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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Por que as pessoas atraentes têm mais sucesso?

Karina Fusco
28/11/2013
Ninguém duvida de que inteligência, habilidade para trabalhar em grupo, espírito empreendedor e liderança são competências essenciais para quem deseja crescer na carreira. Pouca gente, entretanto, leva em conta o peso da aparência em uma trajetória profissional de sucesso.

Mas o economista Daniel Hamermesh, da Universidade do Texas, acredita que esse fator esteja sendo subestimado. Ex-presidente da sociedade de economistas do Trabalho dos Estados Unidos e pesquisador do National Bureau of Economic Research naquele país, Daniel concluiu que pessoas com melhor aparência recebem salários até 20% maiores e, ao longo da carreira, somam, em média, 230.000 dólares mais do que as pessoas menos atraentes.

Além disso, os bonitões e as bonitonas têm maior probabilidade de ser promovidos e de permanecer empregados. Essas informações constam do livro de teoria econômica O Valor da Beleza — Por Que as Pessoas Atraentes Têm Mais Sucesso, publicado no Brasil pela editora Elsevier-Campus.

Desde os anos 70, Daniel pesquisa a correlação de salário e sucesso profissional com aparência física. Num desses estudos, produzido pela Universidade de Michigan, entrevistadores classificaram voluntários em diferentes graus de beleza. Depois de cruzar esses dados com o salário informado por eles, concluíram que, quanto melhor a aparência, maior a remuneração.

Em outra pesquisa, publicada no Journal of Applied Social Psychology, fotos de estudantes de MBA foram avaliadas e comparadas com seu contracheque dez anos após a formatura. Entre os bonitos, a remuneração cresceu mais rápido desde o fim do curso.

Mas não são apenas as pessoas abençoadas pela natureza que podem desfrutar os efeitos da boa aparência sobre o contracheque. Pesquisadores da Universidade Harvard constataram em uma pesquisa recente que mulheres que usam maquiagem são avaliadas como mais confiáveis e competentes.

Além disso, uma enquete do site de empregos americano CareerBuilder com recrutadores apurou que, ao optar entre dois candidatos igualmente qualificados, estar bem-vestido foi considerado o terceiro critério mais importante, atrás apenas de senso de humor e voluntariado e à frente de conhecimentos gerais e familiaridade com as mídias sociais.

Sinais de que os cuidados conscientes para melhorar a aparência, acessíveis aos pobres mortais, também podem impactar positivamente a percepção de colegas e superiores sobre seu valor no mercado de trabalho.

Esporte para uma imagem mais ativa

Após contratarem um coach, os advogados Luiz Guilherme Barreto e Rodrigo Souza Leite, de 34 anos, de São Paulo, fizeram mudanças no visual. "Percebemos que o trato muito formal e a maneira como nos vestíamos afastavam novos clientes", afirma Luiz Guilherme.

Além de ternos com corte moderno e gravatas mais coloridas, Rodrigo mudou a alimentação e adotou a bicicleta para voltar para casa. "Perdi quase 14 quilos", diz o advogado, que considera que agora transmite uma imagem mais ativa.

As mudanças repercutiram nos resultados do escritório, que conquistou novos clientes, principalmente na área de informática.

Mais autoconfiança na competição do ambiente corporativo

Para a executiva Carolina Magri, de 33 anos, de Campinas, interior de São Paulo, o investimento na imagem foi um diferencial para crescer na multinacional em que era analista plena de marketing.

Em 2009, quando começou a buscar um cargo de liderança, intensificou os cuidados com os cabelos, investiu no guarda-roupa e incluiu corrida e pilates na rotina. Em pouco tempo, foi promovida a coordenadora.

"Estar bem consigo mesma ajuda a ter autoconfiança no mundo corporativo, muito competitivo. Meus líderes perceberam a mudança e me deram feedbacks positivos."


Disponível em http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/186/noticias/a-economia-da-beleza?page=1. Acesso em 05 dez 2013.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Maioria da classe C é de mulheres jovens e conectadas

Camila Fusco
A maior parcela da população da classe C é composta por mulheres jovens, até 24 anos, e tem conexão de internet em banda larga nas residências.

Essa é a conclusão de uma pesquisa apresentada pela consultoria Data Popular durante o MediaOn, 5º Seminário Internacional de Jornalismo On-line que aconteceu em São Paulo.

