MOREIRA, Juliano. Pesquisa sem custo é opção para empresa –
Levantamento em órgãos de classe e
reunião com clientes permitem identificar concorrência e elaborar estratégias. Folha
de S. Paulo, 22 de maio de 2011, Caderno Negócios, p. 4.
MENEZES, Jamille. Para ganhar mais – As dicas e estratégias de consultores para aumentar os lucros no varejo
e no atacado distribuidor. Distribuição, ano 19, nº 220, maio de 2011, pp. 49-54.
FRIZON, Jaqueline. Armazenagem segura – Serviço de digitalização de documentos é uma
forma prática e inovadora de guardar dados. Gestão & Negócios, nº 31,
pp. 90-91.
IBOPE MÍDIA. Classe de alta fidelidade – Consumidores de produtos de luxo na América
Latina são mais fiéis às marcas. Meio & Mensagem, ano XXXIII, nº 1462,
06 de junho de 2011, p. 28.
BASILIO, Patricia. Fidelização é desafio para empresários –
Principais falhas são competir por preço
e não conhecer o consumidor. Folha de S. Paulo, 03 de julho de 2011,
Caderno Negócios, p. 1-3.
O Consultor é o profissional que diagnostica e formula soluções para problemas empresariais, que podem ter origem em qualquer área da empresa, seja ela de caráter eminentemente técnico ou operacional e administrativo. Estando a par de modelos consagrados de análise e de gestão e em consonância com as prioridades estabelecidas pelo mercado, o Consultor pode ajudar estas empresas a se posicionarem adequadamente frente à concorrência.
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quinta-feira, 7 de julho de 2011
Anota aí 58: Pesquisa; Lucros; Digitalização; Luxo; Fidelização
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terça-feira, 17 de maio de 2011
Anote aí 49: Consumo; Estratégia; Parcelamento; Diferenças; Home-Office
CHIARA, Marcia De. Sudeste perde fatia no consumo nacional –
Maior mobilidade social da classe D para
a C e da C para a B em outras regiões do País provoca migração das compras,
aponta estudo. O Estado de S. Paulo, 01 de maio de 2011,
Caderno Economia, pp. B8-B9.
BELLO, Wlamir. A importância da estratégia nas empresas – Valor agregado é muito mais importante do que preço baixo. Conheça as dicas do consultor do Sebrae e não erre ao definir o caminho de sua empresa. Gestão & Negócios, nº 30, p. 59.
MOREIRA, Denis. 12 parcelas sem juros. Você acredita nisso? – Lojistas não dão descontos para pagamentos à vista no cartão de crédito e prometem supostas prestações com juro zero. Especialistas garantem: isso é propaganda enganosa. Consumidor Moderno, ano 15, nº 156, março de 2011, pp. 92-98.
GIL, Marisa Adán. Estudo internacional revela diferenças entre homens e mulheres empreendedores – Levantamento da Fundação Kauffman mostra que empresárias dão mais valor aos mentores, às redes de contatos e ao capital intelectual do negócio. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 268, maio de 2011, pp. 22-24.
GHIURGHI, Flavia. Ao estilo home-office – Franquia home based, ou doméstica, torna-se um negócio promissor para quem quer investir pouco. Gestão & Negócios, nº 30, pp. 38-40.
BELLO, Wlamir. A importância da estratégia nas empresas – Valor agregado é muito mais importante do que preço baixo. Conheça as dicas do consultor do Sebrae e não erre ao definir o caminho de sua empresa. Gestão & Negócios, nº 30, p. 59.
MOREIRA, Denis. 12 parcelas sem juros. Você acredita nisso? – Lojistas não dão descontos para pagamentos à vista no cartão de crédito e prometem supostas prestações com juro zero. Especialistas garantem: isso é propaganda enganosa. Consumidor Moderno, ano 15, nº 156, março de 2011, pp. 92-98.
GIL, Marisa Adán. Estudo internacional revela diferenças entre homens e mulheres empreendedores – Levantamento da Fundação Kauffman mostra que empresárias dão mais valor aos mentores, às redes de contatos e ao capital intelectual do negócio. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 268, maio de 2011, pp. 22-24.
GHIURGHI, Flavia. Ao estilo home-office – Franquia home based, ou doméstica, torna-se um negócio promissor para quem quer investir pouco. Gestão & Negócios, nº 30, pp. 38-40.
