PEGN
10/01/2014
Clareza e eficiência na comunicação são essenciais em
discursos, reuniões de negócios ou até dentro de uma sala de aula. A
transmissão verbal de informação é vital, mas é a forma como ela é apresentada
que determina quanto o público se recordará da mensagem.
Dustin York, colaborador do site Entrepreneur, conduziu um
experimento com quatro salas de aula universitárias, cada uma com 80 alunos, para
verificar a eficiência da comunicação não-verbal. Cada turma recebeu um
palestrante, dois deles utilizaram o recurso da comunicação não-verbal.
Os discursos eram idênticos, palavra por palavra, o que
diferenciava cada um deles eram algumas táticas na hora da apresentação.
Cinco delas, em particular, foram destacadas por York:
1. Contato Visual. O palestrante que se aproveitou da
comunicação não-verbal estabelecia contato visual com cada aluno, no lugar de
focar seu olhar para o PowerPoint e para determinados estudantes.
2. Oscilações no tom de voz. A monotonia não é desejada,
nesse caso. A variação da fala, mesmo do ritmo, prende melhor a atenção do
público.
3. Circulação. Movimentar-se pelo espaço na frente da sala
foi mais uma das técnicas usadas por dois dos palestrantes. Enquanto isso, os
outros dois instrutores limitaram-se a permanecer por trás de uma mesa.
4. Expressões faciais. Assim como a variação do tom de voz é
uma técnica da comunicação não-verbal, diferentes expressões faciais também
aprimoram discursos.
5. Gestos com as mãos. A dica é deixar as palmas das mãos à
mostra, e não guardá-las nos bolsos ou apoiá-las em alguma superfície.
Em seguida, as turmas fizeram uma prova relacionada ao
conteúdo da apresentação. York teve a conclusão que esperava da pesquisa. As
duas salas que receberam os palestrantes que utilizaram os recursos listados
tiveram notas 30% superiores.
Disponível em
http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2014/01/5-passos-para-ter-uma-comunicacao-nao-verbal-eficiente.html.
Acesso em 09 fev 2014.