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terça-feira, 11 de março de 2014

Número de bilionários brasileiros salta de 6 para 65 em uma década

Naiana Oscar
03 de março de 2014
Num ano em que a economia brasileira ‘andou de lado’ e o Produto Interno Bruto registrou crescimento de 2,3%, a lista de bilionários do País atingiu um recorde. O tradicional ranking da revista Forbes, que anualmente indica quem são os homens e mulheres mais ricos do mundo, foi divulgado nesta segunda-feira, com 65 brasileiros entre eles. Na lista anterior, eram 46. E, há uma década, apenas seis.

O Brasil está longe de ser o país com maior número de bilionários. Os Estados Unidos têm 462 e a China, 152. Mas, nos últimos dez anos, conseguiu ganhar espaço: enquanto o ranking total triplicou de tamanho, o número de brasileiros na lista foi multiplicado por quase 11. Empresários que abriram o capital de suas companhias ou que venderam suas ações nos últimos anos contribuíram com o aumento.

Novatos. Uma das novidades do ranking deste ano é Michael Klein, filho do fundador da varejista Casas Bahia. Em dezembro de 2013, a família Klein se desfez de suas ações na Via Varejo, que controla a varejista, embolsando quase R$ 2 bilhões. Segundo a revista, Michael Klein tem uma fortuna de US$ 1,9 bilhão.

Os fundadores da Weg, uma das maiores fabricantes de motores do mundo, também estrearam na lista. Eggon João da Silva, Werner Ricardo Voigt e Lilian Werninghaus (viúva de Geraldo Werninghaus) aparecem com uma fortuna de US$ 1,3 bilhão cada um. A companhia, que valia R$ 16 bilhões no fim de 2012, atingiu um valor de mercado de quase R$ 20 bilhões no fim do ano passado.

Também figuram pela primeira vez na lista o empresário Jorge Mol Filho, fundador da Rede D’Or, e o dono da fabricante de cosméticos O Boticário, Miguel Krigsner, além de Carlos Martins, que criou a rede de ensino de idiomas Wizard e vendeu seu grupo, em dezembro, para a britânica Pearson, num negócio de quase R$ 2 bilhões.

Como já era esperado, Eike Batista, que estava na lista desde 2008, já não faz mais companhia aos bilionários brasileiros. Com duas empresas em recuperação judicial e com outros ativos nas mãos de estrangeiros, ele acabou deixando o ranking, ao lado de Marcos Molina, da Marfrig, e de Silvio Santos.

Global. Jorge Paulo Lemann, da Anheuser-Busch InBev, é o único brasileiro a figurar entre os 50 mais ricos do mundo, na 34ª posição. Quem voltou a liderar o ranking, após quatro anos, foi o fundador da Microsoft, Bill Gates, com fortuna de US$ 76 bilhões. Mark Zuckerberg, criador do Facebook, foi quem mais enriqueceu em 2013. Com a abertura de capital da rede social, sua fortuna saltou de US$ 15,2 bilhões para US$ 28,5 bilhões.

Juntos, os 1.645 bilionários da lista da Forbes somam fortuna de US$ 6,4 trilhões.


Disponível em http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,numero-de-bilionarios-brasileiros-salta-de-6-para-65-em-uma-decada,178916,0.htm. Acesso em 10 mar 2014.

domingo, 4 de agosto de 2013

Torpedos atraem empresários pela agilidade e preço baixo

Patricia Basilio
01/04/2012
QUER TECLAR? Uso do torpedo como estratégia de marketing
Digitar o texto. Selecionar o destinatário. Apertar o botão de enviar. Pronto. Em segundos o cliente recebe a mensagem da empresa direto em seu celular.

A agilidade e a objetividade do SMS atraíram companhias norte-americanas e têm ganhado destaque entre as brasileiras de todos os portes.

Pesquisa feita em dezembro pela Acision, consultoria de comunicação móvel, mostrou que 80% dos 1.493 brasileiros consultados receberam mensagem de texto ou multimídia com publicidade no terceiro trimestre de 2011. O conteúdo foi lido atentamente por 55% deles.

Para se ter uma ideia do quanto isso significa, o índice de cliques em anúncios pela internet é abaixo de 0,5%, afirmam especialistas em propaganda. Ou seja, ainda que indesejado, o SMS é lido.

"Enquanto comunicadores instantâneos [como o MSN] exigem conexão, o SMS não, além de ser confiável e universal", afirma Vancrei Oliveira, vice-presidente da Acision na América Latina.

O acesso à internet oferecido pelos smartphones levanta outra questão: quando tudo e todos se comunicam on-line, ainda vale a pena investir no SMS?

No passado

"O torpedo ficou no passado do marketing", contrapõe Gil Giardelli, sócio da agência Gaia Creative.

Depois que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) exigiu a autorização dos clientes para o envio de mensagens, o recurso perdeu sua funcionalidade como canal de propaganda, diz.

"Tudo está virando aplicativo para smartphone, que além de acessível, é barato ou gratuito. Nos EUA, o SMS é mais forte porque não há restrições como há aqui", frisa.

Ainda assim, a rapidez e o custo do SMS (R$ 0,30 por mensagem) têm chamado a a atenção de empresários interessados em estreitar os laços com os seus clientes.

Esse é o caso de Fernanda Amorim, 30, gerente de marketing da concessionária Caraigá Veículos.

A partir deste mês, a loja enviará torpedos para clientes avisando, entre outros assuntos, sobre o dia da revisão do automóvel. "Queremos que o cliente tenha um tratamento especial."

Custo

Utilizar o SMS como ferramenta de marketing não se resume ao envio de mensagens aos clientes.

Por trás desse recurso, deve haver um time de profissionais especializados - contratados pela empresa ou terceirizados, diz Fábio Saad, diretor da agência de publicidade DM9DDB. "Sem equipe específica, o SMS resume-se a um simples spam", argumenta.

Enquanto a implantação de um sistema de torpedo sai por até R$ 20 mil, cada mensagem custa R$ 0,30.

O salário inicial médio de um analista de comunicação digital, responsável pelo conteúdo publicado nas plataformas, é de R$ 2.000.

Há um ano usando o torpedo para atrair alunos, a Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, tem equipe de quatro profissionais de comunicação.

Entre as funções do SMS, diz a gerente Stephania Fincatti, está a de alerta sobre o dia do vestibular. "Tivemos redução de 15% no volume de atendimentos pelo call-center."

Disponível em http://classificados.folha.uol.com.br/negocios/1069825-torpedos-atraem-empresarios-pela-agilidade-e-preco-baixo.shtml. Acesso em 04 ago 2013.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Serviços: mão de obra é problema para maioria dos empresários, diz Cebrasse

Eliane Quinalia
A ausência de mão de obra  é considerada um problema para o desenvolvimento dos negócios para a maioria dos empresários brasileiros. De acordo com um recente estudo realizado pela Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços), 91% dos empresários consideram o item um dificultador para o crescimento das empresas.


O problema é considerado maior, inclusive, que a carga tributária e as leis trabalhistas, que receberam 84,6% e 73,8% das indicações, respectivamente.


Desafios internos


O estudo apontou ainda que a situação é pior, ao mensurar os principais desafios internos em médio em longo prazo para as empresas manterem seu crescimento. Segundo o levantamento, 81,5% dos entrevistados indicam a atração e retenção de profissionais bem qualificados um problema.


“Em março do ano passado, um quarto dos entrevistados já citava essa questão. Agora, o tema é pontuado por 81,5% deles”, avalia o presidente da Cebrasse, Paulo Lofreta.


O quadro se agrava também, diante da necessidade de manter custos de serviços mais competitivos - situação apontada como a segunda maior preocupação nas decisões internas das empresas. “A questão era mencionada por um quarto dos entrevistados no último ano e agora por 66,2% deles”, diz Lofreta.


Desocupação em massa


Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa é que existam cerca de 1,440 milhão de pessoas desocupadas nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.


Destas, 488 mil pessoas possuem entre 18 e 24 anos e 713 mil apresentam entre 25 e 49 anos de idade. “Elas se somam a outras 114 mil entre 15 e 17 anos e às 126 mil na faixa acima de 50 anos”, informa o levantamento – o que torna a situação ainda mais preocupante.


“Não há saída a não ser a união do mercado e do governo para tratarmos de soluções urgentes para isso ou em alguns meses precisaremos importar pessoas para empregar”, diz o presidente da entidade, inconformado com a realidade retratada nos dados do IBGE sobre o contingente de pessoas desocupadas no Brasil.


