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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Especialista critica a super segmentação do marketing

Carina Locks
18/4/2012
Abrindo as palestras no primeiro Congresso de Marketing Feevale, no dia 17, o especialista em estratégia empresarial, Conrado Adolpho, falou sobre as tendências de marketing nos próximos anos. A apresentação, intitulada "Tendências do Marketing Digital no Brasil e no Mundo", também abordou temas como consumo colaborativo e propôs uma reflexão atualizada sobre o marketing como um todo.

Para Conrado Adolpho, o marketing digital nada mais é do que um braço do marketing e não deve ser abordado individualmente. "Vivemos em uma época de super especialização, na qual os temas são muito segmentados", diz ele, destacando que não existe marketing digital, assim como também não existe marketing de guerrilha ou marketing promocional. O especialista defende que outros termos, como e-commerce, também não têm muito sentido. "Neste caso, teríamos que falar em shopping commerce e street commerce, mas chamamos isso apenas de comércio", fundamenta.

O palestrante acredita que o marketing digital aplicado de forma isolada pode ser solução para um pequeno empreendimento, mas não para as organizações. "O marketing digital é apenas uma das ferramentas do marketing, assim como a televisão, o jornal, carro de som e tantas outras. O mais importante é que todas estas ações conversem entre si, que estejam interligadas", afirma.

Conrado Adolpho ressalta que a economia ficou mais complexa com o advento da internet e que outras transformações continuarão ocorrendo, mas aponta que é preciso ter em mente que a internet deve ser voltada para o humano, pois a tecnologia foi criada para as pessoas e não o contrário.

Tendências – O primeiro Congresso de Marketing Feevale foi pensado para ser um canal de debate sobre tendências de mercado e marketing digital. Durante os três dias de evento, de 17 a 19 de abril, vários especialistas no assunto falaram para estudantes, comunidade e profissionais do ramo, no Campus II da Universidade Feevale (Novo Hamburgo/RS). Entre as questões abordadas em palestras e painéis, destacam-se assuntos relacionados aos cenários digital, esportivo e estratégico.

Além de Conrado Adolpho, que palestrou no primeiro dia, também marcaram presença a especialista em gestão empresarial Cristina Jacob e o presidente do conselho de administração do Grupo Vonpar, Ricardo Vontobel, que falaram sobre "Estratégias de marketing", no segundo dia. O especialista em administração esportiva Fábio Wolff abordou "Marketing esportivo no Brasil: caminhamos a passos largos?", no terceiro e último dia do congresso. Confira o conteúdo destas duas palestras na próxima edição do jornal Exclusivo.

Painéis – Diariamente, também ocorreram painéis. Os temas foram "Mídias sociais: mais do que estar presente, é preciso saber jogar o jogo", com Thiago Zeni; "Se na vida o medo vencesse, a fila da montanha-russa estaria sempre vazia", com Felipe Schmitt e Gustavo Ermel; e "Coca-Cola Shoes - otimismo para transformar", com Paulo Schneider.

A coordenadora do evento, Vera Müller, destaca que o congresso é o primeiro do setor de marketing realizado na região do Vale do Sinos. "Além da contribuição para o desenvolvimento do ser humano e das organizações, buscamos criar um elo entre comunidade, acadêmicos, profissionais e empresas na busca por vantagens competitivas sustentáveis", afirma.

Segundo Vera, houve um aprofundamento proposital em temas relevantes para práticas gerenciais. Para ela, é fundamental que profissionais de marketing tenham a oportunidade de compartilhar conhecimentos que propiciem refletir sobre temas consagrados, novas tendências de mercado e aspectos tecnológicos voltados ao marketing. A iniciativa foi promovida pelo curso de Administração da universidade. O evento teve o patrocínio do jornal Exclusivo e da Coca-Cola Shoes.

Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/61410/Especialista-critica-a-super-segmenta%C3%A7%C3%A3o-do-marketing.eol. Acesso em 03 out 2013.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Maioria dos varejistas não tem dados de clientes

Exclusivo On Line 
18/4/2012
 Maioria dos varejistas não tem dados de clientes
Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae em São Paulo com 2.552 negócios do Programa Comércio Varejista, apenas 30% dos estabelecimentos comerciais no estado de São Paulo possuem cadastro dos seus clientes. As informações foram divulgadas no dia 12 de abril, durante o seminário Varejo 2.0 Tendências, Estratégias e Inovação - evento que tem como objetivo atualizar as pequenas empresas do varejo sobre as tendências do setor.

A pesquisa mostra também que 69% das empresas nunca fizeram uma ação pós-venda. Para o consultor de marketing do Sebrae em São Paulo, Gustavo Carrer, manter um cadastro atualizado é de extrema importância para o empreender gerir melhor seus negócios, tendo conhecimento do perfil de seu cliente. “O empresário precisa medir o nível de satisfação do cliente em relação à loja e à compra realizada. Além disso, pode usar o pós-venda para avisar sobre uma promoção ou um evento”, aponta Carrer.


Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/61409/Maioria-dos-varejistas-n%C3%A3o-tem-dados-de-clientes.eol. Acesso em 12 set 2013.

sábado, 7 de setembro de 2013

Terceira idade vai às lojas na internet

Roberta Gerhard Döring      
7/10/2011
Terceira idade vai às lojas na internet
Mudança de hábitos. Essa é a ideia inicial oferecida pela tecnologia que vem conquistando pessoas no mundo inteiro, desde a criança faz pesquisas pela internet até a dona de casa que realiza compras online. Recentemente, o que antes parecia algo distante da realidade aconteceu: o número de idosos que passa horas em frente ao computador também cresceu.

De acordo com um estudo levantado pela e-bit, 9% dos e-consumidores que afirmaram terem sido influenciados por alguma rede social no momento da compra tinham entre 50 e 64 anos, e atualmente 25% dos clientes na web informam ter mais de 50 anos. “Diante disso, existe a necessidade de olhar com carinho para as redes sociais, onde se pode divulgar produtos e serviços a milhares de e-consumidores de forma muito rápida”, comenta Alexandre Ribeiro, diretor da Aligattor Marketing Digital (São Paulo/ SP) .

“Na sua grande maioria, os idosos são pessoas bem informadas, aposentados ou que possuem cargos ou empregos que disponibilizam tempo e acesso à tecnologia para realizar este tipo de compra online”, afirma o analista de sistemas e gerente de projetos da BitNet Brasil Informática, Sandro Felipe Pinheiro dos Anjos (São Leopoldo/RS). Segundo ele, geralmente, esse público procura por produtos que facilmente podem ser comprados e sem a necessidade de tocá-los ou vê-los pessoalmente, tais como artigos eletrônicos.

Conveniência, comodidade, rapidez e cumprimento dos prazos. Essas são as características buscadas pelos consumidores que optam pelo varejo eletrônico. Mas como trabalhar a questão da linguagem a ser utilizada para atender a terceira idade no e-commerce? De acordo com Ribeiro, é necessário que se tenha cuidado para que o website seja criado atendendo os requisitos de usabilidade, a fim de facilitar a vida do o usuário na hora de escolher e comprar um produto com tranquilidade.

Conforme Sandro dos Anjos, os sites para comércio eletrônico são padronizados e tendem a atender as necessidades inclusive deste público mais idoso. Mas no geral, segundo ele, o site deve ser limpo e com menus bem organizados, além de não fazer uso de muita tecnologia nova, pois dificulta para aqueles que possuem navegadores desatualizados. “Um item muito importante é a questão da segurança, que deve estar bem visível ao usuário, deixando o mesmo tranquilo para realizar suas compras”, comenta.


Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/60524/Terceira-idade-vai-%C3%A0s-lojas-na-internet.eol. Acesso em 28 ago 2013.

domingo, 1 de setembro de 2013

Material de PDV: importante aliado

Roberta Gerhard Döring        
11/10/2011
Excesso de informação. Esse é o ponto a ser trabalhado pelos lojistas quando o assunto é a utilização de materiais de apoio para vendas no varejo. Banners, displays, cartazes e pequenos expositores podem ser aliados na hora de encantar o cliente. Porém, tornam-se vilões caso sua utilização seja feita de forma inadequada. “Muitos lojistas não sabem como usar estes elementos devidamente e acabam cometendo erros que desvalorizam o produto ao invés de enaltecê- los”, comenta Daniel Silva (Taquara/ RS), consultor especialista em vitrinismo e diretor da Ponto Zero Vitrines.

Segundo Silva, criar vitrines personalizadas é essencial em tempos de mercado padronizado. Identidade e apelo visual tornam-se as principais ferramentas para atrair até mesmo o cliente mais distraído. Porém, deve-se ter um cuidado em relação aos displays: evitar que eles roubem a atenção do produto que representam. “Seria melhor que as empresas, além de enviar o material, orientassem o lojista para a montagem de vitrines inteligentes, convidativas e, sobretudo lucrativas”, diz.

“O mais importante na comunicação visual é não querer dizer tudo ao mesmo tempo, em diferentes banners ou cartazes”, complementa a arquiteta Sabrina Pereira Accioly, da DAS Arquitetura (Porto Alegre/RS). Na sua opinião, não se deve utilizar uma quantidade muito grande de propagandas ou corre-se o risco de poluir visualmente a loja. “Os materiais de apoio devem ser utilizados de forma sintética, reunindo várias informações no mesmo banner, por exemplo, de forma clara, objetiva e atrativa”, comenta.

De acordo com a arquiteta, materiais objetivos e com informações bem organizadas costumam chamar mais atenção dos consumidores do que várias informações distribuídas de forma desorganizada e repetitiva. “Informações claras e, principalmente, verdadeiras fazem com que o cliente se sinta atraído a entrar na loja e adquirir o produto”, cita.


Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/60536/Material-de-PDV:-importante-aliado.eol. Acesso em 28 ago 2013.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Nada livra o lojista do planejamento. Nem a mãe!

Carina Locks
10/4/2012
O Dia das Mães tem importância indiscutível para o comércio varejista, afinal, só perde para o Natal no ranking das datas que mais fazem o consumidor presentear. Em 2012, será comemorado no dia 13 de maio. Nos dias que antecedem esta data, as pessoas costumam ser tomadas pelo impulso de presentear a mãe – que, afinal de contas, é um ser especial. Sob uma análise simples, parece ser tarefa fácil vender em um cenário destes, mas na prática não é bem assim. Afinal, da mesma forma que você, os outros lojistas também querem aproveitar a ocasião para impulsionar os negócios.

Além disso, os consumidores parecem estar mais críticos e seletivos. A consultora e palestrante nas áreas de marketing, varejo, atendimento e motivação do Instituto Tecnológico de Negócios (Novo Hamburgo/RS), Soeli de Oliveira, aponta outra dificuldade. “Pesquisas demonstram que nesta época do ano o consumidor está financeiramente comprometido”, ressalta, sugerindo que o estabelecimento forneça diversas formas de pagamento e descontos como diferenciais. Também vale apostar nos brindes para agradar o cliente. Soeli lembra que a data traz consigo um forte apelo de consumo. “Significa a grande oportunidade de vender mais.”

No entanto, para garantir boas vendas é necessário planejamento e lembrar que pequenos detalhes são importantes para tornar o ponto de venda mais atrativo.

Pós-venda - Outra dica dos especialistas é considerar que mais importante do que vender em datas comemorativas é seguir vendendo após estes eventos especiais. Assim, este período pós-Páscoa pode ser excelente para conquistar o cliente, realizando um eficiente pós-venda.

