Raúl Candeloro
Problemas! Quem não os tem? A questão é: como resolvê-los de maneira rápida e correta? Todos nós resolvemos problemas a toda hora... mas, tratando-se de problemas estratégicos, que influenciam parte ou até toda a organização, é muito importante que façamos o processo correto da resolução de problemas. Afinal, tomar a decisão errada ou resolver de maneira pouco eficiente pode ter um alto risco e um final bastante desastroso para a empresa – e para os clientes!
Justamente para nos ajudar nesse processo de resolução de problemas é que Kaoru Ishikawa criou o diagrama de causa e efeito, uma das ferramentas da qualidade mais utilizada pelas empresas do mundo todo.
Se você ainda não ouviu falar de Kaoru Ishikawa, não conseguirá mais evitar se quiser conhecer e utilizar as ferramentas da qualidade. Ishikawa é reconhecido, até hoje, pelos avanços que proporcionou nas organizações e por seus pensamentos que deram início ao conceito de qualidade total – e as ferramentas que nos ajudam a buscá-la.
O diagrama de causa e efeito – também conhecido como espinha de peixe, foi proposto por Ishikawa na década de 60. Criado originalmente para identificar as causas dos problemas no processo de produção de um produto (indústria), mas a sua utilização foi mais além, podendo ser aplicada em qualquer tipo de problemas organizacionais.
O diagrama de causa e efeito parte de um “problema” (considerado o efeito do diagrama) e de todas as influências dele (consideradas as causas do diagrama). Esse efeito e as causas identificadas são colocados no formato de uma espinha de peixe, o que facilita muito a visualização, a relação entre todas as causas e como o efeito (problema) pode ser resolvido.
Portanto, iniciamos o diagrama escrevendo o problema no lado direito – o que seria a “cabeça” do peixe. Depois, traçamos uma linha horizontal para a esquerda. Dessa linha principal, sairão outras linhas secundárias (para cima ou para baixo). Dessas linhas secundárias, sairão as terciárias e assim por diante, até chegar ao ponto final das influências.
Para um diagrama eficiente, essas causas devem ser identificadas através de um brainstorm – com toda a equipe reunida, dando opiniões e sugerindo causas. Assim, o diagrama fica muito mais verdadeiro e confiável. Ninguém melhor para identificar as influências do que as pessoas que estão diretamente ligadas ao problema.
Aqui está um passo-a-passo para o seu diagrama de causa e efeito:
1. Identifique o problema (efeito).
2. Identifique as influências do problema (causas). Primeiro as principais, seguidas das secundárias, terciárias etc. Lembre-se de fazer isso em grupo para obter opiniões diferentes que contribuam para um diagrama mais completo.
3. Coloque o efeito e suas causas no formato espinha de peixe. Escolha uma folha bastante grande para colocar o diagrama, ou então uma lousa ou quadro branco extenso – você certamente vai precisar de espaço.
4. Incentive a participação da equipe com perguntas como “O quê?”, “Por quê?”, “E o que mais?”.
5. Faça a análise do diagrama, destacando quais as causas que influenciam mais o problema analisado. Discuta isso entre os participantes para chegarem às causas que realmente são bastante influenciadoras e requerem atenção.
6. Comece a resolução das causas, uma por uma. Se possível, nomeie pessoas responsáveis por cada uma das causas. Nomeie também um supervisor geral de toda a ação para terem certeza de que tudo irá correr exatamente como planejado.
7. Analise os resultados obtidos. Reúna a equipe e mostre como o problema foi resolvido, com a ajuda de todos e principalmente com a identificação, aceitação e visualização do problema e suas causas.
Organize o seu brainstorm, identifique os problemas e suas causas, e boa resolução!
Regina Xeyla
Quem nunca ouviu falar que o brasileiro é persistente e não desiste nunca? Essa característica é confirmada pelo mais recente Global Entrepreneurship Monitor (GEM), estudo que mede as taxas do empreendedorismo mundial, cujo relatório foi divulgado, em São Paulo.
No Brasil, em 2006, 4,6% dos entrevistados adultos (18 a 64 anos) afirmaram ter descontinuado, ou seja, encerrado, interrompido ou desistido de algum negócio nos últimos doze meses. No período acumulado de 2002 a 2006, a taxa é de 6,8%.
