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domingo, 24 de junho de 2012

Sete maneiras fáceis de irritar seu cliente

Camila Lam
Para o empreendedor ou para o dono de uma pequena empresa, as vendas são importantes indicadores do sucesso do negócio. Portanto, o papel do vendedor acaba sendo decisivo para que o seu consumidor saia satisfeito e tenha uma boa impressão de sua empresa. “O vendedor é o ponto de encontro entre o cliente e a empresa”, afirma Carlos Cruz, diretor do IBVendas.

Para Diego Maia, presidente do Grupo CDPV (Centro do Desenvolvimento do Profissional de Vendas), muitos empreendedores acabam se preocupando mais com o produto do que com a maneira que a venda será efetuada. “É preciso orientações básicas para o atendimento para minimizar as perdas com vendas”, afirma.

Com a ajuda de Cruz, Maia e Marcos Hashimoto, professor de empreendedorismo da ESPM, Exame.com listou sete atitudes de vendedores que fazem com que o consumidor pense duas vezes antes de fechar uma compra e devem ser evitadas na sua empresa.

1. Começar a falar antes de o cliente perguntar

Quem fala demais acaba perdendo negócios. “O cliente está em busca de uma solução para o seu problema e os vendedores acabam tentando convencê-lo a comprar aquilo que eles querem vender”, afirma Cruz.

Para os especialistas, é preciso entender que uma venda perdida resulta em uma perda de vários potenciais clientes. Quando o consumidor não se sente bem atendido, ele acaba associando aquela experiência com a empresa e pode preferir a concorrência. 

2. Demonstrar pressa em fechar a compra

Correr para fazer o cliente pagar a conta e vê-lo como um cifrão pode trazer desvantagens a longo prazo. “Quando o vendedor começa a agir pensando na comissão que ele ganhará com aquela venda e vê o cliente apenas como cifrão, ele não se concentra na satisfação do consumidor”, afirma Maia.

Cruz explica que o cliente tem o momento para fechar a compra e a ansiedade do vendedor acaba atrapalhando na decisão. “Isso irrita. Às vezes, o comprador não tem autonomia da compra e precisa de um tempo para pensar”, afirma. 

3. Não saber responder perguntas

Hashimoto afirma que um dos principais erros de um empreendedor ou de um vendedor é o de não conhecer o seu mercado. Para ele, quando o consumidor tem dúvidas a falta de informações, seja de um produto ou serviço, acaba irritando facilmente. “Se ele não conhece os detalhes do produto, ele é apenas um ‘fechador’de compras”, afirma Maia. Segundo ele, o bom vendedor é capaz de vender tudo, mas é preciso pesquisar sobre o que ele está oferecendo ao cliente.

4. Tentar empurrar outros produtos

Para Maia, não é fácil aumentar o lucro com vendas adicionais, pois é preciso que o cliente saia de sua empresa com a sensação de que adquiriu um produto e fez realmente uma boa compra. Quando a venda não interessa e o vendedor insiste em oferecer, ele acaba ficando com uma impressão ruim.

5. Prometer mais do que pode cumprir

“Ou receber algo que não pediu”, acrescenta Hashimoto. As duas situações não são bem vistas pelos clientes, pois fica evidente que o vendedor não entendeu o que você pediu e insistiu em fechar a compra.

“O certo é o vendedor dedicar mais tempo para investigar o que o cliente realmente quer”, opina Cruz. 

6. Ser muito insistente

Alguns vendedores têm o péssimo hábito de insistir o tempo todo e não percebem quando é hora de parar. “A insistência é uma coisa negativa para qualquer negócio”, afirma Hashimoto. Maia explica que o vendedor insistente revela uma falha do empreendedor, pois representa um problema no treinamento dos funcionários. 

“Ser persistente é diferente de ser insistente. Você precisa antes entender a empresa e o seu cliente”, ensina Cruz.

7. Ser indiferente na pós-venda

Se o cliente não estiver satisfeito após adquirir o produto ou serviço e o vendedor demonstrar indiferença no atendimento, as chances de voltar a comprar no seu negócio podem diminuir. “O momento da pós-venda é na verdade um sinônimo de pré-venda da próxima venda”, explica Cruz.

Para Hashimoto, mesmo em pequenas empresas é importante ter um bom suporte para uma falha na venda, para que o cliente possa buscar auxílio e, mesmo assim, sair satisfeito.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Saiba quais práticas de marketing agradam ou irritam o cliente, segundo pesquisa

Administradores
Um pesquisa realizada pela Pitney Bowes Software com consumidores da França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos deu origem a um relatório que indica as ações de marketing que mais aproximam os clientes da marca e as atividades que causam um efeito contrário.

