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terça-feira, 6 de maio de 2014

Quem quer dá um jeito, quem não quer arruma uma desculpa!

Leonardo Posich
1 de maio de 2014
 
O verdadeiro vencedor é aquele que sabe extrair de suas dores motivos suficientes para não desistir da luta. Já o verdadeiro perdedor é aquele que desiste da luta antes mesmo de tentar. O perdedor vive a recuar, já o vencedor só volta para trás, se for para buscar impulso para ir adiante.

Quantos de vocês já abdicaram de seus sonhos ou mesmo de conquistar a pessoa amada por medo de sofrer ou porque simplesmente não era aquilo que realmente queriam?

Costumamos arrumar inúmeras desculpas para aquilo que não queremos de verdade. Quando sonhamos e buscamos dar forma e tornar real aquilo que vivia em nosso imaginário, arrumamos motivos mais que suficientes para ir à luta, sem medo de perder ou mesmo de sofrer.

Quantas mulheres vivem correndo atrás daquele "cara" que vive a desprezá-las? Homens quando querem, dão um jeito. São capazes de dançar tango no teto ou limpar os trilhos do metrô. Quando realmente queremos algo, somos capazes de mover o mundo. É comumente ir a rua e ver inúmeros indivíduos reclamando da falta de emprego ou que lhe falta oportunidades, porém os mesmos não são capazes de levantar do sofá, munir-se de currículos e ir a luta.

Vejo inúmeros colaboradores insatisfeitos com seu atual emprego, vivem a reclamar e nada fazem para mudar sua situação. O perdedor faz de suas mentiras "desculpas" as suas verdades. Vive ancorado em suas lamentações, faz da zona de conforto sua casa. O perdedor acha mais fácil colocar a culpa nas circunstâncias ou na vida alheia, ao invés de assumir seus próprios erros e fracassos. O vencedor, por sua vez, toma para si suas responsabilidades. É inconformado e vive a colocar em prática seus projetos. Faz de seus sonhos sua realidade.

O vencedor tem sede de mudança, é o verdadeiro guerreiro que sua e honra a camisa que usa. O perdedor geralmente vive a diminuir os outros, faz de suas desculpas mecanismos para enaltecer seu ego e enganar a si mesmo. Viver se desculpando ou se lamentando só vai piorar sua situação. Aqueles que vivem a vencer, fazem de suas palavras ações.

Nossa maior luta é contra nós mesmos. Nossas virtudes e fraquezas. O maior vencedor é aquele que consegue se sobrepor as suas mazelas, que não vive acorrentado a suas próprias desculpas. Se fosse para contar nos dedos quantas pessoas sofrem ou vivem debaixo da síndrome do coitadíssimo, me faltariam mãos para fechar a contagem.

Transformar suas palavras e promessas em ações é o que vai diferenciar você dos perdedores. Prefiro mil vezes perder uma batalha lutando do que enterrar meus sonhos antes mesmo de tentar realizá-los!

Não estamos aqui para competir ou sermos melhores do que ninguém. Nossa real luta é com nós mesmos. Fácil é percorrer as mil milhas de uma maratona. Difícil é ir além dos limites e fazer a diferença.

E aí, quem você é? O perdedor conformado ou o vencedor que não tem medo do fracasso?
Quem quer realizar seus sonhos arruma inúmeros motivos para sair do lugar. Quem não quer, vive à sombra dos outros, faz de suas desculpas sua zona de conformidade. É facil falar dos outros, difícil é reconhecer nossas maiores fraquezas. Muitos de nós vê nos outros aquilo que realmente somos.

O perdedor sente inveja das realizações do vencedor. Enquanto ele vive paralisado com suas próprias desculpas, o vencedor ultrapassa a barreira do medo e encarar de frente as adversidades da vida. O perdedor só enxerga problemas. O Vencedor enxergar desafios.
Se você quer chegar aonde muitos não conseguem, tem que fazer o que muitos não fazem. O perdedor vive na vala comum, o vencedor faz a diferença. O perdedor vive blasfemando que lhe falta oportunidades, já o vencedor cria suas próprias oportunidades!


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-que-difere-o-vencedor-do-perdedor/77121/. Acesso em 06 mai 2014.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

E você, já definiu uma direção?

Leonardo Posich
10 de abril de 2014
Em meio à correria da vida, onde o tempo é único e implacável, estamos nós seres pensantes vivendo sob e buscando nosso lugar ao sol. Quando era pequeno, sonhava em ser alguém muito parecido com meus pais. A resposta ao título desse artigo há muito tempo encontrava-se respondida dentro do meu âmago.

A resposta dessa pergunta pode ser simples para algumas pessoas, mas para muitas outras ainda é um vazio. Uma grande icógnita.

Sempre achei meus pais o máximo. Quisera eu ter metade da força de meu pai e toda amabilidade de minha mãe. Embora nenhum dos dois fosse dotado de super poderes ou sequer soubesse voar, o fato é que ambos me ensinaram o que escola nenhuma ensina: que o mais importante não é a riqueza material acumulada ao longo da vida mas, sim, quem temos ao nosso lado.