Quando a descontinuidade é analisada apenas entre os empreendedores iniciais, o percentual dos que encerraram seus negócios e retomaram a atividade empreendedora chega a 9,3% em 2006 e a 13,3% no período acumulado de 2002 a 2006.
Apesar dos números não se mostrarem muito animadores (o percentual das micro e pequenas empresas que encerram suas atividades nos dois primeiros anos de vida é de 52%), eles sugerem também que vários indivíduos que empreendem o fazem em mais de um momento de sua história e o fato de não obter sucesso em um negócio não os impede de tentar de novo. Os empreendedores iniciais (69,40%) afirmaram que o medo de fracassar não os impediria de começar um novo negócio.
No estudo também foram levantados, com os entrevistados, os motivos que levaram à descontinuidade dos negócios. Entre os empreendedores por necessidade que já tiveram outros empreendimentos descontinuados, a razão principal da interrupção (43%) foi a obtenção de um emprego.
Oportunidade e capacidade
Pela pesquisa, os empreendedores iniciais mostram-se mais positivos e otimistas do que os empreendedores estabelecidos e os não-empreendedores.
O empreendedor brasileiro de forma geral reconhece boas oportunidades para empreender, conhece pessoas que recentemente estiveram envolvidas na criação de negócios e declara ser possuidor de conhecimentos e habilidades para empreender. Em outros termos, a sociedade brasileira tem uma imagem positiva do papel do empreendedor, reconhecendo nele alguém que possui status, competência e respeitabilidade.
O estudo revela ainda que 78,80% dos empreendedores iniciais consideram possuir o conhecimento, a habilidade e a experiência necessários para começar um novo negócio, contra 77,90% dos empreendedores estabelecidos e 50,70% da população não-empreendedora. Os empreendedores iniciais (54,30%) afirmam perceber nos próximos seis meses boas oportunidades para começar um novo negócio na região onde vivem.
É preciso levar em conta, porém, que os empreendedores iniciais, que afirmaram estar preparados para iniciar um novo negócio, possuem um baixo nível de escolaridade. Entre eles, 6,0% não têm educação formal (ensino fundamental e médio), 39,0% possuem de um a quatro anos de educação, 41,0% têm de cinco a 11 anos e apenas 14,0% têm mais de 11 anos de educação formal.
"O empresário nunca se inclui como objeto de capacitação. Sempre quando tratamos de qualificação, ele pensa nos outros, em especial nos funcionários, nunca nele mesmo. Esse pensamento dificulta o trabalho de instituições como Sebrae e IEL (Instituto Euvaldo Lodi), entre outras", alerta Marcos Schlemm, consultor sênior da pesquisa GEM 2006,
Em âmbito geral, os especialistas brasileiros possuem uma visão positiva em relação às oportunidades existentes no País para a criação de novas empresas, mas ao mesmo tempo eles consideram que não é tão fácil para as pessoas buscarem tais oportunidades. Esse otimismo coloca o País como o quinto no ranking dos especialistas que consideram favoráveis as oportunidades para se empreender: em média, os especialistas dos países pesquisados têm uma visão mais desfavorável.
Metodologia
Criado em 1999, o Global Entrepreneurship Monitor (GEM) é o maior estudo independente do mundo sobre a atividade empreendedora, abrangendo mais de 50 países consorciados, o que representa 90% do PIB e 2/3 da população mundial. O GEM é atualmente coordenado pela London Business School (Inglaterra) e Babson College (Estados Unidos).
No Brasil, desde 2000, o GEM vem se consolidando como uma importante referência para as iniciativas relacionadas ao tema empreendedorismo. O projeto é liderado no País pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), que coordena e executa o GEM, tendo como parceiros o Sebrae, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Sistema Fiep), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) e o Centro Universitário Positivo (Unicenp).
Para compor a pesquisa no Brasil, em 2006, foram entrevistados dois mil indivíduos, entre 18 e 64 anos de idade de todas as regiões brasileiras, selecionados aleatoriamente. A pesquisa, que tem nível de confiança de 95% e erro amostral de 1,47%, conta ainda com opiniões de 37 especialistas brasileiros.
