Dailton Felipini
O Google Adsense foi a grande novidade surgida na Internet para sites com modelo de negócios baseado em publicidade. Através do Adsense, muitos editores passaram a contar com uma receita efetiva de anúncios sem a necessidade de conquistar anunciantes, negociar e gerenciar publicações; dificuldades que restringiam a viabilidade comercial dos sites com pequenos visitação. O problema atual é que alguns editores tentam maximizar os ganhos com o Adsense usando meios artificiais, e ao fazer isso, correm o sério risco de verem o site banido do sistema e de inviabilizar um projeto de negócio bem-sucedido.
O Google está presente em praticamente toda a Internet mundial, portanto tem informações sobre tudo e todos que utilizam o seu sistema. É óbvio que a empresa utiliza essas informações para a melhor gestão de seu negócio, da mesma maneira que qualquer administrador competente faz com a sua base de dados de clientes. Veja a seguir, alguns dos truques utilizados para burlar o sistema e como eles podem ser detectados pelo Google Adsense.
1. Clicar no anúncio exposto em seu site com objetivo de inflar as receitas é a fraude mais óbvia, e o Google Adsense sabe disso. Sabe também quando o endereço IP do computador que acessa o anúncio é exatamente o mesmo da máquina do editor do site, portanto, pode cancelar a qualquer momento uma conta no Adsense em decorrência disso. Esse fato acontece com mais freqüência do que se imagina. É claro que o fraudador pode ser mais “sofisticado” e se dar ao trabalho de utilizar outras máquinas que não estejam na mesma rede para clicar nos anúncios, porém, terá que ter muita dedicação e ser mais cuidadoso que um serial killer, pois qualquer comportamento que fuja do padrão de normalidade será identificado pelo sistema do Adsense e investigado. Vale mais a pena utilizar o tempo que seria gasto em tentativasde fraudes na realização de outras atividades de retorno seguro.
2. Um indicador da normalidade das operações do Adsense é a taxa de cliques: CTR. Embora o percentual de visitantes que clicam varie em decorrência das peculiaridades de cada site, essa taxa raramente ultrapassa os 10%. Se isso acontecer em seu site, provavelmente ele será auditado pelo Google Adsense e... o resto você já sabe.
3. Usuários que clicam em um anúncio, gastam algum tempo para se inteirar do conteúdo da página de destino. Se o tempo entre um clique e outro fugir ao padrão, isso é um indicador de que possa ser uma fraude manual ou por meio de sistema. Resultado: o site será auditado pelo Google Adsense
4. Se determinado site tem 95% do público vindo do Brasil, seria anormal ter a maior parte dos cliques vindos dos Estados Unidos ou de Uganda. Apenas por uma questão de segurança, seu site será auditado pelo Google Adsense.
5. Se o seu site tem uma visitação pequena e uma grande quantidade de page views, existe uma evidente contradição que pode indicar meios fraudulentos de geração de cliques. Seu site será auditado pelo Google Adsense.
6. Algumas normas do Adsense são tão simples que poderiam passar como aceitáveis por um editor distraído. Um exemplo: não force a barra pedindo aos visitantes de seu site para clicarem nos anúncios. O Google não quer que você faça isso, então não faça. Mesmo porque a razão é óbvia: um clique que não seja fruto do real interesse do visitante gerará uma receita para o site, mas será inútil e lesivo para o anunciante. Como você se sentiria se fosse um anunciante pagando por esse tipo de clique?.
Naturalmente, com centenas de milhares de sites anunciantes e de editores, algum tipo de deslize pode passar, e é provável que isso aconteça, assim como é certo que aqueles que são detectados são banidos da rede de parceiros e perdem uma ótima oportunidade de gerar receitas com o seu site ou blog. O fato é que não vale a pena gastar seu tempo tentando burlar o sistema. Além do risco envolvido, esse tempo seria melhor utilizado aprendendo técnicas legitimas de otimização do site visando uma melhor experiência do usuário e um melhor retorno para o anunciante. No ebook onde as informações acima foram extraídas, você encontrará inúmeras formas aceitáveis de melhorar as receitas decorrentes do Adsense, sem correr riscos desnecessários.
Administradores
O planejamento é fundamental na vida de qualquer pessoa. Ela oferece todo o suporte para a boa realização das tarefas sem perda de tempo. É importante criar esse hábito para cumprir com todas as obrigações, fazer tudo o que deseja, para que depois não haja arrependimento por não ter aproveitado o seu tempo da melhor forma.