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domingo, 24 de abril de 2011
Sete dicas para melhorar as finanças da sua empresa
Daniela Moreira
Confira dicas do especialista em finanças, Márcio Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers, para administrar melhor as finanças da empresa, multiplicando os lucros:
1. Coloque os números no papel
Quanto maior o prazo que se deixa o produto parado na prateleira e quanto mais prazo se dá para os clientes pagarem, maior a necessidade de capital de giro. De outro lado do “cabo-de-guerra” está o prazo que você tem para pagar seus fornecedores. Conseguindo um bom prazo para pagar, você diminui o “desencaixe” financeiro, ou seja, a necessidade de tomar dinheiro no mercado ou colocar dinheiro pessoal ou, ainda, encontrar investidores para seu negócio.
Confira dicas do especialista em finanças, Márcio Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers, para administrar melhor as finanças da empresa, multiplicando os lucros:
1. Coloque os números no papel
Planejar o orçamento da empresa é
fundamental identificar oportunidades e antecipar desafios. Defina metas claras
de despesas e receitas e comunique-as à toda a equipe. Ao longo do ano, faça os
ajustes necessários para que o seu orçamento continue atual. Considere fazer
um investimento em um software para
facilitar o processo.
2. Separe os gastos pessoais das contas da empresa
2. Separe os gastos pessoais das contas da empresa
Um erro comum entre os pequenos empresários é misturar o orçamento da empresa
com os próprios gastos. Tenha contas separadas para a empresa e para as
despesas pessoais e defina uma retirada mensal que não
comprometa os números da companhia.
3. Defina bem os preços
3. Defina bem os preços
Errar na estratégia de precificação é outra
falha comum que pode colocar em perigo a saúde financeira do negócio. Na hora
de fazer a conta, é preciso considerar os custos de produção do produto,
despesas fixas, impostos e a margem de lucro esperada. Parece simples, mas são
poucos os empresários que fazem esse exercício. Como conseqüência, vários estão
vendendo seus produtos e serviços com margens negativas ou com
lucro inferior ao que imaginam ter.
4. Corte custos
4. Corte custos
Há uma série de medidas que podem garantir uma redução de custos em diferentes áreas
da companhia. Em primeiro lugar, identifique seus diferentes negócios e
considere encerrar os que não estão dando lucro. Em seguida, instale e monitore
duramente os orçamentos departamentais. Observar a autorização de despesas
também é importante. Negociar com fornecedores é outro caminho possível.
Ajustes nas áreas de vendas e recursos humanos também podem ser
necessários.
5. Administre bem o capital de giro
5. Administre bem o capital de giro
A falta de capital de giro é um
dos grandes entraves para o crescimento de uma empresa. À
medida que a empresa se expande, as despesas variáveis – aquelas que derivam
diretamente do aumento das vendas ou da produção, como matéria-prima, insumos e
comissões – aumentam, levando a uma necessidade de aumento de capital de giro.
O aumento da receita, no entanto, não necessariamente acompanha o mesmo ritmo.
Isso se deve ao fato de que, muitas vezes, o empreendedor vende a prazo e
precisa investir no aumento da produção à vista.
Quanto maior o prazo que se deixa o produto parado na prateleira e quanto mais prazo se dá para os clientes pagarem, maior a necessidade de capital de giro. De outro lado do “cabo-de-guerra” está o prazo que você tem para pagar seus fornecedores. Conseguindo um bom prazo para pagar, você diminui o “desencaixe” financeiro, ou seja, a necessidade de tomar dinheiro no mercado ou colocar dinheiro pessoal ou, ainda, encontrar investidores para seu negócio.
6. Fuja de empréstimos caros
Se for necessário tomar
empréstimos para financiar o crescimento do negócio ou para
cobrir dívidas temporárias, busque as linhas de crédito mais vantajosas, como
programas de subsídio ou linhas de financiamento específicas do governo. Fuja
das alternativas mais caras, como cartão de crédito e cheque
especial.
Na hora de fazer um empréstimo, procure o banco onde está concentrada a sua maior movimentação financeira. Quanto mais receita a empresa dá para o banco – por meio de folha de pagamento, cobrança, aplicações, etc. –, maior é o poder de barganha para conseguir linhas de crédito com juros mais baixos. Na hora de renegociar dívidas, procure concentrar todos os débitos em uma única operação – isso lhe dará vantagens, como abatimentos e prazo maior para a quitação.
