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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Brand names: a inovação no significado da marca

Priscilla Oliveira
22/05/2015

No instante em que um empreendedor pensa em criar um negócio, surge quase que instantaneamente opções de nomes para a marca. É inevitável mudar esse hábito, afinal, reflete um comportamento comum mesmo em outras situações da vida. Ao saberem que vão ser pais, por exemplo, um dos primeiros pensamentos que surge na mente das pessoas é sobre como chamarão o filho. A decisão do significado pode recair em uma solução tradicional ou na busca por algo inovador. No campo dos negócios, sair do ponto comum na criação pode abrir mais portas e garantir diferenciação no mercado.
Nos escritórios de branding, a área de naming é uma das que mais sofre para conseguir aprovar suas sugestões. Isso porque, para a maioria dos empresários, as nomenclaturas devem ser conservadoras e estar associadas diretamente ao que venderão. No Brasil, a decisão esbarra na burocracia, uma vez que para registrar uma marca é necessária a autorização do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Apenas nos meses de janeiro e fevereiro de 2015 foram concedidos mais de 15 mil registros de marca, contra quase cinco mil deferimentos.
Quanto mais comum e específica a escolha, mais difícil é conseguir a autorização, já que o ambiente hoje está mais competitivo. Quem sai da zona de conforto tende a sair na frente. “A aprovação de nome em empresas é algo demorado, um processo longo e difícil. Originalmente, o termo é apenas uma palavra, que adquire significado único com o tempo. Esse rótulo dado a ele vai sendo construindo na medida em que a história das marcas é contada”, conta Cecília Russo, do grupo Troiano Branding, em entrevista à TV Mundo do Marketing, no Conexão Atlanta.

Atração pelo inusitado


Para as áreas de criação, sair da zona de conforto e pensar em algo único é mais fácil do que para executivos acostumados a uma rotina de decisões mais racionais. Para os consumidores, chama a atenção quando chega ao mercado algo que foge à regra, fato que pode mudar o preconceito que alguns empreendedores têm em inovar. Um dos casos de sucesso de marcas criativas é a da “I can’t believe is not butter”, produto hoje adquirido pela Unilever, que em tradução livre significa “não acredito que não seja manteiga”.

Nos Estados Unidos, a margarina ganhou o nome em referência ao que os clientes provavelmente diriam ao prova-la. “O criador teve a coragem de colocar uma frase como nome. Ele rompeu uma regra de ser sucinto e direto. Faz sucesso e vende muito, porque realmente tem gosto de manteiga. O mesmo fez a fast-food de sanduíches “Which Wich?” que pôs uma pergunta, fazendo uma alusão ao que o consumidor falava na loja”, conta Cecília Russo. 
O uso de expressões e junções, com sentido ou não, também é uma tática utilizada por algumas empresas, como a Hershey’s ao criar o “thingamajig”. “Esse é um caso de quem não sabe como nomear, mas faz algo com significado. É chocolate com algo a mais. É uma provocação que eles fazem ao fugirem desse padrão. Assim como fez outra companhia americana ao lançar o ““whatchamacallit” – essa expressão existe e é uma junção de palavras que significa em tradução literal “que treco é esse?”. Não existe nada semelhante no Brasil”, afirma Cecília Russo.

Fugir do óbvio


A estratégia dessas empresas, além de impactar, é fugir do óbvio que já vem sendo feito pelas concorrentes. Não respeitar o que já é padrão é uma forma de se tornar memorável. “Uma vez, vi em São Paulo uma empresa de mudança chamada Emoções. Nessas horas, o que menos você quer é sentir isso. Diferente deles, aqui em Atlanta existe a “Two men and a truck”, o nome diz o que são e o que possuem. O conceito está dentro do nome e fez sucesso, eles são uma rede especializada”, conta Jaime Troiano, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

 
O que pode causar estranheza em um primeiro momento é a cultura patrulhadora que existe e critica tudo o que é diferente, mas a longo prazo a solução tende a ser mais facilmente compreendida. No Brasil, o grupo O Boticário inovou ao lançar a rede de cosméticos “Quem Disse, Berenice?”, levando uma nova proposta aos consumidores, em um formato mais divertido, jovem e atual. Outro ramo que já inova em nomes há alguns anos é o farmacêutico, que pega emprestado vocábulos de outros idiomas e cria novas marcas.
Alguns empreendedores se inspiram em outros países para construírem um nome forte e que agregue uma história ao seu produto. “A Häagen-Dazs não é escandinava, mas carrega essa associação por causa do trabalho feito pelo seu criador, morador do Brooklyn, em Nova York. Ele se inspirou em algo que trouxe peso e relevância ao nome. Foi ousado e é isso que falta aos empresários. É preciso ouvir mais as pessoas que criam nomes e ser um pouco menos conservador”, afirma Jaime Troiano.
Para os que já pensam em aderir ao novo formato em seus futuros produtos, a dica é prestar atenção se a marca terá possibilidade de novos usos, como ampliação de linha, e não se prender ao tempo. “A capacidade de ser proprietário é muito maior do que usar o repertório do planeta da categoria, porque essas se distinguem. Apesar de criativos, alguns produtos dizem muito sobre o produto. A oportunidade está mais para quem cria uma “Quem Disse, Berenice?”, que não diz no nome a que veio – no caso, beleza”, afirma Cecília Russo.