De acordo com o levantamento, 51% dos integrantes da "nova classe média" --de 104 milhões de pessoas-- têm esse perfil (feminino e jovem). Entre as conexões de banda larga, 50% estão em lares de classe C.

"Só em salários, esses novos internautas de classe média injetam por ano R$ 378 bilhões ao ano", disse Renato Meirelles, sócio do Data Popular.

O estudo aponta ainda que os internautas da nova classe média são mais otimistas com sua condição de vida --8 em 10 acreditam que sua situação econômica e social vai melhorar-- e têm interesse em atividades culturais.

O Facebook, hoje principal rede social do país em número de usuários, tem 56,5% dos usuários pertencentes a essa fatia da população. Em agosto, a rede social atingiu 30,9 milhões de usuários e ultrapassou o popular Orkut, com 29 milhões.

Mais de 60% dos internautas de classe C afirmam ter interesse por artes, ante 35% daqueles da mesma classe social que não navegam na rede.

Ainda na mesma comparação, 52% afirmam ser mais criativos, ante 37% de seus pares desconectados.

Na avaliação de Meirelles, o acesso à internet pode ser mais relevante do que a escolaridade para a ascensão social de muitos integrantes da classe C.

"Por mais polêmico que esse comentário pareça, um jovem de classe C que sabe ler e escrever, tem escolaridade básica e é conectado, pode ter acesso a conteúdos educacionais, se informar sobre atualidades e ainda enviar currículos para potenciais empregadores", disse.

Conteúdo segmentado

Para Rodrigo Flores, diretor de conteúdo do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha, a ascensão da classe C entre os internautas brasileiros traz como desafio a distribuição de conteúdo digital.

"A mudança do perfil do internauta brasileiro não alterou a lista de conteúdos mais acessados, que continuam sendo bate-papo, esportes, TVs, celebridades, jogos, e-mails, notícias e rádios", disse.

"O que precisamos fazer é falar com as classes C, D e E junto com as classes A e B. Optamos por segmentar por interesse e não por perfil social".

Segundo Flores, a marca BOL foi trabalhada como alternativa para atender a esse público, já que tem o mesmo conteúdo do UOL, mas uma edição diferente para a hierarquia das reportagens.

"A prioridade aqui, como constatamos, é para entretenimento e jornalismo de serviço, o que atrai mais esse público", disse.

Comentando todos os perfis de acesso, o executivo assinalou crescimento de mais de três vezes em audiência residencial entre 2005 e 2011.

Há seis anos eram contabilizados 7,3 milhões de usuários únicos residenciais do UOL, número que saltou para 23,4 milhões neste ano. O número representa 69,9% do mercado total de internet no Brasil sob os mesmos parâmetros.

sábado, 18 de junho de 2011

Anote aí 54: Estratégia; Perfil; Gerações; Solteiros; Ponto

SERRA, Fernando. Os 4 pilares da estratégia Imagine um templo suportado por pilares interdependentes; se um deles não ficar de pé, toda a estrutura ruirá. Essa lógica pode explicar os casos de (in)sucesso das organizações, garante Fernando Serra, diretor da HSM Educação, que desvenda os pilares gerenciais. HSM Management, ano 15, volume 3, nº 86, maio/junho de 2011, pp. 28-36.


GUIRALDELLI, Daniela. Poder de atração Novo estudo divulgado pela Kantar WorldPanel revela perfil do consumidor final que realiza suas compras nas lojas de atacado de autosserviço. Distribuição, ano 19, nº 220, maio de 2011, pp. 62-65.


TEIXEIRA, Rafael Farias. Conflito de gerações Estudo com 125 empresas do país mostra que a passagem do poder aos herdeiros e a contratação de executivos estão entre as maiores dificuldades do negócio. Pequenas Empresas Grandes Negócios, nº 269, junho de 2011, pp. 18-19.


FUSCO, Camila et al. Economia dos solteiros gira R$ 419 bi São 47,1 milhões de pessoas, a maioria com até 35 anos, que gastam com entretenimento, viagens e tecnologia. Folha de S. Paulo, 12 de junho de 2011, Caderno Mercado, p. B7. 


GONZALES, Jennifer. Escolha do ponto define sucesso do negócio Tipo de produto e perfil do público-alvo devem pesar na identificação do melhor local. O Estado de S. Paulo, 12 de junho de 2011, Caderno Oportunidades, p. 3.