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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Classe C chega a 54% da população e tem renda média de R$ 1.450

Marianna Aragão
22/03/2012
 
Embora em ritmo menos acelerado, a classe C continuou a crescer no Brasil em 2011. A participação desse estrato social no total da população brasileira foi de 54% no ano passado, segundo pesquisa divulgada pela Cetelem, financeira do grupo francês BNP Paribas em parceria com o instituto Ipsos.

Em 2010, ela representava 53% da população.

De acordo com a pesquisa "O Observador Brasil 2011", a classe C recebeu 2,7 milhões de brasileiros em 2011, vindos da classe DE. Hoje, 103 milhões de pessoas fazem parte dessa classe social. A classe DE, por sua vez, encolheu no ano passado, representando 24% da população, num total de 45,2 milhões de brasileiros. Em 2010, eram 47,9 milhões de pessoas, ou 25% da população.

"Essas mudanças marcam a consolidação da mobilidade social que vimos ocorrer no Brasil nos últimos anos", diz Marcos Etchegoyen, diretor-presidente da Cetelem BGN. A pesquisa, realizada desde 2005, mostra que 63,7 milhões de brasileiros ascenderam socialmente no Brasil nos últimos sete anos. "É o equivalente a toda a população da Itália", comenta Etchegoyen.

O grupo que mais contribuiu para essa evolução foi a classe C, que representava 34% da população em 2005, e hoje está em 54%.

As classes sociais utilizadas no estudo são as definidas pelo CCEB (Critério de Classificação Econômica Brasil), fornecida pela Abep (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa).

O conceito não considera a renda, mas a posse de itens como eletrodomésticos, veículos, quantidade de cômodos na casa e grau de instrução do chefe de família.

Renda

A pesquisa mostrou ainda que a classe C foi a única camada da população cuja renda média familiar cresceu em 2011. A evolução foi de 8%, para R$ 1.450. Já as classes AB e DE tiveram uma ligeira queda na renda. No caso da AB, a renda caiu de R$ 2.907 em 2010 para R$ 2.893 no ano passado. A renda da classe DE diminuiu de R$ 809 para R$ 792 no mesmo período.

A renda disponível, que corresponde à renda da família após os gastos, cresceu em todas as classes sociais no ano passado, o que indica que houve uma maior contenção dos gastos. "As pessoas gastaram menos no ano passado, influenciadas pela piora no ambiente econômico, especialmente no segundo semestre", diz Miltonleise Filho, vice-presidente da Cetelem BGN.

A preocupação com o futuro da economia apareceu em outro dado levantado pela pesquisa, sobre intenção de compra para 2012. Em comparação com o ano anterior, os brasileiros mostraram-se mais cautelosos para consumir itens como carros, computadores e eletrodomésticos.

O percentual de pessoas com intenção de comprar um automóvel este ano, por exemplo, caiu de 18% para 15% em 2011. Apenas 25% da população declarou ter pretensão de comprar algum serviço relacionado a lazer ou viagem, ante 32% na pesquisa anterior. "Devido a essa cautela, em 2012 podemos não ter o mesmo nível gasto visto no ano passado", diz Miltonleise Filho.

Ainda assim, o brasileiro ainda é o povo mais otimista, dentre os 13 países onde a pesquisa é realizada anualmente. A nota média dada pelos entrevistados à situação do país foi de 6,3 em 2011, a maior avaliação nos mercados pesquisados. Os alemães têm a segunda melhor avaliação sobre seu país: a nota média no país foi de 6,2.

A pesquisa ouviu 1.500 pessoas em 70 cidades brasileiras, em dezembro do ano passado.


Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1065542-classe-c-chega-a-54-da-populacao-e-tem-renda-media-de-r-1450.shtml. Acesso em 11 jul 2013.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Anote aí 38: Frutas, legumes e verduras; Cadastro; Pesquisa; Imagem; Logos

GUIRALDELLI, Daniela. Atraente e lucrativa A seção de FLV – frutas, legumes e verduras – ganha importância na operação das lojas de vizinhança, a ponto de se tornar estratégica para aumentar o faturamento e fidelizar seus clientes. Abastecimento, ano 4, n.º 24, novembro/dezembro de 2010, pp. 44-48. 


CASCIANO, Marcelus. Invista no seu cadastro Aproveite o aumento de pessoas circulando pelas lojas por conta da época do Natal para aumentar o número de clientes cadastrados no banco de dados – ferramenta valiosa para se relacionar e fidelizar clientes. Meu Próprio Negócio, ano 9, nº 94, pp. 34-37.


TEIXEIRA, Rafael Farias. Corrida de obstáculos Pesquisa do Banco Mundial revela ranking de como 183 países lidam com a burocracia necessária para abrir e gerir um negócio. Conheça os resultados e entenda por que é tão difícil empreender no Brasil. Pequenas Empresas & Grandes Negócios, nº 263, dezembro de 2010, pp. 16-18.


ARAGÃO, Marianna. Quanto vale a imagem de uma empresa Uma pesquisa exclusiva avalia pela primeira vê o grau de reputação de 100 grandes companhias instaladas no Brasil – e ajuda a entender o que leva uma marca às alturas. Exame, ano 44, edição 982, nº 23, 15 de dezembro de 2010, pp. 190-197.


FURTADO, Jonas. Até tu, Campbell’s? Mudanças de valores, de hábitos de consumo e tecnológicos pedem atualizações de rótulos e logos. Meio & Mensagem, ano XXXII, nº 1439, 13 de dezembro de 2010, p. 52.