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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O fim das mentiras nas redes sociais

Meio & Mensagem
20 de Fevereiro de 2014
Em 2017, as redes sociais podem ganhar um detector de mentiras 
Num futuro próximo, checar se uma notícia postada nas redes sociais é verdadeira pode se tornar uma tarefa mais prática.

Um grupo internacional de pesquisadores está desenvolvendo um sistema capaz de analisar, em tempo real, a veracidade das informações. A novidade, prevista para ser concluída em três anos, pode ser o fim dos boatos que rondam a internet.

De acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira 20, o sistema verificará se os rumores têm fundamento ou, por exemplo, foram originados de contas falsas do Twitter. Para aumentar a credibilidade do resultado, os pesquisadores também pretendem relacionar as notícias com fontes de informações confiáveis, como especialistas e até testemunhas oculares.

Em nota divulgada pela Universidade Sheffield, uma das parceiras do projeto, o detector de mentiras deve ajudar serviços de emergência, jornalistas e agências de saúde a agirem com mais eficiência. Três empresas e cinco universidades europeias e uma companhia do Quênia também colaboram com a iniciativa.


Disponível em http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/noticias/2014/02/20/O-fim-das-mentiras-nas-redes-sociais.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=&utm_campaign=links. Acesso em 20 fev 2014.

domingo, 13 de junho de 2010

Leitor online presta mais atenção que leitor de jornal impresso

Adnews
Pessoas que usam a Internet para ler notícias prestam mais atenção ao que estão lendo do que leitores de jornais impressos, afirma um estudo norte-americano que refuta a idéia de que internautas não lêem muito.

A pesquisa EyeTrack07, produzida pelo Poynter Institute, uma escola de jornalismo baseada na Flórida, descobriu que os leitores online lêem 77 por cento do que escolhem para ler enquanto usuários de jornais impressos lêem em média 62 por cento do conteúdo. Leitores de tablóides ficam ainda mais atrás, com índice de cerca de 57 por cento.

Sara Quinn, diretora do projeto Poynter EyeTrack07, disse que foi a primeira vez que um grande levantamento público internacional compara diferenças entre como as pessoas lêem notícias na Web e em jornais.

Ela disse que os pesquisadores ficaram surpresos em descobrir percentual tão elevado de texto sendo lido online pois isso derruba o mito de que os leitores da Internet têm menos tempo de atenção.

"Quase dois terços dos leitores online, uma vez que escolhem um item em particular para ler, lêem todo o texto", disse Quinn à Reuters durante a conferência anual da Sociedade Americana de Editores de Jornais, onde a pesquisa foi divulgada.

A pesquisa também descobriu que pessoas prestam mais atenção a itens escritos em forma de pergunta e resposta ou no formato de listas e preferem fotos noticiosas em vez imagens posadas e produzidas.

O estudo testou quase 600 leitores em quatro mercados norte-americanos. Os participantes da pesquisa, que se dividem em 49 por cento de mulheres e 51 por cento de homens e com idades entre 18 e 60 anos, tiveram que ler a edição do dia de jornais impressos e online durante 30 dias.

Duas pequenas câmeras foram montadas sobre o olho direito dos pesquisados para monitorar o que eles estavam lendo. Eles tinham liberdade para ler o que queriam.

O estudo descobriu que cerca de 75 por cento dos leitores de veículos impressos tinham comportamento metódico se comparado com percentual de cerca de 50 por cento dos leitores de publicações online.

Leitores metódicos tendem a ler do topo ao pé de uma página sem examinar muito ela e relêem algum material. Já os leitores online, sejam eles metódicos ou com estilo de varredura, lêem quase o mesmo volume de texto.

Quinn disse que um teste ainda em fase de experimentação também descobriu que as pessoas respondem corretamente mais questões sobre notícias se a informação for apresentada de maneira alternativa em relação à narrativa tradicional.

Esse método alternativo pode ser um formato de pergunta e resposta, cronologia, texto curto de canto ou lista. "Os pesquisados prestam em média 15 por cento mais atenção a formatos alternativos de matérias do que reportagens publicadas de maneira tradicional. Em páginas maiores, esse número sobe para 30 por cento", afirma o estudo.

Grandes manchetes e fotos em publicações impressas são lidas em primeiro lugar, mas os leitores online vão primeiro para barras de navegação. Quinn disse que mais pontos da pesquisa devem ser divulgados durante a conferência do Poynter.