Mas fazer desse planejamento um hábito em sua vida é não é difícil, mas requer sua atenção no começo. Como toda mudança, o início é mais complicado, mas, a partir do momento que começam a refletir de forma positiva em sua vida trazendo qualidade de vida, tempo livre e uma vida mais saudável, o processo se torna mais motivante.
Sempre digo que não é preciso acreditar em gestão do tempo, mas sim, experimentá-la para ver os benefícios que ela trará em sua vida. Algumas das pessoas que já tem o hábito de organizar o tempo afirmam ganhar em qualidade de vida e produtividade. Para ajudá-lo nessa mudança, sugiro algumas maneiras para que você também possa fazer parte desse grupo:
Escreva suas atividades: Você não consegue planejar ou gerenciar aquilo que não consegue visualizar. Usar a memória para gerenciar suas demandas é um dos piores hábitos que podemos ter na administração do nosso tempo. Ao deixar registradas as tarefas, será possível ter um ambiente seguro o qual nos dará suporte para a execução, caso contrário as urgências vão surgir a todo momento.
Analise o que deve ser feito e o que não deve ser feito: Muitas vezes estamos sempre ocupados com atividades que não deveríamos estar fazendo ou que poderiam ser canceladas sem nenhum tipo de prejuízo para nossa rotina. Antes de começar a executar faça uma avaliação e veja o que pode ser riscado da agenda que não irá fazer nenhuma falta. Ter uma agenda lotada, não significa que você está tendo resultados. É melhor ter atividades que são realmente importantes do que um conjunto de coisas circunstanciais que não fazem você sair do lugar.
Mensure seu dia: Depois de organizar suas tarefas em ordem de relevância, faça um planejamento. Determine horários para a execução de cada atividade e, após escrever as importantes e urgentes, pergunte-se quanto tempo levará para realizar cada uma das atividade. A mensuração permite a verdadeira análise da real possibilidade de fazer tudo dentro do tempo disponível no seu dia;
Siga o planejamento: Não deixe que as tarefas se acumulem, todas elas precisam ser realizadas e é preciso ter cuidado para que não virem urgências. Elas, por sua vez, na maioria das vezes causam stress, pois são tarefas com pouco tempo ou sem tempo para serem realizadas.
Mesmo seguindo essas pequenas dicas de gestão de tempo, o mais importante deve partir de você. Determinação e vontade são fundamentais para conquistar o hábito da organização em sua vida. Tudo se torna mais fácil quando se tem um objetivo e a vontade e a determinação ao seu lado.
Peri de Castro
Por diversas vezes já se decretou o aparecimento de um novo consumidor - exigente e imune aos apelos do marketing. Os membros dessa nova geração seriam quase inatingíveis pelas campanhas tradicionais e representariam o desafio do século para os marqueteiros de grandes corporações. Um livro recentemente lançado nos Estados Unidos chama a atenção por levantar um argumento quase oposto. Escrito pelo jornalista Rob Walker, Buying In (algo como "Comprando a idéia", numa tradução livre) defende que os consumidores de hoje nunca estiveram tão predispostos ao consumo nem se engajaram de maneira tão intensa na construção das marcas.
Walker explica que algumas marcas souberam perceber o novo comportamento e seguir essa tendência adotando duas táticas: tornando-se mais atentas às reações que vinham das ruas e optando por mensagens mais sutis em suas estratégias de persuasão. O jornalista criou um neologismo para nomear o novo relacionamento entre empresas e consumidores - "murketing", união das palavras marketing e murky (nebuloso, em inglês). O termo, segundo o autor, sintetiza uma relação em que as marcas se dedicam a construir uma relação de cumplicidade com o consumidor - em que as armas mais eficazes passam longe de campanhas convencionais na TV.
Walker constrói a maior parte de seus argumentos com base em entrevistas e observações realizadas para a coluna semanal sobre consumo que assina há mais de quatro anos na revista semanal do jornal The New York Times. Ele dedica boa parte da obra a dar exemplos de marcas que ganharam "vida própria" nas ruas, ao adquirir características que as empresas que as criaram nunca planejaram.
