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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Como calcular o capital de giro?

Administradores
24 de julho de 2014


Um dos setores mais importantes de um negócio é o financeiro. Afinal, sem dinheiro, fatalmente uma empresa não consegue sobreviver por muito tempo. Para que isso não aconteça, é importante fazer um levantamento de todos os custos necessários para a operação do negócio e também a previsão de receita, para assim definir como calcular o capital de giro necessário para manter as operações do dia a dia do negócio, bem como decidir como calcular o capital de giro inicial de um novo empreendimento.

Mas, antes de tudo, o que é capital de giro? “De maneira bem simples e didática, o capital de giro pode ser definido como sendo o valor que a empresa tem para custear /manter suas despesas operacionais, sejam elas fixas ou os gastos necessários para produção, comercialização ou prestação do serviço. A empresa precisa de caixa para efetuar suas atividades”, indica a especialista Dora Ramos.

Como calcular o capital de giro líquido?

Normalmente, o capital de giro líquido (CGL) é influenciado pelo volume de vendas, compras, custo das vendas, pelos prazos médios de estocagem e pagamento de compras. Essas ocorrências podem variar bastante. Por isso, especialistas indicam que ele precisa ser monitorado com frequência para que surpresas desagradáveis não afetem o negócio. O capital de giro líquido e o fluxo de caixa estão diretamente ligados.

É simples a fórmula do capital de giro líquido:
CGL = AC – PC
AC: ativo circulante (caixa, bancos, aplicações financeiras, contas a receber etc.)
PC: passivo circulante (fornecedores, contas a pagar, empréstimos etc.)

Capital de giro e liquidez da empresa

“A determinação do volume dessa reserva financeira deve levar em conta o grau de proteção que se deseja para o capital de giro. Também uma análise do tipo ‘o que aconteceria ao capital de giro se...’ poderia ser bastante útil para se formular a estimativa do volume da reserva financeira”, destaca Lúcio Fernandes, presidente do Sescon-RJ (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Rio de Janeiro).

Algumas dicas para prevenir a insuficiência do capital de giro estão em manter o controle da inadimplência, renegociar dívidas para o longo prazo e adotar uma política para reduzir custos e despesas. Existe uma prática de colocar, em média, 30% a 40% do total dos ativos de uma empresa em um capital de giro. Mas isso varia muito de negócio a negócio.

Dúvidas do tipo “Como calcular o capital de giro inicial da minha empresa?” ou passo a passo para calcular o Capital de Giro, de acordo com Lúcio Fernandes:

1º - Primeiro é necessário ter um fluxo de caixa detalhado para conhecer a fundo a empresa. O fluxo de caixa é a base para conhecer suas despesas, já que de lá você conseguirá tirar suas informações essenciais.

2º - Segundo passo é saber o quanto de recursos estão entrando na empresa, o seu lucro. Com isso, você poderá enxergar como o seu capital de giro é alimentado, tanto em termos de tempo, como em quantidade.

3º - Depois disso é necessário definir quanto tempo que esse recurso deve durar para que seja suficientemente reposto constantemente.


Disponível em http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-calcular-o-capital-de-giro/90566/. Acesso em 07 nov 2014.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quatro sacrifícios que os empreendedores precisam fazer pelo negócio

Priscila Zuini
25/04/2012
Que a vida de empreendedor não é fácil quase todo mundo já está cansado de saber. Quando se é dono de uma pequena empresa, tudo paira sobre você. São contas a pagar, funcionários para administrar, estoque para comprar. Em meio a isto, os empreendedores quase que invariavelmente precisam abrir mão de coisas importantes, como tempo e dinheiro.

A história dos empreendedores mostra como esses sacrifícios são, muitas vezes, recompensados. A chave do sucesso está na persistência. Veja a seguir exemplos de sacrifícios que os empreendedores costumam fazer pelo bem do negócio.

1. Casa

O capital que uma pequena empresa exige para começar a operar geralmente extrapola as economias do empreendedor. Por isso, as pessoas começam a se desfazer de bens, como carros e até a própria casa. É o caso de Antonio Carlos Viégas, diretor da Moldura Minuto.

Viégas viveu e trabalhou por três anos em Portugal para acumular capital. Na volta, descobriu que o dinheiro ainda não era suficiente. “Ainda faltava 40 mil reais para abrir a empresa e eu não podia me dispor desse dinheiro. Então, pedi para morar com a minha sogra”, conta. Viégas e a esposa dividiam o quarto com outras duas pessoas, mas ele garante que este sacrifício foi essencial para a empresa. “Se não fossem eles, o negócio não teria decolado”, diz.

2. Tempo

Uma empresa consome praticamente todo o tempo disponível do empreendedor, já que o negócio continua mesmo depois do fim do expediente. É o dono que costuma fechar o caixa ou ficar até mais tarde organizando o espaço. Se não bastasse isso, em casa o empreendedor não desliga e o assunto empresa continua na cabeça.

Estar preparado para abrir mão de tempo livre ou para lazer é essencial no começo da empresa. “No primeiro ano de atividade, eu e minha esposa [Elza Martin] tínhamos somente um auxiliar e éramos responsáveis por toda a rotina de um novo empreendimento, desde compra, venda, entrega e cobrança até pagamentos”, conta Lindolfo Martin, fundador rede Multicoisas.

3. Profissão

Começar um projeto empreendedor e manter o emprego costuma dar certo por um tempo. Depois, a empresa vai demandar mais atenção e fica difícil conciliar as duas coisas. Ricardo Tabach é um exemplo disso. Ele era auxiliar técnico da seleção brasileira masculina de vôlei quando Bernardinho propôs que ele se dedicasse totalmente à franquia da Escola de Vôlei Bernardinho.

A decisão de deixar de lado uma possibilidade de ouro olímpico em Londres pesou, mas o negócio falou mais alto. “A marca está em plena expansão e fico feliz por ter participado desse processo, mesmo tendo que abrir mão de uma atividade que me dava muito prazer”, afirma Tabach.

4. Dinheiro

Estabilidade não combina com o começo de uma pequena empresa. Quem abre um negócio sabe que os primeiros meses são turbulentos e demandam um alto volume de capital de giro. O dinheiro que a empresa consome costuma apertar as contas pessoais, mas a recompensa aparece quando os lucros começam a surgir.

Vanessa Caldas é sócia da loja virtual Amo Muito e deixou o emprego para se arriscar. “Abri mão da estabilidade e da segurança de um salário certo no fim do mês. Abrir uma empresa sem muitos recursos é um dos maiores riscos que os empreendedores podem correr. Larguei meu trabalho e investi todo meu tempo e dinheiro na empresa. No primeiro ano foi extremamente difícil, mas eu tinha a certeza que estava no caminho certo e os resultados me incentivavam a continuar”, conta Vanessa.


Disponível em http://exame.abril.com.br/pme/noticias/4-sacrificios-que-os-empreendedores-precisam-fazer-pelo-negocio?page=1&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed. Acesso em 18 set 2013.