Para o palestrante comportamental e autor dos livros “Oportunidades” e “Menos pode ser mais”, Dalmir Sant’Anna (Piçarras/SC), a iniciativa é eficiente quando há coerência entre o alcance e a superação das expectativas do cliente. “Pós-venda não é algo técnico. Pare de pensar como uma obrigação a ser feita depois de vender. Se pensar dessa maneira, o lojista não pode beneficiar-se das vantagens dessa ferramenta de venda”, ensina ele.

Aproveite também para se comunicar com o cliente, quem sabe utilizando ferramentas das mídias eletrônicas. Lembre-se que qualquer esforço vale a pena para conseguir fidelizá-lo. Tenha em mente que o Dia das Mães pode garantir um ótimo retorno financeiro. Afinal, a data remete à emoção e confecções e calçados costumam estar no topo da lista dos presentes preferidos para as mães, tanto as vaidosas quanto as mais práticas.

Embora a maioria dos clientes comprem os presentes apenas alguns dias antes das datas comemorativas, o esforço concentrado de vendas sobre o Dia das Mães ocorre nos 15 dias que antecedem o evento. O planejamento, no entanto, precisa ser feito muito antes, com até dois meses de antecedência.

Descubra - Fundamental é lembrar que são os pais e filhos quem compram itens para presentear as mamães. Para Soeli, descobrir qual é a necessidade específica do comprador é um ponto muito importante. Ela destaca que o vendedor precisa desvendar o que o cliente pretende, além de presentear: conquistar, reconquistar, demonstrar gratidão, demonstrar amor, aparentar status, ajudar ou ser lembrado?

Sant’Anna sugere fazer várias perguntas sobre o perfil da mulher a ser presenteada e não mostrar mais do que três opções de presente para evitar dúvidas. As lojas que possuem grande variedade de calçados e acessórios, principalmente as multimarcas, precisam treinar suas equipes de vendas. “Isto para que antes da equipe sair apresentando produtos aleatoriamente, sonde os consumidores para saber qual o perfil da mãe a ser presenteada”, orienta Soeli, acrescentando que, buscando entender antes de atender, vende-se com mais facilidade e o cliente sai satisfeito.


Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/61350/Nada-livra-o-lojista-do-planejamento-%E2%80%93-nem-a-m%C3%A3e!.eol. Acesso em 15 ago 2013.

sábado, 10 de agosto de 2013

Showroom para dar um 'show' em vendas

Diego Rosinha     
28/6/2010
Expor produtos é fácil, mas não com estilo e bom gosto. Partindo dessa premissa, os profissionais especializados em planejamento de showrooms têm se proliferado no mercado, especialmente no ligado à moda, como é o caso do setor calçadista. “Trata-se de educar os olhos das pessoas”. A afirmação da professora do Centro Tecnológico do Calçado do Senai de Novo Hamburgo/RS, Mônica Haisser, demonstra a importância de se saber criar um showroom que, mais do que simplesmente expor produtos, conte suas histórias e grave-as na cabeça de quem vai comprar. “Aqui no Brasil ainda não temos a noção da relevância de se planejar showrooms”, acrescenta. Para a professora, o ideal é montar um look completo e não somente posicionar os calçados um do lado do outro e do tornozelo para baixo. Parte da premissa de que, mostrando tudo ao mesmo tempo, se acaba não mostrando nada. “Existe muita sobreposição e isso não vende. Temos que criar uma cultura de limpeza que destaque o produto”, afirma.

Além disso, na montagem de um showroom, uma palavra deve estar presente: pesquisa. Exaustivos estudos e levantamentos de dados do 'target' - sua cultura e seus desejos - que a empresa busca atingir, bem como a história da criação do produto. “O profissional adequado para trabalhar com este tipo de planejamento pode ter graduação em vitrinismo, arquitetura ou decoração. É indiferente. O importante é que ele saiba o que está fazendo e tenha estudado a cultura do produto que vai expor, a história da arte de uma maneira geral e a estética das grandes marcas”, aconselha Mônica, ressaltando ser essencial a presença de um especialista que seja realmente bom e confiável.