Na hora de fazer um empréstimo, procure o banco onde está concentrada a sua maior movimentação financeira. Quanto mais receita a empresa dá para o banco – por meio de folha de pagamento, cobrança, aplicações, etc. –, maior é o poder de barganha para conseguir linhas de crédito com juros mais baixos. Na hora de renegociar dívidas, procure concentrar todos os débitos em uma única operação – isso lhe dará vantagens, como abatimentos e prazo maior para a quitação.
7. Avalie a capacidade de pagamento dos clientes
Saber se os
clientes vão cumprir seus acordos comerciais não é tarefa
fácil. No comércio de algumas regiões, o número de cheques pré-datados sem
fundo chega a representar, às vezes, até 10% da receita bruta. Muitos
empreendedores acabam optando por receber no cartão de crédito, apesar das
altas taxas praticadas pelo mercado.
Antes de concretizar a venda, é importante fazer as consultas padrão de CPFs e CNPJs junto aos órgãos de crédito, estabelecer uma política de crédito com limites para as compras e tomar cuidado especial com clientes que fazem pedidos muito grandes logo de cara - dê prazos de pagamento mais longos para clientes mais antigos e tente vender à vista para quem ainda não conhece.
Antes de concretizar a venda, é importante fazer as consultas padrão de CPFs e CNPJs junto aos órgãos de crédito, estabelecer uma política de crédito com limites para as compras e tomar cuidado especial com clientes que fazem pedidos muito grandes logo de cara - dê prazos de pagamento mais longos para clientes mais antigos e tente vender à vista para quem ainda não conhece.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Diga-me qual é tua rede e te direi quem és
Talita
Moreira
Raul Adelino da Silva, de 18 anos, passa os dias conectado ao Orkut enquanto trabalha como atendente de uma lan house em Heliópolis - bairro pobre da cidade de São Paulo. "Uso para me comunicar com meus amigos e fazer trabalhos de escola", afirma Silva, que é aluno do terceiro ano do ensino médio. Ele tem 280 contatos na rede social.
Raul Adelino da Silva, de 18 anos, passa os dias conectado ao Orkut enquanto trabalha como atendente de uma lan house em Heliópolis - bairro pobre da cidade de São Paulo. "Uso para me comunicar com meus amigos e fazer trabalhos de escola", afirma Silva, que é aluno do terceiro ano do ensino médio. Ele tem 280 contatos na rede social.
A fisioterapeuta Juliana Suher, 26 anos, acabou com
sua conta no Orkut há menos de um mês. "Não tinha muito mais o que fazer
ali. Depois que o Facebook chegou, com mais recursos, fui deixando de
usar", diz. Como quase todos os seus amigos já eram adeptos do Facebook,
foi ficando mais fácil entrar em contato com eles por meio dessa rede. "Às
vezes, eu mandava uma mensagem pelo Orkut e as pessoas não respondiam. No
Facebook, o retorno vem em cinco minutos", afirma.
Raul e Juliana são personagens de um fenômeno bem
brasileiro. Como milhões de jovens, eles compartilham o gosto pelas redes
sociais. Mas suas preferências revelam mais que gosto pessoal. Para
especialistas, a polarização entre os dois sites de relacionamento mais
populares do Brasil refletem, à sua maneira, a divisão sócio-econômica do país.
Primeira rede social a desembarcar no Brasil, o
Orkut é a porta de entrada para novos internautas brasileiros - e, por isso
mesmo, atrai usuários da emergente classe C. Dotado de recursos mais
sofisticados e alcance internacional, o Facebook está se consolidando como a
rede favorita dos brasileiros de classes A e B. Muitos deixaram de usar suas
páginas no Orkut, do Google, para se concentrar no site criado por Mark
Zuckerberg.
Sondagem feita pela empresa de pesquisas QualiBest,
a pedido do Valor, revela que a esmagadora maioria dos internautas
brasileiros presentes nas redes sociais mantém perfil no Orkut: 91%. A adesão
ao Facebook, porém, é maior entre os mais ricos (78%), enquanto o Orkut é
apontado como o site de relacionamentos preferido por 66% da classe C.
"Os usuários de classe A, que chegaram
primeiro às redes sociais, continuam no Orkut, mas começaram a usar outros
sites, como Facebook e Twitter ", afirma Fábio Gomes, diretor técnico da
QualiBest. "Quem chegou depois ainda usa muito o Orkut e o vê como
ferramenta de comunicação."
A simplicidade das ferramentas e a existência de
uma comunidade local mais ampla são apontadas pelos usuários como as vantagens
do Orkut. Entre os adeptos do Facebook, a preferência recai sobre a diversidade
de recursos e as facilidades para interagir com as pessoas ou fazer
comentários.