É o caso da Converse, fabricante dos tênis All Star, símbolos de rebeldia para uma legião de consumidores. A empresa ganhou fama no começo do século 20, quando um jogador profissional de basquete chamado Chuck Taylor tornou-se um dos primeiros atletas a fazer propaganda de um produto. Taylor foi contratado para visitar clínicas de basquete em todo o país e promover os tênis All Star junto aos atletas. Logo a Converse se tornou líder em calçados esportivos - e durante décadas reforçou sua imagem com a contratação de novos astros do esporte. Nos anos 80, porém, quando concorrentes como a Nike inundaram as lojas com modelos de tecnologia mais avançada, a velha fabricante entrou numa espiral de decadência que quase a levou à falência.
O que salvou a Converse (e, mais tarde, motivou a própria Nike a adquiri-la em 2003) foi o fato de, aos poucos, os próprios consumidores começarem a associar o All Star a uma aura de contestação e descompromisso. À revelia da empresa, a imagem foi cristalizando de tal maneira que os tênis chegaram aos pés de roqueiros e artistas que nunca pisaram numa quadra de basquete. Com a fama de "descolada", a Converse alcançou novos públicos e se manteve no mercado. Hoje, a própria empresa se vale desta imagem em suas campanhas, com a contratação de ídolos como Julian Casablancas, vocalista da banda Strokes.
Segundo Walker, as empresas precisam estar atentas aos grupos de consumidores que inesperadamente podem dar sentido a um produto - ou, para seguir a metáfora do autor, "criar uma narrativa". Um dos melhores exemplos disso é o da cerveja Pabst Blue Ribbon, uma marca quase desconhecida, consumida durante décadas por pais de famílias dos subúrbios americanos. Para surpresa dos executivos da cervejaria, o produto caiu no gosto dos universitários de grandes cidades e passou a ser vendido em bares freqüentados por um público que os próprios representantes de venda da empresa classificavam de "aquela gente alternativa". Com o reposicionamento forçado, a Pabst entrou na mesma sintonia e começou a patrocinar rádios de rock pouco conhecidas e viu suas vendas dobrar, entre 2001 e 2006, ao se tornar uma espécie de hit da contracultura.
O autor também demonstra o poder do marketing das ruas ao descrever os efeitos do "marketing do buchicho", realizado por empresas especializadas que instruem centenas de voluntários a divulgar no boca-a- boca um determinado produto. Detalhe: os agentes devem tentar convencer inclusive amigos e parentes, em geral sem contar que estão recebendo algo em troca (como amostras do produto) pela indicação. Segundo Walker, a tática costuma dar bons resultados e já atraiu empresas como a UPN, dona do canal de TV responsável pelo reality show America’s Next Top Model. O canal contratou uma empresa para rastrear na internet centenas de adolescentes fãs do programa e distribuiu "kits de festa" às garotas, com a condição de que elas reunissem suas amigas em casa para assistir ao show.
A gigante Procter&Gamble criou sua agência de propaganda boca a boca e diz contar com um cadastro de mais de 500 000 mães, dispostas a divulgar de fraldas a pasta de dente. A eficiência dessa estratégia vem do fato de que, quanto mais genuína parece a mensagem do produto, mais rapidamente ele será aceito pelas pessoas. A conclusão, segundo Walker, é que ainda estamos bem longe de ser imunes - ou pelo menos existem artimanhas eficientes para driblar a exaustão da publicidade de massa. A figura do "superconsumidor" que não se deixa influenciar por ninguém, para ele, não passa de um personagem de ficção.
Julio Bin
Depois de ler e aprender inúmeras definições, versões, classificações e interpretações do que seria aquele conjunto de estratégias mercadológicas que conhecemos como marketing, acho que todos os profissionais, direta ou indiretamente envolvidos com esta apaixonante matéria, deveriam parar por um instante e meditar sobre o futuro. Numa era onde o ponto de venda se transformou em ponto de encontro, onde preço está diretamente relacionado ao valor agregado que um produto pode gerar ao consumidor e as promoções são para as pessoas que começam a ser respeitadas como indivíduos e não apenas tratadas como alvo (target), vale a pena parar, refletir e redefinir a forma com que as mensagens são e podem ser entregues a um público, cada vez mais, imune aos formatos tradicionalmente utilizados.