A ideia de se organizar um showroom com modelos de looks completos é compartilhada pela consultora de moda Cyntia Zaninari (São Paulo/SP). Segundo ela, esse é o formato ideal para um showroom, pois vai dar a noção exata de como produto combina com um look completo. Ela também salienta que distribuição dos produtos deve ser a mais “clean possível”, de forma a destacar os produtos ou as modelagens propostas como o carro-chefe da empresa. Outra dica da profissional é acabar com o esteriótipo de somente colocar os manequins 36 ou calçados com pés mais comuns. “Temos que ter variedades”, enfatiza. Quanto ao local, ela diz ser importante o industrial ter a mobilidade de poder ir até onde vende mais e organizar um showroom local. “Se sou de São Paulo e vendo mais em Minas Gerais, nada impede de locar um espaço e organizar uma exposição lá para os clientes”, aconselha Cyntia, ressaltando que o fato pode cair muito bem, como um “mimo” aos clientes. Agora, se a empresa de menor porte for realizar sua primeira experiência, o conselho é organizar na própria empresa.

Quanto à divulgação do espaço, a profissional comenta que pode ser feita através de catálogos com fotos e informações importantes sobre os produtos que os visitantes irão ver no showroom. “Quando vamos no cinema, escolhemos o que vamos assistir através dos cartazes. É isso que o catálogo deve ter, um resumo da história temática do produto”, explica ela, salientando que o catálogo conceitual nada mais é do que o casamento perfeito entre o papel e o tema. “Às vezes vemos muitos flyers por aí sem nenhuma preocupação nesse sentido. Não são eficazes, são até displicentes”, sublinha Mônica. Outra forma de divulgação é por meio de newsletter, aproveitando o espaço democrático oferecido pela tecnologia. Cynthia, por sua vez, alerta que, quando o evento tiver uma data e for divulgado, é fundamental que ocorra tudo como o previsto, pois pode manchar a imagem da indústria junto ao mercado.


Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/58535/Showroom-para-dar-um-show-em-vendas.eol. Acesso em 06 ago 2013.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Gerência: fator fundamental no ponto de venda

Carina Locks
12/4/2012 -        
 
Ele lidera a equipe, contrata e dispensa funcionários, faz compras, cuida do ponto de venda e da vitrine, controla o estoque, monitora e motiva a equipe, se relaciona com clientes, responde ao proprietário, planeja ações de marketing, organiza promoções, determina preços e cuida das despesas.

Suas tarefas são tantas que até fica difícil citá-las todas. Quando o cliente pede para falar com ele, acende um alerta. É sinal que algo não vai bem e só o gerente mesmo pode resolver. É claro que o tamanho e a organização da loja influenciam nas atribuições do gerente, mas, de forma geral, ele é o responsável pelo funcionamento do ponto de venda. Se o negócio vai bem, é mérito dele, mas, se o negócio vai mal, a culpa também é dele.

O certo é que tanto a loja quanto a equipe são espelhos do gerente. Ele tem o poder de motivar/ influenciar vendedores e fazer as alterações necessárias ao empreendimento para que ele alcance bons resultados.

Para dar conta de tantas tarefas, é fundamental que ele consiga otimizar seu tempo e que tenha a capacidade de delegar algumas funções. O diferencial do bom gerente, no entanto, é que ele consegue fazer a equipe trabalhar para ele – e com entusiasmo – mesmo quando não está por perto, afinal, sua presença é importante tanto no “salão de frente”, quanto nos bastidores.

