Luisa Medeiros
07/01/2014
Para 72% das famílias com renda entre R$ 7 mil e R$ 15 mil
que moram em regiões do subúrbio do Rio de Janeiro, permanecer no bairro de
origem é a melhor opção. Uma pesquisa da Agência NBS classifica estas pessoas
como classe AC: elas pessoas possuem idade entre 30 a 60 anos, e mesmo após a
ascensão econômica continuam reproduzindo padrões de comportamento e consumo da
classe C. Normalmente se declaram pertencentes à classe média, o que deu origem
ao termo AC.
Entre os principais valores reproduzidos estão: pensar a
família para além dos laços sanguíneos, dar valor ao trabalho e fazer contas na
hora de comprar, mesmo tendo dinheiro. Além disso, querem consumir o que é
inclusivo e não o que é exclusivo, pois o mais importante é ser igual aos
demais. A relação com a vizinhança é valorizada e 88% consideram que ajudam
seus vizinhos e são ajudados na mesma intensidade. Uma característica comum é
morar perto dos familiares e do trabalho, o que é visto como uma grande vantagem.
O levantamento apontou ainda que 93% dos entrevistados
consideram que têm uma relação afetiva com o subúrbio, enquanto 99% declaram
que têm orgulho do local onde moram. 78% deles moram em casa e 72% têm como
hábito de lazer receber a família e os amigos em suas residências. Outros 57%
se sentem seguros no subúrbio e 45% acreditam que a sua região é mais segura do
que o resto da cidade.
Disponível em
http://www.mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/29620/classe-ac-tem-renda-alta-e-habitos-de-classe-media.html.
Acesso em 07 jan 2014.