Fábio Storino
Muitas empresas, percebendo a necessidade de alcançar um consumidor que não quer mais perder o seu tempo assistindo aos anúncios comerciais, decidiram fazer parte da programação. A criação de programas de televisão, games, revistas, rádios e eventos – com a mensagem publicitária inserida – tornou-se uma maneira mais interessante e relevante de interação com o público.
O produto criado deve agregar diversão, informação ou ambas de interesse do consumidor. Por isso o nome Marketing de Conteúdo. As marcas mais atentas ao mercado querem entrar na vida do consumidor de forma integrada, interessante e emocionante, em vez de tentar marcar presença com um comercial, que chega ao consumidor sem pedir licença e que, em muitos casos, é ignorado.
Há suficiente tecnologia, nos dias de hoje, para o espectador se esquivar de mensagens publicitárias ou mesmo conteúdo de entretenimento que não lhes sejam de interesse. Por isso, foi necessário inventar uma forma de comunicar um produto ou uma marca inseridos num conteúdo que o consumidor não rejeita, mas, pelo contrário, quer e procura.
Arte no Marketing
Criatividade e sutileza, além da escolha correta de programa ou canal comunicação, são fundamentais. Segundo o diretor geral da Interbrand, Alejandro Pinedo, devem-se procurar canais que atinjam o público alvo e o conteúdo deve ser interessante, pertinente e enriquecedor ao espectador. “As mensagens de produto estão inseridas num contexto de entretenimento de forma tão sutil que o consumidor as aceita como parte do programa e não como uma mensagem comercial”, relata Pinedo ao Mundo do Marketing. “A grande arte deste tipo de comunicação está em achar este equilíbrio e esta criatividade”, aponta.
Nos produtos de Marketing de Conteúdo, uma marca não é apenas mostrada em forma disfarçada ou em segundo plano. O roteiro, o casting, o texto e a direção da comunicação são realizados com a participação da empresas responsáveis, que são praticamente co-produtoras do programa e não meras anunciantes. “Um produto de comunicação por conteúdo, seja uma matéria em revista, um programa de TV ou um filme, tem a marca ou produto incorporados ao roteiro e é parte integrante do conteúdo, não apenas como decoração ou merchandising”, elucida o diretor geral da Interbrand no Brasil.
As empresas se utilizam do Brand Content – outra nomenclatura para o Marketing de Conteúdo – não apenas para divulgar as suas marcas, mas também para criar um vínculo entre elas e os consumidores. “Brand Content gera muito mais que share of mind. Gera share of heart. É a única ferramenta de branding que cria capital emocional para as marcas”, conta Mônica Moligo, gerente de estratégia e conteúdo da Ana Couto Branding & Design (ACBD), ao Mundo do Marketing.
Para Monica, todo produto deve ser a expressão da marca em todos os pontos de contato com o consumidor. “Quem faz Brand Content precisa, antes de tudo, conhecer profundamente a marca, seus valores, sua essência e seu negócio. O nosso olhar é de valorização do conteúdo da marca. Alinhamos os valores da marca aos do consumidor. A partir daí, fazemos o levantamento das plataformas de mídia – ou canais de comunicação - mais interessantes para o público com quem a marca quer se relacionar”, explica a metodologia de trabalho da ACBD.
“Marketing de Conteúdo não existe”
Fernand Alphen, diretor de branding da F/Nazca, acredita que, independentemente da modalidade de marketing que se esteja utilizando, o ideal é possuir uma estratégia. “Marketing de Conteúdo não existe. Assim como não existe comunicação de conteúdo. Ou melhor, são duas redundâncias. O que importa é saber que o marketing existe para suportar estratégias comerciais e de negócio”, pondera, em entrevista ao Mundo do Marketing.
De acordo com Alphen, a comunicação existe para suportar o marketing e qualquer estratégia definida deve ser aplicada usando todos os instrumentos necessários para, então, decidir se produtos de entretenimento e informação são adequados. “Para colocar mais lenha na fogueira, comunicação é e deve ser conteúdo por definição. É e deve ser entretenimento e informação. Inclusive a propaganda, que é apenas uma das ferramentas”, analisa.