O professor de pós-graduação da Faculdade Ruy Barbosa, consultor do Sebrae, conferencista, palestrante e diretor técnico da Unite Business, José Hamilton Sampaio (Salvador/BA), lembra que outra tarefa do gerente é utilizar ferramentas para manter registros e controles sob estreito monitoramento. “Sem medição do que se faz, nada se gerencia”, defende.

Resultados - Como se sabe, sucesso, atualmente, é medido por resultados. Para conseguir gerenciar uma loja de forma satisfatória, o gerente precisa ter um perfil bastante peculiar. Muitas vezes, promover um bom vendedor não é a melhor opção. Para a CEO da DNA de Vendas, Lucia Haracemiv (São Paulo/SP), a característica mais importante deste profissional é ter a capacidade de liderar. Para ela, saber promover uma boa gestão comercial, ter visão de mercado e organização são fatores importantes. “Mas gerir e liderar pessoas é o grande diferencial para qualquer gerente”, avalia.

Lucia também destaca que o varejo, muitas vezes, absorve pessoas com baixo nível de instrução e, por isso, o gerente é importantíssimo para formar bons profissionais. Além de trabalhar para o aperfeiçoamento dos vendedores, ele deve agir de modo a dar exemplo para os demais.

Sampaio frisa que o gerente precisa ter conhecimento técnico sobre os produtos da loja, conhecer bem os clientes e orientar a equipe sobre como deve ocorrer o processo de venda. “Além, claro, do domínio das modernas formas de abordagem junto ao cliente”, diz o especialista.


Disponível em http://www.exclusivo.com.br/Noticias/61373/Ger%C3%AAncia:-fator-fundamental-no-ponto-de-venda.eol. Acesso em 26 jul 2013.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Pesquisa mapeia consumo feminino

Exclusivo Online         
 
As mulheres brasileiras são grandes consumidoras de calçados. Essa é uma das revelações do dossiê Azimute 720, um estudo focado no mercado calçadista feminino do Brasil realizado pela Focal Pesquisas (Porto Alegre/RS).

A pesquisa é um estudo setorial, realizado anualmente, abrangendo pesquisas nas mais importantes capitais brasileiras para o estudo de consumo e posicionamento de marcas. “O objetivo da pesquisa é fornecer informações sobre o mercado calçadista e sobre o comportamento de compra das mulheres brasileiras”, diz Bárbara Dresch, psicóloga e diretora do Núcleo de Consumo da Focal.

Amostra - Durante os meses de setembro e outubro de 2011, foram realizadas 2,45 mil entrevistas, com mulheres das classes A1 até C2, de 15 a 54 anos de idade, em seis capitais de estados brasileiros: Rio Grande do Sul (Porto Alegre), São Paulo (São Paulo), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Minas Gerais (Belo Horizonte), Distrito Federal (Brasília) e Pernambuco (Recife). A idade média das entrevistadas ficou em 33 anos.

Entre as mulheres entrevistadas, 44,5% possuem o 2º grau completo (ensino médio) e 33,2% possuem superior completo ou incompleto. A grande maioria das mulheres, 75,7%, possui renda própria e 47,4% são casadas ou moram com um companheiro.

Lojas - Tratando-se de lojas preferidas, as multimarcas reinam, com 68,4% de preferência, sendo que este percentual, com pequenas variações, é percebido em todas as faixas etárias. Preferência curiosa, visto o “boom” das lojas monomarcas nos últimos três anos, devido à aceleração de abertura de shoppings centers ou expansões dos existentes, dificuldade de exportação e consequente valorização do mercado interno, reativação de marcas que estavam “hibernadas” no mercado ou criação de novas.

Com apenas 14,9% de preferência encontram-se as lojas monomarcas. Evidentemente que existem algumas variações destes índices, como por exemplo no caso do Rio de Janeiro, onde 35,3% das cariocas preferem as lojas monomarcas, mais do que o dobro da média nacional. Por sua vez, para 49,8% das paulistas, suas lojas de preferência são as de departamento, onde se encontra tudo no mesmo lugar, talvez explicado pela dificuldade de locomoção na cidade.

