Confira dicas do especialista em finanças, Márcio Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers, para administrar melhor as finanças da empresa, multiplicando os lucros:
1. Coloque os números no papel
Planejar o orçamento da empresa é
fundamental identificar oportunidades e antecipar desafios. Defina metas claras
de despesas e receitas e comunique-as à toda a equipe. Ao longo do ano, faça os
ajustes necessários para que o seu orçamento continue atual. Considere fazer
um investimento em um software para
facilitar o processo.
2. Separe os gastos pessoais das contas da empresa
2. Separe os gastos pessoais das contas da empresa
Um erro comum entre os pequenos empresários é misturar o orçamento da empresa
com os próprios gastos. Tenha contas separadas para a empresa e para as
despesas pessoais e defina uma retirada mensal que não
comprometa os números da companhia.
3. Defina bem os preços
3. Defina bem os preços
Errar na estratégia de precificação é outra
falha comum que pode colocar em perigo a saúde financeira do negócio. Na hora
de fazer a conta, é preciso considerar os custos de produção do produto,
despesas fixas, impostos e a margem de lucro esperada. Parece simples, mas são
poucos os empresários que fazem esse exercício. Como conseqüência, vários estão
vendendo seus produtos e serviços com margens negativas ou com
lucro inferior ao que imaginam ter.
4. Corte custos
4. Corte custos
Há uma série de medidas que podem garantir uma redução de custos em diferentes áreas
da companhia. Em primeiro lugar, identifique seus diferentes negócios e
considere encerrar os que não estão dando lucro. Em seguida, instale e monitore
duramente os orçamentos departamentais. Observar a autorização de despesas
também é importante. Negociar com fornecedores é outro caminho possível.
Ajustes nas áreas de vendas e recursos humanos também podem ser
necessários.
5. Administre bem o capital de giro
5. Administre bem o capital de giro
A falta de capital de giro é um
dos grandes entraves para o crescimento de uma empresa. À
medida que a empresa se expande, as despesas variáveis – aquelas que derivam
diretamente do aumento das vendas ou da produção, como matéria-prima, insumos e
comissões – aumentam, levando a uma necessidade de aumento de capital de giro.
O aumento da receita, no entanto, não necessariamente acompanha o mesmo ritmo.
Isso se deve ao fato de que, muitas vezes, o empreendedor vende a prazo e
precisa investir no aumento da produção à vista.
Quanto maior o prazo que se deixa o produto parado na prateleira e quanto mais prazo se dá para os clientes pagarem, maior a necessidade de capital de giro. De outro lado do “cabo-de-guerra” está o prazo que você tem para pagar seus fornecedores. Conseguindo um bom prazo para pagar, você diminui o “desencaixe” financeiro, ou seja, a necessidade de tomar dinheiro no mercado ou colocar dinheiro pessoal ou, ainda, encontrar investidores para seu negócio.
6. Fuja de empréstimos caros
Se for necessário tomar
empréstimos para financiar o crescimento do negócio ou para
cobrir dívidas temporárias, busque as linhas de crédito mais vantajosas, como
programas de subsídio ou linhas de financiamento específicas do governo. Fuja
das alternativas mais caras, como cartão de crédito e cheque
especial.
Na hora de fazer um empréstimo, procure o banco onde está concentrada a sua maior movimentação financeira. Quanto mais receita a empresa dá para o banco – por meio de folha de pagamento, cobrança, aplicações, etc. –, maior é o poder de barganha para conseguir linhas de crédito com juros mais baixos. Na hora de renegociar dívidas, procure concentrar todos os débitos em uma única operação – isso lhe dará vantagens, como abatimentos e prazo maior para a quitação.
Na hora de fazer um empréstimo, procure o banco onde está concentrada a sua maior movimentação financeira. Quanto mais receita a empresa dá para o banco – por meio de folha de pagamento, cobrança, aplicações, etc. –, maior é o poder de barganha para conseguir linhas de crédito com juros mais baixos. Na hora de renegociar dívidas, procure concentrar todos os débitos em uma única operação – isso lhe dará vantagens, como abatimentos e prazo maior para a quitação.
7. Avalie a capacidade de pagamento dos clientes
Saber se os
clientes vão cumprir seus acordos comerciais não é tarefa
fácil. No comércio de algumas regiões, o número de cheques pré-datados sem
fundo chega a representar, às vezes, até 10% da receita bruta. Muitos
empreendedores acabam optando por receber no cartão de crédito, apesar das
altas taxas praticadas pelo mercado.
Antes de concretizar a venda, é importante fazer as consultas padrão de CPFs e CNPJs junto aos órgãos de crédito, estabelecer uma política de crédito com limites para as compras e tomar cuidado especial com clientes que fazem pedidos muito grandes logo de cara - dê prazos de pagamento mais longos para clientes mais antigos e tente vender à vista para quem ainda não conhece.
Antes de concretizar a venda, é importante fazer as consultas padrão de CPFs e CNPJs junto aos órgãos de crédito, estabelecer uma política de crédito com limites para as compras e tomar cuidado especial com clientes que fazem pedidos muito grandes logo de cara - dê prazos de pagamento mais longos para clientes mais antigos e tente vender à vista para quem ainda não conhece.
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