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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Geomarketing: suas múltiplas aplicações

Valmir Mondejar
29 de outubro de 2013
As questões estratégicas e econômicas ligadas ao geomarketing fazem parte de um setor da atividade pouco sensível a crises econômicas e promete um forte desenvolvimento.

Dentre as especialidades das várias atividades do marketing, o geomarketing particularmente, é provavelmente uma das atividades mais consumidoras de métodos estatísticos sofisticados e poderá constituir um verdadeiro viveiro de oportunidades e de carreiras.

O geomarketing é uma ferramenta de ajuda à tomada de decisão permitindo aperfeiçoar as estratégias de desenvolvimento das redes comerciais, em particular às redes de venda, de logística/distribuição.

De uma forma geral, o geomarketing se apoia sobre três componentes:
  • A tecnologia, na medida em que ela permite não somente a representação gráfica da informação, mas também na sua capacidade de acessar, explorar e difundir as bases de dados sempre mais ricas e complexas,
  • Os dados, aqueles oficiais ou derivados daqueles dados internos específicos de uma atividade ou mercado,
  • Os métodos quantitativos, tendo como objetivo alimentar a reflexão graças a uma melhor exploração dos dados e das informações disponíveis, estimando principalmente as consequências das diferentes evoluções de um ambiente.

Tradicionalmente, os quatro setores mais consumidores do geomarketing são as grandes redes de alimentos (hipermercados, supermercados, lojas de descontos) e as grandes redes de distribuição de produtos generalizados (do it yourself, mobiliário, cultura, esporte), bancos e empresas de seguro.

Dentro destas empresas, os interlocutores são muitos, desde o diretor de supply chain, que deve aperfeiçoar sua comunicação local, onde do candidato à abertura de um ponto de venda (varejo) que desejaria validar seu posicionamento, até o diretor de desenvolvimento de uma rede que procura aperfeiçoar seu desempenho de seus pontos de vendas ou à direção geral que quer estabelecer um programa de desenvolvimento com horizonte de cinco anos.

E por ser tão abrangente e por apresentar enormes possibilidades, é um tema que merece ser descoberto e aprofundado.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/geomarketing-suas-multiplas-aplicacoes/73860/. Acesso em 29 out 2013.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Anote aí 33: Relações Públicas; Redes de Relacionamento; Natal; Relatórios; Contador

YURI, Debora. Relações muito mais públicas A atividade de PR centrada nas mídias sociais abrem novos caminhos para as marcas falarem com consumidor e imprensa. Proxxima, nº 18, maio de 2010, pp. 66-71.


KNOWLEDGE-WARTON. Ir à rede Em entrevista, Paul Kleindorfer e Yoram ‘Jerry’ Wind, dois expoentes do enfoque científico, analisam como as empresas podem utilizar as redes de relacionamento para realmente agregar valor e identificar novas oportunidades de negócios. HSM Management, ano 15, volume 1, nº 78, janeiro-fevereiro de 2010, pp. 36-40.


VASCONCELLOS, Marcos de. Fim de ano aquecido pede preparo Aumento de 8% nas vendas deve ser impulso para reter cliente novo. Folha de S. Paulo, 28 de novembro de 2010, Caderno Negócios, pp. 1-3. 


HORIKAWA, Helder. Relatórios nota dez Documentos bem elaborados são subsídios para matérias e pautas. Negócios da Comunicação, ano VII, nº 39, pp. 54-55.


CASCIANO, Marcelus. Escolha crucial O contador é um profissional cada vez mais estratégico e sua atuação pode estabelecer a diferença entre o êxito e o fracasso na trajetória das empresas. Meu Próprio Negócio, ano 9, nº 93, pp. 52-59. 

domingo, 27 de junho de 2010

Redes sociais são responsáveis por 62% do tráfego na internet brasileira

Guilherme Neto

As redes sociais estão ocupando cada vez mais a atenção dos internautas brasileiros e tirando o espaço dos sites de conteúdo adulto. Segundo um levantamento da Hitwise realizado durante 12 semanas no Brasil, 4% das pessoas que acessam a internet procuram sites de conteúdo adulto, enquanto que nos EUA o número é quase o dobro, 7%.

Esse é um dos resultados apresentados por Bill Tancer, CEO da agência e especialista em comportamento on-line, além de autor do livro “Click: o que milhões de pessoas estão fazendo on-line e porque isso é importante”, lançado no país pela Editora Globo. O executivo esteve no Brasil esta semana apresentando as conclusões do estudo, que elaborou um ranking com os 10 sites mais visitados no Brasil.

O Google domina a lista, ocupando as quatro primeiras posições com Google Brasil em primeiro, seguido por Orkut, Google.com e YouTube. Também reaparece em sexto, com o Google Images. A boa colocação do Orkut no Brasil reforça a tese do executivo de que o crescimento de redes sociais está fazendo com que visitas a portais com conteúdo pornográfico estejam em queda. A estimativa é de que os sites de relacionamento sejam responsáveis por 62% do tráfego da internet no Brasil.

