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sábado, 28 de abril de 2012

Aplicativos para comprar melhor

Camila Hungria
Eu não tenho um iPhone, mas às vezes tenho vontade de comprar um só para poder fazer download da infinidade de aplicativos existentes e gastar horas brincando com eles (e parar de trabalhar para ter tempo suficiente para usar tantas funções…). Atualmente, existe aplicativo de iPhone para fazer (quase) tudo, até trancar o carro ou acionar o alarme a qualquer distância!

Para mim seria uma brincadeira, mas para muitos empresários os aplicativos podem ser úteis para turbinar os negócios, fazer uma ação de marketing diferenciada ou simplesmente interagir com seu público-alvo.

Um deles é o Shopkick, que, basicamente, é um sistema que pontua clientes que visitam lojas. A cada visita, o cliente ganha uma pontuação, que será revertida em descontos nos preços dos serviços ou produtos da loja. A rede de cafeterias Starbucks, por exemplo, criou um sistema para o consumidor escolher o pedido e fazer o pagamento via iPhone, além de um jogo personalizado para seus consumidores.

Aplicativos de iPhone também estão sendo usados como ferramentas que otimizam as vendas pela internet. O site de vendas online eBay desenvolveu um aplicativo exclusivo que permite ao usuário escolher peças, testar diversos looks e montar um guarda-roupa. As peças, claro, estão à venda no portal.

Hoje li sobre uma marca de relógios, a Nuevo, que também desenvolveu um aplicativo para facilitar as vendas dos seus produtos pela loja virtual. O usuário faz o download e pode provar em seu próprio braço os modelos de relógio da coleção nova; basta colocar o aparelho em frente ao braço. A ideia torna a compra de produtos dessa marca diferente e proporciona ao consumidor uma experiência quase lúdica, além de aproximar o cliente do contato com o produto, coisa que só seria possível caso comprasse na loja.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

A música que toca na sua loja pode interferir diretamente nas vendas

Camila Hungria 
 
Outro dia estava em um restaurante e notei que algo estava me irritando no ambiente (e contribuindo para que eu ficasse agitada, impaciente e comesse rápido demais): a música. Na contramão desse acontecimento, em outro momento,  em uma loja de roupas femininas, me surpreendi com uma cliente elogiando a música ambiente e perguntando à vendedora se, por acaso, a loja teria outras indicações de trilhas sonoras.

A música ambiente de um estabelecimento comercial é um fator que deve ser levado em consideração e merece uma atenção especial do empresário, pois contribui diretamente para o tempo de permanência do cliente no local, bem como para o seu estado de espírito, o que pode levá-lo a consumir mais, ou menos.

Algumas marcas, como a americana Abercrombie & Fitch, loja de menswear, por exemplo, utilizam a música em suas lojas como principal estratégia de venda. A trilha sonora cuidadosamente escolhida cria um clima de “balada”, o que anima os clientes e os leva a consumir mais e com mais disposição. O mesmo conceito é usado na Gola, loja de roupas masculinas localizada no Shopping Morumbi, em São Paulo.

Entretanto, é preciso ter cuidado no momento de implementar uma estratégia como a usada pela Abercrombie&Fitch e pela Gola. A mesma música pode não ter o mesmo efeito, benéfico, em uma loja de roupas esportivas, em um restaurante japonês ou em uma loja de carpetes, por exemplo. De acordo com Alessandro de Paula, proprietário da AMP Music, consultoria especializada em desenvolver trilhas sonoras específicas para cada marca, serviço chamado de sound branding, “a música ambiente de uma loja, além de fortalecer a identidade da marca, cria um vínculo e uma identificação com o cliente, e por isso é preciso estudar cuidadosamente qual será essa trilha e se ela tem a cara do consumidor da marca”.