Quando falamos sobre
"consumo", aquele produto que apresenta um visual agradável e
atrativo tem um diferencial nas vendas. Nas lojas isso não é diferente. As
vitrines, principalmente quando falamos sobre universo feminino, ajudam e
influenciam na hora fisgar a consumidora e o consumidor em potencial. Por isso
é preciso estudar o comportamento de seu público para interpretar alguns desses
sinais de forma inconsciente no ponto de venda.
Pesquisas comprovam que as mulheres
procuram diversos benefícios numa vitrine. No aspecto social elas procuram a auto-realização,
encaixar-se em algum grupo social e até fazer inveja a uma
"concorrente". No aspecto psicológico, buscam consolo na vida
cotidiana e contemporânea, além de compensações de frustrações.
De acordo com a especialista Patrícia
Rodrigues, proprietária da Vitrina & Cia (empresa pioneira há 25 anos em
Visual Merchandising no Brasil), "o hábito da compra no perfil das
mulheres está ligado a sonhos e ao inconsciente. Diferente dos homens que são,
geralmente, objetivos na hora de comprar qualquer item, seja roupa, sapato e
até no supermercado".
É possível destacar que a vitrine é a
fase conclusiva de um processo que teve início muito antes, ela reflete a
estética interna da empresa. Uma vitrine acentua grupos, traduz tendências de
mercado e da moda numa linguagem tridimensional. É através dela que as mulheres
vêem a afirmação de uma tendência que já viu na TV, num desfile ou numa revista
e está determinada a seguir.
Em muitos casos, este consumo da
mulher é puramente consumista mesmo, pois o ato de gastar demanda a afirmação
de que "eu posso", e funciona em esferas contrastantes, tanto pode
comprar bugigangas de R$1,99 ou uma bolsa de 30 mil reais.
A sociedade contemporânea tem um grupo
compulsivo que cresce no mundo, principalmente no Ocidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário