Barbara Krasnoff
28 de março de 2008
As redes sociais não são mais a “próxima” onda fantástica.
Elas já fazem parte da nossa experiência na web tanto quanto as ferramentas de
busca. Os serviços de rede social, antes considerados domínio da garotada que
queria dar continuidade às fofocas da sala de aula, vêm sendo cooptados por
adultos que estão explorando novos meios de usá-los dentro e fora do emprego.
Pelo menos um site de relacionamento, o LinkedIn, disputa a
atenção dos adultos desde seu lançamento em 2003. O LinkedIn permite que os
usuários criem e mantenham uma lista de seus contatos profissionais (e amigos
também).
O objetivo é se conectar — ter acesso aos contatos dos seus
contatos e, assim, ampliar seus horizontes profissionais. Você quer encontrar um
emprego? Uma nova oportunidade de venda? Informações sobre um cliente? Pois
este é um meio de fazer isso.
O LinkedIn continua oferecendo serviços extraordinariamente
estáveis. Ele fez algumas concessões às expectativas da web 2.0 acrescentando
um quadro de empregos e áreas com recomendações de provedores de serviços ou
respostas para perguntas.
Além disso, oferece serviços premium que permitem aos
usuários acessar mais informações e se comunicar com contatos de segundo ou
terceiro graus (em outras palavras, amigos de amigos de amigos). Entretanto, o
LinkedIn não se desviou de sua missão original: ser um serviço de cunho
profissional, em vez de um site de relacionamento generalizado.
Existem poucos sites tão focados quanto o LinkedIn, mas pelo
menos um deles deixou de ser apenas um site de socialização e passou a ser,
também, uma ferramenta de negócio. O Facebook foi criado em 2004 para que
estudantes universitários — isto é, indivíduos com endereços de e-mail de
universidades — se comunicassem online. Só foi aberto ao público geral em 2006.
Desde então, disputa com o MySpace o posto de lugar
preferido para passar o tempo, mas tem atraído uma audiência adulta crescente
que quer utilizá-lo para discutir suas profissões em vez das últimas
paixonites.
O Facebook oferece uma gama de serviços muito maior do que o
LinkedIn – principalmente graças ao grande número de aplicativos de terceiros
que as pessoas podem instalar e usar – e, portanto, é um meio de comunicação
mais flexível. Também pode ser vantajoso, para as empresas, utilizar um serviço
com o qual provavelmente os funcionários estão familiarizados.
Contudo, há controvérsias em relação a adotar o Facebook
como uma rede de negócio. As empresas que querem usar o Facebook para manter em
contato seus funcionários cada vez mais móveis estão preocupadas, e com razão,
que todos estes games, grupos sociais e quizzes (“Quais são os nomes dos
personagens dos Muppets?”) acabem desviando as pessoas do trabalho.
Qual, então, é melhor para uso profissional, tanto por
empresas quanto por funcionários atuais e potenciais: o LinkedIn com sua
abordagem focada ou o Facebook com sua grande quantidade de aplicativos?
Para descobrir, montamos seis cenários de negócio rotineiros
e pedimos a dois membros da nossa equipe que os destrinchassem: um com o
Facebook e o outro com o LinkedIn. Em algumas situações, ficou claro qual
serviço se sairia melhor, mas em outros casos foi difícil, até mesmo
impossível, escolher um vencedor.
No fim das contas, não existe um vencedor absoluto. O
Facebook e o LinkedIn se destacam em diferentes cenários. Tudo depende do que o
usuário precisa fazer.
Qual você escolheria? Confira nossos seis cenários de
negócio e tire suas conclusões. Talvez você prefira um ou outro, ou, quem sabe,
simplesmente decida juntar aos dois.
Disponível em
http://computerworld.uol.com.br/carreira/2008/03/28/facebook-versus-linkedin-qual-e-o-melhor-para-negocio/.
Acesso em 28 ago 2013.
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