Gustavo Campos, sócio-fundador da Focal Pesquisas e diretor do Núcleo de Posicionamento, explica que há mais de 5 mil lojas no estudo. “Anos atrás pensouse que as lojas monomarcas iriam acabar, mas isto não se confirma na pesquisa. Vimos que a mulher quer ter escolha, ela gosta disso”, enfatiza.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pesquisa avalia consumo de calçados

Exclusivo Online
Na semana em que ocorreu a 39ª edição da Couromoda - feira de calçados e acessórios realizada de 16 a 19 de janeiro, em São Paulo/SP - o núcleo de inteligência de mercado do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) divulgou sua primeira pesquisa sobre o comportamento de consumo do brasileiro em relação ao universo calçadista. O estudo revela que, na maioria dos casos, a compra não é planejada pelo consumidor e acontece pela proximidade com o produto e pelo encantamento provocado pela vitrine e pelo bom atendimento da loja.

De acordo com a pesquisa, a emoção é o que leva à compra de um calçado na maior parte dos casos analisados. Motivos práticos - como substituição de um modelo antigo ou aquisição de um novo par para um evento especial - somam 38,7%. As demais opções, todas ligadas a aspectos emocionais, somam 61,3% das respostas, como as compras por impulso e a vontade de sentir bonito. No entanto, segundo as repostas, de nada adianta um sapato ser bonito e não se adequar aos pés. Para 65,4%, o conforto é a principal característica do produto a ser adquirido e se sobrepõe a questões de moda e de estilo.

VAREJO - Segundo a pesquisa, o consumidor de calçados busca conveniência. Por isso, 36,2% dos entrevistados realizaram a compra em uma loja próxima à sua residência, geralmente atraídos pela vitrine, que assume papel importante nas vendas, já que 78,2% dos entrevistados disseram reparar sempre nas exposições externas e 93,7% sentem-se influenciados por ela no momento da compra. "A melhor estratégia para o lojista fazer o produto vender é colocá-lo em uma vitrine bem arrumada, em que o calçado apresente destaque para atrair a atenção do cliente", afirma o diretor do IEMI, Marcelo Villin Prado.

A loja física ainda é o principal canal de compra, utilizado por 85,4% dos entrevistados. A internet aparece em segundo lugar, com 13,2%. "As pessoas querem experimentar os calçados, verificar se é confortável. A Internet costuma vender mais produtos de modelagem e marcas conhecidas, como tênis e chinelos", comenta Prado.

O bom atendimento é apontado por 52,4% como atributo fundamental para o sucesso da loja, uma vez que 72,7% dos consumidores acreditam que sofrem algum tipo de influência do vendedor na escolha do produto. Se o serviço for ruim, 75,3% afirmam que rejeitam o ponto de venda. A força da vitrine aparece mais uma vez: 33% evitam o estabelecimento se não houver exposição organizada ou se ela for bagunçada. "Isto significa que o atributo de uma boa vitrine não é suficiente para garantir uma venda, prejudicada pelo mau atendimento", reforça Prado.

PAGAMENTO - O consumidor brasileiro ainda prefere pagar à vista, modalidade que teve 59,3% das respostas. "O parcelamento para a aquisição de calçados ainda não é tão aceito pelo consumidor", enfatiza o consultor. Os gastos mais comuns, apontados por 47,2%, giram em torno de R$ 76 a R$ 200. Os clientes que mais adquiriram os produtos pertencem às classes B2 e C. 

A pesquisa foi realizada no final de 2011, baseada na última compra dos entrevistados. A amostra pesquisada é constituída por 3.260 consumidores voluntários, de ambos os sexos, com idade acima de 15 anos, de todas as classes sociais, residentes em diferentes Estados do País e categorizados por perfis.