Para o montador de carros Edvan dos Santos
Ferreira, 36 anos, as redes sociais são uma forma de matar a saudade da
família, que vive na Bahia. Ele está no Facebook desde o ano passado, mas diz
preferir o Orkut e o MSN Messenger - programa de mensagens instantâneas da
Microsoft - porque tem mais conhecidos nessas redes. "E também porque é
mais fácil de usar, já estou acostumado", afirma.
Adesão ao
Facebook é maior entre os mais ricos, enquanto Orkut é o preferido da classe C,
mostra pesquisa
O administrador de empresas Rodrigo Sodré aponta os
jogos on-line, a facilidade para inserir fotos e vídeos e um chat para
conversar em tempo real com os amigos como algumas das características que o
levaram a adotar o Facebook e fechar sua conta no Orkut. "Acabei
abandonando. Existem muitos perfis falsos e muita vulgaridade", afirma
Sodré, que há um ano cometeu "orkuticídio"- neologismo que expressa a
decisão de cancelar a conta na rede.
O Google minimiza esse movimento. "O Orkut é
usado por 91% dos internautas no Brasil. O que se vê é que alguns usuários
estão testando outras redes sociais, mas continuamos muito fortes", afirma
o gerente de marketing para o Orkut no país, Valdir Leme. De acordo com o
executivo, o número de visitas ao site permanece igual e não houve mudanças nos
planos das empresas de usar a rede social como espaço para publicidade. O
Google já vendeu todos os anúncios previstos para ser divulgados neste ano na
página de saída (logout) da rede social.
Leme afirma que o perfil dos usuários é muito
similar ao perfil dos espectadores da novela das 9, com uma grande variedade de
classes sociais e idades. Segundo ele, recentemente houve um forte crescimento
no número de usuários provenientes da classe D. Os números, no entanto, são
mantidos em sigilo.
Os brasileiros representam a maior comunidade do
Orkut: são 32 milhões num total mundial de 85 milhões de usuários.
Procurado, o Facebook informou que não divulga
informações sobre seu desempenho em cada país. A rede social é, de longe, a
mais usada no mundo, com mais de 600 milhões de perfis ativos.
Na avaliação de Sean Browning, diretor de parcerias
para a América Latina da Webtrends - fornecedora de softwares que medem o
impacto de ações de marketing na internet - a divisão social dos sites de
relacionamento segue a tendência de adoção de outras tecnologias no Brasil. A
existência de recursos mais sofisticados no Facebook atrai, inicialmente, quem
já está mais familiarizado com tecnologia. "O Facebook está investindo
para sofisticar e centralizar todo tipo de atividade on-line em seu ambiente, e
isso naturalmente atrai outro tipo de público", diz.
Uma das chaves para entender a segmentação social
nas redes está no tipo de ferramentas que elas oferecem, diz Rafael Kiso,
sócio-fundador da Focusnetworks, agência especializada em marketing nas redes
sociais. Segundo ele, o Orkut oferece menos recursos para o controle da
privacidade. É possível navegar e deixar comentários na página de qualquer
pessoa, mesmo que ela não esteja na rede de amigos. "Os mais ricos se
sentiram acuados com isso", avalia o executivo.
A popularização das redes sociais, no entanto,
parece inexorável e não vai se restringir ao Orkut. "Hoje, a internet é
classe C", observa Kiso.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Como começar um negócio sem dinheiro
Daniela Moreira
De boas
ideias, o mundo do empreendedorismo está cheio. O grande desafio é tirá-las do
papel. E o maior vilão desta equação costuma ser sempre o mesmo: a falta de
dinheiro. Mas é possível abrir um negócio com nenhum (ou quase nenhum)
dinheiro? A melhor resposta é: sim e não. A prática mostra que não é
impossível, mas é muito difícil.
“É
possível abrir qualquer negócio com praticamente nenhum dinheiro, mas as
possibilidades de ser um bom negócio são mais reduzidas”, opina Marcelo Aidar,
co-responsável pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV. “Quanto
maior a barreira de entrada, maior a possibilidade de crescimento do negócio.
Se é fácil entrar, você inevitavelmente terá muitos concorrentes”, justifica o
professor.
Por outro
lado, a escassez de recursos pode ser um importante combustível para a
inovação. “Excesso de recurso nunca foi muito bom, porque não deixa a
criatividade florescer”, pondera Aidar.
