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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cartão de visitas: siga sete recomendações para criar um ideal

Eliane Quinalia
Elaborar o próprio cartão de visitas pode até parecer simples se não fossem as mil e uma possibilidades de layout que um designer costuma apresentar para seus clientes ao ser requisitado. Nessa hora, escolher uma opção entre tantas é como fazer compras em um shopping sem saber o que comprar: uma verdadeira tortura!

São inúmeras variedades de cores, tipos de letras, logomarcas, papéis e quando você pensa que acabou, se depara com uma avalanche de perguntas sobre as informações que você gostaria de colocar no seu cartão. Pois é de assustar, não? Mas nem tudo precisa ser tão complicado, especialmente se você souber exatamente o que o mercado espera de um cartão de visitas profissional.

Prefira a frente do cartão

De acordo com a diretora executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Heloísa Gontijo, a frente do cartão é o local mais indicado para todas as informações do profissional. “É ali que devem estar a identificação, os dados de contato, a logomarca e o endereço do executivo”, explica.

Segundo ela, tal disposição é necessária para facilitar a visibilidade dos dados pelos clientes, que deste modo conseguem visualizar todas as informações ao pegar o cartão que está arquivado ou mesmo escaneado.

E o verso?

Pouco utilizado, o verso costuma ser mais apropriado para inserir outros dados menos importantes ou mesmo a logomarca da empresa. “Poucas pessoas costumam olhar o verso de um cartão”, diz Heloísa.

Por isso, inovar até pode valer à pena, desde que não seja nas medidas do cartão. “Os cartões possuem medidas padronizadas e ao sair das regras pode ser comprometedor, já que ao fazer isso as pessoas acabam criando modelos que não se encaixam em porta cartões de nenhum tipo”, avalia Heloísa.

Impressão

E se qualidade é importante, nada de economizar na impressão. A dica aqui é não economizar no designer contratado e tão pouco no papel do cartão.

"A gráfica não precisa ser das melhores, mas o profissional também não pode comprar aqueles cartões que são comercializados nas papelarias. A qualidade do papel, assim como a impressão são a marca registrada de um profissional e devem ser valorizadas nessa ocasião", explica Heloísa.

O melhor cartão de todos

Saiba quais as 7 recomendações para ter o cartão ideal:
Identificação: o cartão profissional deve ter seu nome, mas se ele for muito extenso não há necessidade de colocá-lo no papel. Por isso, tenha bom senso e coloque apenas o nome pelo qual você é mais conhecido no mercado de trabalho.

Razão Social: o nome fantasia de sua empresa ou a razão social dela é muito importante. Portanto, não esqueça de mencioná-la no cartão. O mesmo vale para a área de atuação, que deve ser citada caso o próprio nome da companhia não diga muito sobre a atividade executada.

Endereço: o profissional pode colocar o endereço completo da empresa se for do seu interesse ou, se preferir, apenas a cidade onde a mesmo atua. Alguns escritórios atendem somente de forma virtual e, por isso, mencionar o nome da cidade pode ser irrelevante.

Telefone: necessário para o contato do cliente, o telefone deve ser sempre citado, contudo, algumas exceções se fazem necessárias: de acordo com o cargo, a menção do telefone celular dependerá do interesse do executivo. Lembre-se: nem todos gostam divulgar esse dado no cartão.

E-mail: indispensável em qualquer cartão, independente do cargo, o e-mail sempre deve ser mencionado, especialmente porque tal meio de comunicação se tornou fundamental para o mundo corporativo. Portanto, não se esqueça dele!

Logomarca: marca registrada de um profissional ou de uma empresa, a logomarca deve sempre constar em um cartão. Assim, associar a imagem a um determinado profissional é bem mais fácil. Lembre-se sempre que a qualidade da impressão precisa ser muito boa para não prejudicar essa imagem e que, como já diria o ditado popular: a primeira impressão é a que fica!

Redes sociais: a menção do Twitter ou do Facebook dependerá do ramo de negócios do profissional. De acordo com Heloísa, por exemplo, nada impede que tais informações sejam citadas em um cartão. Isso, é claro, desde que as mesmas não comprometam a privacidade do executivo em questão. Já quanto à menção do LinkedIn, a mesma não faz nenhuma ressalva, pelo contrário, até recomenda. “O LinkedIn é interessante, pois tem um direcionamento voltado para executivos, para o mercado de trabalho”, diz.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Serviços: mão de obra é problema para maioria dos empresários, diz Cebrasse

Eliane Quinalia
A ausência de mão de obra  é considerada um problema para o desenvolvimento dos negócios para a maioria dos empresários brasileiros. De acordo com um recente estudo realizado pela Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços), 91% dos empresários consideram o item um dificultador para o crescimento das empresas.


O problema é considerado maior, inclusive, que a carga tributária e as leis trabalhistas, que receberam 84,6% e 73,8% das indicações, respectivamente.


Desafios internos


O estudo apontou ainda que a situação é pior, ao mensurar os principais desafios internos em médio em longo prazo para as empresas manterem seu crescimento. Segundo o levantamento, 81,5% dos entrevistados indicam a atração e retenção de profissionais bem qualificados um problema.


“Em março do ano passado, um quarto dos entrevistados já citava essa questão. Agora, o tema é pontuado por 81,5% deles”, avalia o presidente da Cebrasse, Paulo Lofreta.


O quadro se agrava também, diante da necessidade de manter custos de serviços mais competitivos - situação apontada como a segunda maior preocupação nas decisões internas das empresas. “A questão era mencionada por um quarto dos entrevistados no último ano e agora por 66,2% deles”, diz Lofreta.


Desocupação em massa


Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa é que existam cerca de 1,440 milhão de pessoas desocupadas nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.


Destas, 488 mil pessoas possuem entre 18 e 24 anos e 713 mil apresentam entre 25 e 49 anos de idade. “Elas se somam a outras 114 mil entre 15 e 17 anos e às 126 mil na faixa acima de 50 anos”, informa o levantamento – o que torna a situação ainda mais preocupante.


“Não há saída a não ser a união do mercado e do governo para tratarmos de soluções urgentes para isso ou em alguns meses precisaremos importar pessoas para empregar”, diz o presidente da entidade, inconformado com a realidade retratada nos dados do IBGE sobre o contingente de pessoas desocupadas no Brasil.


A pesquisa


Os dados foram coletados com 65 entidades representativas e empresas de várias atividades de prestação de serviços em todas as regiões brasileiras: 73,8% do Sudeste, 33,8% do Sul, 18,5% do Centro-Oeste e entre 6% e 12% do Norte, Nordeste e Brasília.