Os consumidores são claros sobre o que querem de suas interações de negócios e muitas das iniciativas e técnicas que estão sendo implantadas simplesmente não têm o efeito pretendido. Pior que isso: comunicações inadequadas muitas vezes diminuem a opção pela marca por potenciais clientes e clientes alvo, que acabam optando por uma marca concorrente.

Pesquisas de satisfação do cliente são percebidas como perfeitamente aceitáveis para 75% dos pesquisados. Isso apresenta uma verdadeira oportunidade para as marcas conhecerem seus clientes. Com o discernimento aprendido, as empresas podem, então, criar uma personalização ou uma experiência com base nas preferências de cada consumidor, o que é uma prática muito aceitável para a maioria dos consumidores pesquisados. Identificando com mais precisão as preocupações e os desejos do cliente, as empresas reduzem bastante o número de comunicações fora do alvo e também salvam investimentos em marketing substanciais.

A tendência crescente de personalizar mensagens está trabalhando a favor das marcas. Em websites, 59% dos consumidores entrevistados dizem que apreciam personalização tais como "Bem vinda, Claudia". Para sites transacionais, especialmente onde compras estão sendo feitas, pode ser reconfortante para a Claudia saber que o site reconhece os detalhes da sua conta e tem um registro de suas interações.

Por outro lado, os consumidores apontam claramente para muitas ações irritantes. Estes esforços de sensibilização são destinados a serem convidativos, mas em vez disso, são irritantes para a maioria dos consumidores. Por exemplo, entre os negativos estão pedidos aos clientes para oferecer suporte para uma empresa fazer caridade ou preocupações éticas (84%); envio de ofertas de terceiros (83%) e incentivar a interação com outros consumidores através de uma comunidade online (81%).

O que fazer e o que não fazer para interagir com clientes:

• Personalização
- Incrementar o nível de personalização na Web (59% positivo);
- Não deixar que seus atendentes de SAC fiquem muito amigos pelo telefone (70% negativo).

• Pedir para o cliente agir
- Realizar feedback de pesquisas com clientes regularmente (75% positivo);
- Não convidar os consumidores para criar sua própria home page (69% negativo).

• Frequência
- Fazer uma oferta especial a cada mês e enviar pelos Correios (74% positivo);
- Não enviar e-mails semanalmente (89% negativo).

• Convidar para uma causa
- Manter fóruns de clientes com os esforços do serviço de atendimento ao cliente, e não do marketing (81% positivo);
- Não peça ao cliente para apoiar ações de caridade da empresa (84% negativo).

"Este estudo confirma que as empresas devem ouvir os consumidores antes do envio de suas comunicações," disse Ronaldo Oliveira, diretor da Pitney Bowes Software Brasil "cada interação deve honrar os interesses do cliente em primeiro lugar, só então será uma oferta ou um plano de ação aceitável para os consumidores. Cada conversação entre uma marca e um cliente é uma oportunidade de encantar ou de decepcionar. Estamos todos aprendendo a fazer mais do primeiro e menos do último". 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Propagandas podem irritar usuários de redes sociais, diz pesquisa

BBC BRASIL
Segundo dados da consultoria TNS, 57% dos consumidores analisados em mercados considerados desenvolvidos não querem se relacionar com marcas de empresas através das redes sociais. Nos Estados Unidos, esse percentual chega a 60%.

"Estratégias mal-orientadas estão gerando pilhas de lixo digital, desde páginas do Facebook sem amigos a blogs que ninguém lê", afirma o relatório da TNS.

A pesquisa sugere que grande parte das pessoas – 61% – comenta marcas de empresas nas suas contas de redes sociais apenas porque estão participando de algum tipo de promoção ou sorteio.

Emergentes

Segundo o levantamento, uma em cada quatro pessoas está disposta a comprar produtos por meio das redes sociais.

Nos mercados emergentes, de acordo com a pesquisa, os usuários estão ainda mais abertos à publicidade nas redes sociais.

O estudo afirma que em mercados que estão em alto crescimento – categoria na qual a TNS enquadra o Brasil – 59% dos consumidores disseram que as redes sociais podem ser o ambiente adequado para se aprender mais sobre marcas.

Os mercados emergentes ainda apresentam desafios de infraestrutura, no entanto. Quase metade das pessoas consultadas nesses países disse que usaria mais a internet caso o acesso fosse mais barato.