Raúl Candeloro
Imagine o campeão mundial de tiro ao alvo. Alguém que acerta 100 tiros seguidos quase idênticos no mesmo lugar. Um exemplo de foco e concentração. Uma pessoa que literalmente atinge seus objetivos (o alvo) com uma regularidade tão impressionante que chega a ser assustador.
Agora imagine esse mesmo campeão vendado. Será que ele acertaria o alvo? E se além de vendá-lo também lhe déssemos duas ou três voltas, só para deixá-lo perdido e meio tonto - quantas vezes será que acertaria o alvo? Provavelmente quase nunca.
É justamente por isso que precisamos de metas em nossas vidas. Metas têm o poder de fazer com que nosso cérebro, o computador mais poderoso que existe, coloque todo seu foco em alcançar esse objetivo. Entretanto, uma meta, para ser considerada meta, tem que seguir algumas regras, senão não passa de um simples desejo otimista.
Uma fórmula para atingir objetivos
Primeiro, uma meta tem que ser colocada no papel. Pode ser uma frase ou uma foto, mas ela tem que ser colocada no papel para que você possa pegá-la e sentir que é real. O mundo está cheio de gente que fala, fala e não faz nada.
Depois ela tem que ter um prazo, uma data limite (em inglês se usa a expressão 'deadline' - literalmente 'a linha da morte'). Uma coisa é você dizer que quer emagrecer 5 quilos. Outra coisa é dizer que quer emagrecer 5 quilos em 3 meses.
Mesma coisa com resultados financeiros. Uma coisa é dizer que você quer ter economias de R$ 25.000 numa caderneta em caso de emergência. Outra coisa é dizer que vai fazer isso até dezembro de 2006.
Veja como colocar uma data limite já começa a fazer com que você se obrigue a pensar nos passos a serem dados. A pergunta que surge naturalmente é "E agora, como é que eu faço isso?". Mas note também que as respostas também surgem naturalmente, junto com as dificuldades que devem ser superadas.
O especialista Zig Ziglar é da opinião que temos que listar as dificuldades que temos em alcançar nossos objetivos, para já começarmos a nos preparar mentalmente para superá-las. Francamente, concordo 100% com ele. A maioria das pessoas desiste justamente por não prever as dificuldades que podem surgir ao definirmos um objetivo a ser alcançado. Logo, o sucesso depende de estarmos preparados para as dificuldades que inevitavelmente surgirão. Baseado nisso você já tem o quarto passo, que é um plano de ação.
Em quinto lugar temos que fazer uma lista das pessoas, livros, organizações, etc., que podem nos ajudar a atingir esses objetivos. Você não precisa reinventar a roda quando decidir alcançar uma meta. Provavelmente muitas outras pessoas poderão ter passado pela mesma situação, e um pouco de pesquisa pode fazer com que você descubra algumas informações que eram justamente o que faltava para chegar lá.
Finalmente, Ziglar também defende a idéia de que devemos terminar todo esse planejamento com um benefício claro, simples e direto para nós mesmos por termos atingido esse objetivo. Por exemplo, 'vou perder 5 quilos e pesar ... (o peso que você quer) porque vai melhorar muito minha auto estima e vou ter muito mais prazer de me olhar no espelho'. Ou 'vou guardar os R$ 25.000 na caderneta pois assim dormirei mais tranqüilo sabendo que, em caso de emergência, terei dinheiro para os gastos necessário'. Este passo final é muito importante porque, como todo bom vendedor sabe, benefícios atraem e vendem muito mais do que características. Para atingir um objetivo precisamos de um bom incentivo - é ele quem vai nos ajudar e motivar a superar as dificuldades.
Veja que esta fórmula pode ser aplicada a qualquer tipo de objetivo, seja ele pessoal ou profissional:
1) 'Materializar' o objetivo, colocando-o no papel da forma mais específica possível.
2) Colocar uma data limite.
3) Listar as dificuldades.
4) Montar um plano de ação.
5) Listar onde e com quem podemos buscar ajuda.
6) Definir o maior benefício possível ao atingir o objetivo.
Pablo Neruda disse que o caminho se faz ao caminhar. Agora você já tem uma fórmula de fazer com que o caminho o leve para onde você quer ir.