“As ações falam mais alto do que as palavras”

Nos Estados Unidos, as redes sociais também provocaram uma baixa na audiência de sites adultos, que já chegou a atrair 16% dos internautas locais. Segundo a companhia, desde 2007 a audiência desse tipo de conteúdo tem caído nos países que a empresa atua, mas costuma crescer no inverno.

“O comportamento do internauta muda a cada dia. Os profissionais de Marketing precisam estar mais atentos a isso. A Internet dá muitas informações valiosas sobre o consumidor”, aponta Bill Tancer (foto), para quem “Se as ações falam mais alto que as palavras, verifiquemos os cliques”.

Segundo o executivo, é preciso ter cuidado para manter a privacidade dos usuários, não coletando dados individuais sobre nenhum usuário, mas sim observando padrões ao analisar uma grande quantidade de internautas. O anonimato ou falta de contato pessoal também podem ser uma oportunidade para as empresas que vendem produtos e soluções que envolvem emoções delicadas. “É mais fácil atrair o consumidor que tem vergonha de adquirir determinado produto na internet do que em uma loja física”, explica.

Diferenças entre consumidor off-line e on-line diminuem cada vez mais.

A liberdade na internet também abre espaço para o consumidor tomar mais coragem e acabar denegrindo a imagem da empresa, esteja ele com a razão ou não. Para combatê-la, Tancer defende um diálogo um-a-um no ambiente virtual. “É preciso responder ao máximo cada consumidor que entra em contato com a empresa através da internet”, recomenda.

As diferenças do consumidor off-line e on-line, no entanto, estariam ficando cada vez mais complexas de mensurar à medida que mais usuários adentram o espaço, fazendo com que o seu comportamento no mundo físico se refletisse no mundo virtual. Um exemplo é o dado de que o fluxo de visitas aos sites de conteúdo adulto cai aos domingos, dia de comparecer à igreja.

A pesquisa também atesta um aumento na procura por informações sobre a gripe suína em buscadores, que apresentou um crescimento de 314% entre 27 de junho a 22 de agosto ao mesmo tempo em que o assunto ocupava cada vez mais espaço na imprensa nacional. A procura por dietas para perda de peso também chamou a atenção, teve alta de 76% no período.

Atualmente, o Hitwise fornece informações sobre a interação de 90 mil pessoas em 60 mil websites no Brasil. O Hitwise possui cerca de 1.500 clientes no mundo e está presente nos seguintes países: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Cingapura e Hong Kong.

Veja o ranking dos sites mais acessados no Brasil:
1º Google Brasil
2º Orkut
3º Google
4º YouTube
5º Window Live Mail
6º Google Image
7º Globoesporte
8º Globo
9º UOL
10º MSN Brasil

sábado, 19 de junho de 2010

Empresas bisbilhotam rede para tentar identificar sentimentos coletivos

Daniela Arrais

O dia em que o computador saberá até mesmo o que a gente sente já chegou. O campo de pesquisas chamado análise de sentimentos busca entender o que usuários de internet querem dizer com tanta informação que colocam on-line.

Mensagens em blogs e em redes sociais, como Facebook e Twitter, podem ser usadas para analisar o que potenciais consumidores acham de uma nova marca de refrigerante ou quais são os aspectos positivos e negativos de um novo filme.

"O desenvolvimento da internet tem dado lugar a uma coleção de sentimentos. A web 2.0 deu à população uma plataforma para expressar sua opinião sobre quase tudo --produtos, filmes,empresas etc.

Essa nova liberdade de expressão produz toneladas de dados, que, usados adequadamente, podem dar a empresas uma visão sobre a mente de seus consumidores", afirma Jean Marie Davis, cofundador da Conversition, empresa de pesquisa de marketing que atua na área.
A Conversition desenvolveu recentemente o Tweetfeel, que é uma maneira de o público comum ver como a análise de sentimentos é feita. O site (www.tweetfeel.com) agrega tweets diversos e os classifica como positivos ou negativos. É possível ver, por exemplo, um balanço do que os usuários acharam do episódio mais recente do seriado "True Blood".

Até o Google investe na área. Engenheiros do escritório de Israel criaram um método que consegue prever metade das tendências de buscas com um ano de antecedência. Em post no blog do Google Research, eles explicaram que, ao analisarem um grande volume de pesquisas, conseguiram perceber padrões que se repetem.

"Uma compreensão das tendências de pesquisa pode ser útil para anunciantes, publicitários, economistas, acadêmicos e outras pessoas interessadas em saber mais sobre seu mundo e o que está atualmente no topo", dizem.

Ainda há muito o que ser feito no campo de análise de sentimentos, principalmente porque os mecanismos que existem hoje ainda não são capazes de entender as nuances contidas em cada palavra.

Mas quem já atua na área se arrisca a fazer previsões para os próximos anos. "Acho que teremos capacidades de inteligência muito sofisticadas. Uma empresa vai lançar um produto e, em poucos minutos, descobrir exatamente como o público está reagindo a ele. Esse retorno robusto vai permitir que as empresas modifiquem suas táticas, alcançando maior sucesso", diz Deep Dhillon, chefe de tecnologia da Evri.