A pesquisa


Os dados foram coletados com 65 entidades representativas e empresas de várias atividades de prestação de serviços em todas as regiões brasileiras: 73,8% do Sudeste, 33,8% do Sul, 18,5% do Centro-Oeste e entre 6% e 12% do Norte, Nordeste e Brasília.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Você sabe fazer negócio e reconhecer o mercado?

Daniela Maimone
É importante saber que a principal razão das empresas falharem não é a falta de capital – é a falta de conhecimento.

Dito isto, um dos maiores erros que a maioria dos candidatos a empresários fazem é entrar no negócio com base no “achismo” do que as pessoas devem comprar, em vez do que as pessoas realmente querem ou realmente precisam e podem comprar.
Pesquisas mostram que um cliente insatisfeito gera pelo menos 11 possíveis insatisfeitos. Evite que isso acontece logo de início. Conheça seu negócio: planejamento e execução são aliados poderosos. Significa a diferença entre um bom e um grande negócio, bem como seu sucesso ou fracasso.

Um exemplo simples: loja de sapatos

As pessoas compram sapatos e é possível facilmente colocar um número sobre o tamanho do mercado de calçados.
Além disso, nossa população mundial cresce a cada dia, o que nos dá a certeza do mercado potencial para os comerciantes e que acima de tudo seu mercado continuará a crescer – e as pessoas continuarão a comprar vários pares de sapatos nos próximos anos.
Talvez este seja um exemplo extremamente simples, mas os mais inexperientes certamente optariam por ele.
É preciso cuidado na hora de analisar um mercado potencial, o qual não se consegue medir ou identificar. Sem falar que quando mal executado a confusão acontecerá e se refletirá no seu depósito cheio de material, dos quais não poderá sequer se desfazer. Como evitar esta armadilha em seu próprio negócio?
Aqui estão quatro simples e baratas tarefas que você pode fazer antes de entrar nesta empreitada e se certificar de que há mercado viável, sustentável e crescente para o seu negócio.
1. Identifique seu mercado
Quão grande – em termos reais – é o mercado atual de seu produto ou serviço? É um novo mercado ou maduro? Você será uma nova categoria?
Muitas destas questões podem ser respondidas com poucas horas de pesquisas online ou off-line.
Ir a uma associação da indústria e checar pessoalmente números de seu mercado e sua categoria. Outra boa tática é ir a uma feira ou exposição e olhar para os seus clientes potenciais, bem como a sua concorrência. Qual é o seu potencial cliente, o que ele realmente quer? Quem são? O ciclo de vendas será longo ou curto?
As respostas a esses tipos de perguntas lhe darão uma grande vantagem para lidar com as oportunidades dentro de um mercado, e se suas suposições iniciais sobre se seu produto ou serviço são realmente verdadeiras.
2. Identifique o seu cliente
Desenvolva listas que possam auxiliá-lo a desvendar o perfil do “cliente ideal” para o produto ou serviço que você quer vender.
Sua lista deve consistir no máximo de 50 perguntas e deve incluir itens como:
·         Será para o público masculino ou feminino?
·         Quantos anos eles têm?
·         Eles estão casados?
Bem como questões mais profundas como:
·         Qual foi sua principal motivação de compra um determinado produto ou serviço?
Mas por que tudo isso é tão importante? Tais conhecimentos possibilitarão esclarecimentos adicionais sobre como o processo de vendas deve ser estruturado.
Além disso irão ajudá-lo operacionalmente a adaptar seu produto ou oferta de serviços para melhor atender seu público.
Por exemplo, no caso da loja de sapatos, você pode descobrir que há um desejo ou necessidade de uma prestação de serviços de alto nível para os clientes em sua área. Feito isso, você pode será capaz de reorientar a sua distribuição e seus sistemas para atender a uma demanda ainda não atendida.
3. Teste e demanda medida
Grandes empresas gastam muitos recursos em campanhas de publicidade e grupos de foco de contratação, mas você pode realizar uma investigação mais eficaz simplesmente começando em pequena escala e em seguida, testar e medir tudo que você já fez.
E se você acha que é caro para pouco ou nenhum retorno, imagine gastar 10 a 100 vezes essa quantia sem gerar vendas ou receitas, simplesmente porque você está vendendo algo que ninguém – ou muito pouca gente – quer comprar.
4. Inicie sua lista de contatos
Neste ponto de arranque ou em fase de planejamento, você pode ter uma lista de fabricantes, fornecedores ou mesmo clientes potenciais.
Se assim for, ótimo. Continue a construir essa lista e comece a desenvolver uma estratégia de comunicação para se manter em contato permanente; é sem dúvida uma excelente estratégia, pois contatos de hoje serão os clientes de amanhã.
Mais importante: eles têm acesso a redes inteiras de pessoas que podem querer ou precisar do seu produto ou serviço. O objetivo real do trabalho em rede não é fazer uma venda para o contato direto, mas criar uma relação com esse contato que leva a referências e, de boca em boca, estar sempre no caminho.
Faça o que fizer, você precisa manter o controle de sua lista. Certifique-se em protegê-la e tratá-lo como ouro. Para a maioria das empresas a base de contatos muitas vezes torna-se o bem mais valioso.
No final, não existe uma fórmula à prova de falhas para o sucesso empresarial, embora as pessoas estejam sempre à procura desta resposta. O melhor indicador é um mercado comprovado com espaço para crescimento, habitado por pessoas dispostas e capazes de pagar por algo exclusivo ou diferente e que ajuda a tornar sua vida melhor, mais fácil ou mais feliz de alguma maneira.
Afinal, o negócio não é apenas fazer o habitual, original ou diferente , mas estar apto a ganhar clientes e estimulá-los a voltar sempre.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