Na busca por estas formas alternativas, uma enxurrada de adjetivos têm acompanhado as táticas atuais, criando novas estratégias sempre com o objetivo de "convencer" consumidores a consumir. Marketing viral, marketing de guerrilha, marketing emocional, marketing verde, etc., são alguns exemplos de táticas que buscam a mente e o bolso do consumidor. No entanto, a melhor forma de alcançá-los seria utilizando uma estrutura menos clássica e mais eficientemente memorável, onde o objetivo principal deva ser "conquistar" não só a mente, mas o coração destes consumidores. Assim como Peter Drucker sugeriu que "O objetivo do marketing é fazer a venda supérflua" (The Practice of Management), complemento que este objetivo seja em sua essência, o envolvimento por experiências estrategicamente desenhadas e aplicadas de acordo com o DNA da marca.
A expressão "construir marcas" ganha um novo significado e importância neste momento, onde a tendência imposta por um consumidor cada vez mais inteligente e sensível requer, não somente o óbvio, mas o implícito. Isto significa utilizar métodos e conceitos que vão além do racional, além do esperado, significa fundamentalmente, encantar com inovação.
A construção de marcas evoluiu, portanto, para a construção de reputações, onde se entende que a reputação seja formada pelo conjunto de percepções que se tem de alguém ou de algo. São justamente estas percepções que só podem ser adquiridas por meio dos sentidos, mais precisamente, dos seis sentidos: audição, tato, visão, olfato, gosto e emoção!
Neste contexto, o Marketing dos Seis Sentidos é a integração de ferramentas estratégicas que, unidas, atingem o consumidor de forma experiencial, isto é, onde a marca e seus atributos podem ser entendidos e percebidos por sentidos e sentimentos. Para se conquistar mentes e corações é preciso proporcionar experiências constantes, relevantes e marcantes, onde o individuo possa refletir sobre estas experiências e transformá-las em uma vivência positivamente interessante. No momento em que a pessoa, conscientemente, volta-se para examinar e entender o conteúdo de algo que vivenciou, ela põe em prática o conceito experiencial e fundamenta a utilização dos seis sentidos.
O sucesso da execução de estratégias compostas por experiências, pode ser medido não só por resultados, mas também pela emoção e percepção positiva que a marca, representada por um produto ou serviço, gera no consumidor. E é esta percepção intangível que somada a outras variáveis tangíveis, contribui para incrementar o ativo reputacional de uma Organização. Este é o principal ativo que estrutura a base necessária para amortecer crises, para dar identidade aos funcionários, construir uma imagem forte perante o mercado e proporcionar assim, um desenvolvimento econômico e sustentável.
Este paradigma é uma tendência mundial que cada vez mais congrega seguidores. No Brasil, ele começa a ganhar forca, mas ainda depende de um nível maior de conscientização e entendimento profissional. Meditar sobre este assunto, além de estimular nossos sentidos é, entre outras coisas, o primeiro passo para uma evolução conceitual sobre o tema.
Infomoney
Pesquisa realizada em 15 países pela Global Market, em parceria com a consultora Allyson Stewart-Allen, aponta que a maioria (70%) dos consumidores brasileiros se baseiam em propagandas televisivas e impressas para escolher os presentes natalinos.
Quanto ao valor a ser gasto, a pesquisa indicou que 41% dos brasileiros desembolsaram mais para obter os presentes do que o registrado no Natal do ano anterior. Já os que pretenderam gastar a mesma quantia contabilizaram 29% e os que gastariam menos foram 21%.
Confraternização
Quando chega o final de ano e as festas comemorativas de Natal e Ano Novo, 78% das empresas brasileiras organizam festas para os funcionários. Com este hábito, os restaurantes faturaram, já que 30% das festas são realizadas nestes estabelecimentos, enquanto 15% na própria empresa e 3% em bares.
Outro hábito bastante comum é presentear os colaboradores com cestas de Natal, o que acontece em 45% das empresas. O tradicional cartão de Natal é enviado para mais da metade (58%) dos brasileiros que trabalham.
Entre os acontecimentos natalinos que causam transtornos aos empresários está a pressão para realização de doações em dinheiro, que incomodam 74% deles.
Natal 2006
Com o pagamento da primeira parcela do 13º salário, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) previu mais R$ 53 bilhões na economia com gastos dos trabalhadores.
No entanto, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) não esteve otimista, pois acredita que parte deste 13º salário já foi usada pelos que anteciparam para curtir as férias.
Já a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop) não acredita em aumento significativo de vendas ano passado, porque a facilidade do acesso ao crédito fez o consumidor se endividar mais e o dinheiro extra teve que ser empregado na quitação.