Confira a
seguir algumas dicas para quem quer se arriscar em uma empreitada com pouco
dinheiro:
1. Prepare-se para empreender
1. Prepare-se para empreender
Antes de
embarcar em um projeto de alto risco, esteja certo de que você tem recursos
suficientes para manter ao menos suas despesas pessoais até que o negócio vingue.
Se você não tem um a boa poupança, comece desenvolver sua ideia em paralelo ao
emprego atual. Além disso, certifique-se de que o seu negócio realmente tem
potencial para dar certo. Pesquise muito bem o segmento, converse com outros
empresários do ramo e identifique o seu potencial diferencial. “Você tem que
compensar a falta de recursos de outras maneiras. Tem que ser um negócio que
você conhece muito bem ou algo muito inovador”, destaca Aidar.
2.
Empreenda com o dinheiro dos outros
Se você
tem uma ideia realmente boa, o primeiro passo é tentar vendê-la para alguém.
“Transforme a oportunidade que você identificou em um discurso de venda
adequado para atrair pessoas que tenham dinheiro”, aconselha José Dornelas,
especialista em empreendedorismo e autor do livro “Empreenda (quase) sem
dinheiro”, da Editora Saraiva. Se sua ideia é realmente inovadora, você pode
buscar recursos de subvenção econômica do governo ou mesmo ir atrás de um
investidor. Se o negócio não é disruptivo, mas tem um bom potencial de lucro,
encontrar um sócio entre pessoas do seu convívio – amigos, parentes e até
conhecidos – pode ser uma saída.
“Sempre
procure capital de terceiros. Se você não encontrar, é um sinal de que talvez o
seu negócio não seja tão bom”, recomenda Evandro Paes dos Reis, professor de
Empreendedorismo e Inovação da BSP (Business School São Paulo). Seja qual for o
modelo de sociedade escolhido, é importante criar regras claras quanto à
participação de cada sócio tanto na distribuição dos lucros futuros quanto no
dia-a-dia do negócio para não sair perdendo no final. “O empreendedor não pode
virar um empregado de luxo do investidor”, destaca Reis.
3.
Faça parcerias estratégicas
Se sua
idéia é realmente boa, você pode convencer fornecedores e clientes a apostarem
nela junto com você. Mais uma vez, seu discurso de venda terá que ser matador.
Convença seus fornecedores e colaboradores a correr riscos junto com você – se
eles enxergarem potencial de sucesso na sua ideia, podem concordar em receber o
pagamento mais para frente ou até trocar seus serviços por uma participação no
negócio. A lógica é a mesma para o cliente. “Além de preços diferenciados, a
possibilidade de ter exclusividade em um determinado serviço ou produto pode
ser um atrativo”, ressalta Aidar.
4.
Exercite o networking
Ter uma
boa rede de contatos e usá-la da maneira certa é fundamental. Suas conexões
podem ajudá-lo a encontrar potenciais parceiros, oportunidades de negócio e
promover seu produto usando o bom e velho boca-a-boca – recurso fundamental
para quem quer construir uma boa reputação em qualquer negócio, especialmente
sem dinheiro.
5.
Tire proveito das circunstâncias
Aproveitar
as oportunidades que aparecem à sua frente também é crucial. Seja flexível,
adapte seu negócio às circunstâncias. “Imagine que você gosta de cozinhar e
quer abrir um restaurante, mas não tem dinheiro. Então você fica sabendo que o
amigo de um amigo tem um café e está procurando um fornecedor de comidas
prontas. Você vai lá, oferece uns quiches e o negócio dá certo. De repente você
descobre que talvez valha mais a pena abrir uma pequena indústria de comidas
premium do que um restaurante”, exemplifica Álvaro Cardoso Armond, professor do
Insper.. “É preciso estar em estado permanente de alerta, porque as
oportunidades vão atravessar o seu caminho e você tem que estar atento para
tirar proveito delas”, acrescenta ele.
6.
Tenha um plano de ação
Ser
adaptável não significa abrir mão do planejamento. Quanto mais escassos os
recursos de uma empresa, melhor eles devem ser administrados, afinal de contas,
qualquer deslize pode ser fatal. “Defina metas e procure aprender aquilo que
você não sabe sobre o negócio”, aconselha Dornelas. Elabore um bom plano de
negócios e faça as adaptações necessárias no dia-a-dia. Ser capaz de colocar a
ideia no papel é um passo importante para que você se sinta seguro de que
realmente tem um negócio sólido nas mãos.
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