Roberta Gerhard Döring
7/10/2011
Mudança de hábitos. Essa é a ideia inicial oferecida pela
tecnologia que vem conquistando pessoas no mundo inteiro, desde a criança faz
pesquisas pela internet até a dona de casa que realiza compras online.
Recentemente, o que antes parecia algo distante da realidade aconteceu: o
número de idosos que passa horas em frente ao computador também cresceu.
De acordo com um estudo levantado pela e-bit, 9% dos
e-consumidores que afirmaram terem sido influenciados por alguma rede social no
momento da compra tinham entre 50 e 64 anos, e atualmente 25% dos clientes na
web informam ter mais de 50 anos. “Diante disso, existe a necessidade de olhar
com carinho para as redes sociais, onde se pode divulgar produtos e serviços a
milhares de e-consumidores de forma muito rápida”, comenta Alexandre Ribeiro,
diretor da Aligattor Marketing Digital (São Paulo/ SP) .
“Na sua grande maioria, os idosos são pessoas bem
informadas, aposentados ou que possuem cargos ou empregos que disponibilizam
tempo e acesso à tecnologia para realizar este tipo de compra online”, afirma o
analista de sistemas e gerente de projetos da BitNet Brasil Informática, Sandro
Felipe Pinheiro dos Anjos (São Leopoldo/RS). Segundo ele, geralmente, esse
público procura por produtos que facilmente podem ser comprados e sem a
necessidade de tocá-los ou vê-los pessoalmente, tais como artigos eletrônicos.
Conveniência, comodidade, rapidez e cumprimento dos prazos.
Essas são as características buscadas pelos consumidores que optam pelo varejo
eletrônico. Mas como trabalhar a questão da linguagem a ser utilizada para
atender a terceira idade no e-commerce? De acordo com Ribeiro, é necessário que
se tenha cuidado para que o website seja criado atendendo os requisitos de
usabilidade, a fim de facilitar a vida do o usuário na hora de escolher e
comprar um produto com tranquilidade.
Conforme Sandro dos Anjos, os sites para comércio eletrônico
são padronizados e tendem a atender as necessidades inclusive deste público
mais idoso. Mas no geral, segundo ele, o site deve ser limpo e com menus bem
organizados, além de não fazer uso de muita tecnologia nova, pois dificulta
para aqueles que possuem navegadores desatualizados. “Um item muito importante
é a questão da segurança, que deve estar bem visível ao usuário, deixando o
mesmo tranquilo para realizar suas compras”, comenta.
Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/60524/Terceira-idade-vai-%C3%A0s-lojas-na-internet.eol.
Acesso em 28 ago 2013.