inteligência para gestão de projetos e campanhas digitais. Fique de olho!
AdServers ou ferramentas de gestão de mídia online

Quem trabalha com mídia online sabe que a importância de um AdServer é maior do que se imagina.
Estas ferramentas não só centralizam a gestão das campanhas (o que será veiculado, quando e como) economizando horas e horas de equipes de tráfego dos portais e agências, mas também centralizam todas as informações e métricas sobre o que foi veiculado.
Daí seu papel vital nas métricas digitais. Com estas belezinhas, é possível saber quando e qual peça foi veiculada, que site, qual formato, quantas vezes, quantos clicks foram recebidos, se um usuário viu, mas não clicou, ou se ele foi ao site dias depois mesmo sem ter clicado na publicidade.
Principais adservers ou ferramentas de gestão de mídia online:
·         Maestro, da Predicta
·         DoubleClick, do Google
·         OpenAdStream, da Realmedia
·         Atlas
·         OpenX (grátis e open-source)
·         AdManager, do Google (grátis)
Com a integração de informações entre adservers e web analytics, as análises de campanhas online ficam realmente mais poderosas, inferindo não somente sobre quem foi impactado, mas sobre o comportamento do usuário ou do público em todo o ciclo de comunicação, relacionamento e compra.
Ferramentas de monitoramento de redes sociais

Atualmente, muitas interações diárias de pessoas e consumidores acontecem nas redes sociais. Sejam blogs, microblogs, social bookmarks, ou qualquer outra rede social, como Orkut e Facebook, estes sites reúnem um potencial enorme de dados e grafos sociais para serem coletados, explorados e analisados.
Aí surgem as ferramentas de monitoramento, pois, não se pode dizer que basta consultar estas redes para saber como está sua empresa ou marca.
Você tem de monitorar palavras-chave, usuários influenciadores, comunidades relevantes e estar sempre pronto quando alguma novidade surgir nestes diálogos. Por isso, são ferramentas muito novas e em fase de amadurecimento. Nem os recursos, nem os métodos, nem os preços são padronizados, ainda. Então aguarde grandes mudanças aqui.
Principais ferramentas de monitoramento de redes sociais:
·         Scup
·         PostX
·         SocialMetrix
·         Radian6
·         BrandsEye
·         I-Brands
·         E-Life
·         Mais recursos e ferramentas grátis

Ferramentas para medição de projetos mobile
A medição de sites e aplicativos para celulares e dispositivos móveis ainda possui detalhes. A maioria das soluções de Web Analytics já começa a agregar recursos para este tipo de métrica.
Mas, enquanto a consolidação ainda não acontece, muitas ferramentas especialistas estão por aí e fazendo um bom trabalho.
Principais ferramentas para medição mobile:
·         PercentMobile (grátis, beta)
·         AdMob (grátis)
·         Mobilytics (grátis)
Muitas ferramentas e recursos devem surgir em breve. O importante é ter em mente que o tipo de dado e o método de coleta fazem a diferença e que o principal investimento deve ser em pessoas, em inteligência.
Antes de gastar milhares com qualquer ferramenta, questione-se se você terá pessoas analisando todo o universo maravilhoso dos dados. Se estiver começando, nada melhor que iniciar pelas inúmeras opções gratuitas disponíveis que não deixam nada a dever para as opções pagas.
Se ainda restaram dúvidas sobre qual ferramenta é a melhor para cada caso, basta consultar o guia rápido 'Como escolher sua ferramenta de web analytics'.