De volta para casa

Pegn

A advogada Adriana Cambrea está à procura de inquilinos para seu escritório em São Paulo. Há seis meses, dispensou a recepcionista, diminuiu pela metade as diárias da faxineira e passou a trabalhar em casa a maior parte do tempo. A mudança foi possível com a contratação dos serviços de um escritório virtual. Por cerca de R$ 550 mensais, ela tem direito a atendimento telefônico, transmissão de recados por e-mail, recepção de correspondência, serviços de motoboy, redirecionamento de chamadas e cerca de 15 horas de uso de sala para atender clientes. Com o esquema, as despesas mensais para manutenção do negócio caíram em R$ 610 - uma economia de quase 50%. A renda da profissional deve aumentar aproximadamente R$ 2.000 por mês com o dinheiro do aluguel do imóvel, logo que achar um locatário.

Nestes tempos de aperto, a estratégia da advogada ganha cada vez mais adeptos. "Muita gente nos procura dizendo que quer cortar custos para enfrentar a crise", diz Ernísio Dias, diretor do VBA Business Center, que foi contratado por Adriana. Tanto é assim que, no último trimestre, a clientela dos escritórios virtuais engrossou cerca de 12% em comparação com o mesmo período de 2007, segundo a associação nacional das empresas do setor, a ANCNev. Atualmente, cerca de 65.000 empresários e profissionais liberais utilizam seus serviços.

Pelo sistema, é possível contratar um pacote básico, que costuma incluir endereço para correspondência, atendimento telefônico realizado por secretárias, transmissão de recados e, em alguns casos, a utilização mensal da sala de reuniões por algumas horas. O preço costuma variar entre R$ 200 e R$ 320 por mês. Na prática, porém, a fatura fica entre 20% e 40% acima da mensalidade mínima, estima o diretor da ANCNev, Paulo Karnas. O acréscimo vem dos serviços cobrados à parte, como, por exemplo, a conta telefônica e a digitalização de documentos.

Alguns clientes preferem ocupar os escritórios por período integral. É o caso do empresário Arthur Freire, de São Paulo. Em agosto passado, ele abriu a agência de marketing esportivo Vibrand. Ele conta que, sem saber qual seria exatamente o futuro do novo negócio, optou pelo centro de negócios Virtual Office para evitar as amarras dos aluguéis convencionais. "Aqui, depois de 90 dias, posso ir embora a qualquer hora só com um mês de aviso prévio." Muitos de seus vizinhos de corredor têm motivação semelhante. "Somos bastante procurados por empresários de outras cidades que preferem experimentar o mercado paulistano com a liberdade de sair quando quiserem", afirma Mari Gradilone, diretora do Virtual Office.