Nunca pensei que algum dia fosse me tornar um administrador, embora meio que sem saber ou sem ter noção alguma de Administração, já cuidava e administrava a maior empresa que poderia ter em minhas mãos, minha própria vida. Alguns desejos brotavam dentro de mim como flores na primavera e morriam no primeiro inverno da vida. Desejos não sobrevivem ao longo do tempo. Do mesmo jeito que chegam, vão. Sonhos de verdade, daqueles que colocam sua cabeça nas nuvens e fincam seus pés no chão, são capazes de sobreviver no mais árido deserto da vida.

Sonhos são bússola para a vida e caminho para alma. Enquanto os desejos nos fazem perder a cabeça, os sonhos nos mostram a direção. Mais importante que acelerar o passo é definir uma direção.

Em alguns lampejos da vida, ou mesmo em crises de existência social, refletia se aquilo que exercia dentro da sociedade fazia realmente sentido para a minha vida. Já trabalhei em diversas áreas e todas elas foram importantes para o meu crescimento pessoal e profissional. Na vida tudo tem uma razão e um porquê. Lembro-me como se fosse ontem, daquele triste dia em que "por falta de mérito" ou ironia do próprio destino, não havia tido êxito no vestibular prestado para o curso de jornalismo.

Desde pequeno sonhava mudar, através da escrita, as vida das pessoas. Sonhava, em ser detetive, buscar os segredos mais intrínsecos na vida de cada pessoa, tratar das mazelas alheia. Sonhava também, em ser astronauta, talvez pelo fato de minha mãe viver afirmando que eu vivia no mundo da lua.

Vejo através de inúmeros olhares que cruzam minha vida, pessoas inconformadas com sua atual realidade. Vejo pessoas frustradas buscando apenas dinheiro e não a satisfação pessoal. Dinheiro é consequência de um trabalho bem feito, de um trabalho feito com amor. Afirmo, com propriedade, que ser escravo do dinheiro não lhe trará felicidade. Dinheiro não é o fim, mas sim o meio. É através dele que podemos realizar alguns grandes sonhos, porém o mesmo não é tudo.

Muitos sonham ser quando crescer, ricos. Mas, o máximo que conseguem ser, é escravo da próprio capitalista consumista.

O que sou hoje é resultado das experiências que tive ao longo dessa jornada de aprendizado. Algumas vezes nossos caminhos já estão traçados, mas em outras tantas é necessário assumir a direção e dar um novo rumo à própria vida. Responder a essa pequena pergunta é o primeiro passo para ir adiante e buscar sua plena satisfação pessoal e profissional.

Aqueles problemas, que talvez pudessem ter me engolido, foram superados. Vê-los como desafios fez de mim um ser ainda mais resiliente e muito mais altruísta. Ver o sorriso no rosto alheio e saber que você é o motivo de tamanha felicidade, não tem preço. Levar minha mensagem ao mundo a transformar a vida de pessoas faz de mim uma pessoa ainda mais feliz e orgulhosa com aquilo que me tornei.

O trabalho dignifica e transforma o homem. Não tenha vergonha dos seus erros, não guarde mágoas. Às vezes ser "despedido" é o melhor jeito de você ver o mundo a sua volta de outra maneira. Deixar de se conformar com a atual situação. Ver a vida sobre outra ótica e abraçar as novas oportunidades que surgirão diante de seus olhos. Confesso que já sucumbi às lágrimas quando fui mandado embora mas, lhe garanto, graças a isso, cresci e amadureci. Faz parte do aprendizado.

Enquanto o sucesso pode subir à sua cabeça, o fracasso pode descer ao seu coração e derrotar sua alma. Seja resiliente, aprenda e reconheça seus erros, não seja conformista. Aprender a administrar tais sentimentos será iminente para o sucesso da sua maior empresa, sua própria vida.

Ainda não sou tudo aquilo que sempre sonhei ser, talvez nunca seja, mas não tive medo de experimentar o novo e seguir em frente. Embora o novo possa assustar, ele também pode nos instigar. Tudo aquilo que vivi fez de mim um ser ainda mais forte. Escolha fazer o que você realmente gosta. Sua satisfação pessoal pode estar naquilo que você ama fazer. Do contrário, terá que aprender a amar o que faz.

A força de meu pai e a amabilidade de minha mãe foram fatores determinantes para alcançar meu sucesso pessoal. Os erros que cometi e as pedras nas quais tropecei serviram de aprendizado e teste para eu ter certeza de que teria forças para sustentar e alcançar meus sonhos.

Saber responder à pequena pergunta "O que eu gostaria de ser quando crescer?" será determinante para alçar suas metas e definir seu rumo. Saber reconhecer quem está ao nosso lado também será importante para alcançar o sucesso pessoal. Lembre-se: sozinho você pode ir até mais rápido, mas juntos podemos ir mais longe. Valorize seus empregados, pois um bom líder é aquele que sabe lidar com números (métricas) e um ótimo líder, é aquele que sabe lidar com pessoas.

Hoje posso não ser o jornalista que algum dia sonhei ser, mas graças às adversidades da vida, às lições impostas pela mesma, sou um ótimo administrador na maior empresa que administro: "minha própria vida". Sou feliz com meu sucesso profissional. Para chegar até aqui abri mão de meus próprios medos e deixei de lado minha própria vaidade. Alguns grandes empresários estão acomodados em seu atual cargo, mais por status profissional ("ego") do que por satisfação pessoal.


Disponível em http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-que-voce-pensa-em-ser-quando-crescer/76704/. Acesso em 14 abr 2014.