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O que é o marketing sensorial

Mestre do Marketing
8 de maio de 2012
Todos nós desde o inicio de nossas vidas aprendemos a ter uma percepção do mundo através de cinco sentidos que são (tato, visão, olfato, paladar e audição) com estes cinco sentidos aprendemos o significado das coisas e a como distingui-las de acordo com suas características.

O marketing sensorial trata-se de como utilizar estes sentidos para alavancar as vendas, já é do conhecimento geral que esses sentidos nos levam a praticar diferentes ações que mudam de acordo com nossa maneira de agir e gostos pessoais, pensando desta maneira é que surge o Marketing sensorial que se utiliza dos diferentes sentidos para provocar emoções nos consumidores que impulsionem a compra.

O Marketing Sensorial é mais uma das maravilhosas estratégias de marketing que analisa o comportamento do cliente e suas emoções e visa criar um vínculo emocional entre o produto ou serviço e o consumidor, e para isso utiliza diferentes formas, um exemplo são em restaurantes os maravilhosos cheiros de diferentes tipos de alimentos que impulsionem o consumo, também nas grandes lojas nós facilmente encontramos o Marketing sensorial através de maravilhosas vitrines com os principais modelos e peças exclusivas que logo chamam a atenção do consumidor que passa em frente, além disso também se usa muito a sensação de bem estar para deixar o consumidor mais a vontade na hora de ir as compras, seja por um perfume que deixe o ambiente mais gostoso, como também por aparelhos como é o caso do ar condicionado, tudo é feito de uma forma a deixar o consumidor a esquecer certas preocupações para que ele se sinta a vontade e assim possa gastar mais.

Esta não é uma prática nova, e em diferentes tipos de lojas já está a ser usada a muito tempo e ganha cada vez mais adeptos e com inovações na área de acordo com o nicho da loja, as grandes lojas como por exemplo de venda de móveis deixam um ambiente bem propício a compra, já que costumam deixar seus produtos amostra para que os consumidores possam utilizar e até testa-los antes, algo que são não fosse oferecido com certeza as vendas cairiam bastante.

O ideal no Marketing sensorial é que o ambiente se mantenha propicio ao tema, utilizando sempre estes sentidos naturais para que o ambiente se torne agradável ao tema proposto.


Disponível em http://www.mestredomarketing.com/o-que-e-marketing-sensorial/. Acesso em 26 jul 2013.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Como as cores ajudam nos resultados da sua empresa

 Imóvel Web
A cor, quando bem utilizada, pode auxiliar na formação de uma identidade visual de uma marca. Há muito tempo já foi derrubado o mito de que o ambiente corporativo devia ser feito de branco, bege ou cinza para dar "credibilidade". Pelo contrário. Um pouco de cor, seja na parede, no estofado ou mesmo na escolha do lustre pode transmitir ousadia, segurança e personalidade.

Mas é preciso cuidado!  Ao mesmo tempo que a cor pode ajudar uma marca, ela pode derrubá-la, uma vez que elas transmitem emoções e uma escolha errada pode ser um inimigo silencioso. Por isso a importância de escolher bem a cor.

Primeiramente é preciso escolher a cor de acordo com quem ocupará o ambiente que está sendo criado. A decoração de uma sala de espera, onde passam milhares de pessoas, pode e deve ser diferente da sala do diretor da empresa.

O próximo passo é definir que sentimento transmitir com aquela cor. Na sala de espera, pode ser a calma, a paciência, enquanto na sala do diretor poderia ser a personalidade, a dureza de decisões. É importante ainda definir se a cor estará explícita, em uma parede, ou ainda nos detalhes, no lustre, no rodapé, em uma poltrona.

As cores e seus significados

Azul - Expressa uma disposição ao lado emocional e intelectual. É a cor dita como preferida pela maioria das pessoas. Pode trazer serenidade e universalidade, mas deve ser usada com moderação, pois pode tornar o ambiente deprimente ao longo do tempo. Tem ligações com temas como confiança, responsabilidade e segurança, além de tranquilidade.

Vermelho - Traduz força, sensualidade, perigo e agressividade. Sempre sentimentos que não passam despercebidos. Uma parede vermelha diz muita coisa. Alguns estudos indicam que a visão da cor estimula reações cerebrais e corporais, como a aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração. É uma cor com boa aceitação pelo público jovem. Em uma empresa deve ser usada com parcimônia.

Verde - É uma boa cor para o ambiente de trabalho. Traz a sensação de repouso, sem o caráter depressivo. Na medicina é vista como a cor da cura. Não transmite alegria, nem tristeza, nem paixão.

Amarelo - Está vinculado a sensações como calor, alegria, otimismo e claridade.

Laranja - Uma cor bastante viva e em certo aspecto até infantil, mas também pode tornar o ambiente depressivo ao longo do tempo.

Rosa - O impacto varia conforme a tonalidade: tons mais fortes de rosa evocam diversão, juventude e energia. Já os mais claros têm um ar romântico e suave.

Marrom - É associado à sujeira e negatividade. É preciso ser usado com bastante moderação no ambiente comercial.

Preto - O preto é a ausência de cor. Pode ser ligada a temas como a morte, mas também pode trazer classe e força a um ambiente quando bem utilizada. Carrega seriedade, poder, sofisticação, elegância e sedução.

Branco - O branco é a junção de todas as cores e pode servir de contraste. Remete à simplicidade, clareza e pureza.