Paulo Roberto Kendzerski
Uma das palavras mais comentada hoje na Internet é “usabilidade” e ao observarmos não só os sites, mas principalmente os e-mail’s que chegam em nossa caixa postal é que percebemos a dificuldade de se criar algo que atinja o principal objetivo da empresa ao criar uma ação de e-mail marketing.
Qual é mesmo o principal objetivo da empresa ao fazer uma campanha de e-mail marketing?
Que o usuário perceba a importância daquela informação, seja para a sua atividade profissional ou simplesmente para seu conhecimento geral. Que se interesse pela empresa, seus produtos e serviços. Que faça um contato buscando estreitar relações.
Ah! Mas para isto o e-mail tem que ser lido e entendido.
E é este o ponto que queremos destacar neste artigo. É impressionante como existem e-mail’s que chegam em nossa caixa postal e não dizem nada. Ou pior, para entendermos muitas vezes necessitamos fazer um curso rápido de manuseio do mouse, pois as informações mais importantes estão fora da visão do usuário.
Uma das regras básicas do e-mail marketing eficiente, senão a principal, é que tenha uma visualização agradável e se reconheça o conteúdo sem a necessidade do usuário fazer malabarismos para chegar ao principal motivo daquele contato – a informação que se deseja transmitir.
Hoje recebemos uma quantidade impressionante de e-mail’s com animações pesadas, logotipos gigantescos como se todos internautas tivessem acesso de alta velocidade nas suas casas e empresas. Esquecem os webdesigners que criam (???) estes e-mail’s que mais de 94% do usuário WEB acessa através de conexão discada.
Mas voltamos ao e-mail. Hoje é uma das ferramentas preferidas para tentar dizer tudo que minha empresa faz. O problema que muitas vezes os e-mail’s não dizem nada de útil.
Observem alguns e-mail’s. Primeiro claro, vêm o nome da empresa. Porque não colocar por departamento ?? Ou melhor ainda. Pelo nome da pessoa responsável pelo envio.
Depois vem o assunto. Aqui algumas pérolas. Recebo um e-mail da empresa XYZ e o assunto é boletim edição XXX da Empresa XYZ. A propósito, alguém acha importante saber qual a edição do boletim XXX ???
Alguém sabe, por exemplo, qual a edição de hoje do melhor jornal impresso da sua cidade??
Claro que lá no cantinho aparece a edição nr. XXX. Mas isto não é o principal. Imagina o que acontecerá com um jornal impresso que colocar na 1ª página como notícia destaque EDIÇÃO XXX ??? Provavelmente ninguém vai querer ler.
Porque eles não fazem isto? Porque o principal seja num jornal impresso, num boletim eletrônico ou num e-mail marketing é o ASSUNTO. A informação que fará com que eu pare tudo para ler o que a sua empresa está me enviando.
Eu comparo alguns tipos de e-mail’s que recebo com uma comissão de frente de Escola de Samba. Muita alegoria e o principal onde está?? Preciso esperar 10/20 minutos para ver as alegorias, os destaques, a bateria. É isto que é importante numa escola de samba e não a comissão de frente.
Depois de superado este momento inicial de total falta de informação útil, vamos aos 2/3 cm. de visualização do e-mail. Surpresa!!!!!!
O que aparece??? O logotipo da empresa em formato gigante, ou uma imagem com metade da visualização fora da visão.
Para se chegar ao que interessa, como disse acima, é necessário possuirmos uma grande habilidade com o mouse e ficarmos rolando para direita/esquerda, para baixo/para cima.
Afinal temos tempo de sobra, não é???
Imagina quem recebe 100 e-mail’s por dia e precisa fazer todo este malabarismo para ler o que interessa. Mas será mesmo que esta empresa está interessada em que o usuário saiba o que estou lhe enviando ou simplesmente quer poder dizer - “minha empresa possui XXX milhares de e-mail’s cadastrados e envio XXX e-mail’s todos dias”.
Pense nisto na próxima edição do seu e-mail marketing.
Pense se você perderia seu tempo para ler esta “obra prima”.
Caso positivo, parabéns!!! Sua empresa está no caminho certo.
Caso negativo, lembre-se:
O modo como você se comunica com seu público é o espelho de sua empresa. É através do e-mail marketing que sua empresa irá despertar interesse, desprezo ou indiferença do mercado e irá definir como sua marca estará presente na mente destas pessoas.